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Enviado: Seg Nov 22, 2004 10:37 pm
por talharim
Defesa vulnerável
Pilotos da Força Aérea Brasileira fazem milagre voando com
caças de 30 anos de idade e já bem perto da aposentadoria


A defesa do espaço aéreo brasileiro é tarefa de uma equipe de 19 pilotos da Força Aérea altamente treinados e motivados, lotados na Base Aérea de Anápolis, em Goiás. Mantidos em estado permanente de prontidão, eles fazem turnos de 24 horas de alerta, junto a jatos prontos para decolar dois minutos após uma ordem enviada pelo Comando de Defesa Aérea, sediado em Brasília. Toda essa eficiência esbarra em um problema: os aviões empregados são os velhos Mirage III-E, em serviço há mais de 30 anos e já obsoletos em termos de missões de combate e interceptação aérea. Até dezembro de 2005, esses veteranos Mirage, que foram considerados os melhores jatos de combate do mundo na década de 60



A compra, qualquer que venha a ser o escolhido, é tão milionária quanto necessária. Isto porque, apesar de verdadeiros museus voadores, nossos atuais Mirage são o ponto central na defesa do País e, principalmente, de Brasília. Fora de linha há mais de uma década, nem a Dassault, seu fabricante na França, tem as peças de reposição necessárias. Para mantê-los no ar, a FAB precisa, além do talento de seus pilotos, fazer mágica na busca de peças e equipamento mundo afora, garimpando em uma espécie de “desmanche” internacional de aviões desativados. “Manter o Mirage operando é cada vez mais caro. Algumas peças só existem nas mãos de atravessadores, que cobram o que querem”, explica o tenente-coronel Heraldo Luiz Rodrigues, comandante do 1º Grupo de Defesa Aérea. Piloto experiente, com muitos anos usando os Mirage, o coronel Heraldo admite que todo o talento de seus comandados já foi superado na guerra moderna pelos avanços tecnológicos dos aviões mais novos. O radar do F-103 (nome-código do Mirage), que alcança no máximo 11 quilômetros e só consegue fechar em um alvo, é um bom exemplo. Já o Mirage 2000-5 tem radares que alcançam mais de 100 quilômetros. “Na prática, isso significa ir para o céu e acabar atingido por um míssil desses aviões, muito antes de ter conseguido detectar o inimigo em meu radar”, explica o comandante.



Junto com o próprio avião, que ainda tem comandos hidráulicos e instrumentos analógicos, sem nada da revolução feita pelos computadores nos últimos 20 anos, o radar é uma peça de museu: usa válvulas e transistores, como os rádios e tevês conhecidos apenas por quem tem mais de 40 anos. Não dispondo de computadores capazes de controlar o seu vôo, o Mirage, avião que chega a 2.230 quilômetros por hora, quase o dobro da velocidade do som, obriga seus pilotos a prodígios de técnica na pilotagem. Um jato moderno permite ao piloto visualizar no mínimo seis alvos ao mesmo tempo em seu radar. Com base nessas informações, projetadas a seu redor na cabine, o piloto lança seus mísseis enquanto o computador mantém o avião no ar. “Um piloto, hoje, é um gerenciador de um teatro de operações de combates simultâneos. A pilotagem é usada nas manobras mais radicais. O nosso Mirage não tem esses recursos”, lembra o comandante da Base de Anápolis, coronel Cícero Ceccatto, também um experiente piloto do caça.



Outro exemplo de nossa caduca defesa é o jovem tenente Renato Leal Leite, 29 anos. Ser piloto da FAB foi a realização de um sonho infantil. Ele tinha apenas dois anos quando foi morar na base, acompanhando o pai, o tenente Antônio Leite. Só não imaginava que, mais de 25 anos depois, fosse usar os mesmos jatos que o pai, o hoje brigadeiro Leite. Há quatro anos em Anápolis, Renato já acumula cerca de 300 horas de vôo em jatos mais velhos do que ele e torce para estar voando, dentro de poucos anos, em aviões do século XXI. Os pilotos convivem com outra rotina pouco agradável, as constantes panes dos aviões. A saída é o rigor nas inspeções antes dos vôos. “A norma é defeito zero para um avião decolar”, explica o coronel Heraldo. ISTOÉ viu de perto esse tipo de situação. Os dois jatos de dois lugares que estavam destinados à equipe para a reportagem na semana passada deram pane pouco antes da partida. Na verdade, dos 13 jatos em uso (há mais três fazendo revisão total, com seis meses de duração) na quinta-feira 5, somente um, o em alerta de 24 horas, mantinha condições de vôo.


