Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu:Também acho. Em mais de 50 anos de operação aqui o Hércules jamais teve um operador civil. E esta versão dele, até onde me lembro, só teria sido usada pela força aérea peruana, salvo engano.
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Salvo engano:


Civilian operators
In March 2011, a total of 36 Lockheed L-100 Hercules aircraft were in commercial service. Operators include Safair, Lynden Air Cargo , Transafrik , Libyan Arab Air Cargo, and other operators with fewer aircraft.


Military operators
In May 2011, 35 Lockheed L-100s were in use with military operators, including:

Indonesian Air Force (10 ordered, 8 current with 6 in service)
Libyan Air Force (5)
Algerian Air Force (3)
Ecuadorian Air Force (1)
Kuwait Air Force (3 – L-100-30)
Peruvian Air Force (3)
Philippine Air Force (4)
Royal Saudi Air Force (3 L-100-30 for Royal Flight)
Gabon Air Force (2 – 1 L-100-20 and 1 L-100-30)
United Arab Emirates Air Force (1 – L-100-30)
Argentine Air Force (1 – L-100-30 – LV-APW, later TC-100)
Free Libyan Air Force (1 L-100 following Libyan civil war)

https://en.wikipedia.org/wiki/Lockheed_L-100_Hercules

http://tecnodefesa.com.br/embraer-e-boe ... a-empresa/

Segundo declarações dadas pela direção da Embraer e pelo ministro da Defesa do Brasil, Raul Jungmann, a firma brasileira teria aceitado a segunda proposta da Boeing para o modelo de parceria entre as companhias, resultando na criação de uma terceira empresa encarregada da venda das aeronaves comerciais, executivas e agrícolas.

A Embraer Defesa & Segurança, considerada a parte militar do negócio, continuará sob a supervisão com direito de veto (Golden Share) exclusivo do governo brasileiro.
Minutos após a entrevista, as ações da Embraer registram alta de 4,90% na Bolsa de Valores de Nova York, sendo cotada a R$ 21,39 cada papel.



Raul Jungmann afirmou que o Governo Federal sempre confiou que a fabricante brasileira chegaria a um acordo com a americana Boeing, sem implicar na ação de um "poder externo" sobre a Embraer.
O ministro, quando se se reuniu com o diretor financeiro da Boeing e sua equipe, chegou a dizer ao americano "-olha, encontre uma maneira, sejam criativos".

Traduzindo a fala ministerial, esse arranjo permitirá ao Brasil manter seus programas militares mais importantes, como o caça Saab Gripen E/F, o submarino de propulsão nuclear, dentre outros, livres dos maus humores do Congresso dos Estados Unidos da América.



Para Jungmann “O nosso problema é que, se o controle passa para um terceiro país, as nossas decisões ficam subordinadas àquele país – por exemplo, ao Congresso americano. Se eles amanhã decidirem que não é do interesse norte-americano o desenvolvimento de um reator nuclear ou o ciclo completo do combustível nuclear que a Marinha faz, com o controle da Embraer isso poderia ser rompido”, afirmou.

“Nenhum país do mundo vende uma empresa estratégica de defesa. Não é por nacionalismo, ultra-nacionalismo ou qualquer tipo de preconceito com os americanos ou a Boeing. Nós apostamos que dê certo, mas temos um limite que remete a um projeto nacional autônomo, que é o limite imposto pelo Governo Brasileiro”, continuou o ministro, complementando “apostamos nessa parceria porque o mercado aeronáutico global está mudando e é importante tanto para a Embraer como para a Boeing essa união de sinergias diante desse novo cenário”.

Tikuna, grato pela info.
Um adendo. Quando coloquei que aqui não haviam modelos em uso, era o caso de América do Sul, e não em nível mundial. Faltou ser mais objetivo.

abs.

Muito bom, apesar de ser uma carta de intenção, isto já é um indicativo de que a aeronave veio para ficar, e que a recepção do mercado está sendo mais que favorável.

abs.

http://tecnodefesa.com.br/embraer-e-sky ... ao-kc-390/

A Embraer Defesa & Segurança anunciou hoje, durante o Singapore Airshow, a assinatura de uma Carta de Intenção com a empresa de serviços de aviação SkyTech para aquisição de até seis aeronaves de transporte multimissão KC-390.

