F-18 C 'e um problema (serio) para o Sampa... F-18A/B nem tanto.FCarvalho escreveu:Continuando a voar um pouquinho na maionese, em um plano de 10 anos, como havia comentado, seria possível também a aquisição e/ou leasing dos 39 F-18C/D da força aérea do Kuwait que estarão sendo disponibilizados em breve, já que aquele país vai operar os mais novos E/F e Typhoon.
Tal aquisição, que poderia ser feita entre 2020/2022 que é quando estarão disponíveis, daria à MB a capacidade de, mesmo sem dispor de um Nae, manter a aviação de caça naval operacional a partir de bases em terra, a fim de não perder esta expertise, e ainda manter a qualificação embarcada através de intercambio regular com a US Navy, e outras marinhas detentoras de Nae capazes de operar aquele caça.
Não é novidade que a US Navy, ao menos duas a três vezes por ano, desloca seus Nae's pela costa brasileira, seja em trânsito para troca de bases nas costas estadunidense, ou em transito para o Oceano Indico ou Pacífico. Ainda teríamos outras oportunidades em operações conjuntas no AS, como a UNITAS, dentre outras. Se considerarmos que britânicos e franceses vez por outra aparecem por aqui também, chances é que não nos faltariam para manter a qualificação para operações embarcadas do nossos pilotos. E quando nos faltarem por aqui, mandamos os nossos pilotos para lá.
Ao menos nestes tempos bicudos em que até para manter navios como fragatas e corvetas está difícil, imagine-se então um Nae e todo o seu Gae totalmente operacional. Seria uma meia solução até um dia conseguirmos convencer a sociedade e o governo da hora de que não apenas ter, mas manter e usar integralmente uma aviação embarcada em Nae não é apenas uma necessidade, mas uma imposição se quisermos mesmo ter uma marinha efetiva em termos de defesa de nossos interesses nos mares. Ao menos no que fica à nossa frente.
Seria uma alternativa interessante, pois se evitaria os desgastes de operações contínuas em Nae, poupando assim o equipamento, ao mesmo tempo em que mantemos uma operacionalidade minimamente crível nesta área, além de, obviamente complementar os (enormes) buracos na nossa defesa aérea, já que estes caças poderiam ser divididos em 4 esquadrões, com 3 esq com 9 caças em Blm, Slv e Flp e 1 esq com 12 no RJ.
Estes caças realizariam toda sorte de missões dedicadas as operações aeronavais, em apoio aos demais aviões e helos da esquadra, e mesmo a esta ao longo da costa.
Sonhar e planejar ainda não está nos custando nada. Mas a falta sim.
abs.
[]s
CB_Lima