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Re: A-12

Enviado: Sex Mai 08, 2009 4:27 pm
por gaitero
Luís Henrique escreveu:Tinha um papo que a FAB queria esquadrões com 18 caças.
Agora, falam em 12 caças.

A US Navy mantém esquadrões com 12 caças.

EU acho que se for 18, teremos 1 por PA.
E se for 12, teremos 2 por PA.

Então, eu apostaria em um número de 36 a 48 aeronaves NAVAIS.

vai, marino, fala que vai ser mais... :mrgreen:
O calculo da FAB se baseia na qualidade do equipamento...

Um esquadrão de caças de primeira linha pode ser de apenas 12 unidades, porém um esquadrão de F-5M, deve ser de 18 unidades, é algo do tipo, se não tem qualidade que tenha quantidade, e a recíproca é verdadeira.

Re: A-12

Enviado: Sex Mai 08, 2009 6:46 pm
por FCarvalho
A ala aérea embarcada da US Navy é de 48 caças nos seus Nae's mais os meios de apoio. Considerando que a marinha francesa vislumbra operar de 20/30 rafales no Charles de Gaulle, e que a RN terá à sua disposição ala embarcada equivalente em seus novos Nae's, é procedente que algo menor que 24 caças embarcados para um Nae de 40 ou 65 mil toneladas torna-se o mínimo plausível para considerar-se uma efetividade de combate duradoura. Temos então que 12 aeronaves seriam o número adotado pela MB para a medida de seus esquadrões operacionais. O que de certa forma já está indicado no múmero de A-4 a serem revisados. Um grupo de caça naval por Nae, o que nos daria pelos menos 48 caças embarcados quando em missão.

O ponto de inflexão de um esquadrão de caças, alem de depender das qualidades do vetor operado, deve observar também a questão da logistica, ou seja, o número de um esquadrão, como por exemplo, o da FAB, que seriam 18, não quer dizer necessariamente que os 18 estariam em linha, pelo contrario, efetivamente só de 12 a 16 aeronaves teriam essa condição, o restante servindo para reserva, treinamento, atrito operacional e outras situações pertinentes.

No caso da MB, penso que um esquadrão deveria operar estes mesmos 18 aeronaves, a fim de que tenhamos massa crítica para operar e sustentar qualquer eventual atividade de combate, seguindo-se o mesmo raciocínio acima. Não embarcamos tudo, mas o padrão mínimo. Assim cada grupo de caça naval disporia das mesmas 36 aeronaves da FAB, o que elevaria o total de caças navais para 72. Isto já abre possibilidades reais de produção seriada no Brasil.

Doutra maneira, ainda temos que pensar para onde vai o futuro das demais missões de apoio embarcadas nos Nae. Se mais aviões ou VANT's. Partindo dessa condições podemos até vislumbrar um possível aumento da ala de caças embarcados, já que UAV'S e UCAV's necessitariam de menos espaço para operar.

Vale o exercício de imaginação.

Abraços

Re: A-12

Enviado: Sáb Mai 09, 2009 10:27 am
por gaitero
É mais ou menos isto....

Porém, à FAB ainda não afirmou ao certo se as unidades operacionais pós FX-2 terão 12 ou 18 unidades, o que já vazou é a quantidade esperada até 2018, que seria de 48 unidades. Por este motivo, tudo leva a crer que no primeiro momento a FAB poderá operar esquadrões com apenas 12 unidades, desta forma inicialmente 3 esquadrões e por fim chegando a 4 já em 2018.

O que nos remete à possibilidade de que já em 2020 um novo vetor apareça por estas bandas.... Claro dependendo do caça escolhido no FX-2...

Desta forma, fica claro que à MB deve trabalhar esta aquisição de 10 Rafales F1 a se somar aos 12 A-4M apenas como opção de curto prazo até a entrada em serviço na FAB de um eventual novo vetor, se a FAB escolher seguir esta linha de raciocínio, ou a padronização da Frota com um dos três caças do FX-2, se a FAB optar por esta outra linha..... ao mesmo tempo ocorrerá a entrada em serviço na MB de novos meios, no caso novos PA's....

Assim devo concluir dizendo que à observação até então pertinente de que o Rafale, no caso, vencendo o FX-2 será o vetor operacional nos novos PA's em 2025, pode ser apontada como apenas uma opção, porém não é necessariamente a opção a ser seguida, e que o mais correto neste momento é aguardar o desenrola da FAB pós FX-2 para então vislumbrar o FUTURO dos meios de asas fixas na MB.....

