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Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 1:42 am
por sapao
helio escreveu: Com certeza, o problema de verbas é endemico, atinge toda as FA
Sim, um míssil custa caríssimo, mas a doutrina da interceptação dos F5 e M2000 dependem principalmente desta arma.
De nada adianta ter M2000 e F5 com prontidão de 24 horas nos hangarettes se só temos o canhão para confrontar com o inimigo.
De nada adianta treinar pilotos a um custo altissimo, se não temos mísseis suficientes. Não quero comparar o Exercito Russo que durante a invasão alemã, chegou a ter um fuzil para cada dois soldados, mas o numero de míssies que adquirimos é pequeno (e acredite, este dado é publico)
Um míssil quando chega ao fim de sua vida util, serve sim para ser colocado no avião para treinamento, mas sempre que há oportunidas a FAB dispara um míssil, como treinamento e análise do equipamento. No caso dos M2000, estamos já chegando na aposentadoria deles e ...nada.
Hélio
Helio, você vem me dizer que em um país como o nosso que tem F-2000 de segunda mão e F-5M como espinha dorsal de Defesa Aérea de nada adianta ter eles armados com canhões?
Olha, eu diria que devemos dar graças a Deus por AINDA termos eles e ARMADOS, nem que seja só com canhões!
E concordo que ao fim da vida util o missil deva ser utilizado como treinamento, só que o F-2000 AINDA não está aposentado, está? E não adianta ter isso como concreto (e sim planejado) porque esse tipo de decisão nunac e definitiva até que seja toamda.
Então não adianta raciocinar que é melhor disparar agora que o avião está no fim da vida, porque ele está com o fim da vida PLANEJADO mas não executado.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 1:45 am
por sapao
helio escreveu: Esta noticia não saiu nem no Fantastico e muito menos no Datena, saiu na mídia especializada. O CeComSAer recebe exemplares destas mídias impressas todos os dias e faz um clipping.
Quem escreveu primeiro foi um diretor comercial e pesquisador de uma revista especializada, autor de vários livros sobre FAB e aviação civil brasileira.
A FAB o conhece bem, e nunca em momento algum contestou.
Eu sempre quis saber sobre este assunto, mas como postei anteriormente, este órgão é o mais engessado de todas as 3 armas , e ultimamente chegou a tal ponto, que mesmo a mídia mais chapa branca pró-FAB de todas que vc conhece, na sua ultima edição não publicou sequer uma matéria sobre a FAB. Aliás não, publicou apenas uma nota da ida do B737 Sucatinha ao Musal. É mole????
Abraços
Hélio
De qual midia especializada estamos falando e de qual jornalista?
Ele citou a fonte da informação?
Você chegou a questiona-lo se nunca houve algum contato da FAB com ele no sentido de repercutir a informação?
E de qual midia mais chapa-branca estamos falando?

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 1:51 am
por sapao
Paulo Bastos escreveu: Quais, por exemplo?

No caso da FAB, até tiro de canhão o CeComSAer transforma em evento....

Abraços,
Paulo Bastos

Abraços,
Paulo
Pela sua logica, nenhuma!
O MAR e o MAA foram cancelados, os Litening, RECCELITE estão jogadas no fundo do hangar, as Lizard estão perdidas em algum porão do PAMB junto com as GAU-17, o MI-35 fez uma campanha só com tiro virtual, o P-3 veio para servir de transporte de carga e os Python nunca foram homologados em ninguem, correto?

Aliás, estou vendo que o CECOMSAER realmente coleciona muitos amigos...

