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Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Ter Ago 10, 2010 11:03 pm
por Glauber Prestes
Joao Tessari escreveu:Sobre o video do G-36 atirando ao sair da agua...o que posso afirmar é que o IA2 nao deixa nada a desejar!
No video que a imbel apresentou aqui na AMAN, o IA2 atirava apos um deslocamento suberso...aproximadamente 3 ou 4 min...atirava soh com o cano para fora e tambem sem ter deixado a agua sair toda do cano!

Alem de outras situaçoes adversas!
Abraços
Hm...

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Ter Ago 10, 2010 11:11 pm
por Guerra
Bolovo escreveu: Mas o problema não é só a mira e a manutenção. É o projeto todo, ele é limitado por causa dessa característica (para não dizer falha de projeto), o que barra qualquer chance do MD-97 ou IA2 de ter uma maior viabilidade em modularidade e ergonomia. É uma gambiarra que tão tentando arrumar mas não vai dar certo, porque isso não muda a não ser que se comece do zero. Cara, o IA2 ou o nome que essa arma tiver é unica no mundo por causa disso mesmo, é o unico exemplo do mundo que insiste em um conceito já ultrapassado desde os anos 70. Não estou sendo chato, mas é a real da coisa.

Abraço!
Com todo respeito a opinião de vcs, até mesmo porque eu acredito que o problema esta na minha limitação, mas eu não consigo visualizar problema nenhum em ter uma arma com essa caracteristica.
O que isso pode influenciar nuam mira? Pode até influenciar num fuzil bagaço de 40 anos. Um fuzil novo é como uma peça unica. Não tem uma peça solta. Por outro lado, qualquer fuzil com tempo as peças vão afrouxar. Não importa se a alça ou massa estão na mesma peça.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Ter Ago 10, 2010 11:29 pm
por Carlos Mathias
Eu só quero que seja confiável, extremamente confiável.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Ter Ago 10, 2010 11:50 pm
por dalton romao
Guerra de novo com toda razão. Bobagem isso de que a mira não vai ficar com problemas ou a manutenção.
Qualquer fuzil com 40 anos de uso fica assim. Eu servi como oficial R2 em 1972 no Batalhão de Manutenção de Armamento,
lá na Vila Militar do Rio de Janeiro, estávamos recebendo os primeiros FALs da IMBEL. Novinhos, não eram pra dotação do batalhão não. O batalhão usava o MosqueFal. Chegaram na minha companhia 2 FALs, 2 PARA-FALs e um FAP.
Nunca ouvi nada sobre esse problema e olha que lá a maioria dos sargentos e subtenentes eram armeiros de primeira.
Fuzil novo é que nem carro novo, não dá defeito.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Ter Ago 10, 2010 11:51 pm
por dalton romao
eu quis dizer as miras vão ficar com problemas. desculpem.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Ago 11, 2010 12:03 am
por Bolovo
Carlos Mathias escreveu:Eu só quero que seja confiável, extremamente confiável.
Isso não vai dar pra acontecer. Pq o sistema de segurança do fuzil novo está limitado pelo projeto do fuzil. Na AK o cara destrava a arma com o indicador. Na família M-16 e HK é com o polegar. No IA2 vc tem que ter um dedo mágico que faça o botaozinho girar 180º, pq é copiado do MD-97, que alias é a mesma arma. É aí que que o tal ponto de junção no meio da arma atrapalha as coisas, por exemplo.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Ago 11, 2010 2:19 am
por gribel
Francoorp escreveu:
Guerra escreveu: Isso mesmo!
Agora uma pergunta. Porque vcs acham que as mtr 7,62 permaneceram como apoio de fogos aos pel, se cada GC tem uma mtr 5,56?
Senhores... A FN minimi tem o emprego direto de saturação de área, apoio de fogo à infantaria ou defesa de ponto estratégico, tem calibre 5,56mm. A MAG, tem o emprego de saturação de área, apoio de fogo à infantaria e defesa de ponto estratégico, tem calibre 7,62mm... na Pratica o mesmo emprego, o ponto é que o nosso EB em sua infinita sabedoria utiliza a MAG mais com tripé-cavalete, e utilizam dois soldados para o transporte, um para a metranca e o outro para o tripé e munição. Vem mais utilizada para a defesa de ponto estratégico tal com uma casamata na colina... mas outros exércitos principalmente na Africa, utilizavam a MAG nos mesmo moldes que a FN minimi é utilizada hoje, e ainda faziam o transporte da mesma com bandoleira, com um único soldado, e usando qualquer superfície como base de apoio em substituição do tripé, ou ainda colocava, assim como a Minimi , o bi-pé de apoio.

