JAS-39 Gripen

[Sniper]

Peço aos foristas que mantenham as discussões restritas ao tema do tópico.

Sniper

Reiterando...

[delmar]

Pepê, eu lhe peço para que, pelo menos uma vez na vida, você acredite na gente aqui no fórum. O Gripen vai ganhar mais algumas, com encomendas NOVAS e não ex-SwAF e você vai ficar "mas é que falaram para mim tal e blá blá". Acredite em nós, não somos desocupados que passam a tratar as coisas como religião, fé, eu leio um pouquinho e sei o que se passa.

E acrescento mais. Por uma série de motivos lógico e racionais o Gripen continua com muita possibilidade de ser o avião escolhido para produção no Brasil. Não está descartado de maneira nenhuma. Continua correndo por fora.

Saudações

Desculpem-me. Suas fontes são tão torcedoras quanto vcs. As minhas estão no alto escalão e são quem decidem. Entre um capitão ou coronel que ama o Gripen e um ministro de Estado, fico com o segundo.

Pepê

Penso que decisão sobre a compra será política, econômica e técnica, nesta ordem.
1º O Brasil vai buscar um avião que não o vincule a nenhum bloco econômico ou militar. Que reforce sua posição de independência em assuntos de defesa e, ao mesmo tempo, não o coloque em confronto com ninguém. Na minha opinião isto exclue os EUA e a Rússia.
2º O único nicho de mercado que poderá ser ocupado no mercado da aviação de caça, caso a Embraer se proponha a fabricar aviões militares, é o de um aparelho monomotor, moderno e relativamente barato de operar, sucessor do F-16, dos MIGs e do M2000, para uso de países com menos recursos ou menos tensões em suas fronteiras. Assim como não é viável fabricar grandes jatos comerciais para competir com a Boeing e a Airbus, não há condições para competir com os bi turbinas.
3. A SAAB já é velha parceira do Brasil. Fabrica aqui caminhões exportado para muitos outros países. É uma empresa com tradição e confiável, ao contrário de outras que ninguém sabe o futuro da relação. A Embraer é uma empresa privada, só vai entrar numa parceria se tiver confiança no sócio e a possibilidade de lucro, ou seja um negócio viável economicamente. Não adianta todos ministros do planalto rasgarem junto as vestes, cobrirem-se de cinzas e irem em procisão pedirem por seu avião favorito. Se o negócio não for bom e lucrativo, ele não sai.
Tudo que disse acima são conjunturas e posso estar errado (o tempo dirá se estou ou não) mas minha aposta no Gripen não tem a ver com torcida, é uma dedução lógica que procuro fazer dos fatos ocorridos e das declarações que as autoridades fazem (montar avião no Brasil, transferência de tecnologia, parceria, participação da Embraer, etc...).
Vamos aguardar o desfecho pois o tempo é o senhor da razão.

saudações

[piratadabaixada]

É uma pena que o governo de Estocolmo tenha praticamente descontinuado a produção de um aparelho feito sob medida para a região. Fiquei bem impressionado por ele, embora não o ache adequado às nossas necessidades (o papo de que a FAB não se preocupa com alcance deixou de ser verdade há um bom tempo). Aliás, as primeiras fotos do Gripen C publicadas aqui são minhas.

Pepê

Como uma linha de produção pode estar parada, se estão sendo fabricados caças ?

Abraços,

Heronim

[Bolovo]

Desculpem-me. Suas fontes são tão torcedoras quanto vcs. As minhas estão no alto escalão e são quem decidem. Entre um capitão ou coronel que ama o Gripen e um ministro de Estado, fico com o segundo.

Pepê

Não estou falando do Brasil, FAB e esse nosso pequeno mundinho do faz de conta.

Estou falando da Europa.

[soultrain]

É uma pena que o governo de Estocolmo tenha praticamente descontinuado a produção de um aparelho feito sob medida para a região. Fiquei bem impressionado por ele, embora não o ache adequado às nossas necessidades (o papo de que a FAB não se preocupa com alcance deixou de ser verdade há um bom tempo). Aliás, as primeiras fotos do Gripen C publicadas aqui são minhas.

Pepê

Como uma linha de produção pode estar parada, se estão sendo fabricados caças ?

Abraços,

Heronim

O Pêpe disse praticamente...

Ou seja a cadência de produção é de cerca de um por ano.

[[]]'s

[Bolovo]

1 por ano?

