Fórum Defesa Brasil

Agora é saber quanto tempo leva para o EB adquirir os Spike. Treinamento já estão até fazendo.
E sim, provavelmente os Spike serão o sistema escolhido para os helos da Avex.
Será apenas questão de tempo, recursos e assinar os contratos para equipar a infantaria.
A partir da organização acima, de uma seção por batalhão, a 3 lançadores, seria possível equipar a bgda pqdt, a 12a Amv, o CFN, a 4a Mth, e até mesmo o 1o BIS a título de experiência doutrinárias, de uma única vez.
Bastariam para isso apenas 33 lançadores e os mísseis correspondentes.
Tenho certeza que os israelenses fariam um precinho de camarada para nós. E até mesmo com produção local se o EB for muito enjoado.
Alias, para equipar as 10 brigadas da FORPRON são 30 batalhões, na teoria. 90 lançadores ao todo.
Quanto será que custa um Spike LR?

FCarvalho escreveu: ↑Ter Ago 10, 2021 9:35 am Agora é saber quanto tempo leva para o EB adquirir os Spike. Treinamento já estão até fazendo.
E sim, provavelmente os Spike serão o sistema escolhido para os helos da Avex.
Será apenas questão de tempo, recursos e assinar os contratos para equipar a infantaria.
A partir da organização acima, de uma seção por batalhão, a 3 lançadores, seria possível equipar a bgda pqdt, a 12a Amv, o CFN, a 4a Mth, e até mesmo o 1o BIS a título de experiência doutrinárias, de uma única vez.
Bastariam para isso apenas 33 lançadores e os mísseis correspondentes.
Tenho certeza que os israelenses fariam um precinho de camarada para nós. E até mesmo com produção local se o EB for muito enjoado.
Alias, para equipar as 10 brigadas da FORPRON são 30 batalhões, na teoria. 90 lançadores ao todo.
Quanto será que custa um Spike LR?

Em 2018 cada míssil saia por 100 mil dólares e cada lançador por 400 mil dólares.

https://www.strategypage.com/htmw/htarm ... 80622.aspx

FCarvalho escreveu: ↑Ter Ago 10, 2021 9:35 am Agora é saber quanto tempo leva para o EB adquirir os Spike. Treinamento já estão até fazendo.
E sim, provavelmente os Spike serão o sistema escolhido para os helos da Avex.
Será apenas questão de tempo, recursos e assinar os contratos para equipar a infantaria.
A partir da organização acima, de uma seção por batalhão, a 3 lançadores, seria possível equipar a bgda pqdt, a 12a Amv, o CFN, a 4a Mth, e até mesmo o 1o BIS a título de experiência doutrinárias, de uma única vez.
Bastariam para isso apenas 33 lançadores e os mísseis correspondentes.
Tenho certeza que os israelenses fariam um precinho de camarada para nós. E até mesmo com produção local se o EB for muito enjoado.
Alias, para equipar as 10 brigadas da FORPRON são 30 batalhões, na teoria. 90 lançadores ao todo.
Quanto será que custa um Spike LR?

Nem precisa ser todas as Bda da FORPRON. No mínimo as da Força de Emprego Estratégico.

Viktor Reznov escreveu: ↑Sex Ago 13, 2021 4:52 pm

FCarvalho escreveu: ↑Ter Ago 10, 2021 9:35 am Agora é saber quanto tempo leva para o EB adquirir os Spike. Treinamento já estão até fazendo.
E sim, provavelmente os Spike serão o sistema escolhido para os helos da Avex.
Será apenas questão de tempo, recursos e assinar os contratos para equipar a infantaria.
A partir da organização acima, de uma seção por batalhão, a 3 lançadores, seria possível equipar a bgda pqdt, a 12a Amv, o CFN, a 4a Mth, e até mesmo o 1o BIS a título de experiência doutrinárias, de uma única vez.
Bastariam para isso apenas 33 lançadores e os mísseis correspondentes.
Tenho certeza que os israelenses fariam um precinho de camarada para nós. E até mesmo com produção local se o EB for muito enjoado.
Alias, para equipar as 10 brigadas da FORPRON são 30 batalhões, na teoria. 90 lançadores ao todo.
Quanto será que custa um Spike LR?

