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Enviado: Ter Fev 05, 2008 7:23 pm
por orestespf
Jin Jones escreveu:Não pode ser o Scorpéne

1 de Fevereiro de 2008 @ 07:31 - Poggio
Arquivado sob Opinião | 26 Comentários | Link desta publicação | Enviar por e-mail


Nos últimos dias, um dos assuntos que mais circulou na imprensa brasileira foi a viagem do Ministro da Defesa Nelson Jobim e sua comitiva pela França na busca de entendimentos para uma aliança estratégica ou, no mínimo, aquisição de material militar para renovar os equipamentos das Forças Armadas.

Dentro desse assunto, um dos tópicos que mais chamou a atenção foi a questão da possível cooperação francesa no desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro. Porém, fala-se muito na venda de um submarino convencional Scorpéne para o Brasil como alternativa ao finado contrato de construção de um IKL214.

A pergunta é: o que realmente o Brasil pretende? A troca do IKL214 pelo Scorpéne é quase uma troca de seis por meia dúzia se o objetivo é o desenvolvimento do projeto de um casco para acomodar um reator nuclear.

Partindo deste princípio (o desenvolvimento do casco do SNB), não existe razão nenhuma para firmar um contrato de aquisição de um submarino francês, já totalmente desenvolvido como SSK. Principalmente se considerarmos que a atual frota nacional (4 IKL209 e um IKL209 moda) será modernizada com sistemas norte-americanos.

Portanto, se o projeto da Marinha é realmente a construção de um casco para o SNB, a aquisição de um Scorpéne deve ser descartada. O passo seguinte mais racional é o estabelecimento de uma parceria com a França para o desenvolvimento de um casco de grande diâmetro. Neste sentido, a França ofereceu ao mercado mundial, faz alguns anos, o projeto Turquoise, uma derivação convencional da atual classe Rubis Amethyste.

Foi exatamente um SSN desta classe que recebeu a visita da comitiva do Ministro Jobim (que incluía o comandante da Marinha) durante esta semana. Mas este projeto está defasado tecnologicamente. Então cabe uma nova questão. Seria o novíssimo projeto do casco do Marlim adaptável ao reator nuclear nacional? Ou o Brasil participaria diretamente do projeto Barracuda, diluindo os custos dos franceses de desenvolvimento deste projeto?

http://blog.naval.com.br/
------------------------------------------------------------------------------------------------
Essa matéria é bem interessante.

Jin


Isto já foi postado aqui, Jin, inclusive o Marino já comentou o texto.

Abraços,

Orestes

Enviado: Ter Fev 05, 2008 11:24 pm
por Marino
thelmo rodrigues escreveu:Notícia em espanhol.

RUSIA Y VENEZUELA ESTAN ULTIMANDO CONTRATO POR SUBMARINOS – VEDOMOSTI

Ria Novosti, 5/02/2008

Rusia y Venezuela están en la fase final de las negociaciones para el suministro de tres submarinos rusos del proyecto 636, con misiles antibuque Klub, para la Armada venezolana, escribe Vedomosti citando al semanario Jane's Defense Weekly (1).

Los principales detalles de este contrato por valor de US$1.400 millones, se acordaron en diciembre de 2007 y la ceremonia de suscripción podría tener lugar el próximo mes de abril. Es probable que coincida con la visita del presidente venezolano Hugo Chávez a Rusia, dijo a Vedomosti una fuente gubernamental rusa. Si el contrato se firma en abril, su implementación podría iniciarse este año, agregó.

Portavoces de Rosoboronexport, entidad pública que coordina las ventas del armamento ruso a otros países, rehusaron comentar la noticia.
Además de los tres submarinos citados, el contrato contempla el traspaso de otro más, del proyecto 877, a las fuerzas navales venezolanas, así como la construcción de infraestructuras costeras para estas embarcaciones. Al día de hoy, Venezuela dispone de dos submarinos de fabricación alemana, construidos hace tres décadas.

Dmitri Vasíliev, experto del Centro moscovita para el análisis de estrategias y tecnologías, piensa que Rusia podría instalar en los submarinos del proyecto 636 los misiles antibuque Klub, para compensarle a Venezuela la negativa temporal de vender sumergibles más modernos clase ”Amur”, cuyos sistemas deben someterse todavía a una serie de ensayos.