Vamos matar o LULA!!!!!!!!!!!!!

Se um desses garotos,verdadeiros herois brasileiros morrer por causa de uma merda de aviao que devia estar no museu alguem tem que pegar um aviao desse,encher de napalm e jogar em cima do palacio do planalto!!!!!!!!11 [011] [002] [008] [014] [004] [053]

Enviado: Ter Nov 23, 2004 11:04 am
por Luís Henrique
Governo pode decidir compra de caças em 2005

Reuters

09:18 23/11


BRASÍLIA (Reuters) - Mesmo com a visita do presidente da Rússia, Vladimir Putin, o governo brasileiro deve demorar para decidir sobre a compra de novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com o assessor de política externa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marco Aurélio Garcia, a decisão pode ficar somente para o próximo ano.


Segundo Marco Aurélio, que participou na segunda-feira de almoço oferecido pelo presidente brasileiro a Putin, o governo terá condições de resolver essa questão somente "lá na frente".

O governo russo vem buscando de várias maneiras garantir que a fabricante Sukhoi vença a concorrência da FAB, que envolve cerca de 700 milhões de dólares para a compra de 12 caças supersônicos.

Representantes do governo russo chegaram a informar à Reuters, em condição de anonimato, que a proposta incluiria como contrapartida acesso ao mercado russo de jatos regionais para a brasileira Embraer, que também disputa o contrato dos caças em parceria com a francesa Dassault.

Embora a licitação da FAB tenha sido tratada no encontro bilateral, não houve nenhum "condicionamento" por parte dos governos, de acordo com o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim.

Garcia confirmou: "A palavra Embraer não foi pronunciada", acrescentando que Putin agradeceu a Lula por ter colocado as empresas russas na concorrência.

Nem mesmo o entendimento de que as propostas feitas pelas participantes da licitação venceriam neste mês parece apressar o governo brasileiro.

"Essas propostas podem vencer e podem ser renovadas. Isso não é problema", afirmou o vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, logo após participar do almoço, na sede do Itamaraty. "Isto é um assunto que envolve exame técnico apropriado."

Além da Sukhoi e da Embraer, também brigam pelos caças da FAB a norte-americana Lockheed Martin e a sueca Saab, além da russa Mig.

Enviado: Ter Nov 23, 2004 12:36 pm
por Vinicius Pimenta
Agora em concordo plenamente com o talharim. O F-X ACABOU. Acho que eu sempre soube disso mas no fundo sempre tive a esperança de que esse governo fosse decidir o F-X. Como a esperança é a última que morre ainda em resta um pouquinho. Mas, racionalmente, sei que o F-X, da forma como foi pensado, acabou. Vamos encarar uma aeronave usada mesmo. Espero que seja o Gripen, mas acho que não existem células disponíveis. Vamos de F-16 então.

Enviado: Ter Nov 23, 2004 12:46 pm
por Rui Elias Maltez
Vinícius Pimenta:

Muito sinceramente, eu julgo que no quadro da América do Sul, vocês não ficarão mal servidos se optarem por F-16 actualizados.

Eu sei que os F-16 não têm grande autonomia de voo, e o Brasil é enorme, mas vocês até já têm capacidade de reabastecimento em voo, que é coisa que em Portugal não existe.

Nós temos 2 esquadras, e "viva o velho" :lol:

Imagine 3 ou quatro esquadras de 20 F-16 cada.

Precisam é de começar a formar pilotos e técnicos para os operar e manter.

Depois, daqui a 10/15 anos, se começarem já a planear e orçamentar, poderão comprar outros que hajam nessa altura.

Já não falo no Rafalle ou no Eurofigter, porque para isso é preciso "massa".

Eu confesso:

Nada tenho contra os russos, mas acho que o Brasil poderia cometer um erro em adquirir material russo, por muito bom teoricamente que ele seja.

Enviado: Ter Nov 23, 2004 12:58 pm
por Vinicius Pimenta
Eu também não acho que ficaríamos mal, Rui. Aliás eu defendi o F-16 em outros tópicos. Acontece que, querendo ou não, nossa autonomia de operação do F-16 (assim como com o Gripén ou outra aeronave) será muito menor do que teríamos com o F-X.

Rui, Portugal faz parte da OTAN (NATO) e tem acesso a todos os equipamentos americanos. O Brasil não. Algumas coisas são restringidas a nós.

Eu preferia ter o F-X, mas, já que não vamos ter, o F-16 é uma boa opção. O Gripen talvez fosse melhor mas não creio que existam aeronaves disponíveis.

