NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

[NettoBR]

não se pode mais encontrar um oficial americano no ambiente que seja que não nos façam a constrangedora pergunta: "Para que vcs querem um sub de propulsão nuclear? Qual a ameaça, qual a razão de jogar fora tanto dinheiro assim?".

A resposta a esses questionamentos é bem simples: Não é da sua conta!!!

Acho que nem precisa, eles sabem que o Brasil não é assim.

O problema são os amiguinhos que o governo brasileiro bajula, "peças raras" como Chavez e Ahmadinejad.
Vão ficar desconfiados mesmo.

[micrurus]

Proposta no Senado dos EUA que restringe negócios de empresas estrangeiras na área de defesa preocupa comissão da Câmara

Iolando Lourenço e Ivan Richard

A Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados aprovou hoje (22) o envio de uma carta ao Senado dos Estados Unidos sobre proposta em análise naquela Casa Legislativa que estabelece cláusulas restritivas às empresas estrangeiras da área de defesa.
De acordo com a presidente da Comissão de Relações Exteriores, deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), a carta demostra a preocupação do Congresso brasileiro com as novas restrições e pede que os Estados Unidos reavaliem a emenda. A medida já foi aprovada no Parlamento da Flórida e no órgão equivalente à Câmara dos Deputados nos EUA.
“O Brasil precisa estar atento a essa proposta, uma vez que uma restrição desse tipo pode representar prejuízos significativos a várias empresas brasileiras que têm negócios com o governo americano”, disse a deputada.
A proposta norte-americana propõe alterações no orçamento da Secretaria de Defesa dos Estados Unidos para proibir os órgãos de defesa do país de manter relações econômicas com empresas estrangeiras que também se relacionem comercialmente com nações sob embargo americano, como Cuba e o Irã. Segundo Perpétua Almeida, como o Brasil mantém relações com esses países acabaria sendo atingido pela medida.

Fonte: NOTIMP

[Sávio Ricardo]

Acho que nem precisa, eles sabem que o Brasil não é assim.

O problema são os amiguinhos que o governo brasileiro bajula, "peças raras" como Chavez e Ahmadinejad.
Vão ficar desconfiados mesmo.

Netto...dizer que eles sabem que o Brasil não é assim é forçar demais (em minha humilde opnião)

Pra eles, e porque não dizer pra todos os paises, não existe essa de: "Ah...aqueles ali são nossos amiguinhos..."

Talvez pra "eles" possa existir um "sentimento de mais afinidade" com aqueles paises que estão literalmente em sua coleira, como Australia e Canadá... para os demais sempre vai existir o bom e velho "pé atras" e não seria diferente conosco.

Nenhum pais no mundo quer um Brasil forte militarmente, e isso é fato. Eles só não dizem com todas as letras, até por questão de discrição, e porque não, ética (se é que ela existe em relações diplomatica e geopoliticas) mas tentam dizer isso da forma mais delicada possivel.

Abs

[NettoBR]

Acho que nem precisa, eles sabem que o Brasil não é assim.

O problema são os amiguinhos que o governo brasileiro bajula, "peças raras" como Chavez e Ahmadinejad.
Vão ficar desconfiados mesmo.

Netto...dizer que eles sabem que o Brasil não é assim é forçar demais (em minha humilde opnião)

Pra eles, e porque não dizer pra todos os paises, não existe essa de: "Ah...aqueles ali são nossos amiguinhos..."

Talvez pra "eles" possa existir um "sentimento de mais afinidade" com aqueles paises que estão literalmente em sua coleira, como Australia e Canadá... para os demais sempre vai existir o bom e velho "pé atras" e não seria diferente conosco.

Nenhum pais no mundo quer um Brasil forte militarmente, e isso é fato. Eles só não dizem com todas as letras, até por questão de discrição, e porque não, ética (se é que ela existe em relações diplomatica e geopoliticas) mas tentam dizer isso da forma mais delicada possivel.

