Mapinguari escreveu:SUT escreveu:Gaitero, es curiosa la forma de ver las cosas; en fin, parece que por estos lados solo se puede ver la paja en el ojo ajeno con esa expresion de que " Chile tuvo la peor de las marinas latinas", cosa mas que debatible, mas no la viga en el propio, como es el tema del A12 que lleva ya para 10 años con su operatividad reducida o que la fuerza de escoltas oceanicos ha descendido de 14 a 8
Ese es el doble estandar que resulta curioso...
sobre todo por que no es "Chile" el que dice que desde el A12 puede volar un Rafale o un batiplano, sino libros frnceses...si Uds no estan de acuerdo, todo OK, pero plis recordemos que somos foristas privados.....no "paises".
Y son los propios foros brasileros que muestran que el buque no tiene aviones operativos, o que tiene problemas de maquinas..no se necesita tener acceso a "La Fuerza" para ello.
Obviamente Uds pueden llegar a las conclusiones que estimen pertinentes, pero....otros son tambien libre de pensar las propias..
Ahh..y Chile tiene 28 F16 entregados con otros 16 holandeses mas en camino, no 10, y ocho fragatas modernas, no cuatro....pues se te olvida las L y las M.
Solo para dejar los numeros correctos.
La verdad es que resulta un poco desalentador comprobar a cada tanto que en este foro siempre estan tratando de juzgar mal material con Chile como si fuera un pais enemigo; que si el F5, que si el leopard, que los F16 no tienen AIM 120...
Siempre es tratar de disparar sobre el material o las decisiones chilenas, hasta la mas exotica de las teorias funciona para explicar que Chile "NO" puede tener esto o eso.....pero Ayyyy del que ose plantear una duda sobre el Sao Paulo.
es Intocable
Sorry, pero no se ve demasiado bien....y es al menos curioso
Mas aun cuando tradicionalmente Chie ha sido amigo de Brasil y hasta aliado en mas de alguna decision.
Es obvio que en este foro molesta que Chile adquiera material entretenido.
Incomprensible y una verdadera pena....
Sut,
Creio que os ânimos estão um tanto alterados.
Devemos fazer justiça. É verdade que a Marinha do Brasil queria muito manter sua capacidade de ter um porta-aviões operativo e capaz. O NAeL Minas Gerais, além de ter limitações na operação dos Skyhawk - não tanto na capacidade de lançá-los, mas principalmente na capacidade de recuperá-los - e uma das razões para isso era o fato de que o navio mal conseguia passar dos 20 nós.
Mas é fato também que a MB teve uma oportunidade única com a aquisição de oportunidade do Ex-Foch, por pouco mais de US$ 11 milhões. Além disso, trouxe tudo o que existia de peças de reposição para o navio e ainda pode retirar o que quis do ex-Clemenceau.
Do mesmo modo, a aquisição por US$ 83 milhões, anos antes, de 23 Skyhawk ex-Kuwait Air Force, sendo que o mais voado tinha apenas 1.800 horas de vôo, nunca tendo operado em porta-aviões, foi também uma oportunidade muito bem aproveitada pela MB, para recuperar seu direito de ter uma aviação naval de asas fixas e não apenas de asas rotativas.
É claro que, em nossos respectivos países, queremos o melhor para nossas respectivas forças armadas. Mas existem limites para o que tanto Brasil, como o Chile, podem fazer com seus parcos orçamentos. O ótimo é inimigo do bom.
Os planos da Armada de Chile para substituir suas antigas fragatas e destróieres previam a construção de oito fragatas modernas. As Meko A200 eram, se não me engano, as escolhidas. Ótimos navios, sem dúvida. Se não foi possível colocar o plano à frente, paciência. Acho que a Armada de Chile fez o melhor possível, adquirindo os dois Scorpene, as duas "L" e duas "M", além da Type 22 e das 3 Type 23. A Armada de Chile, com seu profissionalismo, será ainda uma das melhores do continente. Se viesse um dos Invincible para o Chile, melhor ainda.
