FCarvalho escreveu: ↑Ter Jun 15, 2021 8:01 pm
É, parece que os israelenses encontraram o seu veículo e oferecer ao EB para a VBC Fuz.
Pode ser esse como pode ser qualquer um que use aquela torre. A viatura em si é Sul Coreana.
O veículo em questão tem a vantagem de ser um projeto novo e ainda não adotado por nenhum país. Implementar os requisitos da VBC Fuz nele, em tese, seria bem simples. E como os israelenses já tem toda uma infraestrutura industrial e comercial organizada aqui, para os sul coreanos, que não tem tradição de vender para a área de defesa no Brasil, seria uma parceria mais que oportuna, e muito forte politica e industrialmente. E melhor, já muito conhecida das 3 forças.
Os custos e preços adotados podem ser trabalhados na medida em que o projeto for avançando, de forma a oferecer ao EB, e quiçá CFN, não apenas um produto, mas um conjunto de soluções para a problemática da substituição dos M-113. Que aliás, vai muito além da VBTP básica.
German Army Marder 1 IFV upgrade moves ahead
by Christopher F Foss
The German Army is moving forward with the life-extension programme for its Marder 1 infantry fight vehicles (IFVs), 50 years after the first rolled off the production line.
Rheinmetall announced in January 2020 that it had been awarded a EUR110 million (USD133 million) contract to supply the Germany Army with 78 kits to upgrade 71 Marder 1A5 IFV between 2020 and 2023 to extend their operational lives. The remaining seven kits will be used as spares.
A German Army Marder 1A5 ready to engage a target with its EuroSpike MELLS anti-tank guided weapon mounted to the right of the 20 mm cannon. (Carl Schulze via Rheinmetall)
As well as the kits, the company will also supply vehicle tool kits and special tools, logistical support, initial stores of spare parts, training, and instruction.
Rheinmetall told Janes that the first of these kits will be integrated into a Marder 1A5 IFV at the company's Unterluss facilities by the third quarter of 2022 for trials. The German Army will install these in the Marder 1A5 IFV.
Current Marder 1A5 IFVs are powered a MTU MB 833 Ea-500 6-cylinder water-cooled diesel developing 600 hp, coupled to a HSWL 194 automatic transmission.
This gives a power-to-weight ratio of 16.21 hp/tonne as the gross vehicle weight (GVW) of the Marder 1A5 IFV has increased to 37,000 kg due to an enhanced armour protection package (for higher level of protection against mines and improvised explosive devices [IEDs]).
A Rheinmetall spokesperson confirmed that the new powerpack consists of this engine upgraded to develop 755 hp, coupled to an upgraded HSWL 194 transmission and fitted with digitised engine electronics, and when fitted will give the IFV a power-to-weight ratio of 20.40 hp/tonne.
K2 com mais de 20 em desenvolvimento e estando no quarto lote de produção ainda nao conseguiu desenvolver um motor que preste, a fabricande de transmissão abandou o contrato por não conseguir apresentar um prototipo satisfatorio mesmo reduzindo os requisitos do projeto.
K2 com mais de 20 em desenvolvimento e estando no quarto lote de produção ainda nao conseguiu desenvolver um motor que preste, a fabricande de transmissão abandou o contrato por não conseguir apresentar um prototipo satisfatorio mesmo reduzindo os requisitos do projeto.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
Verdade não e um problema para eles utilizarem porem demonstra mais uma vez o mau planejamento dos projetos.
Foi projetado e fabricado o MTB antes do motor ficar pronto, se tivesse escolhido o conjunto alemão desde o início e tivesse continuado o desenvolvimento do powerpack em paralelo para um projeto futuro, além de não atrasar a substituição dos M48 Patton não se perderia o investimento gasto no desenvolvimento do motor nacional.
Estranho que como eles tem mania de copiar material importado não copiaram a caixa de transmissão alemã vai ver ficaram com medo de copiarem e os alemães pararem de exportar material militar, ou copiaram mas mesmo assim apresentou problemas...
Deu trabalho traduzir tudo... vou focar nos pontos principais.
Em 2009 a mídia coreana anunciou que o powerpack nacional tinha muitos problemas e provavelmente seria necessário importar.
O K2 foi desenvolvido para substituir os cansados M48, a substituição foi planejada para iniciar em 2010 e foi definido que 324 unidades seriam produzidos, os 600 M48 sofrem com a idade os motores estão limitados a medade da potência para poder continuar na ativa, das mais de 4000 peças de reposição mais de 1000 peças pararam de serem fabricadas em 2019.
Em 2012 se iniciou a produção de 100 unidades e como o powerpack (Motor+transmissão+refrigeração) não estava pronto e se tinha urgência na substituição dos M48 se decidiu utilizar o powerpack da Alemanha no primeiro lote.
O powerpack que a Coreia do Sul queria desenvolver seria um motor de 1500hp, com uma turbina auxiliar independente para geração elétrica e uma transmissão eletrônica automática de 6 marchas para frente e 3 marchas reversas.
Em 18 de junho de 2013, a Administração do Programa de Aquisição de Defesa da Coreia relatou em um relatório da Comissão de Defesa que 13 unidades iniciais produzidas do K-2, apresentaram problemas nas centrais eletrônicas nacionais e a produção foi paralisada, os problemas foram solucionados em novembro. entre novembro de 2013 a fevereiro de 2014 seria realizado testes de desempenho e os resultados seriam apresentados na Assembleia Nacional em setembro de 2014.
