Governo Dilma Rousseff
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Re: Governo Dilma Rousseff
01/04/2011 11h09 - Atualizado em 01/04/2011 11h28
Superávit da balança comercial sobe 260% no trimestre, para US$ 3,17 bi
Somente em março, saldo positivo ficou em US$ 1,55 bilhão, diz governo.
Com aumento de exportações e importações, março tem maior saldo do ano.
Alexandro Martello Do G1, em Brasília
Crescimento está relacionado com elevação dos preços das commodities
A balança comercial brasileira registrou superávit (exportações menos importações) de US$ 3,17 bilhões no primeiro trimestre deste ano, de acordo com números divulgados nesta sexta-feira (1) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Isso representa um forte crescimento de 259,8% frente ao mesmo período do ano passado, quando o saldo positivo somou US$ 882 milhões.
De acordo com números do governo, as exportações subiram mais do que as compras do exterior nos três primeiros meses deste ano - ao contrário do que aconteceu em 2010. No primeiro trimestre, as vendas externas somaram US$ 51,23 bilhões, com crescimento de 28,5% sobre o mesmo período do ano passado. Ao mesmo tempo, as importações totalizaram US$ 48 bilhões, com elevação de 23,3%.
Explicações
O aumento do saldo comercial neste ano está relacionado, entre outros fatores, com a elevação dos preços das chamadas "commodities" (produtos básicos com cotação internacional, como alimentos, petróleo e aço, entre outros) no mercado externo. O próprio governo admitiu que, nos dois primeiros meses deste ano, o superávit da balança foi impulsionado pelas vendas das "commodities".
Além disso, o resultado dos três primeiros meses do ano passado foi fraco (+US$ 882 milhões) devido ao forte crescimento das importações registrado no período - fruto do forte ritmo de crescimento da economia (que já diminuiu neste ano) e ao dólar baixo - que estimula as compras do exterior.
Mês de março
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, o superávit da balança comercial somou US$ 1,55 bilhão em março deste ano, o melhor resultado do ano. No mês passado, tanto as exportações quanto as importações subiram e registraram os maiores valores para 2011.
As vendas externas, que somaram US$ 19,28 bilhões em março, ou US$ 918 milhões por dia útil, registraram o maior valor desde outubro de 2010. Já as importações, que totalizaram US$ 17,73 bilhões no mês passado, ou US$ 844 milhões de média diária, são as mais elevadas desde novembro do ano passado.
Ano de 2010 e previsões
No ano passado, com o forte crescimento das importações, fruto do elevado ritmo de crescimento da economia brasileira (acima de 7,5%) e do dólar baixo - fator que encarece as vendas externas e tornam as compras do exterior mais baratas - o saldo comercial ficou positivo em US$ 20,27 bilhões, o valor mais baixo em oito anos.
Os economistas de instituições financeiras acreditam que, mesmo com um crescimento menor da economia (cerca de 4%), mas ainda com um dólar desvalorizado em meio à chamada "guerra cambial", que é o esforço de alguns países para desvalorizarem suas moedas e fornecer melhores condições de competitividade para suas empresas, a balança comercial brasileira deve sofrer nova queda de seu saldo positivo em 2011.
A previsão do mercado financeiro é de que o saldo comercial positivo recue novamente, agora para US$ 15,5 bilhões neste ano, o que, se confirmado, será o pior resultado desde 2002 - quando foi contabilizado um superávit de apenas US$ 13,1 bilhões. Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), entidade de representação do empresariado nacional, o saldo positivo da balança comercial neste ano será de apenas US$ 4 bilhões.
http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... 17-bi.html
Superávit da balança comercial sobe 260% no trimestre, para US$ 3,17 bi
Somente em março, saldo positivo ficou em US$ 1,55 bilhão, diz governo.
Com aumento de exportações e importações, março tem maior saldo do ano.