Por ahora no está claro qué empresas rusas se encargarán de construir los submarinos para Venezuela, admitió una fuente gubernamental. Lo más probable es que dos buques se produzcan en los astilleros de San Petersburgo. En cuanto al tercero, podría fabricarse en Severodvinsk, en el norte de Rusia, o en los astilleros ASZ, situados en el Lejano Oriente.

http://sp.rian.ru/onlinenews/20080205/98389713.html

(1) Venezuela nears 'Kilo' submarine purchase

The Venezuelan Navy (ARBV) is finalising negotiations for the procurement of three Russian-made submarines to be delivered between 2012 and 2013. Sources in Caracas ...
01-Feb-2008

http://jni.janes.com/public/jni/index.shtml


No mesmo tom, só em outra lingua:
Russia, Venezuela may sign $1.4 bln contract for three subs in April
16:21 | 05/ 02/ 2008

MOSCOW, February 5 (RIA Novosti) - Russia and Venezuela are at the final stage of talks on a deal to sell three Kilo-Class Project 636 submarines to Venezuela's Navy, which could be clinched in April, Vedomosti business daily said Tuesday.

The Project 636 submarine is designed for anti-submarine warfare and anti-surface-ship warfare, and also for general reconnaissance and patrol missions. It is considered to be one of the quietest diesel submarines in the world.

The paper quoted a Russian government agency official as saying that the $1.4 bln contract was agreed in principle last December and could be signed during President Hugo Chavez's visit to Russia in April, while delivery could start before the end of the year.

It said the Venezuelans originally planned to buy state-of-the-art Amur submarines, but Russia persuaded them to opt for an older project, saying that some of the Amur's systems were still being tested.

Dmitry Vasilyev, an expert with the Moscow based Center for Strategic and Technological Studies, said Russia may have agreed to install powerful anti-submarine Club missiles to compensate for its refusal to sell Caracas the Amur submarines.

The official said it was unclear which shipyard would get the contract.

The Russian Kilo Class submarine, designed by the St. Petersburg-based Rubin Central Design Bureau, entered service in the early 1980s.

Enviado: Qua Fev 06, 2008 12:54 am
por Jin Jones
orestespf escreveu:
Jin Jones escreveu:Não pode ser o Scorpéne

1 de Fevereiro de 2008 @ 07:31 - Poggio
Arquivado sob Opinião | 26 Comentários | Link desta publicação | Enviar por e-mail


Nos últimos dias, um dos assuntos que mais circulou na imprensa brasileira foi a viagem do Ministro da Defesa Nelson Jobim e sua comitiva pela França na busca de entendimentos para uma aliança estratégica ou, no mínimo, aquisição de material militar para renovar os equipamentos das Forças Armadas.

Dentro desse assunto, um dos tópicos que mais chamou a atenção foi a questão da possível cooperação francesa no desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro. Porém, fala-se muito na venda de um submarino convencional Scorpéne para o Brasil como alternativa ao finado contrato de construção de um IKL214.

A pergunta é: o que realmente o Brasil pretende? A troca do IKL214 pelo Scorpéne é quase uma troca de seis por meia dúzia se o objetivo é o desenvolvimento do projeto de um casco para acomodar um reator nuclear.

Partindo deste princípio (o desenvolvimento do casco do SNB), não existe razão nenhuma para firmar um contrato de aquisição de um submarino francês, já totalmente desenvolvido como SSK. Principalmente se considerarmos que a atual frota nacional (4 IKL209 e um IKL209 moda) será modernizada com sistemas norte-americanos.

Portanto, se o projeto da Marinha é realmente a construção de um casco para o SNB, a aquisição de um Scorpéne deve ser descartada. O passo seguinte mais racional é o estabelecimento de uma parceria com a França para o desenvolvimento de um casco de grande diâmetro. Neste sentido, a França ofereceu ao mercado mundial, faz alguns anos, o projeto Turquoise, uma derivação convencional da atual classe Rubis Amethyste.

Foi exatamente um SSN desta classe que recebeu a visita da comitiva do Ministro Jobim (que incluía o comandante da Marinha) durante esta semana. Mas este projeto está defasado tecnologicamente. Então cabe uma nova questão. Seria o novíssimo projeto do casco do Marlim adaptável ao reator nuclear nacional? Ou o Brasil participaria diretamente do projeto Barracuda, diluindo os custos dos franceses de desenvolvimento deste projeto?

http://blog.naval.com.br/
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Essa matéria é bem interessante.

Jin


Isto já foi postado aqui, Jin, inclusive o Marino já comentou o texto.

Abraços,

OK !

Passei uns 3 dias sem ver o forum, agora q. estou vendo que tem informações a dar com pau pra todo lado, vai demorar um tempo p/ eu ficar atualizado.
rsrsrsrsrs....

Valeu !

