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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Dom Jul 31, 2011 9:15 pm
por Túlio
Bolovo escreveu:
Túlio escreveu:Senhores, a 2GM acabou faz tempo. Afundar navios nossos carregados com commodities - diabos as levem - para a China ou Índia poderia dar rabo...
É verdade. A China ou a India iria nos proteger, "o celeiro mundial". Baita desperdicio de recursos ter uma Marinha, sendo que esses países vão nos dar cobertura. Antigamente a gente era protegido dos EUA, agora é deles. Proponho o fim da MB, que não tem função alguma além de torrar dinheiro, junto com FAB e EB. Vou planejar uma Marcha na Avenida Paulista com um milhão de adeptos. Estão convidados. [003]


COMUNA!!! :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Dom Jul 31, 2011 9:16 pm
por Bolovo
Gosto de como essa fragata é armada...

http://en.wikipedia.org/wiki/Shivalik_class_frigate

1x 76mm
32x Barak
24x Buk
2x CIWS
8x Bramhos


É da classe dos 6000 tons e é uma Marinha bem balanceada.

Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Dom Jul 31, 2011 9:16 pm
por knigh7
LeandroGCard escreveu:
knigh7 escreveu:Aliás, uma escolta indiana é capaz de disparar 8 missis anti-navios supersônicos ao mesmo tempo. E isso será cada vez mais comum.
Oito não, amigo Knigh7, 16 :

http://www.bharat-rakshak.com/NAVY/Ship ... t-15a.html

Os chineses também estão partindo para este número:

http://en.wikipedia.org/wiki/Guangzhou_class_destroyer

Tem gente que não sabe mesmo brincar, leva até a possibilidade de uma guerra a sério. Enquanto isso, nas costas de outro oceano e abaixo da linha do equador estão desenvolvendo um míssil que já foi concebido para ser obsoleto, e sonhando em montar uma marinha inteirinha com navios de 6.000 ton que levam armamento defensivo incompleto :| .

Felizes os países condenados a viver em paz.


Leandro G. Cardoso

Putz :shock:
Obrigado pela correcão, Leandro. Espero que a MB, no projeto das escoltas se atente para esses fatores.

A bem verdade, seria muito bom se nós tivéssemos o RANS delas, de forma mais completa, como o que foi vazado do NaPaOc :mrgreen: .
Ajudaria-nos muito no debate.

Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Dom Jul 31, 2011 10:20 pm
por Pepê Rezende
LeandroGCard escreveu:Fico imaginando uma frota ou comboio com vários navios atacada por uma salva (saturação sabe? coisa de militares sérios, não de simples guerrilheiros como o Hizbolah que só disparou dois mísseis) de mísseis realmente modernos que se desviados por ECM FAZEM A VOLTA E RETORNAM PARA UM SEGUNDO ATAQUE (e não peças de museu como Stix e MAN-1). Os navios tentando se desviar dos mísseis que vão e voltam, passsando entre eles, os canhões tentando acompanhar mísseis em trajetória transversal sem ter como formar uma parede de bloqueio e acertando outros navios... (vide Atlantic Conveyor e o cargueiro egípcio atrás da Hanit). Nestas horas fico feliz de não ser um marinheiro.

Mas não acho que este cenário vai durar muito tempo mais. Sistemas IIR e de reconhecimento de imagem já estão começando a complementar os sensores de radar dos mísseis, que estão ficando supersônicos, e aí a única ECM possível será uma emissão holográfica de alta energia, coisa que nem as naves imperiais de guerra nas estrelas conseguem fazer. Este tipo de cenário já é tecnicamente possível (na verdade é até simples), e aí os mísseis não só vão cair direto sobre os navios em alta velocidade ignorando completamente as ECM´s como vão escolher os alvos mais valiosos e os pontos mais sensiveis. Mas aí já estamos falando de coisas que devem entrar em operação nos próximos 5 a 15 anos não é, e as FA´s brasileiras planejam olhando para os 30 anteriores, então acho que a MB vai ficar sem uma camada de defesa mesmo.

