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Enviado: Ter Mar 28, 2006 12:56 pm
por Alcantara
Ricardo Rosa escreveu:Realmente, a inveja é uma merda....... (desculpem o palavriado).

Disse tudo... :oops:

Enviado: Ter Mar 28, 2006 11:44 pm
por interregnum

ESTADÃO


26 Mar 06

Segurança e democracia

Presidente da Câmara vê ameaça à soberania nacional na ação do narcotráfico

Dora Kramer



Aldo Rebelo, presidente da Câmara dos Deputados, é de esquerda, milita no PC do B, mas não compartilha do pensamento predominante entre seus companheiros a respeito dos meios e modos de o poder público enfrentar a criminalidade.

Na opinião de Aldo, falta repressão e sobra "leniência doutrinária" na maneira com que os governantes lidam com um assunto que, na visão dele, é hoje uma questão de Estado que põe em perigo a soberania nacional e os próprios fundamentos da democracia.

Isso sem contar o risco objetivo, de vida, imposto à população. "Há um equívoco de concepção na tendência de atribuir as causas da violência à desigualdade social. Como conseqüência, as autoridades se intimidam de fazer valer o monopólio da força do Estado no combate à criminalidade com medo de serem acusadas de agredir os direitos humanos."

Nisso Aldo Rebelo acha que não há diferença entre os governos Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, incluídos os governadores dos dois períodos. Ambos, Lula e FHC, tentaram, mas fracassaram na execução da tarefa constitucional de garantir segurança ao cidadão.

Talvez por compartilharem da inibição de aplicar em sua totalidade o conceito de segurança nacional - contaminado pelas deformações do regime autoritário - na guerra contra o crime organizado, Aldo Rebelo acha que os dois tiveram dificuldade de perceber a realidade: os direitos humanos dos brasileiros estão sendo cotidianamente agredidos, as instituições aos poucos solapadas pela ação da bandidagem que estende suas ramificações à economia, à política e às polícias. A continuar assim, os territórios independentes do crime aos quais o Estado não tem acesso tendem a se ampliar. Até que ponto? "Ao limite da inversão de poder."

Se o próximo presidente - seja ele Lula reeleito, Geraldo Alckmin ou quem for - não assumir consciente do sentido de urgência do problema, o presidente da Câmara teme que a escalada se torne incontrolável e a situação, irreversível. "Sem perceber, o Brasil pode estar construindo um futuro país de reféns da criminalidade."

Hoje, aponta, já há uma situação de flagrante vantagem para o crime. "Enquanto o Estado tem limitações legais, as polícias são obrigadas as circunscrever suas ações dentro dos respectivos Estados e os diversos setores de segurança trabalham desconectados uns dos outros, o narcotráfico age sem restrições, não tem fronteiras estaduais e age em sistema de integração absoluta, pois precisa atender a um mercado nacional, quando não internacional."

Aldo alerta para a necessidade de uma providência urgente por parte dos governantes, antes que comece a ganhar mais força na opinião pública aquele pensamento de combate ao crime ao arrepio da observância dos preceitos democráticos.

"O perigo é esse. Quando os democratas se abstêm de assumir o papel exigido pela sociedade, os autoritários ocupam o espaço e ganham adesão popular", diz Aldo Rebelo, que exibe em favor de sua argumentação o resultado do referendo sobre a proibição da compra de armas.

"Os defensores do desarmamento adotaram um discurso romântico descolado da realidade. O lado contrário concentrou seus argumentos na segurança e venceu porque a sociedade reconheceu nesse grupo a preocupação com a necessidade de defesa, real e inquestionável."

Na opinião do presidente da Câmara, a Presidência da República é que deve induzir um processo de mudanças na legislação e de ações de âmbito nacional legitimadas pelos anseios da população sem ter, no entanto, receio de contrariar dogmas e assumir as conseqüências imediatas de um confronto duro em nome de um resultado favorável à coletividade.

Ainda que ao preço de uma dose de sangue.

Enviado: Ter Mar 28, 2006 11:50 pm
por rodrigo
‘Falcão’, o mérito e o exagero

25.03.2006 | Como diria o outro, “nunca na história desse país” a realidade nua e crua foi mostrada desse jeito numa emissora de canal aberto; o documentário “Falcão, meninos do tráfico” teve o efeito de um soco no estômago das elites e da classe média acovardada; um divisor de águas na percepção do problema da infância no Brasil; um marco no telejornalismo nacional; um grito de alerta à sociedade; ponto de partida de um esforço de solidariedade contra a exclusão social; incrível, chocante, revelador, inédito, aterrorizante, o horror, o horror, por aí.

