Fórum Defesa Brasil

Um dos problemas atuais - um dos mais graves, se me permitem - do Brasil é o da obesidade, adulta e infantil. E não há como ser diferente, pois a burguesia, através de sua mídia golpista e abertamente fascista, estimula todo tipo de um dos maiores males de que sofre uma boa e sofrida parte da humanidade: o maldito consumismo! É como lucram (palavra infame), é como sustentam suas viagens a Miami e Paris, suas limusines e mansões. Debocham das massas sofridas, digo-o abertamente.

Sim, eis aí o grande vilão e seus artífices, expostos como um esgoto a céu aberto. Toda sorte de alimentos perniciosos é jogado diante dos olhos e das mentes despreparadas de inocentes proletários, em uma verdadeira lavagem cerebral, e os levam a comer compulsivamente. Vejam, camaradas, se coisas assim aconteciam na tristemente extinta União Soviética ou atualmente na gloriosa Cuba: de modo algum!

Para ficarmos com apenas um dos exemplos - e ouso dizer, o melhor de todos - vemos, na terra do eterno Comandante Fidel, o que provavelmente é a mais esbelta população de todo o planeta. Talvez apenas os nossos queridos camaradas da Coréia do Norte os possam igualar no biótipo perfeito, na resistência a doenças cardiovasculares, tudo isto resultado da magnífica interação entre uma alimentação sóbria e balanceada com um sistema de saúde exemplar.

E vemos ainda as maravilhas da extirpação dos efeitos deletérios da mídia burguesa, através do simples método de extirpar tanto a burguesia quanto sua mídia perversa e pervertida. A mídia que sobrou - melhor dizendo, que como a fênix, ergueu-se das cinzas da anterior - é, digamos assim, um canal aberto entre o povo e seus governantes, que lhes dizem o que precisam saber, ou seja, apenas e exclusivamente a verdade. Alguém precisa de mais do que a Verdade, nua e crua? Apenas burgueses querem mais do que isto, pois só assim podem mentir e enganar, como sempre.

E os outros consumismos foram também postos de lado: o bravo e aguerrido proletário cubano não sonha com carrões e TV por assinatura, supercomputadores para jogar os horrendos games sanguinários e essas coisas todas que diuturnamente nos lançam à face. E há o fator subliminar, ou seja, colocam diante das massas uma miríade de coisas que jamais poderão adquirir, apenas para que "saibam o seu lugar", com o bônus de, aos suficientemente ingênuos para achar que talvez o consigam, parece credível que se trabalharem mais, vão acabar conseguindo. É a falácia suprema, quem vai reter a Mais-Valia será o burguês, deixando apenas algumas migalhas a mais ao pobre proletário iludido.

A Camarada Vana deveria reagir a esta afronta. O Camarada Lula deveria ter reagido. Infelizmente, deram as mãos à burguesia, desprezando o que o Grande Camarada Lênin já escrevia há um século, e que é mais atual do que nunca: não há trato possível com a burguesia nem meio de as massas chegarem ao poder através da corrompida "democracia" burguesa. É um jogo de cartas marcadas, onde quem sempre perde é o povo.

Há que se romper com este modelo perverso. Há que se mandar às favas os Sarneys, Collors, Temers e Barbalhos; há que se colocar em seus lugares pessoas realmente interessadas no bem estar do proletariado e na resolução de seus problemas. Camaradas como José Genoíno, José Dirceu (estes dois tão cruelmente difamados pela farsa do "mensalão"), Luciana Genro e tantos outros, estes sim, desapegados de bens materiais e, exatamente por isso, tão cruel e covardemente difamados pela mídia neonazista. Urge uma Grande Guerra Patriótica contra esta verdadeira horda hitleriana, onde seres desprezíveis como os que atualmente assessoram - muito mal - nossos camaradas Vana e Lula sejam extraídos e lançados fora como as ervas daninhas que são.

Não há outro caminho; não há segunda via; não há meio termo: trata-se de o poder ser entregue a quem o deve exercer por direito, ou seja, às massas, através de representantes íntegros e comprovadamente animados do mais puro espírito socialista. Às favas com a mídia burguesa, às favas com a politicalha sanguessuga, às favas com a mídia mentirosa. Ou melhor, ao paredón, que o merecem à exaustão!

Saudações socialistas, camaradas: chegaremos lá!