Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Ter Set 22, 2009 4:15 pm
Só quem invade embaixada é o Irã.
http://defesabrasil.com/forum/
P44 escreveu:vamos respeitar , SE...."Digo publicamente ao presidente Lula da Silva: vamos respeitar sua sede, porque essa é terra do Brasil e vamos respeitar, se eles responderem a nossos pedidos", disse Micheletti, em declarações à imprensa na Casa Presidencial.
esse miserável golpista está mm a pedi-las
já era hora do Brasil dar o murro na mesa, e mandá-lo pró CARvALHO com todas as letras
esse tipo deve pensar que é algum bokassa
Walterciclone escreveu:P44 escreveu:o golpista michelin dispara em todas as direções!!!!
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9200,0.htm
Tem que mandar o CFN para proteger o prédio. Se o NAe A-12 estivesse operacional, poderia ser a oportunidade de se aproximar da costa de Honduras e botar uma pressãozinha...
SE nós estivéssemos em uma situação melhor seria algo como uma Geórgia da Vida...
Mais uma tremenda k-gada do Itamaraty. Putzgtrilla . Mas não muda o fato de que a embaixada é nosso território.kurgan escreveu:22/09/2009 - 16h26
Presença de Zelaya em embaixada brasileira é ilegal, diz especialista
Rosanne D'Agostino
Do UOL Notícias
Em São Paulo
A presença do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, na embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde está desde a segunda-feira (21), é ilegal. É o que afirma o especialista Durval de Noronha Goyos, para quem, tanto o governo brasileiro, quanto Zelaya, ao usar a embaixada para incitar a população a lutar contra o governo interino, ferem normas de direito internacional.
Segundo o advogado, o Itamaraty fere o direito internacional, pois, somente poderia abrigar Zelaya na embaixada caso concedesse asilo político a ele. "Zelaya tem condição para receber o status de exilado político, mas não foi assim que entrou na embaixada", afirma. "No caso específico, ele foi acolhido sem o instituto do asilo, o que demonstra uma falha muito grande no procedimento do Itamaraty e que pode induzir a um agravamento da situação interna em Honduras. A conduta dele é ilegal", completa.
Confira a seguir os principais trechos da entrevista:
UOL Notícias - O governo brasileiro pode manter Zelaya na embaixada em Tegucigalpa?
Durval de Noronha Goyos - A presença do Zelaya na embaixada, fazendo comício para a população de Honduras, é uma violação das normas de direito internacional, porque a única condição em que, de acordo com as normas internacionais, seria permitida a presença dele lá, seria como asilo político. Mas também o asilo traz como condição a não interferência nos negócios políticos do país dele e do Brasil. No caso específico, ele foi acolhido sem o instituto do asilo, o que demonstra uma falha muito grande no procedimento do Itamaraty e que pode induzir a um agravamento da situação interna em Honduras. A conduta dele é ilegal.
UOL Notícias - Essa ilegalidade abre brecha para que o governo interino corte a luz e a água da embaixada? Quais seriam as alternativas do Brasil para parar de descumprir essas normas?
Noronha - Sim, porque a situação é ilegal. Ou o Brasil dá asilo político a Zelaya ou tem que colocá-lo para fora da embaixada. A embaixada é território soberano do Brasil. Isso é interferência indevida nos negócios de outro país e fere também a Constituição brasileira.
UOL Notícias - Que problemas o Brasil pode enfrentar se continuar a manter Zelaya na embaixada?
Noronha - Já ocorreu uma série de problemas, como a expulsão dos diplomatas, pode haver rompimento de relações, além dos problemas bilaterais. A diplomacia brasileira, por ter sido atabalhoada, está complicando a política interna em Honduras. Já foi decretado o toque de recolher, de ordem interna, agitação social, pode haver até mortes. Agora a embaixada está vulnerável e isso provavelmente só irá piorar.
UOL Notícias - Quais seriam as possíveis saídas de Zelaya nesse momento?
Noronha - O Brasil teria que dar o asilo e pedir salvo-conduto para que ele venha até o Brasil, sob pena de continuar violando o direito internacional.
UOL Notícias - O que o Itamaraty poderia ter feito para evitar essa situação?
Noronha - O país agiu errado ao permitir isso [a entrada na embaixada]. O Brasil poderia tê-lo impedido de ingressar, ou condicionado sua entrada ao asilo político, que teria o respaldo do direito internacional.
UOL Notícias - Por que o presidente deposto escolheu justamente a embaixada para se abrigar no país?
