Página 35 de 659
Enviado: Seg Abr 30, 2007 10:03 pm
por WalterGaudério
gadugovitch escreveu:ciclone, poderia discorrer um pouco sobre o porque das atenções à região Centro-Oeste?
Suporte a insurgência extrangeira em países limitrofes. Controle de trânsito de refugiados estrangeiros. Discorrido.
Báh!
Enviado: Seg Abr 30, 2007 10:23 pm
por gadugovitch
Eu, ein!
Acho que o nosso maior problema desse tipo se dá na região norte, com os refugiados vindos da Colômbia. Se não me engano, a maioria se estabelece em Manaus. Bem, não tenho muita informação a respeito.
Enviado: Seg Abr 30, 2007 10:48 pm
por WalterGaudério
gadugovitch escreveu:Eu, ein!
Acho que o nosso maior problema desse tipo se dá na região norte, com os refugiados vindos da Colômbia. Se não me engano, a maioria se estabelece em Manaus. Bem, não tenho muita informação a respeito.
A maioria acaba "vazando"para Rondônia mesmo e daí p/ Sampa. Temos que aumentar a monitoração da fronteira seca e molhada Bolívia-Brasil. Os problemas irão se concentrar aí.
sds
Walter
Enviado: Seg Abr 30, 2007 11:08 pm
por gadugovitch
Bem que poderiam ficar na Amazônia mesmo, para ajudar na colonização da região. Eu, na minha humilde opinião, acho que o governo deveria regularizar os colombianos que se estabelecem no norte. Naquela região quanto mais gente melhor. Eles vem fugidos da violência, não são farqueiros.
Na minha humilde opinião.
Enviado: Ter Mai 01, 2007 10:16 am
por Moccelin
Deixar o território livre para Colombianos refugiados não seria um "Acre ao contrário"???
Em algum tempo ia ter tanto Colombiano na região que eles poderiam questionar se o Brasil tem direito sobre o território...
Sobre o centro-oeste, eu (na minha humilde opinião, também) considero importante proteger lá também, não só a Amazônia, afinal a conturbada Bolívia também faz fronteira com a região...
Já leram o tópico sobre forças separatistas Bolivianas se armando??? Então... Acham que vai sobrar pra quem? Pra mim um país que tem divisa com um país em guerra tem que se proteger também. E bem...
Enviado: Ter Mai 01, 2007 1:18 pm
por gadugovitch
vilmarmoccelin escreveu:Deixar o território livre para Colombianos refugiados não seria um "Acre ao contrário"???
Em algum tempo ia ter tanto Colombiano na região que eles poderiam questionar se o Brasil tem direito sobre o território...
Não, é totalmente diferente do que aconteceu com o Acre. O Acre quando era da Bolívia mal tinha bolivianos. Tinha só brasileiros lá. E outra, a maioria desses colombianos que adentram no Brasil não se estabelecem na zona rural. A maioria deles se estabelece em Manaus. Pelo menos, pelo que eu li é isso o que ocorre lá.
Enviado: Qui Mai 03, 2007 1:59 pm
por soultrain
Enviado: Qua Mai 16, 2007 8:54 pm
por Benke
Analise interessante sobre a guerra do Iraque (mp.net)
http://www.west-point.org/publications/ ... arIraq.ppt
Enviado: Qui Mai 17, 2007 11:14 am
por Beronha
Herói, só lá longe
Clóvis Rossi
PARIS - O jornal "Le Monde" diz que "a coragem do general Carlos Alberto dos Santos Cruz, que não hesitou em apresentar-se na linha de frente diante dos bandidos, é unanimemente reconhecida".
O general Santos Cruz, como denuncia o nome, não é francês, nem norte-americano, nem de qualquer outro país de heróis mais ou menos famosos. É brasileiro e comanda a missão das Nações Unidas que está no Haiti.
Missão que, ao menos na visão do "Monde", começa a dar resultados. E é missão policial, muito mais que militar. Tanto que os seqüestros, que eram 200 por mês no fim de 2006, caíram para 8 em abril.
Já, já, até no Haiti haverá menos seqüestros que em São Paulo. Enquanto isso, no Brasil, continua a política do avestruz, a de enfiar a cabeça na terra em vez de discutir seriamente políticas, e principalmente ações, contra o crime organizado e a violência a ele inexoravelmente associada.
Foge-se, como é bem brasileiro, até de discutir a eventual intervenção do Exército. Ou seja, o Exército brasileiro pode desempenhar missões policiais no exterior, mas não se pode nem falar do assunto no Brasil. Repito: eu não sei se a intervenção do Exército em um âmbito que é policial será ou não positiva. Mas sei que é absurdo interditar o debate a respeito.
Ainda mais depois de ler a reportagem de Raul Juste Lores sobre as operações do Exército mexicano em diferentes zonas do país que estavam (ou ainda estão) sob controle do narcotráfico.
