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Re: tanques e blindados

Enviado: Sáb Mai 15, 2021 7:27 am
por gogogas
Pra exércitos com poucos recursos ,não seria válido canhão 105/120 mm ?

Re: tanques e blindados

Enviado: Sáb Mai 15, 2021 7:36 am
por cabeça de martelo
gogogas escreveu: Sáb Mai 15, 2021 7:27 am Pra exércitos com poucos recursos ,não seria válido canhão 105/120 mm ?
Posso estar a ver mal a coisa, mas eu acho que é mais racional para Exércitos "pobres" como o Português VCI com canhões de 30/35/40mm e misseis anticarro, em que as mesmas continuam a transportar e a dar apoio aos seus Atiradores embarcados, do que viaturas especializadas onde só podem cumprir com uma função. É uma questão de rentabilizar o que já têm. No final, o custo final provavelmente também será melhor.

Re: tanques e blindados

Enviado: Dom Mai 16, 2021 12:00 am
por Alfa BR
Estrutura organizacional das Brigadas Blindadas do Exército Brasileiro: 6ª Brigada de Infantaria Blindada (Santa Maria/RS) e 5ª Brigada de Cavalaria Blindada (Ponta Grossa/PR).


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Re: tanques e blindados

Enviado: Dom Mai 16, 2021 1:12 pm
por FCarvalho
cabeça de martelo escreveu: Sáb Mai 15, 2021 7:36 am
gogogas escreveu: Sáb Mai 15, 2021 7:27 am Pra exércitos com poucos recursos ,não seria válido canhão 105/120 mm ?
Posso estar a ver mal a coisa, mas eu acho que é mais racional para Exércitos "pobres" como o Português VCI com canhões de 30/35/40mm e misseis anticarro, em que as mesmas continuam a transportar e a dar apoio aos seus Atiradores embarcados, do que viaturas especializadas onde só podem cumprir com uma função. É uma questão de rentabilizar o que já têm. No final, o custo final provavelmente também será melhor.
Assino em baixo.
Penso que já levantei esta bola no tópico referente a VBR MSR.
Ao invés de um Guarani 8x8 can 105/120 como viatura de reconhecimento, ou outra similar, poderíamos optar por uma 6X6 com canhões de 30/40mm ou até mesmo com canhões de 57/76mm a disposição no mercado.
As torres da ARES, ou outras , poderiam dispor desta solução e ainda manter.
E uma opção valida a ser pensada.

Re: tanques e blindados

Enviado: Seg Mai 17, 2021 2:11 pm
por gabriel219
Flávio, acho que você não está entendendo bem. O EB pensa em ter um MGS que faça reconhecimento, mas seria sim interessante um Guarani 6x6 com canhão 30 mm e Msl AC para fazer Rec, principalmente orgânico de Unidades e uma nova organização dos Esq Cav Mec, porém, por economia de meios, precisamos de ambos.

Re: tanques e blindados

Enviado: Seg Mai 17, 2021 2:53 pm
por FCarvalho
gabriel219 escreveu: Seg Mai 17, 2021 2:11 pm Flávio, acho que você não está entendendo bem. O EB pensa em ter um MGS que faça reconhecimento, mas seria sim interessante um Guarani 6x6 com canhão 30 mm e Msl AC para fazer Rec, principalmente orgânico de Unidades e uma nova organização dos Esq Cav Mec, porém, por economia de meios, precisamos de ambos.
A meu ver Gabriel uma solução híbrida assim é possível, lançando mão da adoção das VBR 8x8 105/120 para as Bdas Cav Mec enquanto as unidades mecanizadas das bgdas inf mec poderiam dispor de modelos 6x6 equipados com torres e canhões 30/40mm + mísseis fazendo o mesmo trabalho.

É uma opção além de viável econõmica e tecnicamente, também possível do ponto de vista industrial posto o que já temos aqui em mãos. A ARES afirma que a TORC30 e a UT30 podem operar com misseis AC e canhões de até 40mm. Mas nada nos impede de pensar na opção de testar canhões de 57 e 76 naquela primeira torre que é um projeto do EB. Segundo a empresa a TORC30 oferece uma versão de reconhecimento com todos os sistemas necessários para esta missão.