Abs

Eu já acho mesmo é que na questão militar nenhuma potência perde o sono com o Brasil (pelo menos nos próximos 30 anos ). A preocupação deles é com a política externa.
A diplomacia do governo brasileiro é ficar se reunindo e agradando essa galera que é embargada por eles, e é lógico que vão pressionar e impedir se verem alguma coisa mais estranha. Totalmente previsto.

Aguentar pressão é o requisito mínimo que o Brasil tem que ter pra ser uma potência de respeito, mas antes tem que ser independente, senão vai ser marionete o resto da vida.

[Sterrius]

por mim é mais um motivo para aprender que deveriamos ter uma politica de defesa +independente de importações!

Se quer depender de material de defesa de 3º se prepare para seguir a politica externa desse 3º e ter os mesmos amigos e inimigos.

Eles não estão nem ae se estamos exportando comida ou armas. O que interessa é que os paises que eles querem atingir estão negociando com o Brasil e isso diminui o poder de embargo dos EUA.

È EUA ou Eles! escolha simples. Engole o prejuízo e o choro. Que submisso não escolhe.

[Marino]

Revista Portos e Navios             
Projeto Iniciado
Submarino nuclear tem seu ponto zero em cerimônia realizada no Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo

O Projeto do Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro teve seu início oficializado em cerimônia no dia 6 de julho no auditório principal do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP). Com as presenças do comandante da Marinha do Brasil, almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto; do diretor geral do Material da Marinha, almirante-de-Esquadra Arthur Pires Ramos; e do coordenador-geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, almirante-de-Esquadra José Alberto Accioly Fragelli, o evento marcou uma importante etapa do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), em que será desenvolvido o primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro.

No evento também foi inaugurado o escritório técnico de projetos em São Paulo, que foi especialmente equipado com avançados recursos de tecnologia da informação e uma sala de video-conferência.

O programa está inserido no escopo de contrato firmado entre a Marinha e a empresa francesa DCNS, exceto a parte nuclear da planta de propulsão. Engloba a construção de um estaleiro e base naval, na região de Itaguaí (RJ), e quatro submarinos convencionais.

Este ano, o Prosub deu um importante passo em sua parte nuclear, com a inauguração da primeira das quatro fábricas da Unidade Produtora de Hexafluoreto de Urânio (Usexa) e do Centro de Instrução e Adestramento Nuclear Aramar (Ciana), em Sorocaba (SP), que representaram o domínio do ciclo do combustível nuclear para o país. Atualmente, apenas cinco países – China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia – detêm este domínio tecnológico. Com este empreendimento, o Brasil passa a integrar a seleta lista, uma vez que o reator nuclear e a propulsão do SN-BR serão desenvolvidos no país.

A contar do dia 6 de julho, a agência de desenvolvimento dos projetos vinculados ao ProSub terá três anos para produzir a concepção básica do submarino. Em seguida, terá início a parte dos planos detalhados, junto com a construção do navio em 2016, no estaleiro que está sendo estruturado em Itaguaí, no Rio. A previsão para as etapas de conclusão situam em 2021 ou 2022 a finalização da embarcação. A montagem eletrônica, o carregamento do reator compacto e os testes de mar devem consumir mais dois anos. A Marinha projeta operar uma frota de seis submarinos nucleares e 20 convencionais; 15 novos S-BR, da classe Scorpène e cinco revitalizados. Tudo isso até 2047, conforme o Paemb – Plano de Articulação e de Equipamento da Marinha.

O trabalho de projeto iniciado em 6 de julho percorrerá um longo caminho. Serão três anos para alcançar o projeto básico do submarino de propulsão nuclear, para então ter início a fase do projeto detalhado, simultaneamente com a construção do submarino, em 2016, no estaleiro da Marinha que está sendo construído na cidade de Itaguaí. Considerado um dos mais complexos meios navais já idealizados, o submarino de propulsão nuclear possui significativas vantagens táticas e estratégicas. Seu reator nuclear, por ser uma fonte quase inesgotável de energia, confere-lhe enorme autonomia, podendo desenvolver velocidades elevadas por longos períodos de navegação, ampliando significativamente sua mobilidade e permitindo-lhe patrulhar áreas mais extensas dos oceanos. Além disso, por operar ininterruptamente mergulhado, em completa independência do ar atmosférico, este tipo de submarino é praticamente indetectável, inclusive por satélites.