O mesmo se passa com a FACh. Podem falar o que quiser, mas uma Força Aérea com 20 F-16 Block 50/52 (incluindo os 10 novos) e mais uns 30 F-16A/B MLU, como se configurará a FACh em breve, será uma Força Aérea de respeito, mesmo quando a FAB tiver seus 36 F-X (qualquer que seja o modelo escolhido entre os 3 da short-list).
Cada país escolhe as melhores opções para a SUA realidade. Cada um tem suas características únicas e, portanto, soluções únicas em matéria de defesa. O que pode ser bom num país, pode não ser a melhor opção em outro país. O que é aceitável para um país, pode não ser aceitável em outro. E assim por diante.
Mas, voltando ao NAe São Paulo, a verdade é que a explosão de uma tubulação de vapor na área da cozinha do navio, que matou alguns tripulantes e feriu outros, mostrou que a MB devia fazer uma vistoria técnica mais rigorosa do navio e realizar mais do que uma simples reforma. Assim, decidiu-se por um PMG (Período de Manutenção Geral) do navio, onde muita coisa foi totalmente reconstruída, principalmente na área de máquinas, com caldeiras totalmente reformadas e retubuladas, modificações nas catapultas e aparelhos de parada, sistemas de dados táticos (SICONTA) e MAGE (Guerra Eletrônica), contramedidas ativas (Chaff e Flare) e contramedidas de torpedos, comunicações e muitas outras coisas. No que se refere a sistemas AAé, por hora o navio está com os lançadores SIMBADS para mísseis Mistral do Ex-Minas Gerais. Mas a MB tem planos mais adiante para uma sistema AAé VLS, que poderá ser instalado a qualquer momento, sem que o navio precise ser docado ou paralisado por muito tempo.
Quanto à sua ala aérea embarcada, o São Paulo terá, em no máximo cinco anos:
Até 12 Skyhawk modernizados, capazes de levar mísseis ar-ar (incluindo os Derby BVR), ar-superfície, mísseis anti-navio e bombas guiadas.
Até 3 TurboTracker AEW e até 3 TurboTrader COD/AR
Até 8 helicópteros (sendo 4 ASW e 4 ASuW)
Dois outros helicópteros SAR
Em termos de Atlântico Sul, seria um poder aeronaval válido e crível.
Se a MB conseguir operar a bordo do São Paulo, além dos meios citados, 8 a 10 caças de defesa aérea modernos, seja F/A-18A/B/C/D ou Rafale F1, eu diria que o São Paulo seria um navio capaz de impor algum respeito mesmo para as maiores marinhas do mundo. O que o Marino e outros foristas tentaram dizer a você é que o NAe São Paulo que irá sair para as provas de mar após o PMG, é um navio bem diferente e muito melhor do que o que foi recebido da França. Quanto a isso, não temos a menor dúvida.
Mas a maioria de nós sabe que, mesmo o conjunto São Paulo+Ala Aérea Desejável será apenas um meio de transição para um novo navio, cujos requisitos já estão sendo decididos no Estado-Maior da MB e nos setores responsáveis do Ministério da Defesa. Melhor ainda: possivelmente serão dois navios em vez de um, deslocando cerca de 40 mil toneladas.
Sonhos? Talvez. Mas, ao que tudo indica, o Poder Político civil parece ter despertado para a necessidade de o Brasil ter um Poder Naval compatível com a altura de suas responsabilidades como nação. Não acredito que as cabeças pensantes do governo e forças armadas imaginem que esse poder naval que será construído irá servir para conquistar ou oprimir nenhum país vizinho. Não condiz com nosso país esse tipo de atitude. Mas temos que zelar para que os 90% de bens comercializados com o exterior, que são transportados por mar, cheguem a seus destinos em segurança. Ou que as riquezas naturais de nosso litoral permaneçam nas mãos de brasilieros. Ou que os recém-descobertos campos de petróleo da camada do pré-sal, sejam explorados em segurança. Em resumo, precisamos garantir nossa soberania no mar e nossos interesses estratégicos e econômicos no Atlântico Sul. E,s e para isso, a MB acha que precisa de um ou dois porta-aviões, e consegue provar isso ao governo, com argumentos convincentes, que ela os tenha, então.