Alexandro Martello Do G1, em Brasília
Crescimento está relacionado com elevação dos preços das commodities
A balança comercial brasileira registrou superávit (exportações menos importações) de US$ 3,17 bilhões no primeiro trimestre deste ano, de acordo com números divulgados nesta sexta-feira (1) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Isso representa um forte crescimento de 259,8% frente ao mesmo período do ano passado, quando o saldo positivo somou US$ 882 milhões.
De acordo com números do governo, as exportações subiram mais do que as compras do exterior nos três primeiros meses deste ano - ao contrário do que aconteceu em 2010. No primeiro trimestre, as vendas externas somaram US$ 51,23 bilhões, com crescimento de 28,5% sobre o mesmo período do ano passado. Ao mesmo tempo, as importações totalizaram US$ 48 bilhões, com elevação de 23,3%.
Explicações
O aumento do saldo comercial neste ano está relacionado, entre outros fatores, com a elevação dos preços das chamadas "commodities" (produtos básicos com cotação internacional, como alimentos, petróleo e aço, entre outros) no mercado externo. O próprio governo admitiu que, nos dois primeiros meses deste ano, o superávit da balança foi impulsionado pelas vendas das "commodities".
Além disso, o resultado dos três primeiros meses do ano passado foi fraco (+US$ 882 milhões) devido ao forte crescimento das importações registrado no período - fruto do forte ritmo de crescimento da economia (que já diminuiu neste ano) e ao dólar baixo - que estimula as compras do exterior.
Mês de março
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, o superávit da balança comercial somou US$ 1,55 bilhão em março deste ano, o melhor resultado do ano. No mês passado, tanto as exportações quanto as importações subiram e registraram os maiores valores para 2011.
As vendas externas, que somaram US$ 19,28 bilhões em março, ou US$ 918 milhões por dia útil, registraram o maior valor desde outubro de 2010. Já as importações, que totalizaram US$ 17,73 bilhões no mês passado, ou US$ 844 milhões de média diária, são as mais elevadas desde novembro do ano passado.
Ano de 2010 e previsões
No ano passado, com o forte crescimento das importações, fruto do elevado ritmo de crescimento da economia brasileira (acima de 7,5%) e do dólar baixo - fator que encarece as vendas externas e tornam as compras do exterior mais baratas - o saldo comercial ficou positivo em US$ 20,27 bilhões, o valor mais baixo em oito anos.
Os economistas de instituições financeiras acreditam que, mesmo com um crescimento menor da economia (cerca de 4%), mas ainda com um dólar desvalorizado em meio à chamada "guerra cambial", que é o esforço de alguns países para desvalorizarem suas moedas e fornecer melhores condições de competitividade para suas empresas, a balança comercial brasileira deve sofrer nova queda de seu saldo positivo em 2011.
A previsão do mercado financeiro é de que o saldo comercial positivo recue novamente, agora para US$ 15,5 bilhões neste ano, o que, se confirmado, será o pior resultado desde 2002 - quando foi contabilizado um superávit de apenas US$ 13,1 bilhões. Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), entidade de representação do empresariado nacional, o saldo positivo da balança comercial neste ano será de apenas US$ 4 bilhões.
http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... 17-bi.html
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Re: Governo Dilma Rousseff
Dilma é aprovada por 73% dos eleitores, diz pesquisa Ibope
Para 56%, governo é ótimo ou bom; pesquisa é a primeira da gestão Dilma.
Levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria.
Mariana Oliveira Do G1, em Brasília
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saiba mais
* Lula deixa o governo com popularidade recorde de 87%, diz Ibope
* Mesmo sem os eleitores do Norte e do Nordeste, Dilma venceria eleição à Presidência
A presidente Dilma Rousseff é aprovada por 73% dos eleitores, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta sexta-feira (1º). Dos entrevistados, 12% disseram desaprovar a presidente e 14% não souberam ou não responderam.
A avaliação é a primeira feita pelo Ibope sobre a gestão Dilma, após 80 dias de governo. De acordo com o levantamento, 56% consideram o governo ótimo ou bom, 27% regular e 5% ruim ou péssimo. Outros 11% não souberam ou não responderam.