Em 2018 cada míssil saia por 100 mil dólares e cada lançador por 400 mil dólares.

https://www.strategypage.com/htmw/htarm ... 80622.aspx

Esse valor é condizente.

O US Army pagou USD 45,3 milhões por 205 Spike NLOS (aprox. 220 mil a unidade):



Já o custo unitário do Javelin consegue ser mais caro que o Spike NLOS (este um míssil que alcança 32km): cerca de USD 250 mil

O ATGM do EB devia ser o Spike LR.

FCarvalho escreveu: ↑Ter Ago 10, 2021 9:35 am Agora é saber quanto tempo leva para o EB adquirir os Spike...

Como analogia podemos levar em consideração a velocidade com a qual o EB tem adquirido as metralhadoras Minimi... Daí imaginem o tempo que pode vir a levar para adquirir os Spike e ainda em quantidades consideráveis...

Com o bônus de que podemos, facilmente, produzir nacionalmente o míssil.

A Rafael já ofereceu a diversos países a fabricação nacional do Spike, em quase todas as versões, do SR até o NLOS.

Viktor Reznov escreveu: ↑Sex Ago 13, 2021 4:52 pm Em 2018 cada míssil saia por 100 mil dólares e cada lançador por 400 mil dólares.
https://www.strategypage.com/htmw/htarm ... 80622.aspx

Achei caro esses valores.
O EB com certeza deve achar mais caro ainda.
Quanto custa o Kornet?

Alfa BR escreveu: ↑Sex Ago 13, 2021 7:14 pm Nem precisa ser todas as Bda da FORPRON. No mínimo as da Força de Emprego Estratégico.

Não seria a solução ideal, mas pelo menos daria para fingir que temos alguma coisa.
Um exército que não consegue, ou não quer, equipar toda a sua infantaria com algo tão banal quanto um míssil AC não merece respeito.

Lywis escreveu: ↑Sáb Ago 14, 2021 12:36 am

FCarvalho escreveu: ↑Ter Ago 10, 2021 9:35 am Agora é saber quanto tempo leva para o EB adquirir os Spike...

Como analogia podemos levar em consideração a velocidade com a qual o EB tem adquirido as metralhadoras Minimi... Daí imaginem o tempo que pode vir a levar para adquirir os Spike e ainda em quantidades consideráveis...

Considerando apenas a bgda Pqdt, a 12a Amv e o CFN, um batalhão por ano, seriam 9 anos.
Se incluir a 4a Mth, são 12 anos.
Isto, comprando apenas 9 sistemas por ano.
Mas acabo achando que nem isso fariam. Ou farão.

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Ago 14, 2021 3:56 am Com o bônus de que podemos, facilmente, produzir nacionalmente o míssil.
A Rafael já ofereceu a diversos países a fabricação nacional do Spike, em quase todas as versões, do SR até o NLOS.

A questão é: isto diminui ou encarece em quanto o valor do sistema?
Porque produzir aqui e ficar mais caro só para dizer que é um produto "made in Brazil" não cola.

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Ago 14, 2021 10:00 am

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Ago 14, 2021 3:56 am Com o bônus de que podemos, facilmente, produzir nacionalmente o míssil.
A Rafael já ofereceu a diversos países a fabricação nacional do Spike, em quase todas as versões, do SR até o NLOS.

A questão é: isto diminui ou encarece em quanto o valor do sistema?
Porque produzir aqui e ficar mais caro só para dizer que é um produto "made in Brazil" não cola.

Já pensou nos vizinhos, que possuem Spike e talvez queiram pular para a 2ª geração e precisam de reposição de mísseis? Ecuador, Colômbia, Chile e Peru.

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Ago 14, 2021 9:58 am

Lywis escreveu: ↑Sáb Ago 14, 2021 12:36 am
Como analogia podemos levar em consideração a velocidade com a qual o EB tem adquirido as metralhadoras Minimi... Daí imaginem o tempo que pode vir a levar para adquirir os Spike e ainda em quantidades consideráveis...