As aeronaves estão destinadas a diversos projetos de defesa e ambas as empresas também concordaram em avaliar uma potencial colaboração estratégica com o objetivo de explorar conjuntamente novas oportunidades de negócios nas áreas de treinamento e serviços.

A SkyTech é o resultado de uma parceria entre duas empresas com larga experiência no campo dos serviços de defesa: a HiFly*, de Portugal, que provê aeronaves, tripulações completas, manutenção e seguros (ACMI), e a australiana Adagold Aviation**, especializada em serviços de aviação e voos charter.



“Acompanhamos o programa KC-390 desde a sua criação e acreditamos que ele estabelecerá novos padrões na categoria dos aviões de transporte de médio porte, assim como será uma plataforma multimissão”, disse Paulo Mirpuri, presidente da SkyTech. A empresa também afirmou que esta é a primeira de uma grande variedade de plataformas que terão vários empregos específicos e de outros projetos que a SkyTech está realizando no mundo todo.

“A Embraer está entusiasmada em ter a SkyTech como parceira estratégica para alguns dos nossos projetos, pois estamos certos de que eles adicionam valor e ganhos, fornecendo diversas soluções contínuas para nossa própria base de clientes de defesa”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.



O KC-390 é um avião de transporte tático desenvolvido para estabelecer novos padrões em sua categoria, apresentando o menor custo do ciclo de vida do mercado. É capaz de executar diversas missões, como transporte de carga, lançamento de tropas ou de paraquedistas, reabastecimento aéreo, busca e salvamento, evacuação aeromédica e combate a incêndios, além de apoio a missões humanitárias. A aeronave pode transportar até 26 toneladas de carga a uma velocidade máxima de 470 nós (870 km/h), além de operar em ambientes hostis, inclusive a partir de pistas não preparadas ou danificadas.



*A Hi Fly é uma companhia de aviação especializada no fretamento a nível global de aviões comerciais com tripulação, manutenção e seguro incluído (Wet Lease), e que opera a nível mundial. Dedica-se à prestação de soluções temporárias de apoio a outras companhias aéreas, empresas e governos, em contratos wet lease de curta, média ou longa duração. A Hi Fly está preparada para operar a partir dos mais remotos destinos, tendo in house todos os recursos técnicos necessários para essas operações.

A companhia opera presentemente 11 aviões Airbus de última geração: A321´s (1 unidade), A330´s (5 unidades) e A340´s (5 unidades). É certificada pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), aprovada pela FAA e opera em conformidade com todos os regulamentos da EASA e normas da IOSA – as mais exigentes em todo o mundo.

Oferece aos seus clientes elevados padrões de segurança e de serviço (incluindo os aviões operarem sob a sua imagem), e conta com uma longa experiência comercial, técnica e operacional.



**Adagold Aviation apresenta uma história que data a 1989, quando a empresa começou a prestar serviços de gestão de frotas de aeronaves para aluguel por grandes empresas, VIP´s, equipes desportivas, músicos, políticos, Chefes de Estado, atores, ministros, soldados, missões humanitárias, etc.

Pronto... Já começou...

Que venham muitos pedidos.

abs.

arcanjo

O mais tri é que não consigo encontrar nada que preste sobre essa SkyTech, tipo algo que indique (ou possa indicar) no que iria usar o -390. Se procurarem no Site da empresa vão achar apenas Pilatus para aluguel e venda, além de serviços diversos...

Túlio escreveu:O mais tri é que não consigo encontrar nada que preste sobre essa SkyTech, tipo algo que indique (ou possa indicar) no que iria usar o -390. Se procurarem no Site da empresa vão achar apenas Pilatus para aluguel e venda, além de serviços diversos...

A Hi Fly é uma transportadora EASA, aprovada pela FAA e certificada pela IOSA. O Grupo detém 20 aviões Airbus de última geração, sendo metade deles operados pela Hi Fly: A321´s (1 unidade), A330´s (5 unidades) e A340´s (5 unidades), exclusivamente disponíveis em regime de wet lease para operações em todo o mundo. Wet Leasing (fornecimento de aviões com tripulação, manutenção e seguros incluídos) é o negócio núcleo da Hi Fly, o que lhe permite uma incomparável especialização operacional que tem sido desenvolvida ao longo de vários anos de experiência.

A Hi Fly consegue criar uma base operacional remota para o avião em wet lease, e oferece aos seus clientes elevados padrões de segurança e de serviço (incluindo os aviões operarem sob a sua imagem). É muito competitiva no mercado em que opera, e mantém sempre um apertado controle da operação, para assegurar que todas as normas locais e EASA são cumpridas.

