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Colega me desculpa pela ignorâcia , mas o que é sonda REVO ? Porventura não é o avião tanque com os equipamentos de reabastecimento.

Nos não temos a sonda REVO ?

mauricio modesto escreveu:Colega me desculpa pela ignorâcia , mas o que é sonda REVO ? Porventura não é o avião tanque com os equipamentos de reabastecimento.

Nos não temos a sonda REVO ?

Temos aviões tanque. Alguns KC-130, Hercules. E Alguns Boeing KC-137.

Porém, o avião E/R-99, na versão utilizada pela FAB, não possui a sonda para efetuar o tal reabastecimento...

Ao contrário dos caças, F-5M, AM-X e Mirage, por exemplo...

Em suma, um E99 não pode permanecer em estação após alcançar determinado nível de combustível nos tanques, tem de pousar para ser reabastecido. Com tanques de combustível robustecidos para abastecimento sob pressão e uma sonda, quando começasse a ficar 'curto', bastava chamar um avião-cisterna, reabastecer no ar e continuar sua missão...

Aliás, taí o 'gancho' para um possível EC-390...

Túlio escreveu:Em suma, um E99 não pode permanecer em estação após alcançar determinado nível de combustível nos tanques, tem de pousar para ser reabastecido. Com tanques de combustível robustecidos para abastecimento sob pressão e uma sonda, quando começasse a ficar 'curto', bastava chamar um avião-cisterna, reabastecer no ar e continuar sua missão...

Aliás, taí o 'gancho' para um possível EC-390...

Pelo que andei vendo a EMBRAER já conseguiu instalar o sistema REVO de maneira correta no avião EMB-145, resta saber se a FAB modernizará os E/R-99.

Tambem gostaria de saber se esta modernização seria viável...

Se alguem puder explanar sobre...

Não duvido, agora vamos especular: o KC-390 poderia levar todos os sensores do E-99 versões A e B num único avião, polivalente, portanto. Já tem REVO, tanto ativo quanto passivo (isso está mais para o estilo do Bourne). Pergunto:

Seriam os requisitos de missão do A e do B incompatíveis entre si? Tipo assim, um AEW&C tem de voar alto, teria um tipo ELINT de voar baixo? Pois se ambos operam do mesmo modo, o 390 teria um plus imbatível no mercado, há capacidade de carga para todos os sensores de ambos e espaço para até mais consoles que os dois E99 juntos, e ainda é REVO de nascença...

Me parece a evolução natural. O EJ-145 é pequeno prá aquele peso todo, me parece que voa cabrado e tudo.

Eu acho bobeira jogar os E-99 "fora" e partir para outra, ter dois aviões para fazer a mesma coisa. Que deem um jeito nos 145, coloquem REVO, modernizem e etc, porque não é barato fazer uma troca dessas ou operar dois ao mesmo tempo.

Não é jogar fora, mas quando ficarem mais usados, acabados, esmulambados, daí troca por algo muito melhor e capaz, grande o suficiente para a tarefa.

Eu aposto em algo mais relacionado aos "E-jets" ao invés do KC-390...

Mas esse sou eu e como sempre posso estar enganado

[]s
CB_Lima

cb_lima escreveu:Eu aposto em algo mais relacionado aos "E-jets" ao invés do KC-390...

Mas esse sou eu e como sempre posso estar enganado

[]s
CB_Lima

Eu também chuto no 195...

glauberprestes escreveu:

cb_lima escreveu:Eu aposto em algo mais relacionado aos "E-jets" ao invés do KC-390...

Mas esse sou eu e como sempre posso estar enganado

[]s
CB_Lima

Eu também chuto no 195...

Discordo: E-Jet vende que nem pão quente, já o 390 vai precisar do maior número de versões possíveis para sequer atingir escala de mercado. Ademais, o E-Jet teria de sofrer as mesmas modificações necessárias aos E-99, ou seja, tanques reforçados para abastecimentos sob pressão, tubulações especiais e sonda REVO. Exatamente o que o 390 (E-390?) já tem de origem...

Túlio escreveu:Não duvido, agora vamos especular: o KC-390 poderia levar todos os sensores do E-99 versões A e B num único avião, polivalente, portanto. Já tem REVO, tanto ativo quanto passivo (isso está mais para o estilo do Bourne). Pergunto:

Seriam os requisitos de missão do A e do B incompatíveis entre si? Tipo assim, um AEW&C tem de voar alto, teria um tipo ELINT de voar baixo? Pois se ambos operam do mesmo modo, o 390 teria um plus imbatível no mercado, há capacidade de carga para todos os sensores de ambos e espaço para até mais consoles que os dois E99 juntos, e ainda é REVO de nascença...

O caminho é transformar na medida do possível o KC 390 no cavalo de batalha da FAB. O maior número de versões possível centrado nele. Por exemplo, ele tem capacidade de operar em pistas piores que o E/R 99? Tenho quase certeza que sim. Portanto ele poderia ser dispersado em um maior número de pistas pelo interiorzão do Brasil. Algo que Rússia faz com os A-50. Eles(os russos0 poderiam ter escolhido os IL-96M para serem AWACS, mas preferiram o Il 76(tudo em que na década de 70 qdo nasceu o requerimento do A-50 o IL-96 200 ainda era um estudo apenas.

E ainda tem a vantagem a capacidade REVO Out/In, podendo tanto receber combustível de outras fontes, bem como repassar combustível para a própria escolta.

Bolovo escreveu:Eu acho bobeira jogar os E-99 "fora" e partir para outra, ter dois aviões para fazer a mesma coisa. Que deem um jeito nos 145, coloquem REVO, modernizem e etc, porque não é barato fazer uma troca dessas ou operar dois ao mesmo tempo.

Os E 99 poderiam ser convertidos para outras funções, como ELINT/COMINT, controle de UAVs, relé de comunicações etc.(ir para o GTE é que não pode... )


Mas certamente, poderiam tb ser transferidos para uma base no centro-sul do país, como Pirassununga, Floripa, e a continuar atuando normalmente como AEW, mas em condições menos extremas que sobre a Amazônia.

Túlio escreveu:

Discordo: E-Jet vende que nem pão quente, já o 390 vai precisar do maior número de versões possíveis para sequer atingir escala de mercado. Ademais, o E-Jet teria de sofrer as mesmas modificações necessárias aos E-99, ou seja, tanques reforçados para abastecimentos sob pressão, tubulações especiais e sonda REVO. Exatamente o que o 390 (E-390?) já tem de origem...

Concordo que o 390 precisa de um "empurrão", só se todas as intenções de compra se concretizarem, já teríamos a escala necessária, mas eu concordo que o 390 seria uma plataforma muito boa. Ele é todo pressurizado?

Desde que a tampa traseira fique fechada, sim.