TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Sintra]

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[P44]

desencadeei mais um debate que durará umas 30 páginas , ao fazer uma pergunta inocente

o que fui eu fazer

[Wolfgang]

Cadê o pod designador do Rafale integrado?

Quanto ao Tiffie, Sintra, posso dar mão à palmatória, só preciso ler mais sobre.

Abs

Fabio

[Wolfgang]

Pelo menos os Ef-2000 da RAF estão operacionais inclusive com capacidade Ar-terra.

Logo, colocaria o Typhoon como operacional junto com o F/A-18E.

Jogo a tolha, desisto...

Ok, direito seu. Não acho que é uma atitude honesta. Estou sendo educado, argumentando como posso e estou aberto a contra-argumentos que me convençam do contrário, mas se você insiste em se retirar, tudo bem.

Abs

Fabio

[Wolfgang]

Bom, acabei de ver onde me confundi em relação ao Tiffie. Confusão entre block e trench. Sorry.

[Sintra]

Cadê o pod designador do Rafale integrado?

Quanto ao Tiffie, Sintra, posso dar mão à palmatória, só preciso ler mais sobre.

Abs

Fabio

Oi Fabio

No que você designa de ser capaz de realizar "todas as missões" e "utilizar todo o armamento no inventário a que foi destinado", ai nenhum deles tem esta capacidade, nem sequer o Super Hornet!
Isto porque o armamento a ser integrado num avião é uma coisa dinâmica, as SDB´s ainda não foram integradas no F-18E, por exemplo. Agora o Super Hornet é de longe aquele que, neste momento, tem uma maior diversidade de armamentos integrados, sem qualquer duvida e creio que estamos de total acordo.
Por outro lado, o avião da Dassault já tem uma capacidade muitissimo respeitavel, entre os MICA IR, MICA R, Exocet, SCALP, AASM, POD RECO, GBU´s, CBEM-BANG e bombas "burras", já é mesmo muita coisa, só lhe falta mesmo o LPD Damocles (2009) para ter um total e completo "all round package", e muitas das funções deste ultimo podem ser cobertas pelas várias variantes das AASM. O Typhoon tem capacidades ar-ar já muito bem definidas mas capacidades ar-terra e reconhecimento "austeras", designador LITENING III, Bombas guiadas a laser, mistas Laser/GPS, bombas Burras e canhão 27 mm.
Segundo a sua definição, o Typhoon de facto não está "operacional", segundo a da RAF, ele está muitissimo operacional e "Combat Ready" (mais aqui: http://www.eurofighter.com/downloads/Up ... 2-2008.pdf), por outro lado e seguindo a sua definição, o RAFALE está "operacional" ou algo muito proximo disso!

Abraço

[Wolfgang]

Sim, Sintra, não discordo. Pode verificar que eu não disse que o Rafale é ruim. Afora brincadeiras sem significado maior, o meu histórico em qualquer fórum, sobretudo o DB não é de desmerecê-lo. Mas concorda que para um caça dito omnirole HOJE não poder contar com pod é um fator desabonador em relação ao F-18E? No que se refere ao Tiffie, já me retratei, não tenho problema nenhum em fazer isso. Inclusive o Tiffie seria o meu preferido entre os caças do F-X2, se não houvesse na janela o F-35 ou ainda, fora do F-X2, mas considerando a aproximação com a Rússia, o PAK-FA.
Tanto é verdade que no caso do Rafale sei também que o Damocles estava sendo cogitado para equipar o SU-35, não é? Ora, a minha opinião foi no sentido que o F-18E é operado full, sem restrições de ações por conta dos diversos armamentos que estão à sua disposição.
Era só isso. Não sei porque a celeuma. E muitíssimo obrigado mais uma vez pelas excelentes aclarações.

Abraços

Fabio

[soultrain]

Boas,

Esses argumentos de armas não integradas é falacioso.

Se a FAB escolher qualquer um em concurso, quando fizer o IOC do primeiro esquadrão, já o escolhido terá tudo e mais alguma coisa integrada, excepto o F/A-35 que se prolongará para lá de 2020.

[[]]'s

[Wolfgang]

Bom, obrigado soul por ter se expressado bem melhor do que eu.

Abs

Fabio

[rcolistete]

Ok, direito seu. Não acho que é uma atitude honesta. Estou sendo educado, argumentando como posso e estou aberto a contra-argumentos que me convençam do contrário, mas se você insiste em se retirar, tudo bem.
Abs

Fabio

Caro Fabio,

Como fã do "Guia do Mochileiro das Galáxias", eu pego a toalha de volta e continuo viagem nesse fórum...

Olha, repito o que eu disse : não é você, eu ou o Papa que decide se e quando um caça é operacional. E sim seus usuários. Para a FAB, o AMX está operacional desde a década de 90, mesmo sem LGB's, radar, etc, pois cumpre a missão especificada pela FAB. Para a US Navy, o F-14 estava operacional desde a década de 70, mesmo tendo ganhado capacidade de disparar bombas guiadas somente no final da carreira, na década de 90. Analogamente para Su-27/30, que ficou muito tempo na Rússia e outros países sem armamento ar-superfície, mesmo assim era operacional sem esses armamentos. Idem para o F-22, que hoje é operacional mesmo podendo usar somente um leque muito pequeno de armamentos da USAF, com datalink limitado, etc.

