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gabriel219 escreveu:Cara, tem uma blindagem prontinha no IME que suporta isso de boas. O que não sei é se o Exército vai investir nisso.

É de Kevlar mas pela forma que tem fica mais leve, o que fico preocupado é o peso.

Então, praticamente será algo entre um VBTP e um MGS. Não conheço viaturas da mesma categoria a não ser VBCI, mas como não vai ser isso, é praticamente um tipo de VBTPAF (apoio de fogo, criando uma nova categoria).

Gabriel, não tem mágica que faça um veículo do tamanho e peso do Guarani resistir a esses projéteis.

Marechal-do-ar escreveu:

gabriel219 escreveu:Cara, tem uma blindagem prontinha no IME que suporta isso de boas. O que não sei é se o Exército vai investir nisso.

É de Kevlar mas pela forma que tem fica mais leve, o que fico preocupado é o peso.

Então, praticamente será algo entre um VBTP e um MGS. Não conheço viaturas da mesma categoria a não ser VBCI, mas como não vai ser isso, é praticamente um tipo de VBTPAF (apoio de fogo, criando uma nova categoria).

Gabriel, não tem mágica que faça um veículo do tamanho e peso do Guarani resistir a esses projéteis.

Bom, o Jaguar tem proteção nível 4 e tem 25 toneladas, a blindagem do mesmo é modular e suspeito muito que seja AMAP, o mesmo poderia ser feito com o Guarani.

Mas claro, se houvesse um VBCI Guarani preferia que o mesmo fosse 8X8, até para carregar algo mais potente (40 mm talvez) e poder carregar mais peso sem afetar tanto sua mobilidade.

Gabriel, eu e o Túlio estamos falando em nível 6 (ou VI em romano, contra 30mm), o Jaguar conta com proteção nível 4 (ou IV em romano, contra 14,5mm), além de ser 50% mais pesado que o Guarani, alias, o Jaguar não é nada impressionante em termos de proteção.

Marechal-do-ar escreveu:Gabriel, eu e o Túlio estamos falando em nível 6 (ou VI em romano, contra 30mm), o Jaguar conta com proteção nível 4 (ou IV em romano, contra 14,5mm), além de ser 50% mais pesado que o Guarani, alias, o Jaguar não é nada impressionante em termos de proteção.

Eu sei que estão e a pergunta é: necessita de nível 6?

VBCI francês tem proteção nível IV e se sai muito bem, até mesmo o Puma tem a blindagem básica assim (expansível até VI). O sobrepeso do Jaguar se dá devido a sua torre e seu armamento nele, isso acrescentou e muito em seu peso.

Se o Guarani com a Torc for uma viatura de apoio de fogo, para enfrentar diretamente o inimigo que possa ou não estar com viaturas, me parece ser um VBCI. Como eu disse, a não ser que uma nova categoria seja criada, ai é outra história.

Sinceramente, não vejo a necessidade de uma viatura sobre rodas tendo proteção nível 6 para função de VBCI, até porque sua maior ameaça será mísseis anticarro, neste caso o nível 4 ou 6 não fará a menor diferença e sim outros tipos de blindagem.

Gabriel, não sou eu que acho que precisa ou não, é a definição de VBCI.

Marechal-do-ar escreveu:Gabriel, não sou eu que acho que precisa ou não, é a definição de VBCI.

Na verdade é a definição de IFV. No EB, dada a inexperiência com este tipo de VTR, os caras mudam os conceitos o tempo todo. Por exemplo, no momento os Cavalarianos estão falando muito em uma tale de VBC Fuz, que teria o poder de fogo de um IFV/VBCI mas a mesma blindagem do APC que, no Guarani - e com add-ons - mal chega ao nível IV (STANAG 4569).

Trocando em miúdos: se a realidade nos impõe um desafio impossível, simples: mudamos a realidade.

Marechal-do-ar escreveu:Gabriel, não sou eu que acho que precisa ou não, é a definição de VBCI.

Não to falando o que você acha ou deixa de achar, to falando o que EU acho. Então quer dizer que um VBCI que tenha peça principal de 57 mm precisa suportar 57 mm? Se esta for a definição, o Guarani com .50 também é VBCI, já que ele suporta .50 na parte frontal.

Se caso fosse "VBCI precisa ser uma viatura bem protegida, suportando ao menos 25 mm APFSDS na parte frontal e te ter uma peça maior que 25 mm" tudo bem, mas é bem diferente de "VBCI precisa ser uma viatura que suporte o mesmo tipo de munição que dispara, ao menos na parte frontal".

Túlio, o 'C" na sigla VBC é combate?

G abraço

juarez castro escreveu:Túlio, o 'C" na sigla VBC é combate?

G abraço

É.

O problema é que, pela absoluta falta de experiência e Doutrina com IFV no EB, toda hora fica aparecendo definição nova. A VBC Fuz, como falei, me parece uma tentativa de escapar do conceito de IFV (em que é sim necessária proteção contra munições pelo menos do tipo mais potente - no caso do 30, APFSDS - no calibre de sua arma principal), usando o Guarani 6 x 6 com UT ou Torc como uma espécie de HÍBRIDO, um jack for all trades bur master of none...

Bom, como eu já desisti de entender algumas doutrinas de uso e organização de blindados do EB não vou opinar, apenas com o pensamento q deveriam ter optado pela uma VTR 8x8.

G abraco

juarez castro escreveu:Bom, como eu já desisti de entender algumas doutrinas de uso e organização de blindados do EB não vou opinar, apenas com o pensamento q deveriam ter optado pela uma VTR 8x8.