Operar o F-16 é o de menos, capacidade aqui não falta.

Adquiri material russo só se fosse com o F-X, com aeronaves usadas seria muito ruim.

Enviado: Ter Nov 23, 2004 1:11 pm
por Luís Henrique
Esse negócio de dezenas de F-16 não serve para nada.

O negócio é comprar 12 F-5 apenas para suprir as necessidades atuais.

Atualizar esses F-5 é o segundo passo, para que eles sirvam para alguma coisa. Com isso teremos F-5 com uma vida útil maior para podermos entrar em um projeto russo, chines, brasileiro, em parceria com a itália, sei la.....para podermos substituir esses aviões no futuro por aviões de 5ª geração.

Poderiamos entrar no Pak Fa, ou no J-10 chinês, ou desenvolver um super AMX.

Já li que as turbinas atuais com dimensões e peso compatíveis com o AMX dobrariam a sua potência. O AMX é bem furtivo por ser um avião antigo. E poderiamos utilizar os conhecimentos melhorados com as modernizações e formar parcerias com outros países para desenvolver um Super AMX, com super-cruzeiro, mísseis de médio e longo alcance, alcance do avião melhorado, manobrabilidade melhorada, radar melhorado, aplicar técnicas furtivas, etc.

Não seria as mil maravilhas, mas grande parte poderia ser feita no Brasil e seria um avião relativamente barato.

Enviado: Ter Nov 23, 2004 1:29 pm
por Luís Henrique
Tem um texto falando do AMX nesse site:

http://planeta.terra.com.br/arte/dioram ... as_amx.htm

"A Alenia está agora oferecendo à África do Sul o Super AMX, equipada com novos aviônicos e uma nova turbina - Eurojet EJ200, a mesma que equipará o Eurofighter."

Alguém conhece as capacidades desse Super AMX ???

Com essa nova turbina ele consegue velocidade supersonicas ???

Acho que seria um bom avião para sofrer mudanças a fim de conseguir um novo avião de superioridade aérea....

Alguém acha que não daria certo transformar esse pequeno avião em um avião de superioridade aérea?

Enviado: Ter Nov 23, 2004 1:49 pm
por Vinicius Pimenta
Não! O AMX é um avião projetado para ataque e para voar a baixas altitudes (lembram caso do REVO?). Aerodinamicamente não é possível transformá-lo em caça de superioridade aérea. Esqueçam o AMX.

requiem para o FX

Enviado: Ter Nov 23, 2004 2:18 pm
por alex
Retirado da folha de São Paulo de hoje:
” Lula sinalizou (a Putin) que a compra de caças deverá ficar para 2005”
“José Alencar disse que o Brasil não tem pressa em definir a compra de caças’


Acho que o grande erro do FX foi não designar as empresas brasileiras e suas respectivas responsabilidades no projeto FX .
Isso gerou brigas entre as empresas (VEM X Embraer X Avibrás, etc) causando um problema político que atrasou a escolha do caça, além das pressões dos paises interessados no negócio. Por exemplo a proposta do Mirage 2000 deveria ter sido da Dessault que iria trabalhar com empresas brasileiras e não uma proposta da Embraer que não cooperaria com nenhum outro suposto vencedor. Isso colocou uma faca na garganta dos brigadeiros da Fab e dos políticos : como deixar de fora o quarto maior fabricante de aviões do mundo, sendo ele brasileiro, ou como aceita-lo com um avião inferior?

As conseqüências (gostaria da análise de vocês do fórum)

- se o FX não foi adquirido agora , e mesmo agora não foi oficialmente cancelado, e como provavelmente nenhum FX-B deverá ser adquirido em janeiro ou fevereiro de 2005 e com a desativação programada dos Mirage-3 em dezembro de 2005 lógicamente não haverá tempo para adquirir um caça usado (como o F-16 A/B) e ativa-lo operacionalmente em 2005. Portanto deveremos ter caças F-5M deslocados para Anápolis (mesmo em pequenas quantidades) para defesa.
- Fica urgente a necessidade de aquisição de mísseis BVR e tipo Pyton 4/5 para os F5 e AMX e bombas inteligente. Teremos uma diminuição no número de caças para manter a mesma defesa aérea. Ouso dizer que este programa torna-se mais urgente que o PX e CLX (que ainda não foram assinados)
- A melhor (não a maior) Força aérea da América latina passa a ser a Chilena que esta adquirindo Seus novos F-16 e usados emprega mísseis BVR, aviões AEW e possui um alto padrão de treinamento. Boa sorte aos chilenos que trabalharam para isso.