Na verdade, é bem mais que uma operação. A maioria dos observadores externos diz que se trata de uma espécie de "tudo ou nada". Ou se restabelece a lei e a ordem, sem as quais nenhum país pode funcionar civilizadamente, ou a barbárie tomará conta de vez. Não é um cenário diferente do brasileiro. Em ambos, deixar como está para ver como fica não é alternativa.
Folha de são paulo / defesanet
Enviado: Qui Mai 17, 2007 11:25 am
por jauro
16 Mai 07
Carlos Chagas
Estado lamentável
Ninguém espere protestos públicos, generais ululantes, pressões castrenses ou tropa na rua. Para felicidade geral, as Forças Armadas vêm se comportando de forma exemplar, depois que deixaram o poder. Cumprem diligentemente suas missões constitucionais, como ainda agora se viu na montagem do esquema de segurança do papa, um primor de eficiência.
Agora, não se duvide de andarem os ânimos senão exaltados, ao menos ofendidos. A Marinha assiste a metade de sua frota paralisada nos portos, por falta de condições para atuar plenamente. Até uma das cinco modernas corvetas que possuímos precisou ser "canibalizada": imóvel num estaleiro fluminense, teve arrancados seus equipamentos, radares, material bélico e tudo o mais da parafernália eletrônica, para evitar que as outras também se imobilizem.
Da Aeronáutica, nem se fala. Mais da metade dos aviões e helicópteros da FAB permanece no chão, sem peças de reposição e até carentes de combustível. Sem falar que são ultrapassados, mesmo se comparados com os similares aqui da América do Sul. Se a gente vê o Aerolula circulando impávido, ou o helicóptero presidencial servindo Bento XVI como se estivéssemos no Primeiro Mundo, seria bom conversar com pilotos e mecânicos para concluir que frei Galvão não se cansa de fazer milagres. É por graça dos céus que a FAB voa.
Será o Exército privilegiado, por conta disso? Nem pensar. Restringe-se a cada ano a incorporação de jovens para o serviço militar. E com vastos efeitos sociais. No passado, os convocados pela força terrestre, além de ser transformados em soldados, aprendiam nos quartéis a utilizar a escova de dentes, a receber noções de higiene, a aprender a ler e a adquirir uma profissão para depois do desligamento.
Hoje, nem dez por cento dos que poderiam beneficiar-se do serviço militar consegue vestir a farda. São dispensados aos montes, porque faltam ao Exército recursos até para o rancho, quanto mais para abrigá-los, vesti-los e incutir-lhes noções de soberania. Onde vamos parar, só a oficialidade sabe, ainda que não diga. Vamos parar num impasse dos diabos, na primeira hora em que necessitarmos das Forças Armadas. E não será por culpa delas.
Tribuna da Imprensa
Enviado: Sex Mai 18, 2007 12:20 am
por henriquejr
Denel consegue seu maior contrato
A Denel Land Systems (DLS), subsidiária da Denel (Pty) Kt d, recebeu da Armscor (agência de compras de defesa da África do Sul) um contrato para o desenvolvimento do novo Veículo de Combate de Infantaria (VCI) para o exército do país. O contrato, que já se encontrava em discussão há três anos, refesre-se ao programa “Hoefyster”, e engloba mais de 250 VCI para a South African Defence Force. O veículo oferecido pela Denel é baseado na plataforma desenvolvida pela Patria, da Finlândia, combinada com uma torre projetada na África do Sul. Serão produzidas cinco variantes: Comando, Porta-Morteiro, Lança-Mísseis, Apoio de Fogo e VCI propriamente dito. A DLS já iniciou os trabalhos num novo canhão de 30mm e no morteiro, a serem incorporados à torre.
Interessante lembrar que o Brasil tava planejando produzir o Patria em parceria com a Africa do Sul... Inclusive tinha até contrato de parceria entre a Imbel e a Patria por parte do Brasil.
Não sei porque a coisa regrediu em favor do Urutu III... na minha opnião seria melhor a produção do Patria sob licensa juntamente com a Africa do Sul, como tava previsto. Nossa industria absorviria novas tecnologias, o modelo teria uma grande massa de produção e praticamente sem riscos de desenvolvimento!
O futuro dirá se o EB fez a escolha certa em trabalhar sozinho em um novo projeto(Urutu III).
Enviado: Sex Mai 18, 2007 5:56 am
por Einsamkeit
Nao era uma boa entrar no projeto desse VCI?
Enviado: Sex Mai 18, 2007 9:19 am
por henriquejr
Einsamkeit escreveu:Nao era uma boa entrar no projeto desse VCI?
No minimo seria a opção mais segura...... mas o EB preferiu entrar no Urutu III.
Enviado: Sex Mai 18, 2007 2:41 pm
por Benke
Enviado: Sex Mai 18, 2007 4:37 pm
por Zanako
henriquejr escreveu:Einsamkeit escreveu:Nao era uma boa entrar no projeto desse VCI?
No minimo seria a opção mais segura...... mas o EB preferiu entrar no Urutu III.
É talvez a mais segura realmente, mas em certos aspectos temos que nos arriscar pois quem sabe no futuro esse caro saia barato.