Na atual organização dos pelotões cav mecanizada - nas OM de inf mecanizada - seria possível 2 Guarani VBR com a TORC30/40 REC + Guarani VBTP e TORC30/40 + mísseis.
Ao menos para mim me parece algo mais fáctível do que comprar Centauros ou equivalentes para o lugar dos Cascavel.

Ainda sou de opinião que versões do Guarani 6x6 devidamente equipadas com insumos apropriados é um bom substituto dos Cascavel nas OM ligadas a inf mecanizada. Os 8x8 podem ser melhor aproveitados nas OM cav mec das bdas cav mec e blda. E ainda estaríamos investindo na BID.

Re: tanques e blindados

Enviado: Seg Mai 17, 2021 4:18 pm
por Frederico Vitor
cabeça de martelo escreveu: Sáb Mai 15, 2021 7:36 am
gogogas escreveu: Sáb Mai 15, 2021 7:27 am Pra exércitos com poucos recursos ,não seria válido canhão 105/120 mm ?
Posso estar a ver mal a coisa, mas eu acho que é mais racional para Exércitos "pobres" como o Português VCI com canhões de 30/35/40mm e misseis anticarro, em que as mesmas continuam a transportar e a dar apoio aos seus Atiradores embarcados, do que viaturas especializadas onde só podem cumprir com uma função. É uma questão de rentabilizar o que já têm. No final, o custo final provavelmente também será melhor.
Perfeito!

A meu ver, vejo que o conceito de Mobile Gun System (MGS) depende mais da doutrina do exército que o adota, independente de ser um exército "rico" ou de "poucos recursos". Cito como exemplo o Exército Italiano e a Força Terrestre de Autodefesa do Japão, como forças terrestres "endinheiradas" ou de primeira linha, como operadores de MGS. O primeiro com o Centauro e, o segundo, o Type 16 MCV.

Já o Exército Sul-Africano, um exemplo de força terrestre de "recursos modestos" (comparável em certa medida e, guardada as devidas proporções, com o EB) opera o Rooikat AFV 8x8 dotado de um canhão Denel GT7 de 105 mm como veículo de reconhecimento de combate e operações de procura e destruição. No entanto, temos o Exército Francês, uma força de primeiríssima linha aposentando seu veículo de reconhecimento AMX 10RC com um canhão de 105 mm, em favor de veículo de reconhecimento 6×6 Jaguar EBRC, com uma torre artilhada com um canhão CTAI de 40 mm e mísseis anticarro MMP.

No caso dos franceses, levanta a questão se: um veículo blindado 6x6 equipado com canhão 40mm e ATGM é mais efetivo do que um blindado 8x8 dotado de um canhão 105/120 mm?

Resumindo a ópera: vejo mais uma questão de doutrina, aliada, é claro, com a questão de disponibilidade de recursos.

Re: tanques e blindados

Enviado: Seg Mai 17, 2021 7:07 pm
por Viktor Reznov
O Rooikat 105 infelizmente só ficou na fase de protótipo, os demais ainda usam um canhão Denel GT4 calibre 76mm. Mas considerando a nossa realidade, eu acho que faríamos bom uso de um veículo análogo ao Centauro B1 ou ao Stryker MGS levando em conta as capacidades dos nossos vizinhos, isso se suplementados também por uma versão do Guarani voltado pra função anti-tanque. O problema é o preço dessas soluções quando oferecidas pela Europa, são todas muito caras. Talvez a África do Sul teria algo a nos oferecer aí nessa área, com o Mbombe 8x8 da Paramount Group.

Re: tanques e blindados

Enviado: Seg Mai 17, 2021 8:54 pm
por FCarvalho
Eu não sei se o Mbombe 8x8 irá ou foi oferecido para o EB, mas o veículo possui todas as características desejadas no ROB do exército, obviamente, pode receber uma torre e canhão.

Não sei se vocês já pensaram no seguinte: por que o EB está tentando modernizar uma quantidade de EE-9 e ao mesmo tempo comprar Centauro II ou coisa que o valha? Por que não compra logo tudo de uma vez para todas as OM de cav que utilizam aquele bldo, e que não por acaso passa de 400 unidades, por baixo? Falta de dinheiro? Será que é somente isso?