:wink:

Re: A-12

Enviado: Sáb Mai 09, 2009 11:23 am
por P44
afinal quando é que o A-12 volta a navegar :?:

Re: A-12

Enviado: Sáb Mai 09, 2009 11:25 am
por Marino
Prevista prova de mar em julho.
Prevista, pois quem conhece instalação a vapor sabe que a cada acendimento, depois de tanto tempo parado, vários vazamentos tem que ser corrigidos, por dilatação e contração da canalização, até que o sistema estabilize.

Re: A-12

Enviado: Sáb Mai 09, 2009 12:22 pm
por P44
:wink: Valeu Marino

Re: A-12

Enviado: Sáb Mai 09, 2009 12:25 pm
por Luís Henrique
FCarvalho escreveu:A ala aérea embarcada da US Navy é de 48 caças nos seus Nae's mais os meios de apoio. Considerando que a marinha francesa vislumbra operar de 20/30 rafales no Charles de Gaulle, e que a RN terá à sua disposição ala embarcada equivalente em seus novos Nae's, é procedente que algo menor que 24 caças embarcados para um Nae de 40 ou 65 mil toneladas torna-se o mínimo plausível para considerar-se uma efetividade de combate duradoura. Temos então que 12 aeronaves seriam o número adotado pela MB para a medida de seus esquadrões operacionais. O que de certa forma já está indicado no múmero de A-4 a serem revisados. Um grupo de caça naval por Nae, o que nos daria pelos menos 48 caças embarcados quando em missão.

O ponto de inflexão de um esquadrão de caças, alem de depender das qualidades do vetor operado, deve observar também a questão da logistica, ou seja, o número de um esquadrão, como por exemplo, o da FAB, que seriam 18, não quer dizer necessariamente que os 18 estariam em linha, pelo contrario, efetivamente só de 12 a 16 aeronaves teriam essa condição, o restante servindo para reserva, treinamento, atrito operacional e outras situações pertinentes.

No caso da MB, penso que um esquadrão deveria operar estes mesmos 18 aeronaves, a fim de que tenhamos massa crítica para operar e sustentar qualquer eventual atividade de combate, seguindo-se o mesmo raciocínio acima. Não embarcamos tudo, mas o padrão mínimo. Assim cada grupo de caça naval disporia das mesmas 36 aeronaves da FAB, o que elevaria o total de caças navais para 72. Isto já abre possibilidades reais de produção seriada no Brasil.

Doutra maneira, ainda temos que pensar para onde vai o futuro das demais missões de apoio embarcadas nos Nae. Se mais aviões ou VANT's. Partindo dessa condições podemos até vislumbrar um possível aumento da ala de caças embarcados, já que UAV'S e UCAV's necessitariam de menos espaço para operar.

Vale o exercício de imaginação.

Abraços
A previsão para a FAB ainda são de no máximo, 120 ou 150 caças.
Se isto não aumentar, eu duvido que a MB, com todos os escoltas e submarinos planejados, ainda terá 72 aeronaves de primeira linha.

Re: A-12

Enviado: Sáb Mai 09, 2009 3:18 pm
por RenaN
Marino escreveu:Prevista prova de mar em julho.
Prevista, pois quem conhece instalação a vapor sabe que a cada acendimento, depois de tanto tempo parado, vários vazamentos tem que ser corrigidos, por dilatação e contração da canalização, até que o sistema estabilize.
A-12 operacional esse ano ainda?

Re: A-12

Enviado: Sáb Mai 09, 2009 10:23 pm
por ciclope
:shock:

Re: A-12

Enviado: Sáb Mai 09, 2009 11:35 pm
por WalterGaudério
Marino escreveu:Prevista prova de mar em julho.
Prevista, pois quem conhece instalação a vapor sabe que a cada acendimento, depois de tanto tempo parado, vários vazamentos tem que ser corrigidos, por dilatação e contração da canalização, até que o sistema estabilize.
Nem me fale!!!! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :lol: :lol:

Re: A-12

Enviado: Dom Mai 10, 2009 11:12 am
por crubens
[009]

Re: A-12

Enviado: Dom Mai 10, 2009 12:21 pm
por zarata
Walterciclone escreveu:
Marino escreveu:Prevista prova de mar em julho.
Prevista, pois quem conhece instalação a vapor sabe que a cada acendimento, depois de tanto tempo parado, vários vazamentos tem que ser corrigidos, por dilatação e contração da canalização, até que o sistema estabilize.
Nem me fale!!!! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :lol: :lol:
:( ta dificil

Re: A-12

Enviado: Dom Mai 10, 2009 3:48 pm
por FCarvalho
Gaiteiro, concordo com você, mas é preciso também observar o que a FAB pretende para si além de 2018, e tentar entender se sua proposta de reorganização dos esquadrões irá pemitir uma evolução para si e por consequente para a propria MB.