Em 4 de setembro de 2014, foi relatado que o powerpack 100% nacional foi produzido com sucesso. A Administração do Programa de Aquisição de Defesa planeja julgar oficialmente a avaliação do teste em outubro, No entanto, devido à falta de capacidade técnica, a unidade de potência nacional não conseguiu atingir o desempenho operacional característico (ROC) de 0-32 km/h de aceleração em 8 segundos definido pelo Estado-Maior Conjunto, se levou 8,7 segundos. Como não conseguiu atingir os requisitos e seria muito difícil alcançar o requisito de operação para aceleração de 0-32 km/h foi reduzido para 10 segundos.
Em novembro de 2014 foi anunciado que o primeiro lote de 100 unidades continuaria com a produção utilizando o powerpack importado.
Em 13 de outubro de 2016 foi anunciado que o powerpack nacional ao realizar testes de durabilidade o rolamento que apoiava a engrenagem de acionamento da bomba principal quebrou, o bloco principal trincou e o óleo vazou. fora isto ocorreu quatro tipos diferentes de defeitos, com o resultado o segundo lote de 80 unidades e o terceiro lote 118 unidades corre o risco de atrasar mais ainda o programa.
Em abril de 2017, a S&T Heavy Industries, responsável pelo desenvolvimento da transmissão e centrais eletrônicas nacionais, rompeu o lacre sem enviar as peças de volta para a Alemanha, alegando que estava investigando as causas de defeitos, a fornecedora alemã ZF protestou e informou que o caso estava sob investigação...
Em fevereiro de 2018, o comitê da Administração do Programa de Aquisição de Defesa decidiu combinar o motor nacional com a transmissão de fabricação alemã. Após passar por testes de durabilidade, o powerpack nacional deveria funcionar por 340 horas sem falhas, mas apresentou problemas com 237 horas de funcionamento com este resultado se decidiu utilizar a transmissão alemã no segundo lote de 106 unidades e terceiro lote de 54 unidades.
Em novembro de 2020, foi realizado a inspeção de durabilidade do powerpack nacional, o powerpack apresentou problemas com 7110km os requisitos são de 9600km, tentaram reduzir os requisitos...ocorreu uma grande pressão da iniciativa privada para utilizar o powerpack nacional alegando que a iniciativa privada cobriu cerca de 40% dos custos de desenvolvimento e se o powerpack fosse descartado os prejuízos seriam muito elevados já que alegaram que boa parte dos componentes já foram fabricados e os estoques estavam lotados de peças.... chegou a se cogitar oferecer garantia gratuita estendida ate 9600km,
Com todos estes problemas a empresa que estava desenvolvendo a transmissão desde 2005 desistiu do desenvolvimento e pagou uma multa pela rescisão do contrato...
Entre a confusão do K2 eles decidiram atualizar os seus K1, na atualização eles querem ampliar a blindagem do K1 e para isto ser feito o powerpack teria que ser alterado... segundo estudos deles os T-54 da Coreia do Norte com novas munições podem perfurar a blindagem de 350mm do K1, o K1A3 com a nova blindagem o peso passaria de 51t para 57t.
Essa situação só mostra a complexidade que é não apenas manter, mas sobretudo projetar e fazer funcionar dentro dos parâmetros estabelecidos um carro de combate.
Talvez aqui como não temos empresas nacionais para cobrir a maior parte das partes e peças que compõe um CC, isto não aconteceria dado que as empresas estrangeiras com filiais no país poderiam fornecer sem maiores problemas o que fosse necessário. E ainda poderíamos chamar de "nosso".
Bom , como já disse por aqui ! Sou a favor de comprar um MBT pronto , podendo ser montado aqui , e com alguns insumos nacionais , como a Remax entre outros.
gogogas escreveu: ↑Seg Jul 05, 2021 12:48 pm
Bom , como já disse por aqui ! Sou a favor de comprar um MBT pronto , podendo ser montado aqui , e com alguns insumos nacionais , como a Remax entre outros.
Na atualidade presente e futura não existe outra alternativa.
gogogas escreveu: ↑Seg Jul 05, 2021 12:48 pm
Bom , como já disse por aqui ! Sou a favor de comprar um MBT pronto , podendo ser montado aqui , e com alguns insumos nacionais , como a Remax entre outros.
Cuidado com o que deseja, vai que os militares que foram pra Argentina tenham se enamorado pelo TAM...
Se o TAM2C sair do papel, já vai ser melhor do que os Leo 1A5 do EB do jeito que estão.
No nosso caso, cada vez mais me convenço no que depender do poder político, e da área econômica, nem guerra de verdade libera verba para o EB comprar novos CC.
Então, é melhor se virar com o que tem aí. Pois vai levar muito tempo para conseguir trocar por algo que possa ser chamado de MBT na forma clássica.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
Uma verdadeira salada de carros de combate e que vai deixar com uma baita dor de cabeça o pessoal da logística.
Agora, para comprarem os Abrams deve ter sido um negócio de pai para filho em termos de custos e aquisição. Porque a manutenção vai ser a pior possível para o erário público polonês.
Mais sensato seria adotar os Leo 2A7 alemão e mandar para o ferro velho os tanques soviéticos.
A ver como esse negócio será acordado.
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