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 2:03 am
por sapao
helio escreveu: Peraí Sapão, o piloto de Bandeirante tem que ir para o exterior para utilizar simulador? Pra que país?
O simulador é mais importante para caças aonde a hora voada é carissima, e temos poucas versões biplaces. Um vetor de transporte por ser side by side, possibilita o treinamento mais em conta do que um M2000.
A verdade é que, por mais que seja tampão a forma como adquirimos os M2000 foi equivocada. Além de não adquirir simulador, tivemos que esperar um bom tempo para compormos o GDA, pois os franceses forneceram em doses homeopáticas. Ainda por cima conscientes pela sua pouca durabilidade

Não tenho idéia de valores do custo que vc pergunta, mas tenho certeza de que o custo/benefício de ter um simulador em solo patrio, proporciona um treinamento muito maior e menos custoso do que ter que agendar hora para utilizar o simulador, atravessar o atlantico, pagar pela alimentação e alojamento dos pilotos, pagar pelo aluguel do simulador em horas/uso, e isto, com certeza, dificulta o numero de horas que cada piloto tem de simulador. Se já de horas voadas é minimo, agora temos restrições de simulador. Não é a toa que muitos pilotos querem servir no GTE. Pelo menos voam......

Hélio
Quis dizer que a FAB paga para que eles realizem, mas o do C-95 e do C-99 são no Brasil.
Sobre quem precisa mais não vou entrar no merito, mas o simulador é tão importante para um piloto de transporte como para um de caça; porque se a aeronave fosse simples seria homologada para 1 piloto e não para 2!
A compra dos F-2000 não foi equivocada, foi decidida. Então a partir daí cumpra-se com o que lhe foi fornecido e pronto, é assim que deve ser.

Opreço de um simulador compensaria SE a utlização do mesmo fosse diluida ao passar dos anos.
Vou exemplificar: se vou ter a aeronave por 30 anos, eu pego o preço que eu gastaria na formação do piloto e compararia as horas utilizadas no simulador. Na verdade é um investimento de retorno a médio/longo prazo. Porque não é só o simuldor que você compra, na verdade você compra outra aeronave: tem que ter manutenção, revisão, equipe no local e assim por diante.

Em alguns casos é tão mais em conta NÃO ter o simulador que praticamente TODAS as empresas civis de aviões e helicopteros do mundo terceirizam essa função, porque em muitos casos sai bem mais barato.
O caso do F-2000 foi um desses.

Sobre o GTE existem outras condições que atraem alguns pilotos (continuar voando uma aeronave nova como Majo ou acima, por exemplo), mas não a maioria.
Se fosse assim o quadro de pilotos interno daquele esquadrão não estaria tão minguado como está.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 2:17 am
por sapao
helio escreveu:
sapao escreveu:Helio, vamos por partes então:
Sapão
Se o simulador faria a diferença, naqueles tiros de Igla, o que vc pode dizer de tiros reais?
Sim, foram disparados vários tiros na véspera da demonstração, mas mesmo assim deu no que deu...

Aliás, se o Igla já é utilizado pelo EB e FAB há muitos anos, o que fazia o russo lá ? O alemão da KMW eu entendo, pois queria vender o Guepard ?
Por que ele tinha que meter o bedelho lá?
Que eu saiba não tinha nenhum técnico da Bofors também lá ensinado como gira a manivela :mrgreen:
No caso dos Iglas, o EB vem tentando recuperar seus lançadores, que tem uma vida limitada de tiros. O cilindro que armazena o nitrogenio que é utilizado no disparo segundo o pessoal do EB não é recarregavel. Venceu a carga, ou acabou? Joga o lançador fora.... Isto deve ser também uma das razões da FAB ter um simulador.

Abraços
Hélio
Eu diria que os tiros reais pode ter atrapalahdo o resultado no dia seguinte, ou na vespera ninguem acertou nada?
Porque eu imagino: a pessoa NUNCA atira o Igla, sabe o que lê no manual, vai lá no dia anterior e realiza alguns disparos.
No dia seguinte ele vai usar a sua experiencia, que foi adquirida no dia anterior ou no disparo que ele fez ano passado, para tentar acertar o alvo.
Ai eu pergunto: o horario de tiro (e por consequencia a posição do sol) era o mesmo?
a umidade relativa do ar ( e por consequencia o ruido atmosferico) era a mesma?
a formação de nuvems ( e por consequencia o ambiente de fundo) era a mesma?
a temperatura ( e por consequencia e diferença de emissividade e assinatura IR) era a mesma?
É disso que estou falando!
Um cara que tenha feito 600 disparos no simulador (talvez uns 50 no dia anterior simulando as condições esperadas para o dia seguinte) teria muito mais chance de perceber esse tipo de influencia porque le já ERROU varios disparos em situações semelhantes!
Ai ele teria mais discernimento para saber que deveria esperar mais (ou menos) para abrir a garrafa, que deveria esperar o alvo aproximar mais (ou menos), que a partir de determinado angulo de apresentação o lock-on não seria (ou seria) valido ou teria uma baixa probabilidade de acerto e assim por diante.