As diferenças principais estão no peso das armas, a MAG pesa 2X a FN Minimi(por isso a FN a chamou de Minimi), e o calibre, sendo que a FN MAG é 7,62mm.

Na Infantaria do EB:
Imagem
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3d/FN_MAG_tr%C3%ADpode.JPG
Imagem
Imagem
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a8/British_L7A2_Machine_Gun.JPEG


Mas nas tropas de elite do EB se usa sim sem o cavalete tripé:
Imagem

Ja o FAP não é uma metralhadora tática(Tipo Minimi), mas é um fuzil...
Imagem

Mais ou menos....

Pra começar, a bandoleira da MAG era uma fralda esquisita, que só servia pra transporte.
E pra nossa frustração, em épocas de rambos e platoons no cinema, a MAG tinha a janela de ejeção justo onde poderíamos segurar a danada....e pra baixo....ficando somente a opção de bipé.
E no caso da peça...os coitados dos mu, dos remu, que sefu, eram essenciais sim, pois a meu ver a mag fazia sentido só com muita fita na mão. E até nisso a coisa era pouco prática....enquanto as fitas dos gringos se desfaziam, e eram descartadas com o uso, as nossas continuavam como peso, pois o remuniciadores a reutilizavam. Dava pena dos caras tomando reparo no capacete a cada etapa de progressão, com a mochila na fente e aquele trambolho nas costas.
A meu ver, as sessões de mag são sim unidades de apoio independentes, mas poderosas....(dava gosto ver aquele cano avermelhar até ser trocado..hehehehe )e semrpe achei que faltava uma metranca de peso nos gc. Isso nos '80...imagina hj!

Meus 80 cents!

ps: fui municiador, atirador e chefe de peça.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Ago 11, 2010 8:49 am
por Túlio
Guerra escreveu: Agora é serio. Não entendi. Sua idéia são 3 esquadras por Gc e tirar o Cabo? Se for isso estamos totalmente na direção contrária.
Minha é colocar dois cabos em cada GC, e deixar o cmt totalmente livre.
Me parece meio convencional. No meu GC HÁ dois Cbs, chamados SC1 e SC2, com seu LG acoplado ao Fz, cada um responsável por uma ET. O CMT não fica na moleza não, ele (SGT) tem sua própria ET, a mais poderosa (um FM e uma Arma de apoio - AA) e que dirige as outras duas.
Guerra escreveu:Qual seria a sua idéia para o FM? Qual arma seria idela para vc?


Das existentes ou em projeto que eu conheça, nenhuma. Acima especifiquei o que me pareceria desejável num projeto DEDICADO, destacando que NÃO É um desenvolvimento 'anabolizado' de um Fz comum e acrescentando que atira com o ferrolho ABERTO (inclusive percutor FIXO, como nas SMGs como a UZI), a bem da refrigeração. Carregadores de cem cartuchos estão disponíveis. O peso ficaria entre o do Fz CARREGADO e o da Mtr Minimi VAZIA, mais para o do Fz. Carregado, pesaria mais ou menos o mesmo que um FAP só que com CEM cartuchos e cano destacável ao invés de VINTE e cano fixo... :wink: 8-]

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Ago 11, 2010 9:38 am
por dalton romao
Companheiro Tulio, o cano sendo destacável não vira uma metralhadora leve? Não é suficiente ter o ferrolho disparando aberto e cano pesado?

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Ago 11, 2010 10:02 am
por Túlio
Índio véio, cem tiros de cada vez exigem um bocado de resistência do cano e um sistema de troca rápida não encarece tanto nem torna tão mais complexo/pesado o projeto. Imagines uma luta de rua, montanha ou selva, o Gaudério atirando o tempo todo, cem tiros vão pro saco ligeirito, daí bota mais cem e segue mandando mecha, uma hora o cano entrega os pontos. Ou é de troca rápida ou se desmonta a arma para trocar (supondo-se que se disponha de um cano extra, o FAP não precisa porque enguiça antes, segundo Israelenses e Aussies) ou se senta e chora...

