Fórum Defesa Brasil

A Embraer não tem nenhuma pressa em relação a esta possível versão do KC-390. Por hora o que existe de fato é a prescruta do mercado. Se tem mercado para o C-130F, também tem para o KC-390F. Obviamente que nem de longe se pretende alcançar números parecidos com o que há em termos de transformação de modelos comerciais em cargueiros. A LM lançou no último semestre do ano passado a versão civil da -J do Hércules.

Existe um nicho bem específico para este tipo de avião. Não é muito grande, mas existe. Se vai valer a pena investir nele, bem, só o tempo dirá.

Ademais, o KC-390 leva pouca carga comparado mesmo a um 737 reformado. Seria o caso de transporte de cargas especiais e de alcançar localizações que os cargo lift normais não chegam. Aqui no Brasil é o que não falta. E por aí afora também. Mas quem iria comprar uma aeronave militar civilizada para fazer esse tipo de trabalho quando de pode deixar a carga em um hub próximo e depois distribuir tudo em aeronaves menores e mais baratas, em codshare com empreas locais e regionais?

Eu é que não.

abs.

FCarvalho escreveu:Como previsto.

ALA 2 em Anápolis será a primeira base do EDS KC390.
Por Roberto Caiafa - jan 30, 2018

http://tecnodefesa.com.br/ala-2-em-anap ... eds-kc390/

abs

Anápolis deveria ter, pelo menos um embrião, de uma defesa anti-aérea moderna. Algo como duas baterias de Pantsir associada a duas de mísseis de alcance intermediário, para cobrir Anápolis e Brasília. Uma terceira deveria estar no Rio cobrindo o polo naval e as usinas nucleares.

Matheus escreveu:

FCarvalho escreveu:Como previsto.
ALA 2 em Anápolis será a primeira base do EDS KC390.
Por Roberto Caiafa - jan 30, 2018
http://tecnodefesa.com.br/ala-2-em-anap ... eds-kc390/
abs

Anápolis deveria ter, pelo menos uma embrião, de uma defesa anti-aérea moderna. Algo como uma bateria de Pantsir associada a mísseis de alcance intermediário.

Pantsyr nem em sonho Matheus. O projeto foi cancelado, embora não oficialmente.
O que a FAB vai ter por muito tempo ainda são os Igla, e olhe lá.
Até um dia alguém achar que é necessário fazer algo mais.
Mas isso só muito provavelmente quando a desgraça vier bater a nossa porta.
Como sempre, aliás.

abs

Matheus escreveu:

FCarvalho escreveu:Como previsto.

ALA 2 em Anápolis será a primeira base do EDS KC390.
Por Roberto Caiafa - jan 30, 2018

http://tecnodefesa.com.br/ala-2-em-anap ... eds-kc390/

abs

Anápolis deveria ter, pelo menos uma embrião, de uma defesa anti-aérea moderna. Algo como uma bateria de Pantsir associada a mísseis de alcance intermediário.

Pantsir?
Só foi deixar a direção do programa na mão da COPAC/FAB que ele foi descartado (contra toda a lógica reinante no mundo)...
Acho que merecem ficar com o Igla pra sempre mesmo.

Eu editei meu post. Creio que não precisava muito. 3 baterias de Pantsir e 3 de um míssil com alcance maior, até um Unkhoto com booster, para cobrir Anápolis, Brasília e Rio. Seria um mínimo necessário e até pra formar doutrina.

Parece que 3 baterias é o que o Brasil teria negociado com a Rússia em 2015....já nem lembrava.

O custo previsto era de U$ 1,0 bi. É um pouco salgado...

FCarvalho escreveu:A Embraer não tem nenhuma pressa em relação a esta possível versão do KC-390. Por hora o que existe de fato é a prescruta do mercado. Se tem mercado para o C-130F, também tem para o KC-390F. Obviamente que nem de longe se pretende alcançar números parecidos com o que há em termos de transformação de modelos comerciais em cargueiros. A LM lançou no último semestre do ano passado a versão civil da -J do Hércules.

Existe um nicho bem específico para este tipo de avião. Não é muito grande, mas existe. Se vai valer a pena investir nele, bem, só o tempo dirá.

Ademais, o KC-390 leva pouca carga comparado mesmo a um 737 reformado. Seria o caso de transporte de cargas especiais e de alcançar localizações que os cargo lift normais não chegam. Aqui no Brasil é o que não falta. E por aí afora também. Mas quem iria comprar uma aeronave militar civilizada para fazer esse tipo de trabalho quando de pode deixar a carga em um hub próximo e depois distribuir tudo em aeronaves menores e mais baratas, em codshare com empreas locais e regionais?

Eu é que não.

abs.

Bem por ae mesmo. Aqui no Amazonas vejo um bom mercado para esse tipo de aeronave, especialmente na área da exploração de petróleo. A exploração de petróleo está voltando a toda aqui, agora além de Coari, um município chamado Carauari será um novo polo de exploração (Será feita pela a russa Rosneft). Ja estão com todo o maquinário por lá, entre eles uns 2 helicópteros russos Mi-17A1 e tem mais um terceiro chegando em fevereiro (provavelmente abordo de um Antonov direto da Russia). Enfim, um KC-390 poderia realizar o trabalho de transporte de maquinário pesado para estes lugares onde as pistas de pouso não são grandes.

Matheus escreveu:

FCarvalho escreveu:Como previsto.

