Mectron
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- Thor
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Re: Mectron
Achei interessante resgatar esse tópico para parabenizar a Mectron pelos produtos em desenvolvimento. Agora com o contrato com o Paquistão, teremos chances de ter uma Mectron com capital, que não dependa das míseras compras brasileiras.
Essa empresa representa uma grande reserva estratégica para o Brasil, uma vez que estão desenvolvendo mísseis Anti-radiação, IR da geração 5 com a África do Sul, MAA-1B, bomba GPS, grande potência RF, etc... que aliados ao nosso parque industrial para explosivos nos faz diferentes no contexto da AS. Todos devem lembrar que numa escalada de tensões de um conflito bélico, sempre são impostas pesadas restrições para compra de armamentos.
Abraços
Essa empresa representa uma grande reserva estratégica para o Brasil, uma vez que estão desenvolvendo mísseis Anti-radiação, IR da geração 5 com a África do Sul, MAA-1B, bomba GPS, grande potência RF, etc... que aliados ao nosso parque industrial para explosivos nos faz diferentes no contexto da AS. Todos devem lembrar que numa escalada de tensões de um conflito bélico, sempre são impostas pesadas restrições para compra de armamentos.
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Re: Mectron
Onde encontro essa noticia sobre o contrato com o Paquistão?Thor escreveu:Achei interessante resgatar esse tópico para parabenizar a Mectron pelos produtos em desenvolvimento. Agora com o contrato com o Paquistão, teremos chances de ter uma Mectron com capital, que não dependa das míseras compras brasileiras.
Essa empresa representa uma grande reserva estratégica para o Brasil, uma vez que estão desenvolvendo mísseis Anti-radiação, IR da geração 5 com a África do Sul, MAA-1B, bomba GPS, grande potência RF, etc... que aliados ao nosso parque industrial para explosivos nos faz diferentes no contexto da AS. Todos devem lembrar que numa escalada de tensões de um conflito bélico, sempre são impostas pesadas restrições para compra de armamentos.
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Re: Mectron
Rapazluisabs escreveu:Onde encontro essa noticia sobre o contrato com o Paquistão?Thor escreveu:Achei interessante resgatar esse tópico para parabenizar a Mectron pelos produtos em desenvolvimento. Agora com o contrato com o Paquistão, teremos chances de ter uma Mectron com capital, que não dependa das míseras compras brasileiras.
Essa empresa representa uma grande reserva estratégica para o Brasil, uma vez que estão desenvolvendo mísseis Anti-radiação, IR da geração 5 com a África do Sul, MAA-1B, bomba GPS, grande potência RF, etc... que aliados ao nosso parque industrial para explosivos nos faz diferentes no contexto da AS. Todos devem lembrar que numa escalada de tensões de um conflito bélico, sempre são impostas pesadas restrições para compra de armamentos.
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acho que tbem estou muito desnformado
Fuentes por favor
- Italo Lobo
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Re: Mectron
Com relação ao Mar-1, qual a possibilidade de sua utilização como plataforma (claro que com as devidas mudanças) para míssel estratégico nuclear?
Ou ainda, quais os principais pontos de desenvolvimento para se alcançar este objetivo, face as diferenças de um anti radiação e um míssel estratégico??
Abs
Ou ainda, quais os principais pontos de desenvolvimento para se alcançar este objetivo, face as diferenças de um anti radiação e um míssel estratégico??
Abs
- Túlio
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Re: Mectron
Vejo mercado fácil e lucrativo para o MAR-1 se for dominado todo o ciclo, inclusive a integração em diferentes plataformas, eis que são armas que quem produz reluta em exportar; o antitanque me parece mais complicado, alcance curto demais para o tipo de guiagem (laser com menos de 3 km?), a minha musa Koslova - saudades... - explicou isso muito que bem. MAN-1 só se bancado integralmente pelo governo ou se apresentar um diferencial fantástico em preço e/ou qualidade, que não vislumbro a curto nem médio prazo, dada a nossa inexperiência em desenvolver tales meios. Quanto ao MSA-1, terá diante de si um mercado dificílimo, dada a saturação (diversos modelos às venda, já consagrados no mercado e sem restrições à exportação)...