Para equipar somente as 4 bgdas cav mec as 221 unidades comentadas são quase que suficientes. Modificações organizacionais nos RCM e esquadrões cav mec podem tornar este número mais que suficiente. Por outro lado existem dezenas de OM de cav mec ligadas as brigadas de infantaria e às duas brigadas cav blda, além de unidades independentes ligadas até a regiões militares ou divisões de exército e por aí vai. Todas equipadas com EE-9 Cascavel. E se somarmos uma coisa com a outra chegamos perto do número de bldos da Engesa que o EB quer modernizar.

Quem disse que o EB vai comprar 8x8 para substituir todos os EE-9? Eu não li isso em lugar nenhum.

Re: tanques e blindados

Enviado: Seg Mai 17, 2021 9:10 pm
por FCarvalho
Só para lembrar.

O EB possui até o momento planos para mecanizar 4 brigadas de infantaria. Todas elas possuem 1 EsqCavMec equipado, ou que devem ser, com as LMV, Guarani VBTP e futuramente com a VBR a ser escolhida.

A atual organização dos pelotões de cav mecanizado está assim disposta: 5 AM-10, 2 EE-9 e 1 Urutu.

Não estou questionando se isso é bom ou não, apenas ilustrando o que temos e como seriam dispostos os futuros bldos a serem implantados. Um EsqCavMec de cada brigada inf mecanizada teria, grosso modo, assim 15 LMV, 3 Urutu e 6 VBR MSR. Penso que a nível brigada inf mec um RCM seria o necessário e não um único esquadrão. Mas isso é outro papo.

No que me concerne as ideias, há uma demanda geral para até 24 VBR MSR nas OM de cav mec na futura infantaria mecanizada do EB. É pouco? Para mim sim. Poderia ser mais? Talvez.

Quanto custa equipar toda a infantaria mecanizada do exército com o Guarani 6X6 e respectivas VBE?

Na companhia de comando e apoio de cada batalhão de infantaria, indiferente se motorizado ou não, pelo menos seções de: 1. reconhecimento; 2. anti-carro; 3. anti-aérea; 4. morteiro. Todas elas passíveis de receber VBE do Guarani. A seção de reconhecimento pode inclusive operar concomitante com os LMV/VBR MSR caso o EB assim deseje.

Só por aqui percebe-se que as inúmeras possibilidades de dispor de múltiplas versões da plataforma 6x6 nas brigadas de infantaria mecanizada. Então, para que mesmo um monstrengo de 25/30 ton nesse meio?

Re: tanques e blindados

Enviado: Seg Mai 17, 2021 9:49 pm
por FCarvalho
Uma ilustração das possiblidades de uma torre Rec para o Guarani 6x6



https://www.burevestnik.com/products_engl/au220m.html

Re: tanques e blindados

Enviado: Ter Mai 18, 2021 3:24 am
por gogogas
O Cascavel salvo engano , só vai ser Modernizado após a escolha do novo 8x8 ,para escolher alguns itens que possam ser comuns no 8x8 ....
Acredito que o Cascavel deveria ser substituído como os colegas vem debatendo ,um Guarani armado com canhão 30 mm e mísseis AT ....
Posso estar enganado , mas acredito que a Torc 30 possa equipar o Guarani no futuro e até mesmo no cascavel ....
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Re: tanques e blindados

Enviado: Ter Mai 18, 2021 8:52 am
por cabeça de martelo
FCarvalho escreveu: Seg Mai 17, 2021 9:49 pm Uma ilustração das possiblidades de uma torre Rec para o Guarani 6x6



https://www.burevestnik.com/products_engl/au220m.html
Se ainda mencionasses o XM913 50mm Bushmaster, ainda poderia conceber algo do género, mas mesmo assim colocar algo como isto num 6x6 parece-me totalmente fora de contexto.