Assino embaixo! Estão mesmo todos de parabéns: MV Bill, seu parceiro Celso Athayde, a TV Globo, a Cufa (Central Única das Favelas) e o escambau. Louve-se, de cara, a aposta das “Organizações” em um cantor de rap e um produtor de hip-hop. Seis anos de parceria, 90 horas de depoimentos desconcertantes e uma impressionante revelação no rescaldo das entrevistas: 16 dos 17 menores escolhidos para protagonistas da história já estavam mortos quando o programa foi ao ar. Admirável, também, a decisão de exibir a reportagem (os documentaristas – ô, raça! – não consideram “Falcão” propriamente um documentário) sem intervalos comerciais no picadinho de anunciantes do “Fantástico”. Para se ter idéia do avanço que isso significa na rotina do programa, lembro que no domingo anterior, àquela mesma hora, o Brasil assistia à reportagem “O que molha mais, andar ou correr na chuva?” Ninguém merece! (Mas, se alguém ficou curioso, andar na chuva molha menos).

Uma salva de palmas para o “Fantástico”!

Se me permitem citar o outro de novo, “nunca na história desse país” um programa de variedades deu tanto o que falar. Do presidente Lula a Camila Pitanga, falaram Manoel Carlos, Márcio Tomaz Bastos, Glória Perez, Marina Magessi, o elenco de “Malhação”, mais o Verissimo, ongueiros e sociólogos de plantão, eu e a torcida do Flamengo. MV Bill deve ter dado pra lá de 100 entrevistas. “Parece que está caindo a ficha na sociedade para os problemas sociais”, disse numa coletiva em Brasília, enquanto ali pertinho, na Câmara dos Deputados, absolvia-se mais um que tomou grana do Marcos Valério e aprovava-se projeto de aumento de salário do servidor, herança do tempo do reinado de Severino cavalcanti.

A ficha da sociedade – ô, raça! –, com todo respeito ao MV Bill (gosto inclusive mais dele do que do venerável Júnior do AfroReggae), não cai com notícias dessa ou de outra guerra particular qualquer. Já há algum tempo o estado de coisas a que chegamos desperta no brasileiro, se tanto, indignação histérica e isso, como se sabe, não serve para nada. A opinião pública não vale nada, políticos estão pouco se lixando para ela. O Congresso perdeu de vez o sinal da voz rouca das ruas. Caiu, junto com a ficha, a ligação!

Daí um certo incômodo que me sobressalta a cada uma das inúmeras reportagens da TV Globo repercutindo a exibição de “Falcão”. Criou-se em torno do documentário expectativas de salvação da Pátria. Quem acreditar nisso vai se frustrar. Maluquice pensar que o Brasil vai mudar agora que foi descoberto pelo “Fantástico”. A rigor, “Falcão, meninos do tráfico” não mostrou nada que as autoridades de alguma forma envolvidas com o problema não soubessem. Nove entre 10 amigos meus também não viram ali nada de demais na habitual realidade estarrecedora das periferias, tá ligado?

A novidade talvez seja mesmo o fato de “Falcão” ter apresentado a criminalidade como ela é a um tipo de brasileiro que até então via em tropas do Exército o único remédio capaz de curar tamanha ferida. Se o trabalho de MV Bill e Celso Athayde fizer com que a classe média brasileira troque a cultura do “basta!” por um olhar mais social sobre o problema, já terá prestado um imenso serviço à sociedade. O resto é exagero!
link

