TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[helio]

Amigos
Tenho lido de muitos foristas aqui a preocupação do fatídico 2014.
Não me preocupo com este "deadline" pois qualquer um dos concorrentes pode nos equipar como leasing( até graciosamente) caças Rafale, Gripen c/D, FA18 até que os primeiros encomendados sejam entregues. Duvido que qualquer dos 3 governos se negue a isto.

Abraços

Hélio

[Cunha]

Certamente, Helio, mas por quanto tempo ficariamos de Gripen C/D até que o projeto NG estivesse pronto? No caso dos outros dois concorrentes, esperaríamos dois anos (como disse alguém que a data agora é 2016) com os caça-leasing.

[helio]

Certamente, Helio, mas por quanto tempo ficariamos de Gripen C/D até que o projeto NG estivesse pronto? No caso dos outros dois concorrentes, esperaríamos dois anos (como disse alguém que a data agora é 2016) com os caça-leasing.

Olha Cunha
Esta é uma pergunta que vc deveria fazer para a SAAB e não a um reles entusiasta como eu!

Abraços
Hélio

[Justin Case]

Certamente, Helio, mas por quanto tempo ficariamos de Gripen C/D até que o projeto NG estivesse pronto? No caso dos outros dois concorrentes, esperaríamos dois anos (como disse alguém que a data agora é 2016) com os caça-leasing.

Cunha,

No meu entender, F-18 e Rafale estão em produção. Se necessário e se houver entendimento, aeronaves já em produção podem ser redirecionadas para um outro cliente.
No caso francês, a DGA até antecipou a aquisição de Rafales que não estavam programados, de modo a manter a razão de produção. Não creio que seria impossível destinar alguns desses excedentes para o mercado de exportação.
Já para o Gripen, teria que ser um tampão do modelo antigo mesmo. TAMPAX nunca mais!!!
Abraço,

Justin

[Cunha]

Certamente, Helio, mas por quanto tempo ficariamos de Gripen C/D até que o projeto NG estivesse pronto? No caso dos outros dois concorrentes, esperaríamos dois anos (como disse alguém que a data agora é 2016) com os caça-leasing.

Cunha,

No meu entender, F-18 e Rafale estão em produção. Se necessário e se houver entendimento, aeronaves já em produção podem ser redirecionadas para um outro cliente.
No caso francês, a DGA até antecipou a aquisição de Rafales que não estavam programados, de modo a manter a razão de produção. Não creio que seria impossível destinar alguns desses excedentes para o mercado de exportação.
Já para o Gripen, teria que ser um tampão do modelo antigo mesmo. TAMPAX nunca mais!!!
Abraço,

Justin

Concordo, nada de TAMPAX! Mas não fui eu quem aventou tal possibilidade, foi o Hélio, eu apenas me preocupei em questionar o tempo de entrega de tais caças independentemente de quem seja o vencedor.

[]'s

[Carlos Mathias]

A análise do cara esqueçe das cordinhas amarradas aos motores, APU, FBW, inerciais e etc do Gripen.

Além disso, gastar tempo de pesquisa e os tubos, para daqui a vinte anos termos um caça de hoje.

Melhor um caça sem riscos agora que nos ajude no que vamos e realmente precisamos investir, no sucedâneo, a nova geração.

[Penguin]

A análise do cara esqueçe das cordinhas amarradas aos motores, APU, FBW, inerciais e etc do Gripen.

Além disso, gastar tempo de pesquisa e os tubos, para daqui a vinte anos termos um caça de hoje.

Melhor um caça sem riscos agora que nos ajude no que vamos e realmente precisamos investir, no sucedâneo, a nova geração.

Se não fizermos esse esforço, esse processo nunca vai se iniciar. Difícil queimar etapas.
A China e a India estão fazendo isso. Depois de mais de 20 anos estão produzindo caças equivalentes aos F-16.

[Carlos Mathias]

Se não fizermos esse esforço, esse processo nunca vai se iniciar. Difícil queimar etapas.

Mas ninguém disse que seria fácil.
Se já é difícil, porque começar um projeto de desenvolvimento que, quando pronto, já será mais que obsoleto para um caça recém lançado?

A China e a India estão fazendo isso. Depois de mais de 20 anos estão produzindo caças equivalentes aos F-16.

Hmmmm...
Sei...

Então quer dizer que temos que começar com caças velhos, é isso?

Meu caro, se há quem nos venda tecnologias que nos permitam pula etapas como esse F-16 que você falou, melhor.

Agora, não é porque alguém não pode e/ou não quer e só tem um F-16 prá oferecer que vamos necessariamente nos agarrar nisso, ainda mais que no final teremos no máximo 50% dessa "caça nacional".