É tão bom ser um país sem chances de enfrentar uma guerra!
Cenário de ficção científica que as marinhas da França, Itália e Espanha, entre outras, descartam porque possuem navios aeródromos capazes de de empurrar para longe o perímetro de defesa. A ECM, bem ou mal, salvou a Hanit de levar dois mísseis pelo costado enquanto os sensacionais Baraks, sem contar os Phalanx, não chegaram a ser acionados pelo sistema AUTOMÁTICO do navio (não se esqueça que a eletrônica é mais rápida que a mecânica). Ou seja, hosing e salvas não passaram no teste prático.

Os OTOMAT nas FREMM são acionados quando o alvo está a cerca de 20 km do navio para engajá-lo a cerca de 10km, mais que o alcance do Barak. A melhor, e talvez única, maneira de impedir um ataque de mísseis lançados por aviões é derrubar os aviões atacantes antes que disparem. De todos os equipamentos que vc citou, o que considero mais confiável é o TOR. A propósito, segundo os russos, o Pantsyr tem mais alcance que o TOR, mas não possui capacidade antimíssil.

O grande problema, ao meu ver, são os mísseis lançados de submarinos, a arma mais mortal da guerra no mar...

Pepê

Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Dom Jul 31, 2011 10:29 pm
por Pepê Rezende
knigh7 escreveu:Aliás, uma escolta indiana é capaz de disparar 8 missis anti-navios supersônicos ao mesmo tempo. E isso será cada vez mais comum.
LeandroGCard escreveu:Oito não, amigo Knigh7, 16 :

http://www.bharat-rakshak.com/NAVY/Ship ... t-15a.html

Os chineses também estão partindo para este número:

http://en.wikipedia.org/wiki/Guangzhou_class_destroyer

Tem gente que não sabe mesmo brincar, leva até a possibilidade de uma guerra a sério. Enquanto isso, nas costas de outro oceano e abaixo da linha do equador estão desenvolvendo um míssil que já foi concebido para ser obsoleto, e sonhando em montar uma marinha inteirinha com navios de 6.000 ton que levam armamento defensivo incompleto :| .

Felizes os países condenados a viver em paz.
É só ver onde operam para entender esta necessidade. O Índico e o Mar da China são fechados por ilhas e boa parte das águas está ao alcance de mísseis lançados de terra. É um panorama completamente diferente do Atlântico. SE FÔSSEMOS UM PAÍS CARIBENHO, as necessidades seriam semelhantes.

Pepê

Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Dom Jul 31, 2011 10:39 pm
por LeandroGCard
Bolovo escreveu:Gosto de como essa fragata é armada...

http://en.wikipedia.org/wiki/Shivalik_class_frigate

1x 76mm
32x Barak
24x Buk
2x CIWS
8x Bramhos

É da classe dos 6000 tons e é uma Marinha bem balanceada.
Também gosto bastante das Shivalik, no máximo trocaria o canhão de 76mm por outro maior. E quer saber, acho que até daria para montar uma FREMM com armamento equivalente, com exceção talvez dos Brahmos, que exigem profundidade maior do casco. Vamos ver o que a MB vai colocar nas especificações de seus navios.


Leandro G. Card

Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Dom Jul 31, 2011 10:48 pm
por LeandroGCard
Pepê Rezende escreveu:É só ver onde operam para entender esta necessidade. O Índico e o Mar da China são fechados por ilhas e boa parte das águas está ao alcance de mísseis lançados de terra. É um panorama completamente diferente do Atlântico. SE FÔSSEMOS UM PAÍS CARIBENHO, as necessidades seriam semelhantes.

Pepê
Claro, claro, já entendemos,

Nossos navios serão usados somente no Atlântico Sul e contra marinhas menores, como a Venezuelana ou a Argentina, e jamais iremos escoltar nossos comboios de carga para absolutamente nenhum outro oceano por mais que sejam ameaçados, nem nossos fuzileiros jamais atuarão em outro lugar além da costa oriental da AL e ocidental da África, por mais que nos implorem.