O submarino nuclear brasileiro (SN-BR) será totalmente projetado e construído no Brasil, empregando os mesmos métodos, técnicas e processos de construção desenvolvidos pelos franceses. Parte significativa dos equipamentos desenvolvidos para os quatro submarinos convencionais, de propulsão diesel-elétrica, será aproveitada no SN-BR. Estima-se que cada um dos submarinos a ser produzido no Brasil contará com mais de 36 mil itens a serem fabricados aqui, por mais de 100 empresas brasileiras. Entre esses equipamentos estão válvulas de casco, motores elétricos, sistema de combate, bombas hidráulicas, quadros elétricos, sistemas de controle e baterias de grande porte, dentre outros. A Marinha estima que o processo de capacitação da indústria de defesa nacional, envolvendo transferência de tecnologia e expressiva nacionalização de equipamentos, possibilitará que a qualificação alcançada pelos profissionais brasileiros possa ser utilizada em diversos outros segmentos da indústria nacional.

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos irá gerar, durante as obras de construção em andamento, mais de nove mil empregos diretos e outros 27 mil indiretos. Para o período de construção dos submarinos projeta-se, na área de construção naval militar, a criação de cerca de dois mil empregos diretos e oito mil indiretos permanentes, com utilização expressiva de mão de obra local.

[Boss]

É o que nos restou...

[Marino]

Do fórum irmão:

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Senhores,

"passeando" pela internet, me deparei com o que acredito serem as fotos mais recentes (Julho-2012) da UFEM:

[Marino]

Continuando:

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Segue reportagens interessantes sobre o Prosub:

Prosub Nacionalização
Prensas Schuler na construção dos submarinos

O Brasil está no seleto grupo de países com tecnologia para fabricação de submarinos convencionais e nucleares. O Programa de Desenvolvimento de Submarinos - Prosub-EBN será executado pela Odebrecht e pela Coordenadoria do Programa de Desenvolvimento de Submarino de Propulsão Nuclear – COGESN, da Marinha do Brasil.

O acordo tecnológico firmado entre o Brasil e França inclui a nacionalização de partes do submarino e dos equipamentos utilizados para sua fabricação.

Para a fabricação dos submarinos, a Prosub-EBN adquiriu da Prensas Schuler, empresa brasileira, a maior prensa hidráulica já fabricada, para a conformação dos cascos dos submarinos. Trata-se de uma prensa de 80.000 kN, especialmente desenvolvida para esta aplicação. Este equipamento de grande porte é essencial para a independência tecnológica e estratégica no processo de fabricação de submarinos no Brasil.

O projeto foi concebido utilizando-se know-how brasileiro e experiência de mais de 150 anos na fabricação de prensas dos mais variados tipos e modelos do Grupo Schuler na Alemanha, e executado conforme as necessidades técnicas estabelecidas pelo Prosub-EBN. Todo o processo de fabricação, logística, montagem e comissionamento final na planta do Prosub-EBN é de responsabilidade da Prensas Schuler.

Prensas Schuler

A Prensas Schuler se instalou no Brasil em 1965, época de grande desenvolvimento da indústria, inclusive a indústria automobilística, assumindo imediatamente a posição ocupada até hoje: líder no mercado nacional de prensas de grande porte.

A partir da sua fábrica em Diadema, São Paulo – maior planta do Grupo Schuler fora da Alemanha – são fabricadas prensas para o mercado nacional e também para exportação para as Américas, Europa e Ásia.