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Re: Mectron
Baum....o que puderem desenvolver, sendo de boa qualidade e adquirido pelas nossas FA´s...está de bom tamanho....
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- Thor
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Re: Mectron
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa...Italo Lobo escreveu:Com relação ao Mar-1, qual a possibilidade de sua utilização como plataforma (claro que com as devidas mudanças) para míssel estratégico nuclear?
Ou ainda, quais os principais pontos de desenvolvimento para se alcançar este objetivo, face as diferenças de um anti radiação e um míssel estratégico??
Abs
O MAR tem alcance na ordem de 15-20 NM, isso não é estratégico.
Será uma poderosa e restrita arma para SEAD, coisa que não se compra por aí, pois para se fazer o sistema de guiagem passivo (MAGE) que atenda a todos os princípios de GE e as proteções dos radares munda afora (MPE) é de se tirar o chapéu. Os poucos fabricantes de tal tecnologia surpreenderam-se e estão curiosos para saber quem foi que passou tal tecnologia para os tupiniquins, mas isso é fruto de desenvolvimento de nosso pessoal.
Míssil IR de 5ª geração também está a caminho. Bomba de alta radiação RF, também. Fazer explosivos, motor-foguete, propelentes diversos, espoletas, isso já é de nosso domínio...
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Re: Mectron
Sei não....Plinio Jr escreveu:Baum....o que puderem desenvolver, sendo de boa qualidade e adquirido pelas nossas FA´s...está de bom tamanho....
Por melhores que sejam os produtos, se a Mectron precisar contar somente com as encomendas de nossas próprias forças armadas para sobreviver acho que seus donos já deveriam ir procurando um outro mercado para atuar fora da área de material bélico.
Ou ela desenvolve produtos para exportação (que pode até ser que as FA's brasileiras comprem), ou então em pouco tempo não vai poder desenvolver é mais nada porque estará falindo. Mas dada a capacidade já demonstrada por seus engenheiros e técnicos, parece que o grande desafio agora é mais de marketing estratégico (definição de em que nichos do mercado atuar) do que qualquer outra coisa. Sem querer desmerecer, pelo que sei MAA-1, MAR-1, MSS-1, MAR-1 e mesmo o A-Darter foram projetos já existentes, absorvidos pela Mectron que conseguiu concluí-los à contento. Suas características não foram definidas pela empresa, já vieram das especificações que deram início à cada desenvolvimento. Por isto esta situação em que alguns mísseis podem vir a ser grandes sucessos no mercado enquanto outros não tem quase nenhuma chance (O MAA-1A já nasceu sabidamente obsoleto, e o MSS-1 ainda não foi adquirido nem mesmo pelo EB!).
É o tipo de coisa que não se vê acontecendo com a Embraer por exemplo. Já faz muito tempo que seus projetos são iniciativas próprias, e ela só leva à frente produtos que tem realmente capacidade de sucesso mercadológico, evitando escrupulosamente áreas onde a chance de sucesso é pequena. Este será o desafio da Mectron nos próximos anos, quando o desenvolvimento dos produtos que ela teve que (ou foi convidada a) absorver estiver concluído, ela estiver minimamente capitalizada e tiver que escolher sozinha quais serão seus próximos passos.
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Re: Mectron
Mas a Mectron já atua em outras áreas, além dos mísseis. Só dar uma olhada no site dela (um pouco fraco e desatualizado, eu sei). Há os mísseis, há o radar, há coisas para o programa espacial, há um equipamento usado pela Embraer. O próprio MAR-1 não está na página dela, então suponho que existam mais produtos, em outras áreas, que nós não tenhamos conhecimento. Além do mais, foi postada aqui a notícia que a empresa se prepara para abrir o capital. Penso que a Mectron tem um gerenciamento profissioal e correto, para não repetir os erros da Engesa.
Vinicius Pimenta
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Re: Mectron
Foi incluída como área sensível, na nova política industrial. Se não me engano, o BNDES adquiriu relevante participação acionária, também. Tentar-se-á alavancar suas exportações e, ao mesmo tempo, robustecer as compras internas.
Agora, uma dúvida: a Mectron não participará do MAN 1 ?
salu2, alexandre.
Agora, uma dúvida: a Mectron não participará do MAN 1 ?
salu2, alexandre.