O percentual de eleitores que consideram o começo do governo de Dilma Rousseff como ótimo ou bom, de 56%, é melhor do que o registrado no começo dos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso e nos dois de Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o Ibope.
Entre 20 e 23 de março, o Ibope ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou mais em 141 municípios de todas as regiões do país. A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que significa que a aprovação da presidente pode variar de 71% a 75%.
2.002 pessoas foram ouvidas em 141 municípios de todas as regiões do país
Dos entrevistados, 74% disseram confiar na presidente Dilma, 16% afirmaram não confiar e 10% não souberam ou não responderam. "A confiança é ligeiramente maior entre os homens (76%) e um percentual maior das mulheres estão indecisas. Tanto entre os homens como entre as mulheres, o percentual que não confia na presidente é de 16%", diz o relatório da pesquisa CNI/Ibope.
A pesquisa encomendada pela CNI avalia trimestralmente a popularidade e o desempenho da administração federal junto à opinião pública. O estudo revela a imagem do governo, do presidente da República, e traz também a percepção da população sobre temas importantes como desemprego e medidas com impacto direto na economia.
Comparação com o governo Lula
Na comparação com o governo Lula, o governo de Dilma é igual ao do antecessor para 64% dos entrevistados. Para 12%, Dilma faz um governo melhor do que o do ex-presidente, enquanto que para 13% o governo Lula era melhor do que o atual (11% não souberam ou não responderam).
A opinião de que o combate à inflação deve ser prioridade é tão mais disseminada quanto maior a idade e o nível de renda familiar do entrevistado"
Relatório da pesquisa CNI/Ibope
De acordo com a pesquisa, a influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no governo Dilma é lembrada por apenas 2% dos entrevistados.
Aprovação por setores
O Ibope também ouviu os entrevistados sobre a atuação do governo em nove áreas: combate à fome e à pobreza; combate ao desemprego; meio ambiente; educação; combate à inflação; taxa de juros; segurança pública; saúde e impostos.
Em quatro itens, Dilma foi aprovada por mais da metade dos ouvidos: combate à fome, combate ao desemprego, meio ambiente e educação. A desaprovação foi maior que a aprovação em segurança pública, saúde e impostos. Em taxa de juros houve empate.
As medidas de combate à inflação do governo DIlma são aprovadas por 48% dos entrevistados, enquanto 42% desaprovam e 11% não souberam ou não responderam.
74% dos entrevistados disseram confiar na presidente Dilma; 16% afirmaram não confiar
Em relação à taxa de juros, o levantamento apontou um empate: 43% aprovam as ações e 43% desaprovam (14% não souberam ou não responderam).
A desaprovação ao governo é maior que a aprovação quando o assunto é imposto; 53% disseram desaprovar a gestão Dilma nesse quesito, contra 36% que aprovam e 11% que não responderam.
Na área de segurança pública, mais pessoas também desaprovam do que aprovam o governo: 49% não estão satisfeitos com as medidas governamentais, contra 44% que aprovam as ações.
A discussão sobre o salário mínimo e a visita ao Brasil do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, são os dois temas mais lembrados pelos entrevistados em relação aos 80 dias de governo Dilma: 22% se lembram sobre as discussões a respeito do aumento do salário mínimo e 11% se recordam das notícias sobre a visita de Obama.
Combate à inflação
Para 40% dos entrevistados, o combate à inflação deve ser a principal prioridade do governo, enquanto que para 44% deve ter prioridade igual às outras políticas governamentais. Dos entrevistados, 9% acham que o combate à inflação não deve ser prioridade no governo e 7% não sabem ou não responderam.
"A opinião de que o combate à inflação deve ser prioridade é tão mais disseminada quanto maior a idade e o nível de renda familiar do entrevistado", afirma a pesquisa.
Para 56%, governo é ótimo ou bom; pesquisa é a primeira da gestão Dilma.
Levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria.
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* Lula deixa o governo com popularidade recorde de 87%, diz Ibope
* Mesmo sem os eleitores do Norte e do Nordeste, Dilma venceria eleição à Presidência
A presidente Dilma Rousseff é aprovada por 73% dos eleitores, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta sexta-feira (1º). Dos entrevistados, 12% disseram desaprovar a presidente e 14% não souberam ou não responderam.