Re: requiem para o FX

Enviado: Ter Nov 23, 2004 2:42 pm
por Lauro Melo
alex escreveu:A melhor (não a maior) Força aérea da América latina passa a ser a Chilena que esta adquirindo Seus novos F-16 e usados emprega mísseis BVR, aviões AEW e possui um alto padrão de treinamento. Boa sorte aos chilenos que trabalharam para isso.

Blz Alex,
Concordo com os pontos que você colocou acima. Entretanto sobre o Chile tenho a dizer !
Os F-16 AM/BM usados ainda são apenas Boato. Nada confirmado.
Os Mísseis BVR ainda não foram adquiridos. Não existem BVR operacinais.
Existe apenas 1 ( um ) AEW.
E os F-16 C/D vão chegar em 2005/2006.
valeu,

Enviado: Ter Nov 23, 2004 3:09 pm
por Sniper
ACABOU!


Licitação para a compra de caças da FAB

deve ser adiada mais uma vez



Helena Chagas, Cristiane Jungblut
e Eliane Oliveira



BRASÍLIA. A polêmica licitação para compra dos novos caças da Força Aérea Brasileira (FAB) dificilmente terá seu desfecho antes do fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diferentemente de seu antecessor José Viegas, que trabalhava numa decisão a curto prazo, o vice-presidente José Alencar, novo ministro da Defesa, disse ontem que o governo não tem pressa e está disposto a esperar até três ou quatro anos pelo desenvolvimento de nova tecnologia para os aviões.

Ontem, a compra dos caças foi um dos temas da conversa de Lula com o presidente russo, Vladimir Putin. Os russos querem vender ao país os caças Sukhoi. O valor da licitação da FAB para a compra dos novos caças é de US$ 700 milhões.

-- Nesse setor, a tecnologia se desenvolve muito rapidamente. Se comprarmos os caças agora, teremos que esperar ainda algum tempo até que eles sejam entregues. E aí, corremos o risco de receber aviões já defasados -- disse Alencar, que participou de almoço no Itamaraty em homenagem a Putin.

Alencar informou que não há ainda decisão fechada de governo a esse respeito, admitindo que Lula pode se decidir pela compra. Mas deixou claro que, se depender de sua opinião, o governo vai esperar um pouco mais para escolher. Entre os cinco grupos que disputam o negócio estão a americana Lockheed Martin, com o F-16; o consórcio franco-brasileiro Dassault/Embraer com o Mirage 2000 BR; o russo Sukhoi; além do consórcio sueco-inglês, com o Gripen. A licitação prevê a compra de pelo menos 12 caças.

Pouco antes de assumir a Defesa, Alencar esteve na Rússia e visitou a Sukhoi:

-- É um avião muito bom. Mas podemos esperar. Isto é um assunto que envolve um exame técnico apurado. Então isso está se desenvolvendo, e a própria política de investimento também será levada em conta.

Já o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que o presidente Putin procurou mostrar as vantagens dos caças russos ao presidente Lula. Representantes dos caças Sukhoi participaram do almoço.

-- Os nossos caças são muito bons -- disse Putin várias vezes, segundo Amorim.
Alencar confirmou que Putin procurou falar sobre as vantagens dos Sukhoi:
-- O presidente Putin fez uma reunião de elevado nível. Vamos ter um estreitamento que vale a pena para ambos os países porque há uma sinergia natural entre o Brasil e a Rússia.

O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, estava presente quando Putin iniciou a conversa sobre os caças. Segundo Garcia, o presidente russo fez breve comentário sobre o tema, destacando que gostaria de agradecer a Lula a possibilidade de seu país participar da concorrência:

-- Putin falou sobre o assunto durante 30 segundos e ouviu do presidente que não há qualquer decisão do governo brasileiro a respeito. Ou seja, este ano, pelo menos, não sai nada.

Enviado: Ter Nov 23, 2004 3:36 pm
por FinkenHeinle
Vinicius Pimenta escreveu:Agora em concordo plenamente com o talharim. O F-X ACABOU. Acho que eu sempre soube disso mas no fundo sempre tive a esperança de que esse governo fosse decidir o F-X. Como a esperança é a última que morre ainda em resta um pouquinho. Mas, racionalmente, sei que o F-X, da forma como foi pensado, acabou. Vamos encarar uma aeronave usada mesmo. Espero que seja o Gripen, mas acho que não existem células disponíveis. Vamos de F-16 então.