Quer gostemos ou não : Eurofighter T1 já está operacional (2007-8 segundo o país), Rafale F1 (2004) e F2 (2006). Tem foto de cerimônias, muito material oficial ou não na mídia divulgando, etc, tal que essa operacionalidade é fato facilmente comprovado.

[]s, Roberto

[rcolistete]

Boas,

Esses argumentos de armas não integradas é falacioso.

Se a FAB escolher qualquer um em concurso, quando fizer o IOC do primeiro esquadrão, já o escolhido terá tudo e mais alguma coisa integrada, excepto o F/A-35 que se prolongará para lá de 2020.

[[]]'s

Concordo 100%. Adicione a isso o fato da FAB não ter cultura/histórico de operar muita diversidade e quantidade de armamentos.

Argumento que eu uso para dizer que o Gripen C/D e depois NG seria o caça ideal para a FAB, pois não acredito na mesma utilizando 100% do potencial de um F/A-18E/F, Rafale, Su-35BM ou Eurofighter em termos de uso dos mais de 10 cabides/pilones.

Para vocês portugueses : cada vez mais acredito que o F-16 MLU da FAP continuará sendo melhor do que qualquer caça da FAB por uns bons anos... esse FX-2 só vai dar mais enrolação.

[]s, Roberto

[Corsário01]

Se isso acontecer, qual será o nosso futuro?
Gostaria de opiniões embasadas a respeito.
Leiam abaixo:

Publicado dia 7 de agosto de 2008 em:
EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO
Editor: Claudio Fernandez . Sub-editor: Alexandre Falcão
Redação Tel (0xx21) 2509-5399 / Fax (0xx21) 2516-1956
http://www.relatorioreservado.com.br. Tel: (21) 2509-5399 r. 238.
Email: atendimento@relatorioreservado.com.br.

Nelson Jobim convoca Embraer para a “Operação AMX”

Está em gestação no Ministério da Defesa um projeto que, a um só tempo,combina a modernização
da Força Aérea e o fortalecimento da Embraer no segmento militar. O ministro Nelson Jobim e o altocomando
da Aeronáutica estão incitando a empresa de São José dos Campos a retomar a produção do AMX.
Trata-se do caça subsônico fabricado pela Embraer nas décadas de 1980 e 90 em parceria com as italianas
Alenia e Aermacchi – a aeronave deixou de ser produzida há quase dez anos. A intenção de Nelson Jobim é embalar as negociações dentro de um projeto maior do governo, que envolva a concessão de financiamento
público para a empreitada, leia-se um empréstimo do BNDES. Para aumentar a escala de fabricação do AMX e convencer a Embraer a embarcar na operação, o Ministério da Defesa não apenas se compromete a comprar parte expressiva da produção como atuar junto a outros governos da América do Sul com o objetivo de criar um mercado para a aeronave no Continente.
O Ministério da Defesa considera a ressurreição do AMX uma forma de amainar as pressões pelo reaparelhamento da Aeronáutica.
A retomada da produção seria um conveniente substituto do malfadado Projeto FX, leia-se a licitação internacional para a compra de aeronaves de defesa, operação postergada pelo governo desde os anos de
FHC. A compra do AMX agrada ao alto-comando da Aeronáutica. Embora tenha uma autonomia de vôo inferior ao de um caça supersônico, o modelo é mais veloz e tem maior poder bélico do que o SuperTucano, atualmente usado pela Força Aérea no patrulhamento de fronteiras, sobretudo na Região Amazônica. Como se não bastassem as motivações técnicas, aos olhos de alguns setores mais conservadores da Força Aérea,
o projeto será uma boa oportunidade de reaproximação com a Embraer. Determinados setores da Aeronáutica ainda nutrem um saudosismo da época em que a empresa de São José dos Campos era praticamente uma extensão das Forças Armadas.

[Jacobs]

Só me faltava essa...

Do que adianta voltar a produzir o AMX, ninguem tem interesse em comprar!

[Bourne]

Acho que essa idéia não tem sentido no momento atual. Querer ressucitar o AMX para substituir (???????????) o F-X é, no mínimo, estranho ou a pessoa que escreveu se embananou.

Por outro lado, talvez, ressureição do projeto AMX não seja ruim, pode ser um bom complemento para um caça de maior capacidade. Considerando que esse tal renascimento, não acabe por ter um avião perneta e/ou que sai quase o mesmo preço de um caça de verdade novo.

E, será que vai ter alguém interessado em comprar o "novo" AMX??????? Ou, melhor, será que ele realmente é necessário para a FAB ou se encaixa no que ela precisa??? A relação custo/benefício compensa?

[Túlio]

Mas agora sim, virou tudo de cabeça para baixo mesmo...

O AMX não é um CAÇA, mas um avião de ataque subsônico com limitada capacidade de autodefesa (canhões DEFA de 30mm e mísseis WVR nas pontas das asas).

A EMBRAER não é dona do projeto, mas sim parte minoritária - cerca de 30% - para reiniciar a produção seriam indispensáveis os entendimentos com os Italianos.

A propulsão da aeronave é discutível e nem sei se a Spey ainda é fabricada, de tão antiga.

Talvez a notícia esteja meio que truncada, pode o Ministro Jobim ter feito apenas algum comentário despretensioso ou dado outra aula de desconhecimento do que é Defesa e seus componentes sistêmicos. Ou ainda isso se relacione a um novo projeto AX, um sucessor para o AMX.

Do modo como está escrito, me remete ao fusquinha do Itamar...