Fórum Defesa Brasil

Cuidado, os caças ianques estão mais fortes do que nunca se imaginou, eis que a moeda em que são cotados está em queda livre, que se irá acentuar nos próximos meses e estamos abarrotados dela em nossas reservas, bem como bônus do tesouro americano. Seria interessante desovar uma buena quantidade...

Como vejo a situação, o complexo industrial-militar ianque, a partir do ano que vem, terá de lutar duramente pela sua sobrevivência, a exportação é o caminho natural, dados os cortes que JÁ OCORRERAM e que são fichinha perto dos que virão...

Túlio escreveu:Cuidado, os caças ianques estão mais fortes do que nunca se imaginou, eis que a moeda em que são cotados está em queda livre, que se irá acentuar nos próximos meses e estamos abarrotados dela em nossas reservas, bem como bônus do tesouro americano. Seria interessante desovar uma buena quantidade...

Como vejo a situação, o complexo industrial-militar ianque, a partir do ano que vem, terá de lutar duramente pela sua sobrevivência, a exportação é o caminho natural, dados os cortes que JÁ OCORRERAM e que são fichinha perto dos que virão...

Gastar reservas internacionais com compra de equipamento militar não é muito usual em países ditos "sérios" cupincha.

Creio que exceto o Eurofighter, todos os concorrentes são cotados em dólar, o que não dá uma vantagem tão grande assim aos americanos.

Esse tipo de compra é feito quase que exclusivamente com financiamentos a perder de vista.

Abraços!

E nesses tempos em que multilateralismo e diversificação de pólos de poder, amarrar-se aos EUA, potência hegemônica, seria um contrasenso, o oposto a tudo o que se prega no discurso.

Maaaaaaas, estamos no Brasil.

Sniper escreveu:

Túlio escreveu:Cuidado, os caças ianques estão mais fortes do que nunca se imaginou, eis que a moeda em que são cotados está em queda livre, que se irá acentuar nos próximos meses e estamos abarrotados dela em nossas reservas, bem como bônus do tesouro americano. Seria interessante desovar uma buena quantidade...

Como vejo a situação, o complexo industrial-militar ianque, a partir do ano que vem, terá de lutar duramente pela sua sobrevivência, a exportação é o caminho natural, dados os cortes que JÁ OCORRERAM e que são fichinha perto dos que virão...

Gastar reservas internacionais com compra de equipamento militar não é muito usual em países ditos "sérios" cupincha.

Creio que exceto o Eurofighter, todos os concorrentes são cotados em dólar, o que não dá uma vantagem tão grande assim aos americanos.

Esse tipo de compra é feito quase que exclusivamente com financiamentos a perder de vista.

Abraços!

Grosso modo, o que determina o preço são os custos.
Na França a moeda é o Euro, logo os custos serão em Euro e o preço será em Euro. Pode-se, a qualquer momento, converter o preço do Rafale (por exemplo) para qq outra moeda, bastando usar a taxa de câmbio conveniente.

Vamos supor que em 2002, quando a taxa euro/dolar=1, o preço do Rafale era de Eur 60mi, que por sua vez equivalia a USD 60mi.

Vamos supor em 2002 o F-15E custasse USD60mi que equivalia a Eur 60mi.

Se nao existisse inflação, o preço do Rafele e o do F-15E ficariam congelados. O Rafale custando Eur 60mi e o F-15E USD 60mi nos respectivos paises de origem.

Em 2008 o que acorreria com uma taxa de cambio euro/dolar=1,58? O F-15E custaria USD 60mi ou Eur 37 mi. E o Rafale Eur 60mi ou USD 94mi.

OBS.: Como a inflação nos dois lados do Atlantico é próxima, os valores seriam corrigidos de forma semelhante, digamos uns 3% ao ano.

Os produtos Europeus sofrem o impacto da taxa de cambio frente ao dolar, afentando a competitividade-preço.

[]s

Desde o ultimo FX da FAB, o dolar so fez se desvalorizar frente ao euro:

Carlos Mathias escreveu:E nesses tempos em que multilateralismo e diversificação de pólos de poder, amarrar-se aos EUA, potência hegemônica, seria um contrasenso, o oposto a tudo o que se prega no discurso.

Maaaaaaas, estamos no Brasil.

As coisas caminham para o Flanker, mister Flanker, ou rafa . Como sempre, me preocupa bastante os movimentos americanos. Sempre na moita e distribuindo convites a esmo para o pessoal de Bsb.

Walter , tá uma briga para forçar a FAB a engolir uns Mi-35 "dados" de presente pelo governo , FAB que já teve ânsia de vômito com os Mi-17 (gosto dos dois vetores , aliás) , identicamente oferecidos extra-orçamento . Acho pouco provável a aquisição de equipamentos russos , notadamente os de alto conteúdo tecnológico....no entanto , se houver condições para uma pouco provável linha completa de produção aqui e uma futura inserção nossa no PAK-FA isso poderia mudar....pode .Salvo melhor juízo . Rafale e Typhoon estão com custos na estratosfera . O Gripen é dolarizável....mas há outros . E há , ainda a concorrência indiana...

Não podemos esquecer que existe outra questão igualmente importante e que a Rússia está a frente dos outros, mesmo dos franceses, eles têm colaborado com o projeto do VLS nacional e vão trocar tecnologia para o grande satélite de comunicações que o Brasil vai construir, eles podem e têm muitas coisas para oferecer, um caça de alto desempenho eles já têm, mas não é somente isso, mas todo um programa aeroespacial que pode ser beneficiado pelas trocas com laboratórios russos.

Isso claro, mantendo nossa independência, sem tantas frescuras que têm os americanos.

