Fórum Defesa Brasil

knigh7 escreveu:Aliás, pessoal, existe uma coisa meio bizonha:

Em fóruns e blogs de Defesa (como aqui, o BM, Poder Aéreo, etc) participam oficiais da FAB. E nesses mesmos fóruns, há usuários que não são oficiais que consideram os EUA um capeta em pessoa para a FAB, mesmo com os usuários FABianos não considerando isso...putz...

Você já assistiu uma partida de xadrez? ou uma partida de bilhar?

Pois é, quem está de fora ENXERGA de forma diferente.

Os EUA não compartilham tecnologias sensíveis. Embargaram VÁRIOS produtos para nós. NÃO CUMPRIRAM CONTRATOS. Reduziram as capacidades de produtos que nós adquirimos.

Ai você como muitos dirá que o Brasil é o próprio culpado pois devemos investir em P&D para sermos um país tecnologicamente autônomo. Concordo com você, só que existem OUTROS PAÍSES no mundo, que se interessam em firmar PARCERIAS ESTRATÉGICAS onde oferecem tecnologias sensíveis por dinheiro, por interesses, etc.

Podemos PULAR ETAPAS com estas parcerias e os EUA não estão na lista.
Nada a dizer sobre a qualidade de seus equipamentos ou do atendimento pós-venda.
Mas queremos MAIS. Não queremos comprar bons produtos por um bom preço e receber um bom atendimento. Queremos desenvolver os nossos próprios produtos e operá-los com 100% de independência. Existem países dispostos a isto.

Não é porque nenhum país vai fornecer 100% de todas as tecnologias e de graça que É TUDO A MESMA COISA.
Como dizia nosso amigo Carlos Mathias, 1% não é igual a 99%.
Não é porque todos os países imporão condições, limitações, etc que é tudo IGUAL, então devemos comprar americano porque é bom, bonito e barato. Existem diferenças SIGNIFICATIVAS.

A maior prova é que a proposta da Boeing teve NOTA 02 em TOT, enquanto o Gripen pontuou 09 e o Rafale 08.

NINGUÉM VAI TRANSFERIR DE FATO CONHECIMENTO CAR@L... SERÁ QUE VCS NÃO ENTENDERAM ISSO, MAIS DO QUE VETORES, MÍSSEIS, BOMBAS, O CONHECIMENTO É PURA E SIMPLESMENTE PODER ESTRATÉGICO DE CADA PAÍS, CEDER CONHECIMENTO SIGNIFICA CRIAR CONCORRÊNCIA E CRIAR TALVEZ UM INIMIGO NO FUTURO, PENSEM NO NEGÓCIO MAIS AMPLO DA COISA AO INVÉS DE SE LIMITAR A PAÍSES, O QUE ACONTECE É QUE UNS CEDEM UMA PEQUENA PARTE, NÃO MAIS QUE ISSO, EUA, SUÉCIA, FRANÇA ESTÃO TODOS NO MESMO LADO, O QUE DIFERENCIA OS PAÍSES NO CAMPO MILITAR É O CONHECIMENTO.



obs : eu sei que está tudo em caixa alta, é como se eu estivesse gritando mesmo pro pessoal entender de uma vez, nós não queremos transferir tecnologia da Embraer para uma empresa chinesa no campo civil como a China queria, porque os outros tem que transferir pra gente !! Se liga galera


SDS

GDA_Fear escreveu:NINGUÉM VAI TRANSFERIR DE FATO CONHECIMENTO CAR@L... SERÁ QUE VCS NÃO ENTENDERAM ISSO, MAIS DO QUE VETORES, MÍSSEIS, BOMBAS, O CONHECIMENTO É PURA E SIMPLESMENTE PODER ESTRATÉGICO DE CADA PAÍS, CEDER CONHECIMENTO SIGNIFICA CRIAR CONCORRÊNCIA E CRIAR TALVEZ UM INIMIGO NO FUTURO, PENSEM NO NEGÓCIO MAIS AMPLO DA COISA AO INVÉS DE SE LIMITAR A PAÍSES, O QUE ACONTECE É QUE UNS CEDEM UMA PEQUENA PARTE, NÃO MAIS QUE ISSO, EUA, SUÉCIA, FRANÇA ESTÃO TODOS NO MESMO LADO, O QUE DIFERENCIA OS PAÍSES NO CAMPO MILITAR É O CONHECIMENTO.



obs : eu sei que está tudo em caixa alta, é como se eu estivesse gritando mesmo pro pessoal entender de uma vez, nós não queremos transferir tecnologia da Embraer para uma empresa chinesa no campo civil como a China queria, porque os outros tem que transferir pra gente !! Se liga galera


SDS

Parabéns, muito certo, é isso mesmo.
Se queremos, temos que ter nosso conhecimento e grana para desenvolver.

Abraços

GDA e Saullo, boa noite.