Enviado: Qua Mar 29, 2006 10:07 am
por faterra
Rodrigo,
Concordo com o seu ponto de vista enquanto como medida preventiva. O governo junto à sociedade devem cuidar para dar cidadania às crianças e jovens deste país, principalmente àquelas que sobrevivem cercadas de criminalidade, antes que os bandidos o façam. Estas ações não existem. O governo é totalmente omisso. O que existe são poucas ações isoladas feitas por algumas empresas, grupos de pessoas, algumas entidades/ONGs. O que é muito louvável e competente.
Uma vez dentro do crime, não acredito muito em reabilitação. O argumento dos bandidos é muito forte: é o poder das armas - a vida ou a morte. Contra este argumento não existe resistência, salvo raríssimas exceções. E dentro deste ambiente existe uma competição mortal - a do mais cruel. E dentro do governo, além da corrupção, existe outra competição - a do que tem de ser feito para restaurar a legalidade e a dos Direitos Humanos. O governo, refém desta "competição" torna-se fraco, titubeante, dando uma chance enorme à ação dos bandidos.
Contra esta situação eu só vejo uma saída - a ação pesada da policia, apoiada com todos os meios existentes dentro do aparato do Estado. Não vejo outras saídas.
Se o aparato estadual não é competente, que seja acionado o aparato nacional. Vide a ação recente do EB, sufocando os traficantes dentro de suas localidades, inibindo suas atividades. Em minha modesta opinião foi um sucesso.
Utilizando inteligência com ação, eu acredito na diminuição do problema. E uma vez minimizado a criminalidade, aí sim, a ação social tem que fazer seu papel para que esta situação não cresça mais.

Enviado: Qua Mar 29, 2006 10:28 am
por Carlos Mathias
Essa ação do EB aqui no Rio conseguiu uma coisa que não se vê à uns trinta anos, diminuiu em quase 50% as ocorrências nas áreas onde aturaram. Como exemplo da inoperância da polícia carioca no que reralmente interessa, que é a redução dos crimes cometidos contra a pessoa, a região de Bangu está sendo assolada por uma onda de roubo de carros já há mais de ano. Minha cadela poodle de onze anos sabe onde vão parar os carros e de onde vêm os assaltantes. Ainda assim, não se vê sequer uma ação no sentido de capturar estes bandidos. Nada.

Agora se trabalha assim: estão roubando carros na esquina tal com tal. Coloca-se lá uma viatura com as luzes piscando. Daí aquela esquina vira o paraíso, mas na esquina X com X é o inferno, daí muda-se a viatura para lá. E assim vai. No entanto, o que realmente resolveria, que seria a prisão ou morte dos meliantes, não é feito nada seja por que motivos forem. Estes roubos de carros que citei acima, minha cadelinha me disse que são sempre os mesmos caras, que as vítimas são tantas que entre elas já se conhece a aparência dos vagabundos, mas quem deveria saber diz que não sabe de nada. É cruel...

Enviado: Ter Abr 04, 2006 12:37 pm
por Guilherme
Três pessoas em cativeiro e MV Bill se cala

Causou indignação entre autoridades e estudiosos de segurança pública a revelação de que documentaristas preferiram silenciar

http://odia.terra.com.br/rio/htm/geral_29863.asp

"Mensageiro da verdade". Hahaha. Conta outra.

Enviado: Ter Abr 04, 2006 1:56 pm
por rodrigo
Três pessoas em cativeiro e MV Bill se cala

Causou indignação entre autoridades e estudiosos de segurança pública a revelação de que documentaristas preferiram silenciar

http://odia.terra.com.br/rio/htm/geral_29863.asp

"Mensageiro da verdade". Hahaha. Conta outra.
Pouco a pouco vai caindo a máscara do documentário, que ao invés de conteúdo investigativo/denúncia, nada mais é do que uma grande jogada comercial, patrocinada pelo plim-plim.

Enviado: Qui Abr 06, 2006 11:21 am
por rodrigo
06/04/2006 - 09h32
Procuradoria denuncia à Justiça general que chefiou ação no Rio
SERGIO TORRES
da Folha de S.Paulo, no Rio

Comandante das tropas do Exército que ocuparam em março dez favelas no Rio, o general Domingos Carlos de Campos Curado foi denunciado à Justiça Federal pelo MPF (Ministério Público Federal) sob a acusação de se negar a fornecer documentos a procuradores da República.

A denúncia é conseqüência da investigação aberta pelo MPF para apurar se, como acusam moradores do morro da Providência (centro), os militares praticaram crimes contra direitos humanos.

Oferecida à Justiça Federal, a denúncia contra Curado --autoridade máxima da representação do Exército no Estado, o CML (Comando Militar do Leste)-- é de autoria do procurador Orlando Monteiro da Cunha. Os documentos negados tinham sido requisitados pelos procuradores Fábio Aragão e Vinícius Panetto.