Marinhas são para ficar pertinho de casa, jamais para navegar para longe. Aliás, andaram falando em novos petroleiros de esquadra e navios de apoio, me pergunto pra quê?


Leandro G. Card

Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Seg Ago 01, 2011 12:24 am
por Pepê Rezende
Bolovo escreveu:Gosto de como essa fragata é armada...

http://en.wikipedia.org/wiki/Shivalik_class_frigate

1x 76mm
32x Barak
24x Buk
2x CIWS
8x Bramhos

É da classe dos 6000 tons e é uma Marinha bem balanceada.
LeandroGCard escreveu:Também gosto bastante das Shivalik, no máximo trocaria o canhão de 76mm por outro maior. E quer saber, acho que até daria para montar uma FREMM com armamento equivalente, com exceção talvez dos Brahmos, que exigem profundidade maior do casco. Vamos ver o que a MB vai colocar nas especificações de seus navios.


Leandro G. Card
Os Brahmos cabem e estão sob estudo...

Abraços

Pepê

Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Seg Ago 01, 2011 12:34 am
por Pepê Rezende
LeandroGCard escreveu:Nossos navios serão usados somente no Atlântico Sul e contra marinhas menores, como a Venezuelana ou a Argentina, e jamais iremos escoltar nossos comboios de carga para absolutamente nenhum outro oceano por mais que sejam ameaçados, nem nossos fuzileiros jamais atuarão em outro lugar além da costa oriental da AL e ocidental da África, por mais que nos implorem.

Marinhas são para ficar pertinho de casa, jamais para navegar para longe. Aliás, andaram falando em novos petroleiros de esquadra e navios de apoio, me pergunto pra quê?


Leandro G. Card
Em toda a nossa discussão vc não leva em conta um ponto: o avanço da eletrônica. Radares AESA não só detectam como interferem, cancelam ativamente os sinais adversários. Vou repetir, acho que um míssil antiaéreo de curto alcance é necessário para as unidades menores, como as corvetas derivadas da Barroso que SERÃO construídas, mas a principal medida antimíssil deve ser de caráter eletrônico, muito menos afetados pelas limitações impostas pelas leis da física, da mecânica e aerodinâmicas. Até hoje, os principais sucessos foram oferecidos pela ECM, não pelo hardkill. A propósito, faz parte da sensata política brasileira NÃO SE IMISCUIR EM MISSÕES DE IMPOSIÇÃO DE PAZ. Foi a principal razão de nos livrarmos de grandes micos históricos, inclusive a Segunda Guerra do Golfo. Participamos apenas de missões de manutenção de paz. Defesa antimíssil efetiva de curto alcance, apenas quando tivermos armas laser.

A coisa fica ainda mais complicada se adicionarmos um elemento extra inventado pelos chineses, os mísseis antinavio balísticos. Continuo afirmando que sua preocupação é mercadológica. Quanto renderia à sua empresa um contrato de desenvolvimento de um sistema com capacidade de deter um míssil antinavio? US$ 200 milhas? Continuo afirmando: canhões automáticos de médio e grande calibre oferecem uma alternativa mais confiável.

Vale emoticon :twisted:

Abraços

Pepê

Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Seg Ago 01, 2011 9:48 am
por Túlio
Pepê Rezende escreveu:
LeandroGCard escreveu:Nossos navios serão usados somente no Atlântico Sul e contra marinhas menores, como a Venezuelana ou a Argentina, e jamais iremos escoltar nossos comboios de carga para absolutamente nenhum outro oceano por mais que sejam ameaçados, nem nossos fuzileiros jamais atuarão em outro lugar além da costa oriental da AL e ocidental da África, por mais que nos implorem.

Marinhas são para ficar pertinho de casa, jamais para navegar para longe. Aliás, andaram falando em novos petroleiros de esquadra e navios de apoio, me pergunto pra quê?