Abraços
Jin

Orestes

Enviado: Qua Fev 06, 2008 1:27 am
por orestespf
Jin Jones escreveu:
orestespf escreveu:
Jin Jones escreveu:Não pode ser o Scorpéne

1 de Fevereiro de 2008 @ 07:31 - Poggio
Arquivado sob Opinião | 26 Comentários | Link desta publicação | Enviar por e-mail


Nos últimos dias, um dos assuntos que mais circulou na imprensa brasileira foi a viagem do Ministro da Defesa Nelson Jobim e sua comitiva pela França na busca de entendimentos para uma aliança estratégica ou, no mínimo, aquisição de material militar para renovar os equipamentos das Forças Armadas.

Dentro desse assunto, um dos tópicos que mais chamou a atenção foi a questão da possível cooperação francesa no desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro. Porém, fala-se muito na venda de um submarino convencional Scorpéne para o Brasil como alternativa ao finado contrato de construção de um IKL214.

A pergunta é: o que realmente o Brasil pretende? A troca do IKL214 pelo Scorpéne é quase uma troca de seis por meia dúzia se o objetivo é o desenvolvimento do projeto de um casco para acomodar um reator nuclear.

Partindo deste princípio (o desenvolvimento do casco do SNB), não existe razão nenhuma para firmar um contrato de aquisição de um submarino francês, já totalmente desenvolvido como SSK. Principalmente se considerarmos que a atual frota nacional (4 IKL209 e um IKL209 moda) será modernizada com sistemas norte-americanos.

Portanto, se o projeto da Marinha é realmente a construção de um casco para o SNB, a aquisição de um Scorpéne deve ser descartada. O passo seguinte mais racional é o estabelecimento de uma parceria com a França para o desenvolvimento de um casco de grande diâmetro. Neste sentido, a França ofereceu ao mercado mundial, faz alguns anos, o projeto Turquoise, uma derivação convencional da atual classe Rubis Amethyste.

Foi exatamente um SSN desta classe que recebeu a visita da comitiva do Ministro Jobim (que incluía o comandante da Marinha) durante esta semana. Mas este projeto está defasado tecnologicamente. Então cabe uma nova questão. Seria o novíssimo projeto do casco do Marlim adaptável ao reator nuclear nacional? Ou o Brasil participaria diretamente do projeto Barracuda, diluindo os custos dos franceses de desenvolvimento deste projeto?

http://blog.naval.com.br/
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Essa matéria é bem interessante.

Jin


Isto já foi postado aqui, Jin, inclusive o Marino já comentou o texto.

Abraços,

OK !

Passei uns 3 dias sem ver o forum, agora q. estou vendo que tem informações a dar com pau pra todo lado, vai demorar um tempo p/ eu ficar atualizado.
rsrsrsrsrs....

Valeu !

Abraços
Jin

Orestes


[009]

Enviado: Qua Fev 06, 2008 1:27 pm
por Jin Jones
Amigo Marino

Me esclareça uma coisa.....
Conforme as ultimas noticias ( http://blog.naval.com.br/2008/02/06/jan ... mment-7221 ), nos fechamos 2 Marlin com a França.
Mas seria com AIP ( MESMA II ) ou sem ?
Afinal nós não queriamos o AIP dos alemães, com a alegação da logística do nitrogénio, mas o MESMA II tem uma operação diferente.

O que vc achada ?

Não seria uma exelente prévia a inclusão na MB de 2 Marlins AIP, enquanto o SSN não entra em operação ?

Abraços

Jin

Enviado: Qua Fev 06, 2008 1:33 pm
por PRick
Jin Jones escreveu:Amigo Marino

Me esclareça uma coisa.....
Conforme as ultimas noticias ( http://blog.naval.com.br/2008/02/06/jan ... mment-7221 ), nos fechamos 2 Marlin com a França.
Mas seria com AIP ( MESMA II ) ou sem ?
Afinal nós não queriamos o AIP dos alemães, com a alegação da logística do nitrogénio, mas o MESMA II tem uma operação diferente.

O que vc achada ?

Não seria uma exelente prévia a inclusão na MB de 2 Marlins AIP, enquanto o SSN não entra em operação ?

Abraços

Jin


Jin,

Ao contrário do projeto dos 214, em que o AIP faz parte integrante e inseparável do projeto, do casco. No caso dos SSKs da França, o AIP é um sistema modular, separado, dentro de um seção extra que é somada ao casco do sub. Assim, o submarino sem AIP pode ser modificado mais tarde com a adição da seção adicional. Do mesmo modo, o projeto básico é igual para os 02 modelos, com ou sem AIP.