Continuo afirmando: poderia não ter mudado em nada o resultado, mas com certeza o atirador estaria muito mais preparado para lidar com a situação.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 2:59 am
por Pepê Rezende
helio escreveu: Menos Antonio..... menos.....Por favor, não exagere! O Guepard tem a capacidade armazenar 350 tiros por canhão. Ele sequer teve que ser remuniciado.
Mesmo com rajadas, acertar num aeromodelo daquele tamanho é tão complicado como acertar um mosquito no ar com um par de hawaianas.

Abraços
Hélio
Leiam com atenção a matéria da Tecnologia & Defesa e perceberão que o Gepard, longe de ser uma panaceia, tem seus problemas. Enquanto o alvo deslocou-se diretamente contra a bateria, os tiros foram disparados ATRÁS do dito cujo. Aí, os alemães pediram que houvesse um pequeno deslocamento para o lado, permitindo que a antena do radar permanecesse mais tempo sobre o alvo e a velocidade, de 150 km, fosse reduzida em termos relativos... A partir desse momento, passaram a acertar. Claro, em uma situação de combate podemos pedir gentilmente ao inimigo que não venha diretamente contra a bateria. Que isso fere o fairplay!

Abraços

Pepê

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 3:09 am
por Pepê Rezende
gaitero escreveu: Não me parece um simulador.

Imagem
Só que não disparou...

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 3:20 am
por Carlos Mathias
Esse paisano do lado do "simulador" é russo também?

O bruto, malvadão, grosseirão russo :roll: teve a chance de ficar pedindo pro alvo parar na frente, desfilar, rebolar, enfim; de ajustar o teste para si, como os alemães fizeram?

Perguntaram prá ele (o impiedoso russo) se era melhor cancelar, ou deram a chance de cancelar, como parece fizeram com o RBS-70?
Ah esqueci, é um simulador.

Ué?
Mas se não precisa pro IGLA, porque precisaria pro RBS-70??????

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 12:15 pm
por helio
sapao escreveu:
helio escreveu: Sapão
Perdoe-me mas as coisas não foram supostamente narradas. As fontes são primárias, e confirmadas pelo proprio EB. Não se trata de boatos.

Quanto ao P-3. ele veio sim liso, os Harpoon não foram ainda adquiridos. Hoje em dia, Sapão, ao contrário dos tempos da guerra fria, tais aquisições em paises não beligerantes, são divulgados pelos proprios fabricantes. Basta vc ler o military Balance, o Janes e algumas revistas, e consegue-se ter informações com baixissima possibilidade de erro. Além do mais aqui no próprio DB vc vê as portarias de aquisição.
Outro armamento que não veio ainda são os foguetes para os Mil-35. Outrossim, o CeComSAer faria o maior alarde tal qual quando uma galinha bota os ovos, quando pela primeira vez os Mi-35 dispararam (seus canhões, bem entendido) pela primeira vez.

Mesmo que a FAB através da CeComSAer seja o mais fechado e engessado Centro de Comunicações das 3 armas, que na atual gestão, ao contrario dos demais armas, procura dificultar o acesso à mídia, informações relevantes como o disparo de um míssil é materia de capa do site com direito a you tube e que tais.
(Desculpem por ser off topic)

Hélio
Ok, se não se trate de boatos você poderia me passar o link da nota do EB sobre o ocorrido para que eu possa avaliar a versão com meu proprio julgamento?

