Enviado: Seg Fev 06, 2006 7:03 pm
Epah, não digam LCF muitas vezes que traz logo à cabeça as LCF holandesas 

Spectral escreveu:Epah, não digam LCF muitas vezes que traz logo à cabeça as LCF holandesas
Algum dos colegas do fórum tem ideia de quais são as intenções da Armada quanto à distribuição geográfica dos NPO e das LCF?
Portugal
CM Online, 2006-02-07
Tráfico: PJ, Marinha e Força Aérea em acção
Fuzos tomam de assalto navio cheio de cocaína
Manuel Moreira
O cargueiro "Luna del Mar" está apresado no porto de Lisboa. Dois helicópteros chegaram de madrugada. Os 16 fuzileiros e três inspectores da Polícia Judiciária, fortemente armados com pistolas-metralhadoras, desceram até ao convés do navio. A descida por cordas durou segundos. Dominaram os 17 tripulantes, tomaram o cargueiro e apreenderam 2,8 toneladas de cocaína. A operação decorreu ao nascer do sol de domingo, em pleno Atlântico.
Terminava assim a operação "Atlântida" e mais de 15 dias de vigilância no mar. A PJ coordenou, um avião da Força Aérea recolheu todas as informações e a Marinha de Guerra, através do Corpo de Fuzileiros, liderou o ataque final ao "Luna del Mar" – um cargueiro de 133 metros de comprimento que saiu no final de Dezembro da costa do Suriname, na América do Sul. O navio tinha como destino provável ao Norte da Europa e há muito que estava referenciado pela Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes (DCITE) da PJ.
Há cerca de 15 dias, os inspectores da DCITE pediram apoio à Força Aérea Portuguesa (FAP) para "identificar e reportar a terra, em tempo real, a posição e todos os movimentos do navio", adiantou ontem ao CM o Tenente-Coronel Carlos Barbosa, porta-voz da FAP. A uma distância segura e sem levantar suspeitas, levantou da Base Aérea do Montijo um avião P-3P Orion – "aeronave de luta anti-submarina, com uma autonomia de 12 horas de voo e tripulada por 12 homens, que operam os vários sensores, desde o radar ao equipamento de infravermelhos". Reunidas todas as informações, a PJ decidiu que no último domingo de madrugada era a altura certa para avançar – a cerca de 145 milhas a oeste de Aveiro, em águas internacionais, mas na zona económica exclusiva portuguesa.
E nessa altura, já a fragata "Côrte-real", da Marinha de Guerra, tomava posição a algumas milhas, com dois helicópteros "Super Lynx" a bordo e "três equipas do Destacamento de Acções Especiais – formadas por 16 elementos do Corpo de Fuzileiros", segundo adiantou o porta-voz da Armada, Comandante Bráz de Oliveira. E ao nascer do dia o primeiro helicóptero fez a aproximação, ficou estacionário em cima do navio, soltou o cabo e seis homens desceram, um por um. Controlaram os vários pontos do navio, até que outros seis fuzileiros desceram, para captura e primeira vistoria ao cargueiro. Finalmente embarcaram os três inspectores da PJ, seguidos por mais quatro fuzileiros, para oficializarem 17 detenções e procederem à grande apreensão – 2,814 toneladas de cocaína, em 118 fardos, "bem escondidos junto às paredes de um porão", segundo informou o Director-Nacional Adjunto da PJ, José Braz.
Quanto aos 17 traficantes surpreendidos em alto mar, são todos homens, têm entre os 28 e 71 anos e nacionalidades venezuelana, indiana, romena, jugoslava e nepalesa. "Não ofereceram qualquer resistência" – e não teriam sequer armas a bordo. Transportados para terra, continuavam, ao início da noite de ontem, a ser ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa. O "Luna del Mar", já removido para o porto de Lisboa, é um "barco--mãe" que faz transbordo de droga para pequenas embarcações durante a viagem (ver caixa). O navio é do Panamá e o armador tem empresa sediada no Cambodja.
TRANSBORDO PARA LANCHAS RÁPIDAS
A Polícia Judiciária acredita que, com esta apreensão, deu "um rude golpe no tráfico internacional de droga", conforme disse ontem o director nacional adjunto da PJ, José Braz. E tudo porque o "Luna del Mar" era um barco-mãe que abastecia pequenas embarcações – lanchas rápidas, traineiras e pesqueiros – em alto mar. A PJ acredita que "pelo menos dois transbordos foram feitos nesta viagem" e revela que dentro do navio foram encontrados vários bidões de gasolina para abastecer os barcos de menor autonomia. Tirando a droga, escondida de forma a que "quem não procurasse, não encontraria", o navio não transportava qualquer mercadoria. E para tal, o comandante, venezuelano, já tinha uma boa desculpa quando chegasse à Holanda, destino provável: "O navio iria ser desmantelado".
Henrique Machado
Rui Elias Maltez escreveu:P44:
Eu sei que tu não és sensível a isto, mas parece que Espanha está a entrar numa espiral de megalomania, e deriva armametista um pouco descabida, precisando eles para isso de "arranjar" um inimigo externo (Marrocos e Argéla), e assim alimentando o triste gérmen da guerra de civilizações e culturas que todos os dias vão fornecendo novos e tristes episódios.
Corrida essa que poderá vir a ser perigosa a prazo.
Quanto aos BAM isso é sinal dessa tendência megalómana e optimista de Espanha.
Se bem que compreenda que sendo o projecto do BAM um projecto concebido para a Marinha espanhola e para exportação, eles apresentem desde já diversas versões possíveis, exactamente para exportação da plataforma.
O que me intriga é a diferenciação entre o navio hidrográfico e o navio oceanográfico, e ainda o "coletor de inteligência".
Eu mais reitero:
-Quem somos nós para dizer aos Espanhois o que devem ou ñao ter ?
(se fosse ao contrário, caía o carmo e a trindade no mesmo instante)
MUITO MAIS CULPO os nossos sucessivos governos por nunca terem aceite a cooperação com Espanha em termos militares (o trauma "nem bom vento nem bom casamento" mais uma vez...), que de certeza teira feito com que as nossas FAs não tivessem chegado ao patamar miserável em que se encontram.
Si Portugal no puede/quiere renovar material y prefiere quedarse a la altura de paises del 3er mundo no es culpa de Espanha.
Efectivamente hablan de cooperar con Brasil que esta bien lejos y ciertamente tiene poco que ofrecerles, y no se dan cuenta que por aqui se fabrican Efas, Scorpenes, S80s, F100s, Bams, Taurus, etc etc etc
E cá, se alguém se "atrever" sequer a sugerir cooperação com Espanha, é logo posto na Lista Negra.
manuel.liste escreveu:¿Cual es la situación de los NPO's? ¿Cuantos hay en servicio, en construcción y en proyecto?.