A avaliação é a primeira feita pelo Ibope sobre a gestão Dilma, após 80 dias de governo. De acordo com o levantamento, 56% consideram o governo ótimo ou bom, 27% regular e 5% ruim ou péssimo. Outros 11% não souberam ou não responderam.
O percentual de eleitores que consideram o começo do governo de Dilma Rousseff como ótimo ou bom, de 56%, é melhor do que o registrado no começo dos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso e nos dois de Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o Ibope.
Entre 20 e 23 de março, o Ibope ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou mais em 141 municípios de todas as regiões do país. A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que significa que a aprovação da presidente pode variar de 71% a 75%.
2.002 pessoas foram ouvidas em 141 municípios de todas as regiões do país
Dos entrevistados, 74% disseram confiar na presidente Dilma, 16% afirmaram não confiar e 10% não souberam ou não responderam. "A confiança é ligeiramente maior entre os homens (76%) e um percentual maior das mulheres estão indecisas. Tanto entre os homens como entre as mulheres, o percentual que não confia na presidente é de 16%", diz o relatório da pesquisa CNI/Ibope.
A pesquisa encomendada pela CNI avalia trimestralmente a popularidade e o desempenho da administração federal junto à opinião pública. O estudo revela a imagem do governo, do presidente da República, e traz também a percepção da população sobre temas importantes como desemprego e medidas com impacto direto na economia.
Comparação com o governo Lula
Na comparação com o governo Lula, o governo de Dilma é igual ao do antecessor para 64% dos entrevistados. Para 12%, Dilma faz um governo melhor do que o do ex-presidente, enquanto que para 13% o governo Lula era melhor do que o atual (11% não souberam ou não responderam).
A opinião de que o combate à inflação deve ser prioridade é tão mais disseminada quanto maior a idade e o nível de renda familiar do entrevistado"
Relatório da pesquisa CNI/Ibope
De acordo com a pesquisa, a influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no governo Dilma é lembrada por apenas 2% dos entrevistados.
Aprovação por setores
O Ibope também ouviu os entrevistados sobre a atuação do governo em nove áreas: combate à fome e à pobreza; combate ao desemprego; meio ambiente; educação; combate à inflação; taxa de juros; segurança pública; saúde e impostos.
Em quatro itens, Dilma foi aprovada por mais da metade dos ouvidos: combate à fome, combate ao desemprego, meio ambiente e educação. A desaprovação foi maior que a aprovação em segurança pública, saúde e impostos. Em taxa de juros houve empate.
As medidas de combate à inflação do governo DIlma são aprovadas por 48% dos entrevistados, enquanto 42% desaprovam e 11% não souberam ou não responderam.
74% dos entrevistados disseram confiar na presidente Dilma; 16% afirmaram não confiar
Em relação à taxa de juros, o levantamento apontou um empate: 43% aprovam as ações e 43% desaprovam (14% não souberam ou não responderam).
A desaprovação ao governo é maior que a aprovação quando o assunto é imposto; 53% disseram desaprovar a gestão Dilma nesse quesito, contra 36% que aprovam e 11% que não responderam.
Na área de segurança pública, mais pessoas também desaprovam do que aprovam o governo: 49% não estão satisfeitos com as medidas governamentais, contra 44% que aprovam as ações.
A discussão sobre o salário mínimo e a visita ao Brasil do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, são os dois temas mais lembrados pelos entrevistados em relação aos 80 dias de governo Dilma: 22% se lembram sobre as discussões a respeito do aumento do salário mínimo e 11% se recordam das notícias sobre a visita de Obama.
Combate à inflação
Para 40% dos entrevistados, o combate à inflação deve ser a principal prioridade do governo, enquanto que para 44% deve ter prioridade igual às outras políticas governamentais. Dos entrevistados, 9% acham que o combate à inflação não deve ser prioridade no governo e 7% não sabem ou não responderam.