Sobre o P-3, o Harpoon NÃO é o unico armamento dele, e como você mesmo fez questão de afirmar, hoje em dia se consegue noticias com baixissima possibilidade de erro, portanto quando você afirma que ele veio sem nada está se contradizendo, não acha? Ou essa possibilidade de erro só vale para outros países?
Sobre o MI-35, novamente voltao a dizer que a relação FFAA com a imprensa é de interesse, um se aproveitando do outro. Não é porque ela não ficou sabendo que não existe.
Faz o seguinte, procura aqui mesmo no DB que você vai achar o furo de reportagem...

E agora começo a entender o teor apaixonado das criticas, ficando claro que você tem o maior "amor" pelo CECOMSAER...
Mais uma vez, disparo de missil é noticia desde que interesse a quem comanda, senão não é.
Por favor Sapão , vc que está bem informado, cite as armas (não os avionicos e eletronicos) que o P3 tem: colocou armas nacionais? SBAT? HVAR? Torpedos? Quais? Nem pylones foram instalados ainda.
Por enquanto o P3 é apenas um avião de esclarecimento maritimo. Não estou me contradizendo não, a propria midia nacional noticiou que não foram adquiridas ainda os Harpoon.
A mídia errou? Por favor diga aonde

Vc poderia me indicar aonde no DB está o furo de reportagem dos MI-35? Perguntei no ano passado a um oficial que pilota os MI-35 da FAB, se a FAB disparou alguma vez foguetes ou mísseis dos MI-35. A resposta dele foi imediata: É claro que sim.....mas na Russia.

Não, não tem nehum teor apaixonado nestas criticas. O que comentei aqui é a critica generalizada de todas as mídias especializadas acerca do CeComSAer. Sempre foi assim? Pelo contrário, já tivemos muitos comandantes deste Centro que eram muito acessiveis, com uma mentalidade de realmente promover as ações e a historia da instituição.
Vc que é da Força, sugiro que se informe melhor, pois se até a midia mais chapa branca está criticando, algo está acontecendo.

Hélio

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 12:26 pm
por helio
sapao escreveu:
helio escreveu: Com certeza, o problema de verbas é endemico, atinge toda as FA
Sim, um míssil custa caríssimo, mas a doutrina da interceptação dos F5 e M2000 dependem principalmente desta arma.
De nada adianta ter M2000 e F5 com prontidão de 24 horas nos hangarettes se só temos o canhão para confrontar com o inimigo.
De nada adianta treinar pilotos a um custo altissimo, se não temos mísseis suficientes. Não quero comparar o Exercito Russo que durante a invasão alemã, chegou a ter um fuzil para cada dois soldados, mas o numero de míssies que adquirimos é pequeno (e acredite, este dado é publico)
Um míssil quando chega ao fim de sua vida util, serve sim para ser colocado no avião para treinamento, mas sempre que há oportunidas a FAB dispara um míssil, como treinamento e análise do equipamento. No caso dos M2000, estamos já chegando na aposentadoria deles e ...nada.
Hélio
Helio, você vem me dizer que em um país como o nosso que tem F-2000 de segunda mão e F-5M como espinha dorsal de Defesa Aérea de nada adianta ter eles armados com canhões?
Olha, eu diria que devemos dar graças a Deus por AINDA termos eles e ARMADOS, nem que seja só com canhões!
E concordo que ao fim da vida util o missil deva ser utilizado como treinamento, só que o F-2000 AINDA não está aposentado, está? E não adianta ter isso como concreto (e sim planejado) porque esse tipo de decisão nunac e definitiva até que seja toamda.
Então não adianta raciocinar que é melhor disparar agora que o avião está no fim da vida, porque ele está com o fim da vida PLANEJADO mas não executado.
Sapão
Se todos eles estão armados ainda que sejam apenas com canhões serve de consolo para vc tudo bem.
Eu não me consolo com isto, vejo um desperdicio de vidas de brasileiros, que apesar de todo treinamento que tiveram, ficar de prontidão no copkit do avião debaixo do hangarette, decolar em poucos minutos, para ser derrubado por um míssil é frustrante.
A vida util dos M2000 está no fim, não vai sequer poder ser vendido(ou doado) para uma terceira força aérea. Caso queiram fazer um retrofit, sairá muito mais caro que adquirir outros aviões, vc sabe muito bem disto. Aliás muito mais caro do que um simulador :mrgreen:
Não estou falando em disparar todos os mísseis( se não me engano adquiriram 16), mas..pergunto novamente: será que os M2000 da FAB possuem esta capacidade?