Noronha - Lá ele está protegido pela imunidade diplomática da embaixada, que é o território brasileiro em Honduras. Mas é uma grosseira intervenção do Brasil na ordem interna de Honduras mantê-lo lá e isso pode contribuir para lançar aquele país no caos político. É um território brasileiro, mas está em Honduras e Zelaya está fazendo política interna. Isso não tem o respaldo do direito internacional.
UOL Notícias - O governo interino já fala em responsabilizar o Brasil por possíveis prejuízos ou mortes causados pela atual crise. Isso seria possível?
Noronha - O Brasil é diretamente responsável por uma crise porque a agitação foi favorecida pela embaixada, então, está intervindo na política interna de outro país. Quanto às sanções, é complexo, porque é apenas um governo de fato, mas por outro lado pode gerar uma crise interna com um agravamento muito grande e que vai trazer o ônus para o governo brasileiro. Em tese, a situação pode evoluir até o fechamento da embaixada, mas é impossível avaliar a extensão que essa crise vai tomar.
UOL Notícias - O governo de fato de Honduras também ameaça invadir a embaixada. A presença ilegal de Zelaya abre brecha para esse tipo de ação?
Noronha - A invasão também seria uma violação do direito internacional, mas não creio que eles façam isso, porque podem sofrer sanções da comunidade internacional. Esperamos que nada disso venha a ocorrer.
UOL Notícias - E os brasileiros naquele país, como devem agir caso necessitem dos serviços da embaixada?
Noronha - Os brasileiros têm que esperar a situação se normalizar ou o governo, emergencialmente, tem que colocar facilidades nos países vizinhos. O Itamaraty tem que ter plano de contingência. E essa crise é bastante concreta e foi criada pelo próprio Brasil.
Durval de Noronha Goyos Jr., uma das principais autoridades mundiais em direito internacional, é árbitro da Comissão Internacional de Arbitragem Comercial da China, do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio e da Organização Mundial do Comércio (OMC)
http://noticias.uol.com.br/ultnot/inter ... u1473.jhtm
Ele (Chavez) nos entregou o abacaxi. Agora, os babacas aqui é que devem descascar.Paisano escreveu:E o Chavez se trancou em um silêncio obsequioso
Eu se fosse esse tal de Micheletti evitaria passar muito tempo dentro ou nas imediações da sede do governo de Honduras.DELTA22 escreveu:Ele (Chavez) nos entregou o abacaxi. Agora, os babacas aqui é que devem descascar.Paisano escreveu:E o Chavez se trancou em um silêncio obsequioso
Alguém vai ter que ceder... esperamos que a diplomacia atue de forma firme e equilibrada neste conflito.Walterciclone escreveu:Mais uma tremenda k-gada do Itamaraty. Putzgtrilla . Mas não muda o fato de que a embaixada é nosso território.kurgan escreveu:22/09/2009 - 16h26
Presença de Zelaya em embaixada brasileira é ilegal, diz especialista
Rosanne D'Agostino
Do UOL Notícias
Em São Paulo
A presença do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, na embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde está desde a segunda-feira (21), é ilegal. É o que afirma o especialista Durval de Noronha Goyos, para quem, tanto o governo brasileiro, quanto Zelaya, ao usar a embaixada para incitar a população a lutar contra o governo interino, ferem normas de direito internacional.
Segundo o advogado, o Itamaraty fere o direito internacional, pois, somente poderia abrigar Zelaya na embaixada caso concedesse asilo político a ele. "Zelaya tem condição para receber o status de exilado político, mas não foi assim que entrou na embaixada", afirma. "No caso específico, ele foi acolhido sem o instituto do asilo, o que demonstra uma falha muito grande no procedimento do Itamaraty e que pode induzir a um agravamento da situação interna em Honduras. A conduta dele é ilegal", completa.
Confira a seguir os principais trechos da entrevista:
UOL Notícias - O governo brasileiro pode manter Zelaya na embaixada em Tegucigalpa?
Durval de Noronha Goyos - A presença do Zelaya na embaixada, fazendo comício para a população de Honduras, é uma violação das normas de direito internacional, porque a única condição em que, de acordo com as normas internacionais, seria permitida a presença dele lá, seria como asilo político. Mas também o asilo traz como condição a não interferência nos negócios políticos do país dele e do Brasil. No caso específico, ele foi acolhido sem o instituto do asilo, o que demonstra uma falha muito grande no procedimento do Itamaraty e que pode induzir a um agravamento da situação interna em Honduras. A conduta dele é ilegal.