Como a Folha revelou ontem, as investigações de Aragão e Panetto foram suspensas por uma liminar do TRF (Tribunal Regional Federal), acionado pela AGU (Advocacia-Geral da União).

A suspensão não é extensiva à ação que resultou na denúncia contra o general. Essa ação trata apenas da recusa do general em fornecer a documentação.

A favela foi ocupada pelos militares de 5 a 12 de março. Dois dias antes, o quartel em São Cristóvão (zona norte), havia sido invadido por criminosos, que roubaram dez fuzis e uma pistola. Conforme moradores ouvidos pelo MPF, os militares ameaçaram, agrediram, invadiram propriedades e dispararam tiros a esmo. Um dos tiros teria provocado a morte do estudante Eduardo dos Santos, 16.

Na denúncia, Cunha sustenta que, ao sonegar os documentos, o comandante desrespeitou a Lei de Ação Civil Pública (nº 7.347/ 1985), cujo artigo 10 informa que constitui crime, punido com pena de reclusão de um a três anos, mais multa, "a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil, quando requisitados pelo Ministério Público".

Os papéis são referentes à presença dos militares na Providência. Os procuradores querem, sobretudo, examinar as ordens judiciais que embasaram a ocupação.

Traficante morto

Traficantes do morro do Borel (zona norte) ordenaram ontem o fechamento do comércio na rua principal como sinal de luto pela morte do suposto chefe do tráfico na favela, Luiz Fernando Souza da Silva, o Id, num tiroteio com a polícia. Controlado pelo Comando Vermelho, o Borel teria recebido armas roubadas do Exército.

Outro lado

O comandante militar do Leste, general Domingos Carlos Curado, disse ontem que não pretende se pronunciar em público a respeito da ações judiciais relacionadas à recente ação do Exército nas favelas do Rio.

De acordo com o coronel Fernando Lemos, porta-voz do CML (Comando Militar do Leste), a decisão do general Curado em permanecer calado tem o objetivo de "não criar polêmicas".

A Folha tentou entrevistar o general a respeito da denúncia oferecida contra ele pelo procurador da República Orlando Monteiro da Cunha. Curado não quis conceder entrevista, de acordo com o coronel Lemos. "O assunto [a denúncia] ainda não chegou aqui", afirmou o porta-voz.

A respeito das ações militares no morro da Providência (centro do Rio de Janeiro) no mês passado, o CML sustenta que os moradores que acusam os militares por supostos atos violentos foram pressionados pelos traficantes de drogas que atuam na favela.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 0118.shtml

Enviado: Sex Abr 07, 2006 1:12 am
por Malandro
rodrigo escreveu:
Três pessoas em cativeiro e MV Bill se cala

Causou indignação entre autoridades e estudiosos de segurança pública a revelação de que documentaristas preferiram silenciar

http://odia.terra.com.br/rio/htm/geral_29863.asp

"Mensageiro da verdade". Hahaha. Conta outra.
Pouco a pouco vai caindo a máscara do documentário, que ao invés de conteúdo investigativo/denúncia, nada mais é do que uma grande jogada comercial, patrocinada pelo plim-plim.


Isso tb, já tinha sacado de cara :wink:

Enviado: Dom Abr 09, 2006 4:36 pm
por Guerra
Aqui vai algumas "observações" que podem ser empregadas no Rio.

As práticas de contra-insurreição bem sucedidas

- Ênfase nas operações de inteligência;
- enfoque na população, suas necessidades e segurança (dar opção a população);
- estabelecimento de maiores áreas de segurança.
- Manutenção dos insurretos isolados da população;
- Adoção de uma autoridade central única (líder carismático);
- Condução de operações psicológicas amplas e eficazes;
- Concessão de anistia e reabilitação para insurgentes;
- Apoio militar às lideranças policiais;
- Aumento e diversificação da força policial;
- Negação de refugio para insurretos.

As praticas ineficazes:

- priorização em “matar/capturar” o inimigo, ao invés de interagir com o povo;
- priorização das operações conduzidas no escalão batalhão.
- Concentração de unidades militares em bases grandes para serem protegidas.
- Priorização das forças especiais para incursões.
- Procedimento do governo igual aos tempos de paz;
- Abertura das fronteiras, espaço aéreo e litorais.