"A opinião de que o combate à inflação deve ser prioridade é tão mais disseminada quanto maior a idade e o nível de renda familiar do entrevistado", afirma a pesquisa.
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Re: Governo Dilma Rousseff
Venda de veículos no Brasil bate recorde no primeiro trimestre
Ao todo, foram comercializadas 825,2 mil unidades, aponta Fenabrave.
Volkswagen Gol volta a liderar as vendas de carros em março.
Priscila Dal Poggetto Do G1, em São Paulo
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Concessionária (Foto: Reprodução/TV Globo)Mercado brasileiro de veículos bate novo recorde no
primeiro trimestre (Foto: Reprodução/TV Globo)
As vendas no Brasil de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus somaram 306.171 unidades em março. O crescimento é de 11,6% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram vendidas 274.154 unidades. Com isso, o primeiro trimestre do ano fechou com recorde histórico: foram 825.206 unidades comercializadas, alta de 4,7% sobre os três primeiros meses de 2010, com 788.010 unidades.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (1º) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Março deste ano só não superou o do ano passado — houve queda de 14,4% —, porque foi o último mês com desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no valor dos carros. O resultado surpreendeu o setor. Dias antes do encerramento do mês, o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, havia afirmado que a força do mercado brasileiro de veículos deve ser comemorada, já que o crescimento não foi afetado pelo fim do IPI e pelas medidas de restrição de crédito estabelecidas pelo governo.
O presidente da Kia Motors do Brasil, José Luiz Gandini, também atribui a importância do crescimento ao fato de que o carnaval deste ano foi em março, feriado que normalmente afeta de forma negativa a procura pelas concessionárias. Gandini aposta em crescimento até o final deste ano, mas de uma forma mais ponderada. "O setor vai se acomodar, não tem como crescer tanto assim. Mas vai continuar com expansão, só que de forma sustentável", analisa o empresário. Em março, a Kia passou a Peugeot em volume de vendas.
Somente no segmento de automóveis e comerciais leves, as vendas subiram 11,57% em março e 3,63% no trimestre, para 288.758 unidades e 750.504 unidades, respectivamente. Os carros bicombustíveis representaram em março e no acumualdo 84,59% das vendas.
Gol volta a ser líder de mercado em março (Foto: Divulgação)Gol volta a ser líder de mercado em março (Foto: Divulgação)
No caso do segmento de caminhões, a alta é ainda maior. No mês foram vendidas 14.488 unidades, contra as 12.696 em fevereiro. No acumulado do ano, o crescimento foi de 26,9%, de 31.053 unidades emplacadas para 39.413 unidades.
O mercado de ônibus também cresceu. Segundo os dados da Fenabrave, as vendas subiram 10,9% em março, com 2.925 unidades. Nos três primeiros meses do ano, o segmento já soma 8.068, alta de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram emplacadas 6.453 unidades.
Concessionária Kasinski (Foto: Divulgação)Setor de motos mantém recuperação
(Foto: Divulgação)
Motocicletas
No setor de duas rodas, os resultados também são positivos para a indústria, que demonstra recuperação sustentável. Ao todo, foram emplacadas em março 160.298 motocicletas, volume 10,31% maio do que a registrada em fevereiro, com 145.314 unidades. No acumulado, a expansão foi de 8,12%, de 405.687 unidades para 438.647 motos.
VW Gol lidera vendas de março
Após ser ultrapassado pelo Uno em fevereiro, o compacto Volkswagen Gol volta a ser o líder de vendas março. Segundo o levantamento da Fenabrave, foram emplacadas 24.494 unidades do modelo. Com, 23.137 unidades o Fiat Uno fica na segunda posição do ranking, seguido de Chevrolet Celta (14.045 unidades), Volkswagen Fox e CrossFox (11.894), Fiat Strada (10.599), Fiat Palio (9.406), Ford Fiesta (9.392), Chevrolet Corsa Sedan e Classic (9.376), Fiat Siena (7.972) e Chevrolet Agile (6.644).