ALA 2 em Anápolis será a primeira base do EDS KC390.
Por Roberto Caiafa - jan 30, 2018

http://tecnodefesa.com.br/ala-2-em-anap ... eds-kc390/

abs

Anápolis deveria ter, pelo menos um embrião, de uma defesa anti-aérea moderna. Algo como duas baterias de Pantsir associada a duas de mísseis de alcance intermediário, para cobrir Anápolis e Brasília. Uma terceira deveria estar no Rio cobrindo o polo naval e as usinas nucleares.

relaxa, dois iglas e tá bom.

abs

Matheus escreveu:Eu editei meu post. Creio que não precisava muito. 3 baterias de Pantsir e 3 de um míssil com alcance maior, até um Unkhoto com booster, para cobrir Anápolis, Brasília e Rio. Seria um mínimo necessário e até pra formar doutrina.
Parece que 3 baterias é o que o Brasil teria negociado com a Rússia em 2015....já nem lembrava.
O custo previsto era de U$ 1,0 bi. É um pouco salgado...

Com este US 1 bi a FAB poderia muito bem fazer uma parceria com os sul-africanos e desenvolver conjuntamente o Unkhonto BGL, com respingos para as suas co-irmãs.
Mas fato é que nem uma coisa e nem outra.
Na visão da FAB, para o nosso entorno estratégico, Igla já tá bom até de mais.

abs.

Bruno Falcão escreveu:

FCarvalho escreveu:A Embraer não tem nenhuma pressa em relação a esta possível versão do KC-390. Por hora o que existe de fato é a prescruta do mercado. Se tem mercado para o C-130F, também tem para o KC-390F. Obviamente que nem de longe se pretende alcançar números parecidos com o que há em termos de transformação de modelos comerciais em cargueiros. A LM lançou no último semestre do ano passado a versão civil da -J do Hércules...

Bem por ae mesmo. Aqui no Amazonas vejo um bom mercado para esse tipo de aeronave, especialmente na área da exploração de petróleo. A exploração de petróleo está voltando a toda aqui, agora além de Coari, um município chamado Carauari será um novo polo de exploração (Será feita pela a russa Rosneft). Ja estão com todo o maquinário por lá, entre eles uns 2 helicópteros russos Mi-17A1 e tem mais um terceiro chegando em fevereiro (provavelmente abordo de um Antonov direto da Russia). Enfim, um KC-390 poderia realizar o trabalho de transporte de maquinário pesado para estes lugares onde as pistas de pouso não são grandes.

Bruno, eu acho que o KC-390 tem um grande potencial para ser um bom cargo civil, mas aqui no Brasil dificilmente ele terá mercado. Não há empresas, vamos dizer assim, com cacife e organização, para operar uma aeronave como essa.
Ademais, como eu disse, comparativamente a modelos civis transformados, ele leva pouca carga, e sendo assim, as suas aplicações acabam ficando bem restritas.
No começo do projeto previu-se que a versão "F" seria até um pouco maior em relação a militar afim de se aumentar o volume interno de carga, mas mantendo a mesma capacidade.
Honestamente, com tantos widebody saindo de cena nos próximos anos, como 767 e 757, e agora com as primeiras versões dos A330, acho pouco provável que uma empresa á querer investir em um avião novo e tão especializado. Ainda mais levando menos carga que um 737.
Pode ser que no futuro haja a possibilidade de, em havendo interesse e mercado, uma versão maior od KC-390 venha à luz.
A USAF ainda mantém de pé a intenção de substituir a sua gigantesca frota de C-130. Mas para isso, até o momento, o que se espera ou se sabe, é uma aeronave maior e mais capaz do que o próprio Hércules. Talvez aí esteja a resposta para uma potencial versão civil do avião da Embraer, e justamente com a Boeing, em meio a maior celeuma entre as empresas e seus negócios.
A ver.

abs.

FCarvalho escreveu: Bruno, eu acho que o KC-390 tem um grande potencial para ser um bom cargo civil, mas aqui no Brasil dificilmente ele terá mercado.

Não podemos nos esquecer:


Brasil será primeiro operador do novo Hercules civil



http://aeromagazine.uol.com.br/artigo/b ... _2717.html

É, eu vi essa notícia. Mas se a empresa bobear, estes aviões vão acabar na FAB ou em alguma força aérea daqui de baixo.

abs.

Isso se chegarem né. Porque depois dessa noticia nunca mais foi noticiado algo sobre esse negócio ou mesmo sobre essa empresa Bravo. Tudo muito nebulado esse negócio e principalmente a empresa.

Bruno Falcão escreveu:Isso se chegarem né. Porque depois dessa noticia nunca mais foi noticiado algo sobre esse negócio ou mesmo sobre essa empresa Bravo. Tudo muito nebulado esse negócio e principalmente a empresa.

O Rollout do primeiro LM-100J ocorreu há somente um ano. É natural que o produto esteja em testes.

Aqui o site da Empresa:
http://www.bravoindustries.com/aircargo/

É uma empresa dos EUA que opera no Brasil. Talvez seja um movimento/acordo para deslanchar o Juliet L-100...

Também acho. Em mais de 50 anos de operação aqui o Hércules jamais teve um operador civil. E esta versão dele, até onde me lembro, só teria sido usada pela força aérea peruana, salvo engano.

No mais, das empresas de carga aérea que conheço no Brasil, até o presente momento, nenhuma mostrou interesse, ou teria cacife financeiro para adquirir um KC-390 civil. A não ser que o governo meta o dedo no negócio. Praticamente todas usam aviões usados transformados, sendo a maioria de 767. Os 737 estão entrando agora nesse mercado por aqui. Mas ainda existem vários MD e 707 cargo por aí, embora a tendência mostrada pelo mercado seja justamente a sua substituição pela versão F dos -300 e -400 dos 737.

Sinceramente não sei onde um C=390F entraria nessa conta.

abs.