Com estrutura completa de Vendas, Engenharia, Compras e Fabricação, a Prensas Schuler atingiu alto padrão tecnológico no desenvolvimento de produtos em conjunto com a Schuler da Alemanha, e nos processos de fabricação com alta eficiência e qualidade, permitindo a empresa fornecer produtos da mais alta tecnologia para os mercados mais exigentes.

Mais que um fabricante de equipamentos, a Schuler é um provedor de soluções completas para conformações de metais, com produtos adequados para cada aplicação.

Prensa hidráulica de 80.000 kN de força de prensagem

As principais vantagens tecnológicas da Schuler são Inovação e Qualidade, e estes diferenciais estão sendo aplicados no projeto de fabricação desta prensa hidráulica de 80.000 kN de força de prensagem, para conformação de chapas de grandes espessuras.
Esta prensa hidráulica foi desenvolvida especialmente para o dobramento de chapas de aço especiais, com mais de 100 mm de espessura, que serão utilizadas para a fabricação no Brasil de cascos dos submarinos.



Estas condições originaram uma prensa de grandes dimensões e capacidade, mas com condições de operar com as tolerâncias pequenas requeridas no processo.

Tendo em vista a peculiaridade de projeto, foram necessários desenvolvimentos específicos, com a utilização de dois cilindros de 40.000 kN acionados por um sistema hidráulico e elétrico especial e circuitos servo-acionados. Este sistema permite flexibilidade de funções de força de prensagem, controle de paralelismo do martelo, cargas excêntricas controladas e seleção de funções distintas. A seleção pode ser realizada com a utilização da força total do martelo, com carga aplicada no centro ou limitação automática na aplicação de força na modalidade de prensa tipo “C”, com força aplicada em uma extremidade do martelo.

O martelo possui área de 9.900 mm x 1.700 mm, com placa móvel com área de 2.000 mm x 2.000 mm, na qual é fixada a ferramenta superior. A função desta placa é facilitar o posicionamento da ferramenta de maneira a aumentar a flexibilidade no dobramento da chapa.

Em função da posição da placa móvel superior, a força do martelo também varia de forma linear, reduzindo até 20.000 kN, quando a placa móvel superior for selecionada para trabalhar com uma Prensa tipo “C”.

A prensa também possui uma mesa móvel que se desloca na direção frente-atrás, e serve para transportar a ferramenta que pode ser depositada tanto pela parte frontal como traseira da prensa.

O acionamento da prensa é hidráulico, e o agregado hidráulico de aproximadamente 14.000 l está localizado no cabeçote da prensa.

Para movimentação das peças a serem conformadas, duas pontes rolantes com capacidade de 30/15 toneladas serão instaladas no cabeçote da prensa.

Esta prensa atende todos os quesitos de segurança conforme a norma brasileira NR 12.

Techno News – julho/2012

[Marino]

Ainda:

Prosub Nacionalização
ABB fornece subestação para a UFEM
Primeira etapa do empreendimento do Estaleiro e Base Naval da Marinha, a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), terá energia fornecida por subestação fabricada pela ABB

A subestação destinada à UFEM possui um nível de tensão de operação de 138kV com duas entradas de linha e dois bays de transformação de 10/12, 5MVA cada. Sistemas de controle, proteção e supervisão irão garantir a operação da subestação e o suprimento da energia de forma ininterrupta e segura.

O fornecimento da subestação, realizado da ABB, abrange os projetos elétrico e civil, a fabricação de painéis de controle e proteção, o transporte dos equipamentos das unidades fabris ao local da obra, a supervisão de montagem, os testes de campo e o comissionamento.

Os serviços e os painéis de proteção e controle que irão atender esse projeto estão sendo fabricados na unidade da ABB em Guarulhos, SP, que foi inaugurada em 1954 e em 2010 incorporou a sua estrutura uma moderna fábrica de relés de proteção. Os transformadores, por sua vez, foram projetados, fabricados e testados na fábrica da ABB localizada na cidade de Pereira, na Colômbia.