Luis Henrique, não acredito que a FAB fique nestes numeros, se eventualmente aguma coisa puder ser mudada em sua doutrina e organização até lá, mesmo em atenção aos preceitos da END. Caso contrário, estaremos contribuindo definitivamente para a manutenção de uma defesa áerea com cheiro de mofo. A partir do momento em a FAB definir mudar suas diretrizes na forma de prover a nossa defesa aérea vamos vislumbrar não só novos vetores mas novos patameres de capacidade operacional também. 12 caças em um esquadrão é coisa de um passado muito distante, ( e acho que a FAB já percebeu isso) e se queremos avançar, temos que adaptar nossos esquadrões às necessidades que hora se mostram e as que virão. Se optarmos por esta evolução poderemos ver na MB 72 aeronaves ou mais, face não mais a critérios políticos e econômicos, mas a real necessidade de evoluir nossa capacidade de "dizer não qundo tivermos de dizer não", parafraseando o NJ.

Pra que isso aconteça precisamos de um bom planejamento politico e industrial, e até o momento é o que se está discutindo nas altas ordas mandatórias do país. Falta só sabermos se vai sai do papel.

Abraços

Re: A-12

Enviado: Dom Mai 10, 2009 6:05 pm
por WalterGaudério
FCarvalho escreveu:Gaiteiro, concordo com você, mas é preciso também observar o que a FAB pretende para si além de 2018, e tentar entender se sua proposta de reorganização dos esquadrões irá pemitir uma evolução para si e por consequente para a propria MB.

Luis Henrique, não acredito que a FAB fique nestes numeros, se eventualmente aguma coisa puder ser mudada em sua doutrina e organização até lá, mesmo em atenção aos preceitos da END. Caso contrário, estaremos contribuindo definitivamente para a manutenção de uma defesa áerea com cheiro de mofo. A partir do momento em a FAB definir mudar suas diretrizes na forma de prover a nossa defesa aérea vamos vislumbrar não só novos vetores mas novos patameres de capacidade operacional também. 12 caças em um esquadrão é coisa de um passado muito distante, ( e acho que a FAB já percebeu isso) e se queremos avançar, temos que adaptar nossos esquadrões às necessidades que hora se mostram e as que virão. Se optarmos por esta evolução poderemos ver na MB 72 aeronaves ou mais, face não mais a critérios políticos e econômicos, mas a real necessidade de evoluir nossa capacidade de "dizer não qundo tivermos de dizer não", parafraseando o NJ.

Pra que isso aconteça precisamos de um bom planejamento politico e industrial, e até o momento é o que se está discutindo nas altas ordas mandatórias do país. Falta só sabermos se vai sai do papel.

Abraços
Um número honesto para se trabalhar em um futuro próximo, é o mesmo da Marinha da Índia, 16 aviões, com obrigação de manter pelo menos 75% operativos.

Re: A-12

Enviado: Dom Mai 10, 2009 6:13 pm
por caixeiro
Walterciclone escreveu:
FCarvalho escreveu:Gaiteiro, concordo com você, mas é preciso também observar o que a FAB pretende para si além de 2018, e tentar entender se sua proposta de reorganização dos esquadrões irá pemitir uma evolução para si e por consequente para a propria MB.

Luis Henrique, não acredito que a FAB fique nestes numeros, se eventualmente aguma coisa puder ser mudada em sua doutrina e organização até lá, mesmo em atenção aos preceitos da END. Caso contrário, estaremos contribuindo definitivamente para a manutenção de uma defesa áerea com cheiro de mofo. A partir do momento em a FAB definir mudar suas diretrizes na forma de prover a nossa defesa aérea vamos vislumbrar não só novos vetores mas novos patameres de capacidade operacional também. 12 caças em um esquadrão é coisa de um passado muito distante, ( e acho que a FAB já percebeu isso) e se queremos avançar, temos que adaptar nossos esquadrões às necessidades que hora se mostram e as que virão. Se optarmos por esta evolução poderemos ver na MB 72 aeronaves ou mais, face não mais a critérios políticos e econômicos, mas a real necessidade de evoluir nossa capacidade de "dizer não qundo tivermos de dizer não", parafraseando o NJ.

Pra que isso aconteça precisamos de um bom planejamento politico e industrial, e até o momento é o que se está discutindo nas altas ordas mandatórias do país. Falta só sabermos se vai sai do papel.

Abraços
Um número honesto para se trabalhar em um futuro próximo, é o mesmo da Marinha da Índia, 16 aviões, com obrigação de manter pelo menos 75% operativos.
Entam o numero de Rafales nao serao so 10 F1 vomos ter alguns F2...