Considerando apenas a bgda Pqdt, a 12a Amv e o CFN, um batalhão por ano, seriam 9 anos.
Se incluir a 4a Mth, são 12 anos.
Isto, comprando apenas 9 sistemas por ano.
Mas acabo achando que nem isso fariam. Ou farão.

Perfeito. Se o fizerem, podem levar cerca de uma década nesse processo! Agora, observemos as muitas carências do EB em termos de aquisição de equipamento... Este material terá de disputar espaço no orçamento com diversos outros também prioritários (ou mais). Triste e dura realidade...

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Ago 14, 2021 10:39 am

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Ago 14, 2021 10:00 am A questão é: isto diminui ou encarece em quanto o valor do sistema?
Porque produzir aqui e ficar mais caro só para dizer que é um produto "made in Brazil" não cola.

Já pensou nos vizinhos, que possuem Spike e talvez queiram pular para a 2ª geração e precisam de reposição de mísseis? Ecuador, Colômbia, Chile e Peru.

Pensar a gente até pensa, mas de que adianta isso se os israelenses colocarem 10%, 15% ou 20% a mais no preço final do sistema a título de autorização de produção sob licença neles ou sei lá mais o quê?
Será que algum vizinho compraria de nós ou iriam direto nos fornecedores primários?
Eu não sei. Apenar de ser quase líquido e certo a compra destes sistemas dos israelenses, ainda sigo crendo que uma concorrência internacional seria muito melhor do que simplesmente jogar essa compra no colo deles. Por mais que o EB seja apaixonado pelo Spike. E olha que estamos falando de apenas uma variante do sistema. Ainda há as variantes SR, ER e NLOS.
Seria possível equipar do pelotão ao batalhão, mas nem manual para isso nós temos.
De forma geral, para equipar ao menos Pqdt e Amv, seriam necessários apenas 18 lançadores e respectivos mísseis. A 400 mil dólares cada, bem, são US 7,2 milhões os lançadores, mais US 7,2 milhões em mísseis, com 4 unidades para cada lançador. Apenas 14 milhões de dólares. Se forem importados. Não é uma quantia gigantesca, mas a julgar pela condição orçamentária do EB, e das contas públicas, nem isso nós conseguimos. Não creio que se possa vislumbrar uma produção nacional apenas para míseros 18 lançadores.
Já se o EB quiser negociar a equipagem de todas as 10 brigadas da Forpron seria algo a se pensar. São 90 lançadores a priori. Não sei se este número justifica uma linha de produção aqui, mas pode ser um começo de conversa.

Lywis escreveu: ↑Sáb Ago 14, 2021 8:09 pm

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Ago 14, 2021 9:58 am Considerando apenas a bgda Pqdt, a 12a Amv e o CFN, um batalhão por ano, seriam 9 anos.
Se incluir a 4a Mth, são 12 anos.
Isto, comprando apenas 9 sistemas por ano.
Mas acabo achando que nem isso fariam. Ou farão.

Perfeito. Se o fizerem, podem levar cerca de uma década nesse processo! Agora, observemos as muitas carências do EB em termos de aquisição de equipamento... Este material terá de disputar espaço no orçamento com diversos outros também prioritários (ou mais). Triste e dura realidade...

Até por isso eu defendo uma concorrência internacional para qualquer coisa que diga respeito ao COBRA e as suas demandas. Inclusive um sistema míssil AC.
Não vou ficar defendendo A ou B, mas me parece ser muito mais honesto e lógico do que simplesmente entregar de mão beijada essa compra para os israelenses.
Se vamos comprar algo, que pelo menos tentemos conseguir as melhores condições para nós.

The price of each missile (Kornet: $26,000, Konkurs: $22,000, Metis-M: $15,500, Malyutka: 10,500).

https://en.zamanalwsl.net/news/article/44792/

Uma referência de custos. Matéria de 2019.