Em face dos níveis de exigência de qualidade de energia necessários no projeto da UFEM, a equipe de Engenharia da ABB desenvolveu uma solução otimizada e única, considerando as características do local da instalação e os pré-requisitos do projeto.

A equipe de Engenharia de Sistemas da ABB é composta por 450 engenheiros especializados em elétrica, mecânica e civil. Para cada projeto, grupos de trabalhos são alocados em células individuais, formando equipes dedicadas. Especificamente para o projeto Prosub, a equipe foi dividida em duas frentes de trabalho: uma interna, em Guarulhos, e a outra em campo.

Na fábrica, a equipe é composta por um gerente de Contratos, com a atribuição principal de manter o projeto dentro dos padrões técnicos e do cronograma, conforme estabelecidos em contrato; um líder técnico responsável pelas decisões técnicas de projeto e coordenação de todas as disciplinas envolvidas; e um planejador, com a tarefa de garantir que todos os equipamentos do projeto sejam fabricados e transportados dentro dos prazos e das condições de segurança necessárias. Em campo, as atividades de montagem são coordenadas pelo Site Manager e pela equipe de segurança do trabalho, com o objetivo de garantir que todos os equipamentos sejam entregues, prontos para os testes, ao engenheiro de Comissionamento.

Fábio Nugnezi, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da ABB, destaca como diferencial desse projeto a estratégia de coordenação. “Entendemos que os requisitos de gerenciamento de projetos e segurança de informação são diferenciados no segmento de Defesa e Tecnologia, e a ABB está plenamente capacitada para atender esses requisitos.”

No término do fornecimento, após os testes finais e a entrega do equipamento, o projeto da subestação terá demandado da ABB, 12 meses de trabalho: 3 meses para o projeto; 6 meses para a fabricação; 2 meses para a montagem e o mês restante, para os testes finais de campo.

“O segmento de mercado de Defesa e Tecnologia é crescente no Brasil e com esse projeto pioneiro, a ABB demonstra alinhamento com essa nova tendência de mercado”, avalia Fábio Nugnezi. Segundo o Diretor, a ABB estará presente nos futuros projetos deste segmento, no qual o fluxo das informações se mostra mais sensível e devem ser tratadas dentro dos requisitos de confidencialidade exigidos pelo segmento militar. “São projetos de extrema importância para o Brasil e entendemos que participar desse grande avanço no setor de defesa nacional é motivo de orgulho para a ABB, presente no Brasil há mais de 100 anos e que reúne hoje no País, mais de 4.000 funcionários e uma estrutura fabril distribuída em cinco unidades, além de diversos escritórios regionais.”

Techno News – julho/2012

[Marino]

Mais:

Prosub Nacionalização
Avançadas soluções em automação e comunicação
Eficiência e segurança da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM) são asseguradas por tecnologia de ponta em sistemas de automação e comunicação

A tecnologia da informação e da automação da Telvent está presente na UFEM por meio de dois contratos de fornecimento: um para o Sistema de Transmissão de voz e dados TETRA; e outro, englobando os equipamentos e serviços para o CCOIE (Centro de Controle de Operações e Infra Estrutura).

A solução oferecida pela Telvent para o sistema TETRA tem o objetivo de assegurar as comunicações de voz e a transmissão de dados em uma área de cobertura permanente. O sistema é composto por Sistema de Radiocomunicações Trunking Digital (TETRA) criptografado, o que resulta uma proposta com alta disponibilidade e confiabilidade.

A segurança das comunicações recebeu uma especial atenção na implantação do sistema TETRA, cuja tecnologia se encontra orientada para redes privadas de emergência que exigem alta segurança dos dados transmitidos.

Outra característica interessante do sistema é a sua escalabilidade obtida por meio de serviços adicionais que garantem o atendimento das necessidades presentes e futuras do empreendimento na área de comunicação de voz e transmissão de dados.