Re: tanques e blindados

Enviado: Ter Mai 18, 2021 11:09 am
por cabeça de martelo
Frederico Vitor escreveu: Seg Mai 17, 2021 4:18 pm
cabeça de martelo escreveu: Sáb Mai 15, 2021 7:36 am

Posso estar a ver mal a coisa, mas eu acho que é mais racional para Exércitos "pobres" como o Português VCI com canhões de 30/35/40mm e misseis anticarro, em que as mesmas continuam a transportar e a dar apoio aos seus Atiradores embarcados, do que viaturas especializadas onde só podem cumprir com uma função. É uma questão de rentabilizar o que já têm. No final, o custo final provavelmente também será melhor.
Perfeito!

A meu ver, vejo que o conceito de Mobile Gun System (MGS) depende mais da doutrina do exército que o adota, independente de ser um exército "rico" ou de "poucos recursos". Cito como exemplo o Exército Italiano e a Força Terrestre de Autodefesa do Japão, como forças terrestres "endinheiradas" ou de primeira linha, como operadores de MGS. O primeiro com o Centauro e, o segundo, o Type 16 MCV.
Os Type 16MCV fazem parte dos "Rapid Deployment Regiment", criados para em caso de invasão ao Japão, estas forças rapidamente poderem se deslocar e atacar o IN até chegar reforços mais pesados.

Já os Centauro são empregues em unidades do género do Grupo de Autometralhadoras (atual Grupo de Reconhecimento), unidades com a missão/função de Reconhecimento, Segurança, Ofensivas e Defensivas e suprimir qualquer ameaça (+-) com os fogos diretos. Tanto no caso Italiano, como Espanhol como seria o Português, seria em beneficio da Brigada no qual estavam inseridas.

No caso Português dado o cancelamento do programa Pandur, já não passamos à segunda fase do programa que seria a aquisição dos Pandur 105mm, como tal a GAM "perdeu" essa versão e passou a simples Grupo de Reconhecimento com todas as outras versões dos Pandur.

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Re: tanques e blindados

Enviado: Ter Mai 18, 2021 11:14 am
por cabeça de martelo
Hungary to receive new Lynx fighting vehicles with active protection system

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German defense conglomerate Rheinmetall has confirmed that the 209 new Lynx infantry fighting vehicles recently ordered by Hungary from Rheinmetall of Germany will be equipped with Rheinmetall’s StrikeShield hard-kill active protection system, or APS.

Hungary is the latest customer for this innovative technology, which has formed part of the Rheinmetall portfolio since 2006. It will be supplied by Rheinmetall Protection Systems GmbH. The order is worth over €140 million. Hungary’s decision in favor of StrikeShield was driven by the NATO member’s commitment to taking part in demanding missions where modern anti-tank weapon systems present a dangerous threat to their own forces.

StrikeShield is the third and latest generation of Rheinmetall’s acclaimed Active Defence System (ADS) technology, a specific variant of hard-kill APS. It is a distributed system whose sensors and countermeasures are integrated into the contours of the entire vehicle. Among other benefits, StrikeShield has the lowest emissions in the electro¬magnetic spectrum on the market, as well as the fastest reaction time in ambush and multi-hit situations. It protects the vehicle from shaped charge warhead threats such as rockets or missiles by neutralizing incoming projectiles before they hit the platform itself.

The StrikeShield APS will be mechanically integrated into hybrid armour tiles on the Lynx. Instead of conventional passive add-on armour modules, the platform will feature spaced passive armour tiles that incorporate the components of the APS between an outer ply and inner tiles mounted on the vehicle’s hull.

“We see huge benefits from hybrid designs”, declares Dr Manfred Salk, CEO of

Rheinmetall Protection Systems GmbH. “The effects that passive armour protects you from are standardized and well understood. Hybrid designs are different. They allow us to do a much better job of dealing with new effects and threats, such as residual energy from a disabled rocket hitting the vehicle and deflagrating. The combination of our passive and active technologies into hybrid systems, therefore, offer our customers unique benefits with regard to the protection capability, but also weight- and cost-efficiency.“

Rheinmetall Protection Systems GmbH is Rheinmetall’s center of excellence in survivability technologies, formed in 2019. The core of the product strategy is the hybridization of armor solutions, which provide the outlook to lighter and sensor-based survivability solutions for armored platforms.

:arrow: https://defence-blog.com/news/army/hung ... ystem.html