UOL Notícias - Essa ilegalidade abre brecha para que o governo interino corte a luz e a água da embaixada? Quais seriam as alternativas do Brasil para parar de descumprir essas normas?
Noronha - Sim, porque a situação é ilegal. Ou o Brasil dá asilo político a Zelaya ou tem que colocá-lo para fora da embaixada. A embaixada é território soberano do Brasil. Isso é interferência indevida nos negócios de outro país e fere também a Constituição brasileira.
UOL Notícias - Que problemas o Brasil pode enfrentar se continuar a manter Zelaya na embaixada?
Noronha - Já ocorreu uma série de problemas, como a expulsão dos diplomatas, pode haver rompimento de relações, além dos problemas bilaterais. A diplomacia brasileira, por ter sido atabalhoada, está complicando a política interna em Honduras. Já foi decretado o toque de recolher, de ordem interna, agitação social, pode haver até mortes. Agora a embaixada está vulnerável e isso provavelmente só irá piorar.
UOL Notícias - Quais seriam as possíveis saídas de Zelaya nesse momento?
Noronha - O Brasil teria que dar o asilo e pedir salvo-conduto para que ele venha até o Brasil, sob pena de continuar violando o direito internacional.
UOL Notícias - O que o Itamaraty poderia ter feito para evitar essa situação?
Noronha - O país agiu errado ao permitir isso [a entrada na embaixada]. O Brasil poderia tê-lo impedido de ingressar, ou condicionado sua entrada ao asilo político, que teria o respaldo do direito internacional.
UOL Notícias - Por que o presidente deposto escolheu justamente a embaixada para se abrigar no país?
Noronha - Lá ele está protegido pela imunidade diplomática da embaixada, que é o território brasileiro em Honduras. Mas é uma grosseira intervenção do Brasil na ordem interna de Honduras mantê-lo lá e isso pode contribuir para lançar aquele país no caos político. É um território brasileiro, mas está em Honduras e Zelaya está fazendo política interna. Isso não tem o respaldo do direito internacional.
UOL Notícias - O governo interino já fala em responsabilizar o Brasil por possíveis prejuízos ou mortes causados pela atual crise. Isso seria possível?
Noronha - O Brasil é diretamente responsável por uma crise porque a agitação foi favorecida pela embaixada, então, está intervindo na política interna de outro país. Quanto às sanções, é complexo, porque é apenas um governo de fato, mas por outro lado pode gerar uma crise interna com um agravamento muito grande e que vai trazer o ônus para o governo brasileiro. Em tese, a situação pode evoluir até o fechamento da embaixada, mas é impossível avaliar a extensão que essa crise vai tomar.
UOL Notícias - O governo de fato de Honduras também ameaça invadir a embaixada. A presença ilegal de Zelaya abre brecha para esse tipo de ação?
Noronha - A invasão também seria uma violação do direito internacional, mas não creio que eles façam isso, porque podem sofrer sanções da comunidade internacional. Esperamos que nada disso venha a ocorrer.
UOL Notícias - E os brasileiros naquele país, como devem agir caso necessitem dos serviços da embaixada?
Noronha - Os brasileiros têm que esperar a situação se normalizar ou o governo, emergencialmente, tem que colocar facilidades nos países vizinhos. O Itamaraty tem que ter plano de contingência. E essa crise é bastante concreta e foi criada pelo próprio Brasil.
Durval de Noronha Goyos Jr., uma das principais autoridades mundiais em direito internacional, é árbitro da Comissão Internacional de Arbitragem Comercial da China, do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio e da Organização Mundial do Comércio (OMC)
http://noticias.uol.com.br/ultnot/inter ... u1473.jhtm
Onde está o brilhante Samuel Pinheiro Guimarães. Qual é a brilhante solução que certamente ele já deve ter pronta?Paisano escreveu:Eu se fosse esse tal de Micheletti evitaria passar muito tempo dentro ou nas imediações da sede do governo de Honduras.DELTA22 escreveu:Ele (Chavez) nos entregou o abacaxi. Agora, os babacas aqui é que devem descascar.
Paisano, el terrible!!!Paisano escreveu:Eu se fosse esse tal de Micheletti evitaria passar muito tempo dentro ou nas imediações da sede do governo de Honduras.DELTA22 escreveu:Ele (Chavez) nos entregou o abacaxi. Agora, os babacas aqui é que devem descascar.