O sistema TETRA é uma tecnologia largamente utilizada em todo o mundo, dominada, potencializada e aplicada pela Telvent em diversos segmentos produtivos e mercados de sua atuação.

Já o contrato de fornecimento da Telvent para o CCOIE que será implementado na UFEM, inclui todos os equipamentos, material de montagem e fixação, mão de obra, ferramentas, softwares, programação, configuração, e demais serviços para a implantação e integração do Centro.

O CCOIE será o centro responsável pelo controle e gerenciamento de diversos sistemas da UFEM, entre estes: controle dos processos produtivos; gerenciamento de todas as utilidades, tais como válvulas, transmissores de pressão, nível, temperatura e vazão; Sistema de Detecção e Alarme a Incêndio; gerenciamento do sistema elétrico; sistema de ar condicionado; controle da manutenção e da operação do sistema de geradores de emergência; Sistema de Detecção de Gases Inflamáveis e Chamas; e Sistema de Combate a Incêndio.

Sobre a Telvent

A Telvent é uma provedora de soluções de TI e serviços de informações dedicada a aprimorar a eficiência e a segurança das principais empresas do mundo, atendendo a mercados críticos para a sustentabilidade do planeta, entre eles os setores de energia, transportes, agricultura e meio ambiente.

Desde 2011, a Telvent integra o Grupo Schneider Electric, especialista global na gestão de energia e em soluções integradas para diversos segmentos de mercado - energia e infraestrutura, processos industriais, automação predial, entre outros.

Techno News – julho/2012

[Marino]

E mais:

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Pelo que sei, as pontes rolantes estão montadas, mas vale a pena ler as informações abaixo.

Prosub-EBN
Montagem eletromecânica avança em diferentes etapas



Com as obras civis da UFEM em fase final de acabamento, as equipes da montagem eletromecânica começam a tomar conta do canteiro para as tarefas de montagem, comissionamento e testes de operação de mais de 900 equipamentos, 5 subestações de distribuição de energia, 5 sistemas de controle e segurança, além de iluminação e outras utilidades necessárias ao funcionamento dos equipamentos e início de operação da UFEM.

Atualmente a obra congrega diversas disciplinas em diferentes estágios: a conclusão das obras civis; a aquisição e o recebimento de equipamentos; a montagem de tubulações; as instalações elétricas e de instrumentação nas oficinas e áreas administrativas; e a montagem e o comissionamento de equipamentos. “Todas as áreas avançam paralelamente e o ritmo de trabalho torna-se cada vez mais intenso. Ao mesmo tempo em que finalizamos a compra de alguns itens, os equipamentos principais e de maior porte, adquiridos com a antecedência necessária, começam a ser entregues, iniciando-se assim, as etapas de montagem e comissionamento”, expõe Pablo Lemos Martinez, Diretor de Contrato da Montagem Eletromecânica da Odebrecht, enfatizando os desafios de cumprimento do cronograma para a entrega da unidade.

A atuação da equipe de montagem eletromecânica na obra é resultante de um trabalho desenvolvido com grande antecedência, a partir da definição do projeto, das instalações e dos equipamentos que irão compor o empreendimento. É um processo que se inicia na busca do fornecedor e na verificação de sua capacidade tecnológica e fabril para o atendimento aos requisitos técnicos, qualidade, custos e prazos do projeto. “Na obra do Prosub, este processo envolve a participação de equipes multidisciplinares das áreas de Engenharia e Montagem Eletromecânica da Odebrecht, da Marinha e eventualmente da DCNS, a responsável pela especificação dos equipamentos. Reunimos no mínimo, três propostas técnicas de fornecedores previamente qualificados e aprovados; na sequência, passamos à análise comercial com a equalização de preços; e de posse de todas as informações, definimos junto com a Marinha, a proposta que melhor preenche os requisitos pré-estabelecidos para a obra”, explica Pablo Martinez.