EDIT: ah, o que distingue um Fz Mtr de uma Mtr pura é a fita de munição e o complexo mecanismo a ela associado...:wink: 8-]

Aliás, tirassem aquele sistema dual da Minimi e deixassem só com carregador e estaria resolvido o problema, ainda mais se encurtassem o cano para umas 17 pol.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Ago 11, 2010 10:04 am
por Guerra
Com esse funcionamento, imagino que a cadência seria maior que a de um FM. Será que a arma aguenta?

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Ago 11, 2010 10:13 am
por Túlio
Depende do sistema de amortecimento. Que tale uma rampa em V lateral afinando para trás usando aquelas molas de lâmina como as que atuam o gatilho dos revólveres S&W (só que maiores, claro) e roletes no ferrolho? Empurraria grande parte do recuo para os lados (que teriam de ser naturalmente reforçados) e reduziria a cadência (a da MAG vai de 700 a mil RPM, a da Minimi de 700 a 1200).

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Ago 11, 2010 10:17 am
por marcus vinicius
Vou insistir no ROB do fuzil, falha em 3000 tiros....,forma de abertura embora limite alguma ergonomia lembrem que fal usado por quarenta anos... não anda dando tiro no pe...

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Ago 11, 2010 10:22 am
por Túlio
Sul-Africanos, Israelenses e Australianos não concordam contigo... 8-]

Sugiro a leitura do excelente artigo do BERALDI citado parcialmente - com link - pelo BOLOVO...

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Ago 11, 2010 10:41 am
por Francoorp
gribel escreveu:
Francoorp escreveu:
Senhores... A FN minimi tem o emprego direto de saturação de área, apoio de fogo à infantaria ou defesa de ponto estratégico, tem calibre 5,56mm. A MAG, tem o emprego de saturação de área, apoio de fogo à infantaria e defesa de ponto estratégico, tem calibre 7,62mm... na Pratica o mesmo emprego, o ponto é que o nosso EB em sua infinita sabedoria utiliza a MAG mais com tripé-cavalete, e utilizam dois soldados para o transporte, um para a metranca e o outro para o tripé e munição. Vem mais utilizada para a defesa de ponto estratégico tal com uma casamata na colina... mas outros exércitos principalmente na Africa, utilizavam a MAG nos mesmo moldes que a FN minimi é utilizada hoje, e ainda faziam o transporte da mesma com bandoleira, com um único soldado, e usando qualquer superfície como base de apoio em substituição do tripé, ou ainda colocava, assim como a Minimi , o bi-pé de apoio.

As diferenças principais estão no peso das armas, a MAG pesa 2X a FN Minimi(por isso a FN a chamou de Minimi), e o calibre, sendo que a FN MAG é 7,62mm.

Mais ou menos....

Pra começar, a bandoleira da MAG era uma fralda esquisita, que só servia pra transporte.
E pra nossa frustração, em épocas de rambos e platoons no cinema, a MAG tinha a janela de ejeção justo onde poderíamos segurar a danada....e pra baixo....ficando somente a opção de bipé.
E no caso da peça...os coitados dos mu, dos remu, que sefu, eram essenciais sim, pois a meu ver a mag fazia sentido só com muita fita na mão. E até nisso a coisa era pouco prática....enquanto as fitas dos gringos se desfaziam, e eram descartadas com o uso, as nossas continuavam como peso, pois o remuniciadores a reutilizavam. Dava pena dos caras tomando reparo no capacete a cada etapa de progressão, com a mochila na fente e aquele trambolho nas costas.
A meu ver, as sessões de mag são sim unidades de apoio independentes, mas poderosas....(dava gosto ver aquele cano avermelhar até ser trocado..hehehehe )e semrpe achei que faltava uma metranca de peso nos gc. Isso nos '80...imagina hj!

Meus 80 cents!

ps: fui municiador, atirador e chefe de peça.
Mesmo assim é melhor que um FUzil Metralhadora, pra mim pessoalmente é assim. Gosto de uma Metranca do lado quando o bicho pegar, e pode ser até a Minimi mesmo, basta que seja transportavel... mas no que referi à bandoleira era o caso de transporte mesmo, pois ai depois se montava naquele cavalete tripé infeliz... o bipé realmente é mais prático para atirar, e dependendo da superfície de apoio, ainda pode dar problemas... como um muro irregular por exemplo.

Valeu!!