A China acaba de mostrar o seu caça de 5ºG.
A Índia está no desenvolvimento conjunto de uma versão do PAK-FA.
E nós vamos começar hoje a desenvolver um mini F-16 para daqui a vinte anos.

Arrisco dizer que para fazer F-16 não precisamos de ajuda, ou então precisamos dela muito pontualmente.
E a nossa necessidade atual é de um caça de 4ºG prá ontem.

A pesquisa e investimentos serão feitos, só que num caça melhor que um "F-16".

[Penguin]

Se não fizermos esse esforço, esse processo nunca vai se iniciar. Difícil queimar etapas.

Mas ninguém disse que seria fácil.
Se já é difícil, porque começar um projeto de desenvolvimento que, quando pronto, já será mais que obsoleto para um caça recém lançado?

A China e a India estão fazendo isso. Depois de mais de 20 anos estão produzindo caças equivalentes aos F-16.

Hmmmm...
Sei...

Então quer dizer que temos que começar com caças velhos, é isso?

Meu caro, se há quem nos venda tecnologias que nos permitam pula etapas como esse F-16 que você falou, melhor.

Agora, não é porque alguém não pode e/ou não quer e só tem um F-16 prá oferecer que vamos necessariamente nos agarrar nisso, ainda mais que no final teremos no máximo 50% dessa "caça nacional".

A China acaba de mostrar o seu caça de 5ºG.
A Índia está no desenvolvimento conjunto de uma versão do PAK-FA.
E nós vamos começar hoje a desenvolver um mini F-16 para daqui a vinte anos.

Arrisco dizer que para fazer F-16 não precisamos de ajuda, ou então precisamos dela muito pontualmente.
E a nossa necessidade atual é de um caça de 4ºG prá ontem.

A pesquisa e investimentos serão feitos, só que num caça melhor que um "F-16".

E por que não se inicia esse projeto logo? Estamos esperando o que? Sem um ponto de partida e continuidade, o resultado é prateleira.

A realidade da Índia e China hoje é Tejas e J-10.
É o que eles conseguem projetar, produzir e colocar em operação, hoje.
Esse hoje é quase 30 anos depois da entrada em operação do F-16, Mig-29 ou Mirage 2000.
Mas essa é uma etapa que China e Índia não pularam e graças a ela se capacitaram para saltos mais ousados: MCA e J-20. Sem mencionar que eles sempre estiveram produzindo caças, mantendo a proficiência e incrementando seu know how.

Não divudo que se Brasil estivesse hoje produzindo equivalente ao Tejas ou J-10, muitos iriam qualificá-lo de AMX II e de obsoleto (em um mundo que caminha para a 5G e UCAVs).

[Penguin]

..

[Carlos Lima]

Olá

Acho que nem tanto ao mar e nem tanto a terra...

Não creio que se o Brasil estivesse produzindo hoje um Tejas as pessoas estariam chamando de Am-X 2, e o motivo começa com o fato do Am-X 1.0 nesse cenário ter tido os seus upgrades em tempo e ter saído de fábrica com o devido investimento... além disso não seríamos uma FA que operou o MIII até o ano 2000 e hoje em dia depende de F-5 da Jordânia sendo atualizado enquanto a própria Jordânia vai de F-16 (mesmo que seja MLU).

Ou seja, se estivessemos produzindo um Tejas, acho que a coisa seria bem melhor e não estaríamos nessa pinimba que se enrola a mais de 10 anos chamada F-X... e outros problemas.

Lembrar que tanto a China quanto a Índia já vem montando e produzindo coisas aqui e ali desde muito antes de montarmos o primeiro Xavante...

Infelizmente a coisa até que tentou ir para frente já que na verdade o Am-X começou como estudos de um "Super-Xavante"... infelizmente a coisa travou no meio do caminho... e graças ao bom Deus que a Embraer ainda sobreviveu no mercado Civil e tem um excelente potencial hoje.

Mas no fim das contas... temos que ter muito mais do que 1 ITA/CTA e uma universidade aqui e outra ali para fazer a coisa andar e realmente ganhar asas.

[]s
CB_Lima

[Wolfgang]

Olá

Acho que nem tanto ao mar e nem tanto a terra...

Não creio que se o Brasil estivesse produzindo hoje um Tejas as pessoas estariam chamando de Am-X 2, e o motivo começa com o fato do Am-X 1.0 nesse cenário ter tido os seus upgrades em tempo e ter saído de fábrica com o devido investimento... além disso não seríamos uma FA que operou o MIII até o ano 2000 e hoje em dia depende de F-5 da Jordânia sendo atualizado enquanto a própria Jordânia vai de F-16 (mesmo que seja MLU).