[ ]´s

Enviado: Qua Fev 06, 2008 2:47 pm
por Jin Jones
Uuuuuuummmm !

Valeu PRick :D

Mas já está definido se será diesel clássico ou com o AIP, porque até o momento, quando se fala de convencional, estão se referindo ao fato de não ser nuclear e não se diz com clareza se é com ou sem AIP.

Abraços

Jin

Enviado: Qua Fev 06, 2008 2:50 pm
por PRick
Jin Jones escreveu:Uuuuuuummmm !

Valeu PRick :D

Mas já está definido se será diesel clássico ou com o AIP, porque até o momento, quando se fala de convencional, estão se referindo ao fato de não ser nuclear e não se diz com clareza se é com ou sem AIP.

Abraços

Jin


A MB já definiu de modo claro, quer SNA, e o sistema AIP, por enquanto, é visto como tendo baixo custo benefício, apesar de não ter nada assinado, para mim é claro. O SSK vem sem AIP.

[ ]´s

Enviado: Qua Fev 06, 2008 3:29 pm
por Marino
Virá sem AIP.
Outra coisa: a MB não anunciou que é o Marlin. Para mim é o Scorpene.
Antes que perguntem, a tecnologia do nuclear será repassada, qualquer que seja o modelo a ser adquirido, scorpene ou marlin. Isto é o que interessa.
A MB vai operar os 2 tipos de sub: SSK e SSN.

Enviado: Qua Fev 06, 2008 6:23 pm
por henriquejr
Desculpem a ignorancias mas qual as diferenças básicas entre o scorpene e o marlin?

Enviado: Qua Fev 06, 2008 6:47 pm
por PRick
henriquejr escreveu:Desculpem a ignorancias mas qual as diferenças básicas entre o scorpene e o marlin?


Isso foi objeto de debate em outro tópico, o Marlin é um projeto derivado do Scorpene, com algumas tecnologias do Barracuda, com o leme em X, o Scorpene tem o leme em cruz.

[ ]´s

Enviado: Qua Fev 06, 2008 7:04 pm
por Luís Henrique
Me foi passado que seria o Marlin.

Mas se o Marino acha que é o Scorpene, quem sou eu para ir contra.

Qualquer um que venha o importante é o Barracuda. :wink:

Enviado: Qui Fev 07, 2008 1:34 am
por orestespf
Luís Henrique escreveu:Me foi passado que seria o Marlin.

Mas se o Marino acha que é o Scorpene, quem sou eu para ir contra.

Qualquer um que venha o importante é o Barracuda. :wink:


"Internamente" ninguém fala de Marlin, só Scorpène mesmo. Também é bom lembrar que procura-se por equipamentos finalizados, então...

Imagine o Brasil comprando caças, subs, escoltas, etc. que só se encontram no "papel" ou em fase de protótipos, acho meio impossível...

Abs,

Orestes

Enviado: Qui Fev 07, 2008 5:48 am
por Lord Nauta
orestespf escreveu:
Luís Henrique escreveu:Me foi passado que seria o Marlin.

Mas se o Marino acha que é o Scorpene, quem sou eu para ir contra.

Qualquer um que venha o importante é o Barracuda. :wink:


"Internamente" ninguém fala de Marlin, só Scorpène mesmo. Também é bom lembrar que procura-se por equipamentos finalizados, então...

Imagine o Brasil comprando caças, subs, escoltas, etc. que só se encontram no "papel" ou em fase de protótipos, acho meio impossível...

Abs,

Orestes


Prezado Orestes

Perfeito. Definiu com clareza esta questão Marlin x Scorpéne. O Marlin e um submarino em fase de projeto, sem nenhuma unidade em operação.


Sds


Lord Nauta

Enviado: Qui Fev 07, 2008 11:38 am
por orestespf
Lord Nauta escreveu:
orestespf escreveu:
Luís Henrique escreveu:Me foi passado que seria o Marlin.

Mas se o Marino acha que é o Scorpene, quem sou eu para ir contra.

Qualquer um que venha o importante é o Barracuda. :wink:


"Internamente" ninguém fala de Marlin, só Scorpène mesmo. Também é bom lembrar que procura-se por equipamentos finalizados, então...

Imagine o Brasil comprando caças, subs, escoltas, etc. que só se encontram no "papel" ou em fase de protótipos, acho meio impossível...

Abs,

Orestes


Prezado Orestes

Perfeito. Definiu com clareza esta questão Marlin x Scorpéne. O Marlin e um submarino em fase de projeto, sem nenhuma unidade em operação.


Sds


Lord Nauta


[009]