Carlos Mathias escreveu:Pois é, mas me admira que tanta gente embarque nessas coisas com tanta fé.
Fé ou interesses dos mais diversos?
[]´s
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Carlos Mathias escreveu:Pois é, mas me admira que tanta gente embarque nessas coisas com tanta fé.
Exato.orestespf escreveu:Parece que muitos não entenderam a frase do Igor Gielow que diz: "O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que pediu à FAB (Força Aérea Brasileira) que não indicasse um vencedor em sua avaliação técnica..."
A frase é muito simples e tem toda as "distorções" que a imprensa gosta (sensacionalismo). Quando está escrito que o ministro pediu que não se indicasse um vencedor (no relatório) deve ser lido o seguinte: meus caros, se vocês (FAB) apontar um vencedor no relatório, vocês estarão retirando a prerrogativa de indicar o vencedor que é do presidente da República, assim sendo, não façam isso ou terão problemas. Simples assim!
O relatório para ser técnico não pode apontar escolhas, pois isto implicaria em parcialidade (constar opiniões, preferências, etc.) e, por definição, avaliação parcial não pode ser técnica.
É importante observar que o as compras militares, feitas neste governo, obedecem essencialmente ao modelo que tem dupla avaliação: a técnica e a política. A avaliação técnica é feita pela Força Armada envolvida; a avaliação política é uma prerrogativa do governo e que claramente não aceita abrir mão (dela). O governo delineou muito bem estes dois quesitos e não quer que um contamine o outro.
Como apontar escolhidos envolve opiniões (sempre subjetivas), preferências, etc., o governo está exigindo da FAB que não faça isto, o mesmo procedimento foi usado com a MB em relação aos submarinos (esta entendeu e topou o formato). No caso da MB, claramente, houve decisão política e esta foi do governo. Qual o problema, pra FAB, em fazer tal coisa?
O que me espanta é a FAB querer tomar decisões políticas, onde claramente é prerrogativa de quem foi eleito (por duas vezes) democraticamente e que não abre mão disso. O que me espanta é ver um ministro de estado ter que dizer várias vezes que o relatório da FAB será apenas técnico (e está sendo). O que me espanta é ver o ministro NJ ter que dizer várias vezes que a FAB não deve entrar no mérito de apontar um vencedor, pois isto significa decisão política (a escolha em si) e isto é prerrogativa do governo. O que me espanta é ver pessoas insistindo o tempo todo que isto não deveria ser assim, ou seja, pessoas que querem contrapor o que está previsto em lei (autoritarismo????).
Em suma, apontar vencedor é sinônimo de decisão política e isto quem fará é o governo (pois as leis lhe asseguram tais coisas), portanto, não cabe à FAB fazer tal coisa. Dizer que o ministro NJ "pediu" que não fizesse isto é gentileza, na verdade ele "lembrou" que isto não cabe em um relatório puramente técnico (ou seja, "não façam").
Bender escreveu:Exato.orestespf escreveu:Parece que muitos não entenderam a frase do Igor Gielow que diz: "O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que pediu à FAB (Força Aérea Brasileira) que não indicasse um vencedor em sua avaliação técnica..."
A frase é muito simples e tem toda as "distorções" que a imprensa gosta (sensacionalismo). Quando está escrito que o ministro pediu que não se indicasse um vencedor (no relatório) deve ser lido o seguinte: meus caros, se vocês (FAB) apontar um vencedor no relatório, vocês estarão retirando a prerrogativa de indicar o vencedor que é do presidente da República, assim sendo, não façam isso ou terão problemas. Simples assim!
O relatório para ser técnico não pode apontar escolhas, pois isto implicaria em parcialidade (constar opiniões, preferências, etc.) e, por definição, avaliação parcial não pode ser técnica.
É importante observar que o as compras militares, feitas neste governo, obedecem essencialmente ao modelo que tem dupla avaliação: a técnica e a política. A avaliação técnica é feita pela Força Armada envolvida; a avaliação política é uma prerrogativa do governo e que claramente não aceita abrir mão (dela). O governo delineou muito bem estes dois quesitos e não quer que um contamine o outro.