A equipa Hi Fly trabalha arduamente para que cada missão seja um sucesso e não poupa esforços para que os passageiros sejam surpreendidos pelo conforto da cabine, pela variedade do sistema de entretenimento em voo, pelo excelente serviço de bordo e pela simpática tripulação.

A Hi Fly é hoje a maior companhia privada dedicada ao modelo de negócio Wet Leasing, não só em Portugal, mas também na Europa.

A frota da Hi Fly inclui 11 modelos Airbus de longo curso, com tecnologia de última geração: A321´s (1 unidade), A330´s (5 unidades) e A340´s (5 unidades). É certificada pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), aprovada pela FAA e opera em conformidade com todos os regulamentos da EASA e normas da IOSA - as mais exigentes em todo o mundo.

A combinação de baixos custos de operação, alta eficiência, flexibilidade e desempenho optimizado fazem a família Airbus A330/A340 muito popular, e melhoramentos contínuos trazem a última tecnologia a bordo destes aviões.

O A330 assegura uma flexibilidade operacional excepcional a um custo reduzido. Combina a tecnologia Airbus flight-by-wire e sistemas de bordo modernos com uma grande eficiência aerodinâmica, criando um avião altamente produtivo. Excelente desempenho em pistas curtas e grande capacidade de alcance permitem que o A330 seja eficientemente utilizado na frota da Hi Fly.

O Airbus A340 tem a melhor relação alcance/preço que qualquer outro modelo comercial de longo curso, o que faz com que este avião signifique um aproveitamento económico em algumas das rotas mais longas e exigentes do mercado.

Utilizando a mesma fuselagem e asas que o Airbus A330, o A340 também é composto pelas mesmas estruturas, componentes e sistemas. Esta partilha de conhecimento estende-se a toda a frota de longo curso da Airbus, através do uso de controles flight-by-wire e cockpits com layouts similares.

O A340 é livre de restrições em operações de longo curso, e é capaz de operar nos aeroportos mais exigentes do mundo, que seriam impossíveis de alcançar para outros aviões. Esta qualidade dá aos A340 da Hi Fly a vantagem de eliminar paragens técnicas não produtivas, abre novas rotas e oferece um serviço compatível com a necessidade do mercado em rotas de longo curso.

http://www.hifly.aero/pt/perfil.html

Tá, HIFLY, mas o cliente parece ser a SKYTECH, que parece ser uma empresa da qual a HIFLY é apenas parte (tanto que, nas duas matérias postadas, a que busquei sequer é citada)...

Túlio escreveu:Tá, HIFLY, mas o cliente parece ser a SKYTECH, que parece ser uma empresa da qual a HIFLY é apenas parte (tanto que, nas duas matérias postadas, a que busquei sequer é citada)...

Certo, mas se um dos sócios é uma empresa com o volume de negócios como a Hi Fly, o negócio ganha logo outra credibilidade.

cabeça de martelo escreveu:
Certo, mas se um dos sócios é uma empresa com o volume de negócios como a Hi Fly, o negócio ganha logo outra credibilidade.

Sem probs, só tentei saber o que era a SKYTECH e tentar deduzir que uso faria do -390, apenas isso...

A outra empresa sócia é esta:

ADAGOLD AUSTRALIA’S LEADING INDEPENDENT PROVIDER OF AIR CHARTER & AVIATION SERVICES


Ou seja, tens duas empresas que transportam grandes quantidades de material (incluindo para a Defesa) e terem aparelhos como o KC-390 seria sem dúvida uma mais valia.

cabeça de martelo escreveu:A outra empresa sócia é esta:

ADAGOLD AUSTRALIA’S LEADING INDEPENDENT PROVIDER OF AIR CHARTER & AVIATION SERVICES


Ou seja, tens duas empresas que transportam grandes quantidades de material (incluindo para a Defesa) e terem aparelhos como o KC-390 seria sem dúvida uma mais valia.

Essa empresa australiana já fez transportes para o serviço nacional antártico australiano.

Eu não estou negando nada do que foi dito, entendam; apenas estranhei a falta de informações sobre a SkyTech, tri? É mais ou menos como se a BOEING e a EMBRAER formassem mesmo a tale de terceira empresa e não se achasse nada a respeito na net, só os dados dos produtos das empresas-mães...