Pera aí.

Faltam 25 caças.

Então 1 caça por ano x 25 anos = 25 anos de linha aberta!

Nossa, isso é uma garantia!

Valeu, Pepê!

[soultrain]

[piratadabaixada]

O Pêpe disse praticamente...

Ou seja a cadência de produção é de cerca de um por ano.

[[]]'s

Continua não fazendo sentido, se há produção de Gripen para a AS, então a linha não pode estar parada. Na verdade, na prática, a linha está aberta e funcionando.

Abraços,

Heronim

[soultrain]

Mas quem falou em linha parada?????

[piratadabaixada]

Mas quem falou em linha parada?????

Realmente você está certo, temos de definir do que se trata algo "praticamente parado".

[Carlos Mathias]

Em relação à KNAAPO, que entrega 50 caças por ano, está praticamente parada.

[soultrain]

Algo praticamente parado- Ritmo lento, velocidade baixa.

Algo Parado- sem ritmo, velocidade=0, independente do referencial inercial.

[Bolovo]

Em relação à KNAAPO, que entrega 50 caças por ano, está praticamente parada.

E o que isso tem a ver com o tópico?

Não me obrigue a chamar a moderation.

[piratadabaixada]

Algo praticamente parado- Ritmo lento, velocidade baixa.

Algo Parado- sem ritmo, velocidade=0, independente do referencial inercial.

Praticamente parado mas com encomendas é contraditório

[Túlio]

Penso que decisão sobre a compra será política, econômica e técnica, nesta ordem.

Nas buenas, conterrâneo, em sendo a compra MESMO política, os outros fatores podem vir em qualquer ordem...

1º O Brasil vai buscar um avião que não o vincule a nenhum bloco econômico ou militar. Que reforce sua posição de independência em assuntos de defesa e, ao mesmo tempo, não o coloque em confronto com ninguém. Na minha opinião isto exclue os EUA e a Rússia.

Ué, e a UE? Não é um bloco também, com implicações econômicas e militares? Desse jeito vamos ter que comprar caças Indianos...

2º O único nicho de mercado que poderá ser ocupado no mercado da aviação de caça, caso a Embraer se proponha a fabricar aviões militares, é o de um aparelho monomotor, moderno e relativamente barato de operar, sucessor do F-16, dos MIGs e do M2000, para uso de países com menos recursos ou menos tensões em suas fronteiras. Assim como não é viável fabricar grandes jatos comerciais para competir com a Boeing e a Airbus, não há condições para competir com os bi turbinas.

Bueno, Países com menos recursos nem sonham com Gripen, vão é de sucata mesmo, tem Matusa, F1, F16 & quetales por aí, bem baratinhos...

Já, apenas para exemplificar, um Rafale feito aqui - peças e partes - já não teria sobre si o 'custo-euro', tornando-se bastante atraente em termos econômicos. Idem Typhoon...

3. A SAAB já é velha parceira do Brasil. Fabrica aqui caminhões exportado para muitos outros países. É uma empresa com tradição e confiável, ao contrário de outras que ninguém sabe o futuro da relação.

Ué, mas então os ianques estão em vantagem, temos a GM, a Ford e mais uma miríade de empresas solidamente estabelecidas. Ademais, partes dos aviões da embraer, como os propulsores e muito aviônicos, é invariavelmente americana...

A Embraer é uma empresa privada, só vai entrar numa parceria se tiver confiança no sócio e a possibilidade de lucro, ou seja um negócio viável economicamente. Não adianta todos ministros do planalto rasgarem junto as vestes, cobrirem-se de cinzas e irem em procisão pedirem por seu avião favorito. Se o negócio não for bom e lucrativo, ele não sai.

Sim, isso é irretorquível.

Tudo que disse acima são conjunturas e posso estar errado (o tempo dirá se estou ou não) mas minha aposta no Gripen não tem a ver com torcida, é uma dedução lógica que procuro fazer dos fatos ocorridos e das declarações que as autoridades fazem (montar avião no Brasil, transferência de tecnologia, parceria, participação da Embraer, etc...).
Vamos aguardar o desfecho pois o tempo é o senhor da razão.

saudações

Pode ser como pode não ser. Um Gripen na FAB já seria muito mais do que temos e alavancaria um imenso avanço tecnológico na Força, mas há outras opções em aberto. Pessoalmente, ele não me desagrada, mas preferiria algo com maior alcance...