Olá Vinícius,


Ele não acabou...

Ele foi para o limbo das nossas esperanças...

Hahahaha...

Enviado: Ter Nov 23, 2004 3:37 pm
por Sniper
Esse /Filho daPuta desse MULA ta acabando com o país e ninguém Faz nada! :evil: Esse Bosta desse José Alencar ja entrou fazendo cagada:

Pouco antes de assumir a Defesa, Alencar esteve na Rússia e visitou a Sukhoi:

-- É um avião muito bom. Mas podemos esperar. Isto é um assunto que envolve um exame técnico apurado. Então isso está se desenvolvendo, e a própria política de investimento também será levada em conta


O que esse animal ta esperando? Se alguém descobrir me fale por favor! :evil: Asim ele ta esperando a nova geração de caças! :wink: Mas se for por isso, só existem dois projetos: O JSF e o PAK FA (que ainda não saiudo papel!) Para o Brasil participar do projeto (sim pq depois de pronto nunca que os americanos e os Russos irão vender e se vendrem será cheio de restrições e preços mais altos ainda)

O Brasil precisaria investir ai no mínimo US$175Mi que é o mínimo que um participante de Nível III deve investir, e US$1bi para investimento de participante de nível II! Ambos os valores são só na fase de desenvolvimento e demonstração, fora o preço astronômico do próprio caça! Se um caça de 4ª geração custa hj US$30 milhões imagine um de 5ª! Se não temos US$750Mi para comprarmos um avião de 4ª geração vamos ter para investir no projeto e na aquisição de um caça de 5ª?
Na teória até faz sentido pois comprariamos mais a frente algo melhor, mas todos nós sabemos como funcionam as coisas por aqui! Nunca que o Governo iria investir tanto em um projeto principalmente quando estamos falando de defesa!

Esse MULA ta arrebentando com a defesa do Brasil, mesmo que hoje não temos nenhuma ameaça concreta que justifique tal investimento mas amanhã nunca se sabe! Ja tivemos vários casos de conflitos que estouraram de repente e pegaram forças aéreas desprevenidas, Ex: Conflito árabe israelense na década de 70. Alguns amigos aqui do Fórum ja alertaram, que seria só o caso de um inimigo destruir as nossas plataformas petrolíferas que estariamos literalmente Fudidos! :D Praticamente todo nossopetróleo vem do mar e a maioria das plataformas fica na bacia de Campos! Óutro caso é a usina de itaipú, 25% da energia consumida no Brasil vem de lá. Quase a totalidade da energia da região sudeste (centro econômico do país) vem de itaipú! :shock: um bombardeio a estes dois pontos importantes pararia completamente o país! E ai? Como é que fica :?: ficamos com as calças na mão! :evil:

Abraços!

Enviado: Ter Nov 23, 2004 3:39 pm
por FinkenHeinle
Rui Elias Maltez escreveu:Nada tenho contra os russos, mas acho que o Brasil poderia cometer um erro em adquirir material russo, por muito bom teoricamente que ele seja.


Creio que seja exageiro dizer que ficaríamos mal com equipamentos russos. Os novos caças russos (ou suas novas versões), projetados à luz da concorrência internacional, são perfeitamente capazes, e muito melhores em termos de qualidade do que eram na Guerra Fria!

Enviado: Ter Nov 23, 2004 3:42 pm
por FinkenHeinle
Luís Henrique escreveu:Esse negócio de dezenas de F-16 não serve para nada.

O negócio é comprar 12 F-5 apenas para suprir as necessidades atuais.

Atualizar esses F-5 é o segundo passo, para que eles sirvam para alguma coisa. Com isso teremos F-5 com uma vida útil maior para podermos entrar em um projeto russo, chines, brasileiro, em parceria com a itália, sei la.....para podermos substituir esses aviões no futuro por aviões de 5ª geração.

Poderiamos entrar no Pak Fa, ou no J-10 chinês, ou desenvolver um super AMX.

Não seria as mil maravilhas, mas grande parte poderia ser feita no Brasil e seria um avião relativamente barato.


Luis,

Tu considera o F-5 superior ao F-16?!

Além do mais, o único tipo de programa internacional que seria interessante é o PAK. Os outros não acrescentam ganhos tão grandes ou já estão em fase de completamento.

Quanto ao "Super AMX", ele não seria interessante, pois gastar dinheiro com uma nova aeronave baseada no AMX seria colcoar dinheiro fora, visto que hoje é preciso aeronaves Multi-Role, que torna a operação delas muito mais em conta!