Visão russa da construção do sub nuclear brasileiro.
Na visão dos russos em que tive conversas para eles não é problema *nenhum em o Brasil ter se fortalecer militarmente o problema vai ser os EUA e a OTAN aceitarem a autonomia geopolitica brasileira, o que eu entendi deles é que os EUA e a OTAN terão um foco a mais para se preocupar assim fazendo com que as atenções sobre a Àsia Central e Cáucaso e Europa Oriental(Ucrania,Bielorussia) e no Mar artico do Norte onde tem grandes jázidas de gás e petróleo, sejam **focadas para outra região assim os russos e possivelmente os chineses terão um poder de barganha maior do que já é no quintal deles já que os EUA e a OTAN tera problemas para se preocupar em muitos lugares do mundo assim sem poder se focar em exclusivamente em uma só região que seria a Eurásia e sem contar que teria a possibilidades maiores de venderem armas aqui na Àmerica do sul em maiores quantidades já que os EUA e a OTAN não gostariam de uma forte potência regional no hemisfério sul a concorrer com eles lamentavelmente é uma lógica cruel e realista.
*Os russos não se incomodam nem um pouco com os subs nucleares chineses que é um país vizinho e ainda alugaram um sub nuclear para Indía ou seja não é problema deles, se o Brasil fizer até é bom que faça e o motivo já do desejo já foi falado acima no meu comentário.
**Eu fiquei arrepiado é que eles russos sabem muito da Amazônia Azul e com muitos detalhes, e sem contar que eles tem explorado grandes campos de petróleo e gás na Venezuela na faixa do orinoco e estão de olho com muita atenção nas eleições na Venezuela.
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Brasil inicia trabalhos para construção de submarino nuclear
3/09/2012
Nadéjda Jurba, Vzgliad
Veículo será totalmente projetado e construído no país. Segundo a revista especializada britânica Jane's, o Brasil precisará de três anos para traçar o esboço e outros seis anos para fabricar o submarino.
Durante uma visita recente ao Centro Experimental Aramar (CEA), responsável pelo projeto de submarino nuclear brasileiro, o vice-presidente da república Michel Temer disse que o primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear será colocado em operação em 2025, após três anos de testes.
As autoridades brasileiras já haviam anunciado o programa de submarinos nucleares de fabricação nacional em 2008, segundo o qual serão construídos cinco veículos. A estimativa é que cada submarino custe em torno de US$ 565 milhões.
Eles serão utilizados exclusivamente para a proteção das reservas de petróleo marítimas e das plataformas de prospecção do território nacional.
Se o projeto de submarino nuclear brasileiro vier a ser concretizado, o Brasil será o sétimo país do mundo a possuir uma frota submarina nuclear.
“Eles possuem uma economia crescente. Ao aumentar seu potencial militar, o país olha para o futuro e reivindica uma posição geopolítica entre os principais atores globais”, acredita comentarista militar da rádio Voz da Rússia, Iliá Krâmnik.
O especialista afirma ainda que o Brasil tem interesses na África e, hipoteticamente, na Antártida, opinião compartilhada pelo especialista Víktor Litóvkin.
“Usar um submarino nuclear para a exploração da Antártida é muito arriscado, mas por outro lado, não devemos subestimar as ambições do Brasil de ser uma superpotência regional”, assinala Litóvkin.
Projetos de expansão semelhantes podem surgir também na África do Sul, Coreia do Sul e no Irã, acredita o especialista. Entretanto, o vice-comandante da Marinha iraniana, Abbas Zamin, declarou em junho que seu país é capaz de construir 12 submarinos nucleares, colocando supostamente à prova os interesses brasileiros.
Especificações técnicas
Os submarinos de guerra são divididos em três tipos: os de funções múltiplas (SSN), os porta-mísseis estratégicos (SSBN) e os portadores de mísseis de cruzeiro (SSGN).
O SSGN é uma tecnologia utilizada exclusivamente pela Rússia e pelos EUA, mas esses países não negociaram com o Brasil a entrega de protótipos ou amostras do gênero.
Assim, a hipótese mais provável é que Centro Experimental Aramar construa um submarino nuclear de funções múltiplas armado com torpedos com auxílio tecnológico da França.
“Como base do futuro submarino brasileiro de propulsão nuclear será provavelmente utilizado o submarino diesel francês Scorpène”, alega o comentarista militar Iliá Krâmnik.
Originalmente publicado no jornal Vzgliad.
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15441.html