Ou seja, se estivessemos produzindo um Tejas, acho que a coisa seria bem melhor e não estaríamos nessa pinimba que se enrola a mais de 10 anos chamada F-X... e outros problemas.

Lembrar que tanto a China quanto a Índia já vem montando e produzindo coisas aqui e ali desde muito antes de montarmos o primeiro Xavante...

Infelizmente a coisa até que tentou ir para frente já que na verdade o Am-X começou como estudos de um "Super-Xavante"... infelizmente a coisa travou no meio do caminho... e graças ao bom Deus que a Embraer ainda sobreviveu no mercado Civil e tem um excelente potencial hoje.

Mas no fim das contas... temos que ter muito mais do que 1 ITA/CTA e uma universidade aqui e outra ali para fazer a coisa andar e realmente ganhar asas.

[]s
CB_Lima

Daí a criação do polo aeronáutico do ABC, através da UFABC, onde estuda o Glauber Prestes... Mas fiquem tranquilos. A Dassault já veio conversar aqui em SBC também...

[Jonas Rafael]

A análise do cara esqueçe das cordinhas amarradas aos motores, APU, FBW, inerciais e etc do Gripen.

Além disso, gastar tempo de pesquisa e os tubos, para daqui a vinte anos termos um caça de hoje.

Melhor um caça sem riscos agora que nos ajude no que vamos e realmente precisamos investir, no sucedâneo, a nova geração.

Se não fizermos esse esforço, esse processo nunca vai se iniciar. Difícil queimar etapas.
A China e a India estão fazendo isso. Depois de mais de 20 anos estão produzindo caças equivalentes aos F-16.

Só pra frisar, para melhor ou pior interpretação da citação, que nos últimso 20 anos a falta de inimigos em escala faz com que um F-16 ainda tenha o mesmo valor militar daqueles tempos. Não sabemos se os próximos 20 anos vão no reservar essa mesma gentileza. Muitos sinais indicam que não.
Agora acrescentando um pouco, acredito que o primeiro dividendo das tecnologias do FX será (se acontecer) será num projeto nacional de caça leve/treinador avançado a jato. É pra isso que há mercado aqui na AL e seria também útil para nossa FA. Um projeto de 5a geração, se existir, correria em paralelo, e não vejo como ser sem colaboração com estrangeiros.

[Zavva]

Daí a criação do polo aeronáutico do ABC, através da UFABC, onde estuda o Glauber Prestes... Mas fiquem tranquilos. A Dassault já veio conversar aqui em SBC também...

Os franceses não fizeram outra coisa senão tentar imitar a proposta da Saab, mas esta atitude oportunista me provoca desconfiança.

Teria a Dassault alguma tradição em contruir centros de pesquisa aeronautica em outros países ?
Se tiverem eu desconheço.

A Saab tem tradição na construção destes centros, como ja postei aqui um exemplo da India.

Uma coisa que me tem despertado a atenção nos comentários de alguns foristas é o vaticinio de que a Saab não entregaria os NGs a tempo !
Parece que estes foristas estão mais bem informados sobre o NG que a propria Saab ou a COPAC que acreditam no cronograma do NG.
Riscos existem, foram levados em conta pela FAB, e mesmo assim o NG esta na shortlist.
Acredito que qualquer atraso no NG implicaria em multas em que a Saab não gostaria de estar sujeita.

Abs

[Penguin]

Se não fizermos esse esforço, esse processo nunca vai se iniciar. Difícil queimar etapas.
A China e a India estão fazendo isso. Depois de mais de 20 anos estão produzindo caças equivalentes aos F-16.

Só pra frisar, para melhor ou pior interpretação da citação, que nos últimso 20 anos a falta de inimigos em escala faz com que um F-16 ainda tenha o mesmo valor militar daqueles tempos. Não sabemos se os próximos 20 anos vão no reservar essa mesma gentileza. Muitos sinais indicam que não.
Agora acrescentando um pouco, acredito que o primeiro dividendo das tecnologias do FX será (se acontecer) será num projeto nacional de caça leve/treinador avançado a jato. É pra isso que há mercado aqui na AL e seria também útil para nossa FA. Um projeto de 5a geração, se existir, correria em paralelo, e não vejo como ser sem colaboração com estrangeiros.

Há realmente mercado para mais um treinador a jato? O mercado não estaria saturado?
A doutrina atual da FAB e de outras FAs não seria realizar a transição de turbo-hélices avançados para caças?

[]s