Leandro G. Card
Em toda a nossa discussão vc não leva em conta um ponto: o avanço da eletrônica. Radares AESA não só detectam como interferem, cancelam ativamente os sinais adversários. Vou repetir, acho que um míssil antiaéreo de curto alcance é necessário para as unidades menores, como as corvetas derivadas da Barroso que SERÃO construídas, mas a principal medida antimíssil deve ser de caráter eletrônico, muito menos afetados pelas limitações impostas pelas leis da física, da mecânica e aerodinâmicas. Até hoje, os principais sucessos foram oferecidos pela ECM, não pelo hardkill. A propósito, faz parte da sensata política brasileira NÃO SE IMISCUIR EM MISSÕES DE IMPOSIÇÃO DE PAZ. Foi a principal razão de nos livrarmos de grandes micos históricos, inclusive a Segunda Guerra do Golfo. Participamos apenas de missões de manutenção de paz. Defesa antimíssil efetiva de curto alcance, apenas quando tivermos armas laser.

A coisa fica ainda mais complicada se adicionarmos um elemento extra inventado pelos chineses, os mísseis antinavio balísticos. Continuo afirmando que sua preocupação é mercadológica. Quanto renderia à sua empresa um contrato de desenvolvimento de um sistema com capacidade de deter um míssil antinavio? US$ 200 milhas? Continuo afirmando: canhões automáticos de médio e grande calibre oferecem uma alternativa mais confiável.

Vale emoticon :twisted:

Abraços

Pepê
Vale um Advertência também, Pepê, que é o que estás recebendo, segundo o artigo 7.1.2 do Regulamento. Reflitas sobre a inconveniência de partir para ataques pessoais a quem não concorda com teus pontos de vista.

Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Seg Ago 01, 2011 9:59 am
por Luís Henrique
Esses navios derivados da Barroso que o Pepe disse que vamos construir.....
Como serão???
Serão ainda corvetas ou a vitaminada vai chegar ao nível de uma fragata???
Serão 18 FREMM e 12 Corvetas ou o plano é para 30 navios de 6.000T e as corvetas seriam apenas um PLUS???
:shock: :? [037] [037] [037]

Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Seg Ago 01, 2011 10:36 am
por ciclope
Eu acho que ele se referia aos patrulhas oceanicos!

Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Seg Ago 01, 2011 10:40 am
por Jonas Rafael
Acho que o Pepê não confundiria as duas coisas. Se eles estão mesmo pensando em Corvetas eu espero que se comece algum projeto novo, não um remendo da Barroso (se bem que uma ou duas unidades a mais não seriam de todo ruim).

Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Seg Ago 01, 2011 4:09 pm
por knigh7
ciclope escreveu:Eu acho que ele se referia aos patrulhas oceanicos!
É que o Comandante Moura Neto disse há 2 anos atrás que a quantidade pretendida pela MB de escoltas (30) não seria pos'sivel com apenas 6.000 Ton. Haveria de ter algumas Barroso para completar.

Re: Fragatas FREMM franco-italianas

Enviado: Seg Ago 01, 2011 4:36 pm
por LeandroGCard
Pepê Rezende escreveu:Quanto renderia à sua empresa um contrato de desenvolvimento de um sistema com capacidade de deter um míssil antinavio? US$ 200 milhas? Pepê
Só para dirimir qualquer dúvida:

Jamais trabalhei ou tive qualquer envolvimento com empresas da área de defesa ou que tivessem como clientes empresas deste setor. Até gostaria muito de ter tido esta oportunidade, devido ao meu interesse pessoal no assunto, mas isso jamais aconteceu, infelizmente.

Que fique claro portanto que não tenho absolutamente nenhum interesse financeiro nem busco qualquer outra vantagem pessoal ao defender qualquer posição neste fórum. Minha motivação para o debate é devida única e exclusivamente ao meu interesse e curiosidade sobre os assuntos envolvidos.



Leandro G. Card