Como apontar escolhidos envolve opiniões (sempre subjetivas), preferências, etc., o governo está exigindo da FAB que não faça isto, o mesmo procedimento foi usado com a MB em relação aos submarinos (esta entendeu e topou o formato). No caso da MB, claramente, houve decisão política e esta foi do governo. Qual o problema, pra FAB, em fazer tal coisa?
O que me espanta é a FAB querer tomar decisões políticas, onde claramente é prerrogativa de quem foi eleito (por duas vezes) democraticamente e que não abre mão disso. O que me espanta é ver um ministro de estado ter que dizer várias vezes que o relatório da FAB será apenas técnico (e está sendo). O que me espanta é ver o ministro NJ ter que dizer várias vezes que a FAB não deve entrar no mérito de apontar um vencedor, pois isto significa decisão política (a escolha em si) e isto é prerrogativa do governo. O que me espanta é ver pessoas insistindo o tempo todo que isto não deveria ser assim, ou seja, pessoas que querem contrapor o que está previsto em lei (autoritarismo????).
Em suma, apontar vencedor é sinônimo de decisão política e isto quem fará é o governo (pois as leis lhe asseguram tais coisas), portanto, não cabe à FAB fazer tal coisa. Dizer que o ministro NJ "pediu" que não fizesse isto é gentileza, na verdade ele "lembrou" que isto não cabe em um relatório puramente técnico (ou seja, "não façam").
Em breve, no ano novo,se não me engano haverá troca de comando,procede?
Pra mim está mais que claro que o Cmte Saito vai fazer o impossível para que os caças sejam comprados sob seu comando,portanto por mais que seus desejos menos secretos possam não ser o Rafale,no momento faz de tudo para que seja e logo,ele está preocupado com IPVA e Licenciamento?Está,mas está mais preocupado em ficar a pé.
A questão são os interesses desconexos nas varias Fabs do Lima,cada uma agarrou seu rabo de tatu e não querem largar,além do que esses tatus estão com fome.
A questão é sim como demonstrar a população leiga e a midia de oposição,que os valôres são o que são pelo conjunto do pacote de transferência tecnológica e industrial que contém,e tem que estar bem amarrado,é também como demonstrar que o escolhido possui superioridade técnica mesmo que marginal sobre os outros,e portanto o relatório técnico tem que conter esse dado,nem que seja por um fio de cabelo,as eleições de 2010 por mais que alguns não aceitem é que fazem a sobrevivência dos projetos dos políticos e deles mesmos,portanto é levado em conta o impacto da decisão, sim,não poderia ser de outra forma,e isto não é pecado.
A questão é também que muitas das mudanças propostas pela END,de perda de poder decisório sobre escolhas e compras,não deceram na garganta de membros da FAB e EB,sendo que este ultimo,em palavras de alguns de seus membros,antes de irem a reserva,que vem sendo difundidas desde o ano passado,parece ser o mais inconformado e parece se sentir preterido e diminuido.
A questão é que muitos desses inconformados gostariam de ver a cabeça do Min. Nelson Jobim na bandeja,e nada melhor do que aproveitar esse episódio dos caças e pegar carona para vender uma imagem de fraquesa do ministro,ele realmente perdeu uma grande oportunidade de exigir do Cmte da FAB que fizessem se calar aqueles de dentro da corporação que vivem nas sombras,plantando na mídia a idéia de que a escolha é autoritária e não corresponde ao desejo disto ou daquilo de uma força dividida.Isso foi fraquesa?Talvez sim,devia ter exigido enquadramento ou foi "falta de malicia" para analisar com quem lidava.Mas a oportunidade voltou a se apresentar,e foi usada.
As compras serão auditadas pelo TCU,para desespero de alguns,portanto para os que pregam que escolher Rafale é maracutaia,terão a oportunidade de ver estampado na capa da Folha de São Paulo um dia,se isto for realmente verdade.
A FAB não é nem melhor nem pior do que sempre foi,tem suas alas,que insistem em não voar em formação e acho que será para sempre assim,é uma instituição de valôr do Estado Brasileiro,que não entendeu ainda o que está acontecendo de um ano para cá,com relação a Politica de Defesa e de alianças que este Governo quer para o Estado Brasileiro,portanto alguns jogam pedras no que não entendem e não aceitam e tentam deseperadamente fazer prevalecer seus interesses,e o que não lhes atende passa a ser roubalheira,inviável,absurdo,politicalha e por ai vai.