Enviado: Seg Abr 10, 2006 11:25 am
por Carlos Mathias
Onde eu moro, atualmente tem filas diárias na delegacia para registrar roubo de automóveis. São horas e horas na fila. Será que nenhuma "autoridade" percebeu isso? Será que existe algo que não permita o combate a este tipo de crime por aqui?

Já falei e vou repetir, enquanto não acabar a corrupção, não adiantam estes planos mirabolanates, é isso. :?

Enviado: Seg Abr 10, 2006 7:15 pm
por interregnum
Vejam só acho que deve aparecer um Super Puma por ai. Pena que é um só. Será que foi dica do tal do "Mossad"? :)




ODIA
Pan 2007: novas máquinas para o combate à criminalidade

Vinte e seis helicópteros e aviões vão reforçar a segurança durante o evento esportivo no Rio

Michel Alecrim



Rio - A polícia do Rio ganhará mais uma arma contra o crime. A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) vai comprar para o estado um helicóptero para transporte de tropa, com capacidade para até 16 tripulantes. A aeronave, parte de pacote de outras 25 que serão adquiridas para os Jogos Pan-Americanos de 2007, agilizará o deslocamento de policiais para emergências em outras cidades ou em bairros do Rio. Além disso, permitirá que os agentes desembarquem no topo de favelas para combater traficantes. Isso ampliará a vantagem da polícia que, atualmente, costuma entrar nos morros por terra e, portanto, ficar sob a mira dos criminosos no alto das lajes.

Este equipamento deve custar até US$ 8 milhões (R$ 17 milhões). Todo o orçamento federal de segurança do Pan é calculado em R$ 385 milhões. Como O DIA noticiou neste domingo, o Serviço Secreto de Israel, o Mossad, vai servir de modelo para a segurança dos jogos. Equipe da Senasp viaja para o Oriente Médio no mês que vem para acertar detalhes do treinamento de agentes federais e estaduais para atuação antiterrorista no evento.

Na lista de aquisições, estão também sete helicópteros multimissões, com capacidade para até oito tripulantes. Equipamento semelhante, dotado de câmera com visão noturna, já foi entregue em fevereiro ao Grupamento Aéreo-Marítimo da PM (GAM), numa compra compartilhada entre o estado e a Senasp. Cada aeronave custa até US$ 2,6 milhões (R$ 5,5 milhões).



AVIÕES SILENCIOSOS

A Senasp também planeja a compra de 10 aviões motoplanadores, importantes em missões de investigação. Como o motor pode ser desligado para a aeronave planar, não é produzido barulho, facilitando a ‘espionagem’. A maioria será destinada a outros estados depois do Pan, mas caso pelo menos um fique no Rio, poderá ser usado na observação de áreas dominadas pelo tráfico.

O professor do Núcleo de Estudos Estratégicos do Departamento de Ciências Políticas da UFF Ronaldo Leão elogiou a aquisição de helicóptero de transporte de tropa. Mas para ele seriam necessários pelo menos seis: "Nem todos ficam em condições de operar".

Uma frota assim seria importante em caso de reforço num combate ou de calamidade pública. Os planadores, segundo ele, são muito usados pelo Exército americano em patrulhamento e vigilância. Na mesma licitação, cujo edital será publicado no Diário Oficial da União, estará a compra de oito helicópteros menores de patrulha para dois tripulantes. Cada um pode sair entre US$ 220 mil (R$ 469 mil) e US$ 250 mil (R$ 533 mil).

Enviado: Seg Abr 10, 2006 7:31 pm
por faterra
Será que parte destas aeronaves serão equipadas com outros sensores de vigilância além das câmeras de visão noturna?

Enviado: Seg Abr 10, 2006 9:47 pm
por rodrigo
Essa notícia de um monte de helicópteros tá parecendo coisa da agência de notícias iraniana.

Enviado: Seg Abr 10, 2006 9:52 pm
por rodrigo
Voltando ao tópico, o GLOBO de hoje publicou uma reportagem grande sobre o caveirão na internet, mostrando vários integrantes da PMRJ que tem página no ORKUT, e que mostram o caveirão e as armas usadas em operações. Mais uma vez a anistia internacional, junto com as organizações GLOBO, fazem a campanha de proteção aos traficantes. Essa do caveirão é duro de engolir, porque qualquer pessoa sabe que o blindado é uma defesa, não possui capacidade ofensiva.