Os critérios para a escolha dos fornecedores do Prosub buscam priorizar a indústria nacional e incentivar a fabricação no Brasil do maior percentual possível de itens do projeto. Na UFEM, o índice de nacionalização apresenta-se muito positivo, atualmente superior a 90%, com a aquisição de diversos equipamentos e sistemas de grande porte e conteúdo tecnológico, tais como, as pontes rolantes; a prensa hidráulica; a subestação de energia; o sistema de controle dos processos produtivos; entre outros.

Independente do local de fabricação, equipes da Odebrecht acompanham todo o processo fabril do equipamento por meio de visitas periódicas in loco, com o objetivo de assegurar a entrega do produto com a qualidade necessária e no prazo acordado até o teste final, o chamado Teste de Aceitação em Fábrica (TAF), o qual conta, também, com a participação da Marinha. Na obra, as equipes acompanham o recebimento do equipamento, a montagem e os testes operacionais para a aceitação final.



Lionel Beltrando, Gerente de Comissionamento da Odebrecht explica que grande parte destes procedimentos relativos aos equipamentos e sistemas, se origina na área de Engenharia da empresa, responsável pela aprovação dos projetos apresentados pelos fornecedores, os quais incluem uma série de documentos, entre estes, o Plano de Inspeção e Teste (PIT) do equipamento. “As verificações e análises realizadas pelas equipes de comissionamento nas visitas e no Teste de Aceitação em Fábrica (TAF) são baseadas no PIT. As informações decorrentes da trajetória do equipamento - desde a fabricação até a aceitação na obra - são reunidas em um documento final, o Data Book, entregue pelo fabricante à Odebrecht, que depois de checar a sua conformidade, repassa-o ao cliente. Inclusive, a liberação da última parcela de pagamento ao fabricante é atrelada à aprovação deste Data Book pelo setor de Garantia de Qualidade da Odebrecht.”

Além das equipes da Marinha e da Odebrecht, os TAF’s dos equipamentos principais da UFEM são acompanhados por representantes da estatal francesa DCNS, responsável pelo fornecimento das especificações técnicas do projeto, e da Itaguaí Construções Navais (ICN), a empresa responsável pela construção dos submarinos. Em face desta atribuição, a ICN participa não só dos testes operacionais como também das fases de treinamento de operação dos equipamentos e sistemas.

Em relação ao cronograma, Lionel Beltrando assinala que “no comissionamento, a fase mais crítica consiste na etapa final dos testes operacionais para a entrega e homologação do equipamento ou do sistema porque nesta altura do projeto, não há como compensar prazos como poderia acontecer em outras etapas da obra. Por esse motivo, a equipe do comissionamento acompanha as atividades de engenharia, compra, diligenciamento e montagem, a fim de assegurar que, na hora da partida, o sistema tenha o nível de desempenho requerido. Na UFEM, a independência entre os equipamentos é um ponto a nosso favor, pois nos permite uma atuação simultânea em diversos itens de fornecimento à unidade fabril bem como comissioná-los de forma quase individual.”

Em que pesem as características diferenciadas do projeto e os desafios inerentes a um empreendimento com as proporções do Prosub, Pablo Martinez observa que a execução de obras com tal complexidade é a expertise da Odebrecht. “Este é o nosso core business e o grande diferencial da Odebrecht para a condução destes trabalhos, é a capacidade da empresa de mobilizar os recursos necessários, em pessoal ou equipamentos, na quantidade e velocidade necessárias para atendimento ao projeto e ao cliente."

Techno News – julho/2012

[Marino]

Por fim:

Prosub-EBN
A presença da CNEN nos projetos da Marinha com conteúdo nuclear

A participação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) não se resume às avaliações do projeto para a emissão das licenças ambiental, de construção e de operação. Na posição de órgão responsável pela regulação, licenciamento e controle das atividades nucleares no Brasil, a atuação da CNEN será permanente ao longo de todo o período de operação do Estaleiro e Base Naval da Marinha em assuntos pertinentes a área nuclear do empreendimento.