Ao somar as vendas dos três primeiros meses do ano, o Gol é líder com 68.542 unidades. Em segundo lugar ficou o Fiat Uno, com 61.520 exemplares emplacados, Volkswagen Fox/CrossFox ficou em terceiro lugar, com 36.458 unidades. Entre os dez mais procurados ainda aparecem Chevrolet Celta (32.202 unidades), Fiat Strada (28.034), Chevrolet Corsa Sedan e Classic (27.525), Fiat Siena (24.816), Fiat Palio (23.283), Ford Fiesta (22.935) e Chevrolet Agile (18.815).
Ranking por marcas no trimestre
A Fiat mantém a liderança na soma das vendas de automóveis e comerciais leves e fecha o primeiro trimestre com 22,12% de participação no mercado nacional, com o total de 172.010 unidades comercializadas. Em segundo lugar está a Volkswagen, com 21,48% (167.026), seguida da General Motors, com 18,35% (142.708) e da Ford, com 9,55% de market share (74.273). Na quinta colocação, a Renault tem 4,93% do mercado nacional de carros, seguida da Honda (3,57%), Hyundai (3,23%), Citroën (2,88%), Toyota (2,83%) e Peugeot (2,54%).
Ao todo, foram comercializadas 825,2 mil unidades, aponta Fenabrave.
Volkswagen Gol volta a liderar as vendas de carros em março.
Priscila Dal Poggetto Do G1, em São Paulo
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Concessionária (Foto: Reprodução/TV Globo)Mercado brasileiro de veículos bate novo recorde no
primeiro trimestre (Foto: Reprodução/TV Globo)
As vendas no Brasil de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus somaram 306.171 unidades em março. O crescimento é de 11,6% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram vendidas 274.154 unidades. Com isso, o primeiro trimestre do ano fechou com recorde histórico: foram 825.206 unidades comercializadas, alta de 4,7% sobre os três primeiros meses de 2010, com 788.010 unidades.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (1º) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Março deste ano só não superou o do ano passado — houve queda de 14,4% —, porque foi o último mês com desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no valor dos carros. O resultado surpreendeu o setor. Dias antes do encerramento do mês, o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, havia afirmado que a força do mercado brasileiro de veículos deve ser comemorada, já que o crescimento não foi afetado pelo fim do IPI e pelas medidas de restrição de crédito estabelecidas pelo governo.
O presidente da Kia Motors do Brasil, José Luiz Gandini, também atribui a importância do crescimento ao fato de que o carnaval deste ano foi em março, feriado que normalmente afeta de forma negativa a procura pelas concessionárias. Gandini aposta em crescimento até o final deste ano, mas de uma forma mais ponderada. "O setor vai se acomodar, não tem como crescer tanto assim. Mas vai continuar com expansão, só que de forma sustentável", analisa o empresário. Em março, a Kia passou a Peugeot em volume de vendas.
Somente no segmento de automóveis e comerciais leves, as vendas subiram 11,57% em março e 3,63% no trimestre, para 288.758 unidades e 750.504 unidades, respectivamente. Os carros bicombustíveis representaram em março e no acumualdo 84,59% das vendas.
Gol volta a ser líder de mercado em março (Foto: Divulgação)Gol volta a ser líder de mercado em março (Foto: Divulgação)
No caso do segmento de caminhões, a alta é ainda maior. No mês foram vendidas 14.488 unidades, contra as 12.696 em fevereiro. No acumulado do ano, o crescimento foi de 26,9%, de 31.053 unidades emplacadas para 39.413 unidades.
O mercado de ônibus também cresceu. Segundo os dados da Fenabrave, as vendas subiram 10,9% em março, com 2.925 unidades. Nos três primeiros meses do ano, o segmento já soma 8.068, alta de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram emplacadas 6.453 unidades.
Concessionária Kasinski (Foto: Divulgação)Setor de motos mantém recuperação
(Foto: Divulgação)
Motocicletas
No setor de duas rodas, os resultados também são positivos para a indústria, que demonstra recuperação sustentável. Ao todo, foram emplacadas em março 160.298 motocicletas, volume 10,31% maio do que a registrada em fevereiro, com 145.314 unidades. No acumulado, a expansão foi de 8,12%, de 405.687 unidades para 438.647 motos.