Hélio

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 12:44 pm
por helio
sapao escreveu:
helio escreveu: Peraí Sapão, o piloto de Bandeirante tem que ir para o exterior para utilizar simulador? Pra que país?
O simulador é mais importante para caças aonde a hora voada é carissima, e temos poucas versões biplaces. Um vetor de transporte por ser side by side, possibilita o treinamento mais em conta do que um M2000.
A verdade é que, por mais que seja tampão a forma como adquirimos os M2000 foi equivocada. Além de não adquirir simulador, tivemos que esperar um bom tempo para compormos o GDA, pois os franceses forneceram em doses homeopáticas. Ainda por cima conscientes pela sua pouca durabilidade

Não tenho idéia de valores do custo que vc pergunta, mas tenho certeza de que o custo/benefício de ter um simulador em solo patrio, proporciona um treinamento muito maior e menos custoso do que ter que agendar hora para utilizar o simulador, atravessar o atlantico, pagar pela alimentação e alojamento dos pilotos, pagar pelo aluguel do simulador em horas/uso, e isto, com certeza, dificulta o numero de horas que cada piloto tem de simulador. Se já de horas voadas é minimo, agora temos restrições de simulador. Não é a toa que muitos pilotos querem servir no GTE. Pelo menos voam......

Hélio
Quis dizer que a FAB paga para que eles realizem, mas o do C-95 e do C-99 são no Brasil.
Sobre quem precisa mais não vou entrar no merito, mas o simulador é tão importante para um piloto de transporte como para um de caça; porque se a aeronave fosse simples seria homologada para 1 piloto e não para 2!
A compra dos F-2000 não foi equivocada, foi decidida. Então a partir daí cumpra-se com o que lhe foi fornecido e pronto, é assim que deve ser.

Opreço de um simulador compensaria SE a utlização do mesmo fosse diluida ao passar dos anos.
Vou exemplificar: se vou ter a aeronave por 30 anos, eu pego o preço que eu gastaria na formação do piloto e compararia as horas utilizadas no simulador. Na verdade é um investimento de retorno a médio/longo prazo. Porque não é só o simuldor que você compra, na verdade você compra outra aeronave: tem que ter manutenção, revisão, equipe no local e assim por diante.

Em alguns casos é tão mais em conta NÃO ter o simulador que praticamente TODAS as empresas civis de aviões e helicopteros do mundo terceirizam essa função, porque em muitos casos sai bem mais barato.
O caso do F-2000 foi um desses.

Sobre o GTE existem outras condições que atraem alguns pilotos (continuar voando uma aeronave nova como Majo ou acima, por exemplo), mas não a maioria.
Se fosse assim o quadro de pilotos interno daquele esquadrão não estaria tão minguado como está.
Sapão
Vou repetir aqui o que vc postou:
E para provar o valor que o simulador tem, que mesmo não tendo aqui a FAB paga lá fora para formar seus pilotos, não só no F-2000 como no C-130, C-99, C-95, H-60, H34...

Só porque é fora do quartel, mas numa industria privada vc quer dizer lá fora?
Ora, por favor. Os proprios recem contratados simuladores de Esquilos do EB ficam numa empresa de SPaulo, nem por isto é considerado lá fora.