Me expressei mal: não quis dizer torrar as reservas que JÁ TEMOS, mas as que VIRÃO, pois os ianques continuam comprando. Então, contra as compras deles, as nossas, dólar vai, dólar vem, zero a zero.

Sendo o dólar uma moeda descendente em relação ao real, poderia ser um bueno dum negócio para a Defesa; dada como CERTA a desaceleração de sua economia em geral e da produção/desenvolvimento por parte de seu setor industrial-militar em especial, que obviamente será o primeiro a levar cortes profundos por parte do próximo governo ianque, eis que os gastos públicos estão além do suportável, mesmo para a economia deles e os cortes sempre começam no setor público - Defesa primeiro - não duvido nem um pouco de uma certa flexibilização americana no que tange à transferência tecnológica. É aquela charla de 'vão-se os anéis mas ficam os dedos'...

Honestamente, nunca acreditei tanto na vinda de material ianque como agora...

Sniper escreveu:

Túlio escreveu:Cuidado, os caças ianques estão mais fortes do que nunca se imaginou, eis que a moeda em que são cotados está em queda livre, que se irá acentuar nos próximos meses e estamos abarrotados dela em nossas reservas, bem como bônus do tesouro americano. Seria interessante desovar uma buena quantidade...

Como vejo a situação, o complexo industrial-militar ianque, a partir do ano que vem, terá de lutar duramente pela sua sobrevivência, a exportação é o caminho natural, dados os cortes que JÁ OCORRERAM e que são fichinha perto dos que virão...

Gastar reservas internacionais com compra de equipamento militar não é muito usual em países ditos "sérios" cupincha.

Creio que exceto o Eurofighter, todos os concorrentes são cotados em dólar, o que não dá uma vantagem tão grande assim aos americanos.

Esse tipo de compra é feito quase que exclusivamente com financiamentos a perder de vista.

Abraços!

Cotados em dólares todos podem ser , Sniper , basta que façamos um exercício cambial . Custar não . E não só o Eurofighter , como também o Rafale apresentam custos exclusivamente em Euros , hoje proibitivos para nós ,se analisarmos o custo-benefício . Flanker e Gripen não apresentam custos em dólares propriamente ditos , embora sejam mais facilmente dolarizáveis (ao menos parcialmente) . Custo em dólares , realmente, só os norte-americanos . E isso realmente é uma vantagem inegável e decisiva . Pode ser exercida ou não...isto é outra conversa .

Há ainda o FMS, que oferece condições imbatíveis de financiamento. E, esqueci de dizer, isso não vale exclusivamente para CAÇAS...

Túlio escreveu:Me expressei mal: não quis dizer torrar as reservas que JÁ TEMOS, mas as que VIRÃO, pois os ianques continuam comprando. Então, contra as compras deles, as nossas, dólar vai, dólar vem, zero a zero.

Sendo o dólar uma moeda descendente em relação ao real, poderia ser um bueno dum negócio para a Defesa; dada como CERTA a desaceleração de sua economia em geral e da produção/desenvolvimento por parte de seu setor industrial-militar em especial, que obviamente será o primeiro a levar cortes profundos por parte do próximo governo ianque, eis que os gastos públicos estão além do suportável, mesmo para a economia deles e os cortes sempre começam no setor público - Defesa primeiro - não duvido nem um pouco de uma certa flexibilização americana no que tange à transferência tecnológica. É aquela charla de 'vão-se os anéis mas ficam os dedos'...

Honestamente, nunca acreditei tanto na vinda de material ianque como agora...

Acho a chance de material ianque boa.
Mas os cortes na Defesa ianque, paradoxalmente, podem ser boas no médio e longo prazo. Ao acabar com bobagens como DDG etc, eles podem se ver forçados a investir na finalização de matérias que realmente importam, como por exemplo, terminar o desenvolvimento do Raptor.

Lucius Clay escreveu:Não podemos esquecer que existe outra questão igualmente importante e que a Rússia está a frente dos outros, mesmo dos franceses, eles têm colaborado com o projeto do VLS nacional e vão trocar tecnologia para o grande satélite de comunicações que o Brasil vai construir, eles podem e têm muitas coisas para oferecer, um caça de alto desempenho eles já têm, mas não é somente isso, mas todo um programa aeroespacial que pode ser beneficiado pelas trocas com laboratórios russos.

Isso claro, mantendo nossa independência, sem tantas frescuras que têm os americanos.

Lucius,

Infelizmente o Brasil já meio que desistiu de desenvolver um programa de lançadores de satélites autóctone, no futuro previsível vamos mesmo de VLS (ainda!) e Cyclone ucraniano. E quanto ao satélite de comunicações, o mais provável é que compremos algo de prateleira mesmo, e certamente ocidental.

Já na área de mísseis, parece que estamos indo bem sozinhos mesmo, fora os acordos já feitos com a África do sul.

Então, não acredito que qualquer oferta de ajuda russa na ára espacial tenha muita influência nesta negociação. Se na última hora os franceses derem pra trás no negócio do casco do SNA, aí talvez os russos tenham algo interessante a oferecer, mas fora isso o Sukhoi pode até vencer (pessoalmente gosto da idéia), mas por méritos próprios dentro do escopo do FX-2, sem esta história de pacote tecnológico amplo.

Leandro G. Card

Qualquer caça pode ser cotado em dólares, é a moeda mais aceita no mundo. É claro que depende da boa vontade do vendedor e se há vantagens em fazê-lo. O que importa, MESMO, é o custo sem as distorções cambiais e as compensações que vão contrabalançar esses custos.

Portanto, concordo com o Túlio, pode ser que o material dos irmãos do norte tenham uma boa vantagem em relação aos demais.

O mais legal do dólar estar derretendo é que dá para comprar livros e "outras cosas" no amazon.com, com um precinho camarada.