VW Gol lidera vendas de março
Após ser ultrapassado pelo Uno em fevereiro, o compacto Volkswagen Gol volta a ser o líder de vendas março. Segundo o levantamento da Fenabrave, foram emplacadas 24.494 unidades do modelo. Com, 23.137 unidades o Fiat Uno fica na segunda posição do ranking, seguido de Chevrolet Celta (14.045 unidades), Volkswagen Fox e CrossFox (11.894), Fiat Strada (10.599), Fiat Palio (9.406), Ford Fiesta (9.392), Chevrolet Corsa Sedan e Classic (9.376), Fiat Siena (7.972) e Chevrolet Agile (6.644).
Ao somar as vendas dos três primeiros meses do ano, o Gol é líder com 68.542 unidades. Em segundo lugar ficou o Fiat Uno, com 61.520 exemplares emplacados, Volkswagen Fox/CrossFox ficou em terceiro lugar, com 36.458 unidades. Entre os dez mais procurados ainda aparecem Chevrolet Celta (32.202 unidades), Fiat Strada (28.034), Chevrolet Corsa Sedan e Classic (27.525), Fiat Siena (24.816), Fiat Palio (23.283), Ford Fiesta (22.935) e Chevrolet Agile (18.815).
Ranking por marcas no trimestre
A Fiat mantém a liderança na soma das vendas de automóveis e comerciais leves e fecha o primeiro trimestre com 22,12% de participação no mercado nacional, com o total de 172.010 unidades comercializadas. Em segundo lugar está a Volkswagen, com 21,48% (167.026), seguida da General Motors, com 18,35% (142.708) e da Ford, com 9,55% de market share (74.273). Na quinta colocação, a Renault tem 4,93% do mercado nacional de carros, seguida da Honda (3,57%), Hyundai (3,23%), Citroën (2,88%), Toyota (2,83%) e Peugeot (2,54%).
Re: Governo Dilma Rousseff
Ja ia postar essa do recorde de vendas de veiculos.
Ao que parece, o fim do mundo pro Brasil não esta li virando a esquina como alguns propagam.
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Re: Governo Dilma Rousseff
Eu pensei que estávamos para quebrar a qualquer momento.
OBS: Eu assisto a Globonews
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Re: Governo Dilma Rousseff
Brasil já está quebrado, não seguem o Serra no Twitter???
A inflação, é pontual, já que é global
O alcool, aumenta a gasolina, já que a gasosa tem 25% de alcool
De resto, em Novembro, Dezembro e Janeiro, minha loja Parou
Em Fevereiro e Março, já estourei a boca do balão de vender, até casa to pensando em comprar
Assim, estamos todos quebrados...pelo Serra, claro...
A inflação, é pontual, já que é global
O alcool, aumenta a gasolina, já que a gasosa tem 25% de alcool
De resto, em Novembro, Dezembro e Janeiro, minha loja Parou
Em Fevereiro e Março, já estourei a boca do balão de vender, até casa to pensando em comprar
Assim, estamos todos quebrados...pelo Serra, claro...
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Re: Governo Dilma Rousseff
Cara, se você assitir a GLOBO NEWS você se mata.
É tanta tragédia e desgraça no governo Lula e DR que falta horário para malhar.
O Merval Pereira, até minha mulher que é 99% leiga em economia e etc já reparou isso.
Choveu demais..."Ah mas o governo Lula blá, blá, blá..."
Seca no nordeste..."Ah mas o governo Lula blá, blá, blá... "
Miriam Leitão então, é só desgraça e cagada na economia.
Eles estão "prevendo" que "o Brasil vai quebrar em um mês" faz mais de dez anos.
Re: Governo Dilma Rousseff
Já falei... Corram para as montanhas!!!
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- joao fernando
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Re: Governo Dilma Rousseff
De acordo com a Mirian Leitão, vai faltar morro pra todo mundo...