Há décadas, a CNEN acumula extensa experiência em licenciamentos e acompanhamento de instalações nucleares, especialmente na área de geração de energia, com as usinas de Angra 1 e Angra 2 e Angra 3, ainda em fase de construção. Estas centrais nucleoelétricas são referências para a atuação da CNEN em empreendimentos semelhantes e constituem a base para os parâmetros e requisitos técnicos adotados pela Comissão para a avaliação dos dois projetos com conteúdo nuclear da Marinha do Brasil, o Prosub e o Laboratório de Geração Núcleoelétrica (LABGENE).

“Estes projetos da Marinha são programas inovadores e estratégicos, que envolvem o desenvolvimento e a aplicação de tecnologia nacional, para os quais não há projetos similares no País e tampouco referências disponíveis no mercado internacional. Nesse contexto, entendemos que todos os técnicos, especialistas e engenheiros envolvidos no Prosub e no LABGENE estão realizando um belo trabalho, demonstrando grande competência na superação dos obstáculos: por parte da Marinha, para o desenvolvimento de nova tecnologia e, da CNEN, para a análise dos projetos”, avalia Ivan Pedro Salati de Almeida, Diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da CNEN.

No Centro Experimental Aramar localizado em Iperó, a 120 km de São Paulo, a Marinha está implantando o LABGENE, onde será construído do primeiro reator nuclear de potência projetado no País, o reator RENAP-11 (Reator Naval de Potência de 11 Megawatts) e o protótipo em terra do sistema de propulsão nuclear para submarino.

A licença de construção das obras civis do LABGENE já foi concedida pela CNEN. A partir desta liberação, todo o detalhamento do projeto será apresentado em etapas à Comissão para a verificação de sua conformidade com os requisitos técnicos de segurança exigidos para instalações nucleares.

Para o Estaleiro e Base Naval de Submarinos, o projeto está em fase de licenciamento ambiental, para o qual a Marinha está reunindo toda a documentação necessária para análise da CNEN. Concedida esta primeira licença, o mesmo procedimento será feito para a licença de construção, diferenciando-se do processo do LABGENE sob dois aspectos: no Prosub, a atuação da CNEN será restrita às áreas do empreendimento diretamente envolvidas com o armazenamento e o manuseio do combustível nuclear; e, em face do alto grau de ineditismo do projeto, a licença de construção para a parte nuclear do Estaleiro e da Base Naval será concedida por etapas, ou seja, por licenças parciais.

Independente do estágio de desenvolvimento dos projetos, as análises da CNEN são realizadas passo a passo, a partir de uma extensa documentação apresentada pela Marinha e exaustivamente discutida por ambas as partes em reuniões periódicas. É consenso entre a Marinha e a CNEN, que as discussões, a troca de informações e a busca de melhores soluções para os projetos são fundamentais para a condução segura do processo, de modo que não existam na análise de ambas as partes.

“Entendemos que há uma relação de respeito mútuo, que cresce com o diálogo entre os técnicos da Marinha e da CNEN cujo propósito é chegarmos à melhor solução para o País, minimizando qualquer chance de risco para a segurança”, considera Ivan Salati de Almeida. “O Prosub e o LABGENE são projetos importantes para o Brasil. São programas também complexos, mas acredito tanto na capacidade da Marinha e seus contratados quanto na capacidade técnica de nosso pessoal para, juntos, conduzirmos ambos os projetos ao sucesso.”

Techno News – julho/2012

[Marino]

Vejam a quantidade de informação clicando na reportagem sobre o programa, nos links ao final:
http://www.technonews.com.br/
Se alguém tiver a paciência de transcrever...

[Italo Lobo]

Continuando:

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Segue reportagens interessantes sobre o Prosub:

Esta prensa, com 80.000kn é capacitada para moldar a estrutura do F22 e F35...Boa aquisição... Se quiserem tem muito serviço alternativo para a pequena.....rsrsr