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: Mectron
Sim, participará.alexandre lemos escreveu:Foi incluída como área sensível, na nova política industrial. Se não me engano, o BNDES adquiriu relevante participação acionária, também. Tentar-se-á alavancar suas exportações e, ao mesmo tempo, robustecer as compras internas.
Agora, uma dúvida: a Mectron não participará do MAN 1 ?
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Re: Mectron
Gracias, Almirante.
Suponho que não possas falar muito mais.
Suponho que não possas falar muito mais.
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: Mectron
Projetos que não funcionavam direito. Se passaram a funcionar a contento, foi por mérito da Mectron.Sem querer desmerecer, pelo que sei MAA-1, MAR-1, MSS-1, MAR-1 e mesmo o A-Darter foram projetos já existentes, absorvidos pela Mectron que conseguiu concluí-los à contento.
E eu acho que não poderíamos nos esquecer do trabalho realizado no MAA-1B, reprojeto do Piranha 1A.
Abraços!!!
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- LeandroGCard
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Re: Mectron
Olá de novo Alcântara.Alcantara escreveu:Projetos que não funcionavam direito. Se passaram a funcionar a contento, foi por mérito da Mectron.Sem querer desmerecer, pelo que sei MAA-1, MAR-1, MSS-1, MAR-1 e mesmo o A-Darter foram projetos já existentes, absorvidos pela Mectron que conseguiu concluí-los à contento.
E eu acho que não poderíamos nos esquecer do trabalho realizado no MAA-1B, reprojeto do Piranha 1A.
Abraços!!!
É claro que a Mectron tem um enorme mérito, se você ler o meu post inteiro vai ver que eu mesmo citei a capacitação demonstrada pelo corpo técnico da empresa. A minha preocupação foi com o seguinte comentário do Plínio: "Baum....o que puderem desenvolver, sendo de boa qualidade e adquirido pelas nossas FA´s...está de bom tamanho....".
Entendo perfeitamente a posição dele, ele está preocupado basicamente com as FA`s, que recebam equipamento de qualidade. Mas eu tenho receio que isto não baste. Contando somente com as encomendas de nossas FA`s a Mectron jamais terá escala para justificar o desenvolvimento contínuo de novos produtos (e aperfeiçoamento dos atuais), necessário para manter as próprias forças armadas brasileiras atualizadas. A única forma uma empresa privada brasileira conseguir capital suficiente para isso será exportando em quantidades bem maiores que a venda local.
E aí é que entra a questão do marketing estratégico. Se o foco dos projetos for atender apenas os interesses de nossas FA`s, é grande o risco de vermos o esforço e o capital da empresa diluídos em uma quantidade enorme de projetos (ou o Brasil vai usar para sempre apenas 3 ou 4 modelos de míssil?), muitas vezes sem competitividade internacional (vide o MAN-1, que será a princípio apenas equivalente às versões mais antigas do EXOCET). Nenhuma empresa privada pode sobreviver assim por muito tempo.
Só vejo então duas opções para o médio/longo prazos:
1) A Mectron acaba inteira nas mão do governo, via BNDES ou outra instituição oficial qualquer, passando a funcionar como a IMBEL ou a FI, e assim todos os desenvolvimentos serão bancados principalmente com dinheiro público.
2) Ela faz como a Embraer e procura seus nichos de atuação no mercado internacional, onde puder ser mais competitiva, e se os produtos resultantes atenderem as FA`s brasileiras ótimo, senão elas que comprem de outro fornecedor e deixem a Mectron seguir seu caminho. Um exemplo são os projetos que você mencionou como não funcinando direito. Agora estão funcionando perfeitamente, mas em alguns casos as próprias especificações técnicas iniciais (que não foram definidas pela Mectron) os tornam pouco competitivos quando comparados à produtos similares existentes no mercado internacional. Esforço e dinheiro gastos que terão que contar agora apenas com o retorno financeiro dado pelas quantidades que nossas FA`s conseguirem comprar (e adivinhe se serão muitas!). O esforço valeu até aqui, para conseguir dar à empresa uma certa velocidade inicial, mas não é um modelo que se sustente ao longo do tempo.
Um grande Abraço,
Leandro G. Card