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Governo Dilma Rousseff
Eles estão "prevendo" que "o Brasil vai quebrar em um mês" faz mais de dez anos.
Infelizmente de tanto repetir um dia acertam ja que é de praxe da economia o sobe e desce (Obviamente não prevejo isso tão cedo) e quando acertarem vão ficar dizendo que eles ja haviam alertado a anos bla bla bla
- joao fernando
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Re: Governo Dilma Rousseff
A última desta senhora é falar da saída do ex-diretor da Vale, o Agnelli. Ela acha que a Vale deve ficar exportando minério de ferro ad-eternum. Ele, Agnelli, era contra a Vale agregar valor ao minério contruindo siderúrgicas para exportar aço, queda de braço que vem desde o Governo Lula. A Globo em geral odiou a saída dele, já que ele investia em publicidade por ano mais de R$ 200 milhões e a maior beneficiária desse valor adivinham quem era?...joao fernando escreveu:De acordo com a Mirian Leitão, vai faltar morro pra todo mundo...
Recentemente, na iminência da queda do Agnelli, as ações da Vale e de todas as mineradoras do mundo caíram dado a desvalorização do minério de cerca de 10%. O jornal 'O Globo' correu para dizer que essa queda das ações da Vale era por conta da saída do Agnelli. Conversei com uma pessoa do ramo dia desses e ele me disse que a intenção oculta do Agnelli era fazer a Vale virar ValeX (assim como tentaram a PetrobraX).
[]'s a todos.
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Re: Governo Dilma Rousseff
A veja tb ta la vangloriando o agnelli essa semana ou semana passada nao lembro.
Não tem realmente como dizer que a presidencia dele foi ruim. Mas como tudo na vida a fase dele acabou, ele deu a dimensão internacional a vale, agora a vale tem que ter outro objetivo além de exportar commodity ad eternum. Agregar valor é o proximo passo mais obvio.
Assim como dpois disso o proximo passo é criar alguma industria que absorva esse aço e transforme em algo como carros para agregar +valor ainda.
Resumindo: Criar uma cadeia produtiva com o maior numero de passos possiveis, cada passo deve levar uns 10-20 anos, mas se feito com cuidado o país, a população e as empresas do processo vão lucrar muito.
Não tem realmente como dizer que a presidencia dele foi ruim. Mas como tudo na vida a fase dele acabou, ele deu a dimensão internacional a vale, agora a vale tem que ter outro objetivo além de exportar commodity ad eternum. Agregar valor é o proximo passo mais obvio.
Assim como dpois disso o proximo passo é criar alguma industria que absorva esse aço e transforme em algo como carros para agregar +valor ainda.
Resumindo: Criar uma cadeia produtiva com o maior numero de passos possiveis, cada passo deve levar uns 10-20 anos, mas se feito com cuidado o país, a população e as empresas do processo vão lucrar muito.
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Re: Governo Dilma Rousseff
PRIVADA, MAS NÃO TANTO ASSIM.
Mesmo privatizada a Vale continua tendo uma certa dependência do governo federal. O maior acionista da empresa é a PREVI, fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil (agora aberto a todos brasileiros). O conselho da Vale é formado por 11 membros;
04 ligados à PREVI;
02 do Bradesco;
02 da japonesa MITSUI;
01 do BNDES;
01 do acionista minoritários;
01 representante dos trabalhadores.
Provavelmente o novo presidente será escolhido dentro dos atuais executivos da empresa. Para desespero de politicos de todos os matizes não será um político sem mandato o novo presidente.
Mesmo privatizada a Vale continua tendo uma certa dependência do governo federal. O maior acionista da empresa é a PREVI, fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil (agora aberto a todos brasileiros). O conselho da Vale é formado por 11 membros;
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02 do Bradesco;
02 da japonesa MITSUI;
01 do BNDES;
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Provavelmente o novo presidente será escolhido dentro dos atuais executivos da empresa. Para desespero de politicos de todos os matizes não será um político sem mandato o novo presidente.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.