G abraco

É o que defendo faz anos: o mesmo Guarani mas 8 x 8 (devido aos comentários do Mestre Elígio, eu aumentaria a largura para uns 2,90 m, mantendo o comprimento e altura). De resto, alguém consegue me tornar inteligível uma Bda Cav Mec com Guarani 6 x 6 como APC/VBC Fuz (Pç 30) e CC 8 x 8 com Pç 105? Qual a capacidade de Chq teria uma GU dessas?

Para mim ZERO!

Creio que a capacidade de choque fique com os RCB's, mantendo os RCM's como peça de manobra, pelos flancos talvez.

Eu preferia manter o 6X6 nas Inf Mec e padronizava 8X8 nos RgCavMec.

EXÉRCITO deve receber 80 unidades do Guarani neste ano
13 DE ABRIL DE 2017
Apesar do contingenciamento do Ministério da Defesa (MD), o Exército Brasileiro deverá receber 80 blindados Guarani neste ano. No final do ano passado, a Força Terrestre contratou 1.580 viaturas da Iveco, que deverão ser entregues até 2035. De acordo com o diretor de negócios da Iveco Humberto Spinetti, as entregas deverão ser feitas trimestralmente e dependerão do orçamento repassado ao programa do EB. “A gente espera chegar ao final do ano cumprindo o volume contratado com o Exército, apesar das restrições do orçamento que vão surgindo no meio do caminho”, disse.
As primeiras dez viaturas já foram entregues em março. “A gente tem bastante confiança. É um projeto estratégico do Exército. Isso não é uma venda, é um programa desenvolvido pelo Exército Brasileiro e pelo Ministério da Defesa e nós temos bastante confiança”, disse. Segundo o executivo, o blindado Guarani tem despertado interesse de outros países da América do Sul e a expectativa é que as primeiras entregas internacionais da viatura sejam feitas até 2018. “Na América Latina, temos desenvolvido negócios com alguns países. Há muito interesse de países vizinhos no Guarani e também no LMV. Essas negociações tomam o seu tempo, estão evoluindo. E é sempre importante contar com o suporte financeiro que nós temos disponíveis no Brasil caso seja necessário financiamento para estes produtos de defesa”.
VIATURA GUARANI

O Projeto Família de Blindados Guarani faz parte do portfólio de Projetos Estratégicos do Exército Brasileiro. Ele consiste no desenvolvimento de veículos de combate nas plataformas 4×4, 6×6 e 8×8, que não só serão poderosos para operações militares de ataque, mas também representarão um salto qualitativo em missões de defesa, patrulhamento e paz. Planejado para suportar diferentes climas e terrenos, os blindados da Família Guarani realizarão deslocamentos rápidos não só em regiões de floresta, mas também na travessia de rios e córregos. Com capacidade para 11 homens, os blindados contam com uma série de inovações tecnológicas, como baixa assinatura térmica e de radar, o que dificulta sua localização pelos inimigos. Visando uma maior segurança para seus integrantes, a Família Guarani possui ainda proteção blindada para munição perfurante incendiária, conta com navegação por GPS e visão noturna.
Com toda sua tecnologia desenvolvida pelo Centro Tecnológico do Exército, o chamado Blindado Guarani, categoria 6×6, terá mais de dez tipos de versões, como morteiro (para ser usado pelas armas de Infantaria e Cavalaria), comunicações, oficina, ambulância, engenharia e defesa química e nuclear, entre outras. A categoria mais pesada da família de blindados, a 8×8, está em fase de desenvolvimento pelos engenheiros do Centro Tecnológico do Exército, e seu mock-up (maquete em tamanho real) será apresentado ainda em 2015. A viatura leve multitarefa, 4×4, se encontra em fase final de avaliação para aquisição, em 2015, pelo Exército Brasileiro. Até o final do projeto o Exército passará a contar com quase três mil viaturas divididas entre as três categorias.
http://defesaeseguranca.com.br/exercito ... neste-ano/

gabriel219 escreveu:Creio que a capacidade de choque fique com os RCB's, mantendo os RCM's como peça de manobra, pelos flancos talvez.
Eu preferia manter o 6X6 nas Inf Mec e padronizava 8X8 nos RgCavMec.

A mim me parece que nada impede o desenvolvimento paralelo de ambas as versões, e respectivas famílias, de forma a deixar os 6x6 na infantaria mec, e os 8x8 na cav/inf mec/blda.

Há soluções disponíveis tanto para os VBTP como para as VBR, e demais derivados, para ambos os modelos no mercado hoje.

Mas é complicado. Não querendo misturar alho com bugalhos, se até a VBMT 4X4 já está meio confuso sair alguma coisa, e que é um veículo muito mais simples, com dois modelos nacionais por aqui em desenvolvimento, e um terceiro importado sendo hora adquirido, imagine-se desenvolver dois modelos diferentes do Guarani ao mesmo tempo.

Embora essa solução fosse a mais adequada do ponto de vista tecnológico, comercial, industrial e operacional e logístico.

Como sempre, na seara dos assuntos da defesa, nós estamos correndo atrás. Muito atrás mesmo. Em todos os sentidos.

abs.

O que mais em intriga é que se observarmos os projetos e os recentes lançamentos de viaturas sobre rodas, veremos uma quase unanimidade por projetos 8x8, sejam eles Europeus, Asiáticos, Russos, chineses e agora mais recentemente o Israelense.
Eu não vejo outra razão pela opção do Eb pelo 6x6 que não seja os custos de aquisição e operação.

G abraço