Gritar não ajuda. Acho até que atrapalha.
Quando o assunto é polêmico, certamente ambas as partes têm alguma razão. Radicalizar e dizer que os outros não entendem não vai contribuir para a busca de soluções. Não é problema de entendimento, mas de opinião diversa.

Mas, sobre o assunto:
Há situações em que é necessário construir parcerias, até mesmo para conseguir sobreviver no mundo competitivo atual. Há dezenas de exemplos na área industrial, envolvendo megaempresas antes consideradas apenas como "concorrentes".
Essas parcerias envolvem a identificação de objetivos comuns, o estabelecimento de projetos comuns.
Para que o resultado seja alcançado, certamente será obrigatório compartilhar competências e outras coisas que já conquistamos. Entre estas podem estar: conhecimento, força de trabalho, infraestrutura, mercado (clientes), recursos financeiros, a marca e também ... tecnologia.
Aí está. Compartilhamento de tecnologia não é vontade, não é bondade. É necessidade comum.
E esse é o maior motivo, senão o único, para acreditar que tem grande chance de dar certo.
Abraço,

Justin

GDA_Fear escreveu:NINGUÉM VAI TRANSFERIR DE FATO CONHECIMENTO CAR@L... SERÁ QUE VCS NÃO ENTENDERAM ISSO, MAIS DO QUE VETORES, MÍSSEIS, BOMBAS, O CONHECIMENTO É PURA E SIMPLESMENTE PODER ESTRATÉGICO DE CADA PAÍS, CEDER CONHECIMENTO SIGNIFICA CRIAR CONCORRÊNCIA E CRIAR TALVEZ UM INIMIGO NO FUTURO, PENSEM NO NEGÓCIO MAIS AMPLO DA COISA AO INVÉS DE SE LIMITAR A PAÍSES, O QUE ACONTECE É QUE UNS CEDEM UMA PEQUENA PARTE, NÃO MAIS QUE ISSO, EUA, SUÉCIA, FRANÇA ESTÃO TODOS NO MESMO LADO, O QUE DIFERENCIA OS PAÍSES NO CAMPO MILITAR É O CONHECIMENTO.



obs : eu sei que está tudo em caixa alta, é como se eu estivesse gritando mesmo pro pessoal entender de uma vez, nós não queremos transferir tecnologia da Embraer para uma empresa chinesa no campo civil como a China queria, porque os outros tem que transferir pra gente !! Se liga galera


SDS

Não é aos gritos que vai mudar a opinião de ninguém.

Se é realmente como você diz, avise a FAB, avise o COPAC.
Por quê raios deram nota 9 para a proposta sueca em TOT, nota 8 para a proposta francesa em TOT e nota 2 para a proposta americana em TOT????
Se ninguém transfere nada e o pouco que transferem não tem diferença nenhuma então os 3 deveriam ter ou nota 0 ou a MESMA nota.

Luís Henrique escreveu:Não é aos gritos que vai mudar a opinião de ninguém.

Se é realmente como você diz, avise a FAB, avise o COPAC.
Por quê raios deram nota 9 para a proposta sueca em TOT, nota 8 para a proposta francesa em TOT e nota 2 para a proposta americana em TOT????
Se ninguém transfere nada e o pouco que transferem não tem diferença nenhuma então os 3 deveriam ter ou nota 0 ou a MESMA nota.

Dito bem.
E digo mais, se o governo Brasileiro for esperto, vai fazer um acordo com os três, para ninguém sair perdendo. A natureza desse acordo, por sua vez, deverá ser bem-pensada, para o Brasil sair ganhando.

Snowmeow escreveu:

Luís Henrique escreveu:Não é aos gritos que vai mudar a opinião de ninguém.

Se é realmente como você diz, avise a FAB, avise o COPAC.
Por quê raios deram nota 9 para a proposta sueca em TOT, nota 8 para a proposta francesa em TOT e nota 2 para a proposta americana em TOT????
Se ninguém transfere nada e o pouco que transferem não tem diferença nenhuma então os 3 deveriam ter ou nota 0 ou a MESMA nota.

Dito bem.
E digo mais, se o governo Brasileiro for esperto, vai fazer um acordo com os três, para ninguém sair perdendo. A natureza desse acordo, por sua vez, deverá ser bem-pensada, para o Brasil sair ganhando.

Caro Luís, o motivo do grito foi pelo fato desse loop desnecessário.

Nota 9, depende do que a FAB pediu no RFP...sinceramente eu dúvido muito mesmo que seja a tecnologia inteira do avião.

Mesma coisa com mísseis tem uma galera muito mal informada usando uma contra-informação pra desinformar. Os EUA colocaram míseros mísseis pois objetivo da FAB completamente certo, é usa os próprios armamentos então essa estória de AIM-9M e não o X não vale NADA.

A galera aqui se deslumbra muito, com 36 caças vai conseguir tecnologia inteira pra produzir um avião próprio, para né... já passamos da fase de acreditar em papai noel.