Vc está equivocado: não são praticamente TODAS as empresas civis que terceirizam os simuladores. A TAM, a Gol por exemplo, tem seus proprios simuladores.
Os simuladores realmente não são baratos, e muitas empresas preferem terceirizar seus simuladores. No caso das companhias aéreas, por preferirem terceirizar os serviços de treinamento pois um simulador não traz receita, é perfeitamente compreensivel.
Mas na aviação militar, principalmente em aviões de combate, onde o custo de hora/voo é alto, aonde também se exige o mais alto indice de qualidade possivel, além de que o avião é muito mais sofisticado; é muito mais lógico adquirir um simulador. Posso parecer simplista, mas é preferivel adquirir um menor numero de aviões e aplicar este recurso para adqurir um simulador

Hélio

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 1:13 pm
por helio
sapao escreveu:
helio escreveu: Esta noticia não saiu nem no Fantastico e muito menos no Datena, saiu na mídia especializada. O CeComSAer recebe exemplares destas mídias impressas todos os dias e faz um clipping.
Quem escreveu primeiro foi um diretor comercial e pesquisador de uma revista especializada, autor de vários livros sobre FAB e aviação civil brasileira.
A FAB o conhece bem, e nunca em momento algum contestou.
Eu sempre quis saber sobre este assunto, mas como postei anteriormente, este órgão é o mais engessado de todas as 3 armas , e ultimamente chegou a tal ponto, que mesmo a mídia mais chapa branca pró-FAB de todas que vc conhece, na sua ultima edição não publicou sequer uma matéria sobre a FAB. Aliás não, publicou apenas uma nota da ida do B737 Sucatinha ao Musal. É mole????
Abraços
Hélio
De qual midia especializada estamos falando e de qual jornalista?
Ele citou a fonte da informação?
Você chegou a questiona-lo se nunca houve algum contato da FAB com ele no sentido de repercutir a informação?
E de qual midia mais chapa-branca estamos falando?
Sapão
Antes de mais nada, gostaria de esclarecer que sou um pesquisador que escreve matérias e publica monografias de forma voluntária. Não não ganho um centavo sequer pelos meus trabalhos, e mais ( excetuando 3 viagens que fiz a convite dos fabricantes)todas as despesas como compra de material de pesquisas, despesas de viagens como passagens, hospedagem e alimentação saem por minha conta. Todas as OM das 3 armas que conheci, o deslocamento, estadia, e outras despesas sairam do meu bolso. Nunca pedi qquer patrocinio, gratuidade em hospedagem (sempre paguei diarias em Hoteis de Transito), carona em aviões militares, paguei por todos os livros e até de fotos de arquivos historicos.
Portanto não tenho rabo preso com ninguém ,não tenho nenhum interesse financeiro com as FA, portanto caso faço alguma critica, está isenta de qualquer interesse.

Portanto, não necessito disto para viver, tenho uma atividade profissional totalmente diferente e sem a menor relação com as Forças Armadas.

Baseadas nestas perguntas deixe-me perguntar primeiro? Como vc se mantem informado acerca de informações militares? Vc é daqueles que só sabe zappear na web e se considera satisfatoriamente informado?
Ou então pelo contrário, tem a curiosidade de consultar também livros e mídias especializadas?

Se vc faz parte do segundo grupo (o que com quase certeza eu acho), então pare de fazer perguntas cinicas como esta de perguntar qual é a midia chapa-branca que me referi!
Vou responder o que vc já sabe muito bem!
A Revista se chama FORÇA AÉREA e o numero que me refiro é o ultimo. Não sabia?Compre-a, só custa R$10 reais nas bancas!!!!
O jornalista que primeiro publicou a informação sobre os M2000 (se não me engano foi em 2007) foi o Cosme Degenar Drummond. Se vc não sabe quem ele é pesquise no Google...

Hélio

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 1:18 pm
por helio
Pepê Rezende escreveu:
helio escreveu: Menos Antonio..... menos.....Por favor, não exagere! O Guepard tem a capacidade armazenar 350 tiros por canhão. Ele sequer teve que ser remuniciado.
Mesmo com rajadas, acertar num aeromodelo daquele tamanho é tão complicado como acertar um mosquito no ar com um par de hawaianas.