Se mesmo assim,todos esses esforços do GF e Cmte não conseguirem ser conclusivos,que todas as FABs chupem o dedo e se lambuzem.
Sds.
Concordo!soultrain escreveu:Estes três posts deviam ser emoldurados, incluídos até no regulamento do DB !!!!
Bom, então vcs dever falar isso ao Jobim e ao Brig. Noro, Chefe da GPFX2:Marino escreveu:Este é o modelo que aprendemos a trabalhar a vida inteira, seja fazendo um PPM (Processo de Planejamento Militar), ou um EEM (Estudo de Estado Maior), onde apontamos LA (Linhas de Ação) para que o DECISOR escolha.orestespf escreveu:Parece que muitos não entenderam a frase do Igor Gielow que diz: "O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que pediu à FAB (Força Aérea Brasileira) que não indicasse um vencedor em sua avaliação técnica..."
A frase é muito simples e tem toda as "distorções" que a imprensa gosta (sensacionalismo). Quando está escrito que o ministro pediu que não se indicasse um vencedor (no relatório) deve ser lido o seguinte: meus caros, se vocês (FAB) apontar um vencedor no relatório, vocês estarão retirando a prerrogativa de indicar o vencedor que é do presidente da República, assim sendo, não façam isso ou terão problemas. Simples assim!
O relatório para ser técnico não pode apontar escolhas, pois isto implicaria em parcialidade (constar opiniões, preferências, etc.) e, por definição, avaliação parcial não pode ser técnica.
Para os que esperam o apocalipse (não é vc mano velho), a FAB está trabalhando afinadíssima com o NJ.
Olá Knigh7,knigh7 escreveu:Bom, então vcs dever falar isso ao Jobim e ao Brig. Noro, Chefe da GPFX2:Marino escreveu: Este é o modelo que aprendemos a trabalhar a vida inteira, seja fazendo um PPM (Processo de Planejamento Militar), ou um EEM (Estudo de Estado Maior), onde apontamos LA (Linhas de Ação) para que o DECISOR escolha.
Para os que esperam o apocalipse (não é vc mano velho), a FAB está trabalhando afinadíssima com o NJ.
FSP, 11/09/09
Comissão da Aeronáutica vai apontar qual é o melhor caça
Três concorrentes têm até a sexta-feira da semana que vem, quando chega ao fim a análise técnica das ofertas, para melhorar as propostas
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá sofrer constrangimento ao anunciar oficialmente a opção do Brasil por um dos três caças que disputam a renovação da frota da FAB, pois o presidente da comissão responsável pelo processo de seleção, brigadeiro Dirceu Tondolo Noro, disse que irá indicar um vitorioso técnico. A partir daí a decisão será política.
"Dentro da metodologia que foi aprovada pelo Alto Comando da Aeronáutica, eu vou dizer: dentro desses métodos aqui, o mais pontuado é esse aqui", disse Noro à Folha,...
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil ... 200902.htm
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27/11/09
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que pediu à FAB (Força Aérea Brasileira) que não indicasse um vencedor em sua avaliação técnica dos concorrentes ao fornecimento de 36 novos caças ao Brasil.
Mais: afirmou por meio de sua assessoria que "a expectativa é que o relatório venha conforme solicitado", "mas, independentemente da forma [do texto]", "o que vale é a avaliação final feita pelo presidente da República".
http://defesabrasil.com/site/noticias/p ... r-caca.php
Será que a FAB esta igual o EB... Aonde como disse o guerra, milico ta passando a mão na bunda de comandante?Marino escreveu:Bom, das duas uma;
- Houve erro de interpretação da jornalista. O Brig. Noro pode ter dito que iria apresentar ao Saito a avaliação da FAB; mas o Saito, responsável por representar a FAB junto ao MD, vai dizer: ciente, é só, o jeito de apresentar é o do Ministro; ou
- Corajoso esse 3 estrelas, dando peitada no seu Comandante e no Ministro da Defesa. Prevejo futuro brilhante para o mesmo.