E sobre meu comentário anterior eu não retiro uma virgula, eu fiz propositadamente pra chamar a atenção, pq a maioria aqui ta achando que França, ou Suécia vão transferir mundos e fundos por míseros 36 caças.


Abraço !

knigh7 escreveu:

Túlio escreveu:Eu não vi nada de tão "lindo e maravilhoso" nas aeronaves que o meu cupincha Gerson Victorio citou: tirando o BH - e é versão antiga, cheia de reloginho - o que mais há?

Túlio,

O Black Hawks da FAB tem reloginhos, mas tem MFDs...
.

Não tem não, são os modelos mais modernos da versão L, mas mesmo assim os instrumentos são analógicos.

Notar que, ainda que de modo sutil, TIREI o BlackHawk do time das velharias, apenas assinalando que não é a versão mais moderna...

Luís Henrique escreveu: A maior prova é que a proposta da Boeing teve NOTA 02 em TOT, enquanto o Gripen pontuou 09 e o Rafale 08.

Luis, cuidado ao colocar um boato sem poder provar porque alguém pode achar que e verdade.

Túlio escreveu:Notar que, ainda que de modo sutil, TIREI o BlackHawk do time das velharias, apenas assinalando que não é a versão mais moderna...

Gaudério, e a versão mais moderna do modelo antigo!
Como quase ninguém comprou o I e o M, e um dos mais modernos do mundo; talvez vc queira dizer que e um dos mais mal equipados...

E ninguem transfere tecnologia, isso e conversa de vendedor. No máximo vão repassar um conhecimento ultrapassado, mas tecnologia não.
O Brasil não transfere, vamos exigir isso de quem?

Não, BIG FROG, apenas usei o termo "tirando o BH - e é versão antiga, cheia de reloginho" para definir uma fronteira entre ele e as velharias. Só isso, sem "entrelinhas" Mas, após meu último post, fiquei pensando: não daria para, após montar uma frota decente em números, modernizar os aviônicos com a AEL (afinal, são aeronaves novas e não as citadas velharias)?

GDA_Fear escreveu:

Snowmeow escreveu: Dito bem.
E digo mais, se o governo Brasileiro for esperto, vai fazer um acordo com os três, para ninguém sair perdendo. A natureza desse acordo, por sua vez, deverá ser bem-pensada, para o Brasil sair ganhando.

Caro Luís, o motivo do grito foi pelo fato desse loop desnecessário.

Nota 9, depende do que a FAB pediu no RFP...sinceramente eu dúvido muito mesmo que seja a tecnologia inteira do avião.

Mesma coisa com mísseis tem uma galera muito mal informada usando uma contra-informação pra desinformar. Os EUA colocaram míseros mísseis pois objetivo da FAB completamente certo, é usa os próprios armamentos então essa estória de AIM-9M e não o X não vale NADA.

A galera aqui se deslumbra muito, com 36 caças vai conseguir tecnologia inteira pra produzir um avião próprio, para né... já passamos da fase de acreditar em papai noel.

E sobre meu comentário anterior eu não retiro uma virgula, eu fiz propositadamente pra chamar a atenção, pq a maioria aqui ta achando que França, ou Suécia vão transferir mundos e fundos por míseros 36 caças.


Abraço !

Ok. Claro que nenhum deles oferece toda a tecnologia do avião. Até porque os suecos não possuem toda a tecnologia, utilizam motor americano, radar italiano, etc.

Cada um tem uma opinião. Eu respeito a sua.

A minha é a seguinte:

Se a idéia para o Brasil é arrumar um grande fornecedor de armas. Adquirir os melhores armamentos pelo melhor preço, com o melhor atendimento pós-venda. E termos um grande aliado que vai nos ajudar, nos proteger. Os EUA são o melhor parceiro. Só que teremos algumas penalidades, ficaremos nas mãos deles. Ou seja, teremos que adotar uma política de NÃO confrontação.
Exemplos de países que seguiram este caminho: Austrália, Canadá, etc.

Se quisermos ser um país mais independente, teremos que produzir nossos próprios equipamentos.
Existem dois caminhos: investir sozinho. As desvantagens é que teremos que investir MUITO dinheiro e demoraremos MUITOS anos para chegar lá. Segundo caminho (parece ser o adotado) firmar parcerias. Nestas parcerias não receberemos 100% de tots, mas receberemos X%. Este X% nos ajudará a pular etapas e chegar no objetivo mais cedo.
Exemplos de países que seguiram ou seguem este caminho: China, Índia, etc.

Túlio escreveu:Não, BIG FROG, apenas usei o termo "tirando o BH - e é versão antiga, cheia de reloginho" para definir uma fronteira entre ele e as velharias. Só isso, sem "entrelinhas" Mas, após meu último post, fiquei pensando: não daria para, após montar uma frota decente em números, modernizar os aviônicos com a AEL (afinal, são aeronaves novas e não as citadas velharias)?

Acho que isso eventualmente vai acontecer, mas não deve ser prioridade neste momento. Já foi apresentada proposta nesse sentido inclusive.