Abraços
Hélio
Leiam com atenção a matéria da Tecnologia & Defesa e perceberão que o Gepard, longe de ser uma panaceia, tem seus problemas. Enquanto o alvo deslocou-se diretamente contra a bateria, os tiros foram disparados ATRÁS do dito cujo. Aí, os alemães pediram que houvesse um pequeno deslocamento para o lado, permitindo que a antena do radar permanecesse mais tempo sobre o alvo e a velocidade, de 150 km, fosse reduzida em termos relativos... A partir desse momento, passaram a acertar. Claro, em uma situação de combate podemos pedir gentilmente ao inimigo que não venha diretamente contra a bateria. Que isso fere o fairplay!

Abraços

Pepê
Pepê
Todos sabem que o Guepard tem problemas, exceto alguns aqui acham que pelo fato de ter acertado um aeromodelo, é um mega-blaster-hiper equipamento.
Que o Guepard acertou o alvo, acertou... agora também não é necessário exagerar que foi necessário diparar milhares de tiros
Justiça seja feita....

Abraços
Hélio

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 1:29 pm
por Andre Correa
Uma única vez vamos pedir mais cordialidade e civilidade entre todos os debatentes.
Estamos aqui para discutir O futuro da AAAe no Brasil, e não sobre os debatentes ou assuntos alheios.

Como sempre, a Moderação acompanha todos os tópicos, mesmo quando não participamos da discussão, para garantirmos que o debate tenha sempre o alto nível que encontramos no DB, tal como todos aqui nos proporcionam.

Dado o recado, vamos seguir com o debate sobre o assunto do tópico. :wink:

Um abraço a todos e uma continuação de um óptimo domingo!

CMFDB

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Fev 05, 2012 1:30 pm
por helio
sapao escreveu:
helio escreveu:
Eu diria que os tiros reais pode ter atrapalahdo o resultado no dia seguinte, ou na vespera ninguem acertou nada?
Porque eu imagino: a pessoa NUNCA atira o Igla, sabe o que lê no manual, vai lá no dia anterior e realiza alguns disparos.
No dia seguinte ele vai usar a sua experiencia, que foi adquirida no dia anterior ou no disparo que ele fez ano passado, para tentar acertar o alvo.
Ai eu pergunto: o horario de tiro (e por consequencia a posição do sol) era o mesmo?
a umidade relativa do ar ( e por consequencia o ruido atmosferico) era a mesma?
a formação de nuvems ( e por consequencia o ambiente de fundo) era a mesma?
a temperatura ( e por consequencia e diferença de emissividade e assinatura IR) era a mesma?
É disso que estou falando!
Um cara que tenha feito 600 disparos no simulador (talvez uns 50 no dia anterior simulando as condições esperadas para o dia seguinte) teria muito mais chance de perceber esse tipo de influencia porque le já ERROU varios disparos em situações semelhantes!
Ai ele teria mais discernimento para saber que deveria esperar mais (ou menos) para abrir a garrafa, que deveria esperar o alvo aproximar mais (ou menos), que a partir de determinado angulo de apresentação o lock-on não seria (ou seria) valido ou teria uma baixa probabilidade de acerto e assim por diante.

Continuo afirmando: poderia não ter mudado em nada o resultado, mas com certeza o atirador estaria muito mais preparado para lidar com a situação.
Voce tem toda razão em todos estes questionamentos.
Eu faço outras
Por que o russo tinha que meter o bedelho na demonstração, participando inclusive nos disparos da véspera?
Por ser um equipamento novo no EB? Vc sabe que não é.
Que direito ele tinha de interromper a apresentação para dar uma bronca a altos brados para os atiradores?
que autoridade ele tinha na demonstração?
Como vc ve, tanto vc como o Carlos Mathias, fica tentando provar a eficiencia dos Iglas, coisa que nunca contestei, apenas contestei a intervenção desastrada do russo nesta historia.
Se com o simulador, embora isto quer dizer maior treinamento, poderia ser melhor o resultado, não sei.

Hélio