Enviado: Qui Mar 23, 2006 5:54 pm
Só a título de informação... a PMERJ recuperou dois dos HK G-33 roubados da Aeronaútica em 2004 (o rodrigo postou ai acima...). Mais uma vez parabéns a PMERJ.
Vinicius Pimenta escreveu:Felizmente o Garotinho nunca vai vencer uma eleição para presidente.
Ter um compromisso com a sociedade é exatamente um dos motivos que fizeram com que o EB fosse buscar as armas de volta.
Esse despreparado não pode JAMAIS ser presidente do Brasil.
faterra escreveu:Isto não serve nem para ocupar o cargo que ocupa hoje, tampouco para ser governador do Rio. Isto é um deboche. Lembra do macaco Tião? Que disputou junto com os políticos a eleição para vereador do Rio? Sem querer ofender o macaco, o "casal mulekinho" é a piada da vez. Só que deram mais sorte.
rodrigo escreveu:22/03/2006 - 09h13
Criminosos tentaram invadir Base Aérea
RAPHAEL GOMIDE
da Folha de S.Paulo, no Rio
A megaoperação do Exército no Rio não diminuiu a ousadia de criminosos nem impediu novas tentativas de roubos de armas em instalações militares. No sábado, 11 de março, oitavo dia de ocupação de favelas da cidade por tropas, a Base Aérea de Santa Cruz sofreu uma tentativa de invasão de criminosos que procuravam armamento.
Aparentemente, a estratégia do Exército de demonstrar poder para prevenir futuras invasões não funcionou para a co-irmã. A Base Aérea é uma das maiores unidades da Aeronáutica no Rio e já foi alvo de furto de dois fuzis em 2004.
Seis pessoas armadas --duas com fuzis e quatro com pistolas-- tentaram entrar na base no sábado, com roupas camufladas. "Imediatamente foram detectados pela equipe de vigilância daquela base, que acionou o pelotão de defesa, comandado pelo oficial de dia", informou a assessoria de comunicação do 3º Comar (Comando Aéreo Regional) da Força Aérea Brasileira (FAB).
Foram rechaçadas pelas sentinelas. Houve intensa troca de tiros. A assessoria de comunicação da FAB informou que o incidente aconteceu às 17h de sábado. Moradores da Base Aérea e militares ouvidos pela Folha disseram que a ação ocorreu de madrugada.
Segundo a FAB, quando o pelotão de defesa solicitou identificação aos criminosos, os militares foram alvejados. Iniciou-se aí o tiroteio e os seis invasores fugiram. Não houve feridos.
Um morador das proximidades chegou a ser detido, segundo militares da base, pois os criminosos teriam entrado na base pelo quintal de sua casa.
De acordo com o relato de moradores da base e de militares, a invasão ocorreu pelos fundos da base, próximo a uma localidade conhecida como Lagoa Azul.
Perdas
A Força Aérea Brasileira é, das três forças, a que mais tem perdido armas para o crime organizado. Em maio de 2004, 22 fuzis HK-33, uma pistola calibre 9 milímetros, quatro carregadores de fuzil e coletes à prova de balas foram roubados de um depósito da Aeronáutica na avenida Brasil, na altura de Bonsucesso (zona norte do Rio). Cinco homens armados foram os autores do roubo. Apenas um fuzil foi recuperado.
A FAB teve ao menos 99 armas roubadas ou desviadas entre os anos de 1998 e 2006. Apesar disso, ao menos 40 armas, de calibres diversos, já recuperadas pelas polícias Civil e Militar em operações junto ao crime organizado, ainda não foram recolhidas pela Aeronáutica e a Marinha na Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (Dfae) da Polícia Civil.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 9631.shtml
A primeira suspeita era de que queriam roubar uns F-5 e AMX, mas depois descobriram que os bandidos queriam era armamento moderno mesmo.O maior complexo aeroespacial de defesa do Brasil( e até da América Latina) sendo atacado por bandidos!!!!!
Santo Deus, aonde nós vamos parar.....
rodrigo escreveu:FAVELA-SAR
ODIA
Escutas revelam que plano de bandidos era invadir várias unidades militares do Rio
Adriana Cruz e Marco Aurélio Reis
Rio - O ataque de criminosos ao Estabelecimento Central de Transportes (ECT) do Exército, em São Cristovão, foi rastreado por interceptações telefônicas obtidas pelo Serviço de Inteligência das Forças Armadas. A ação, executada dia 3 e que resultou no roubo de 10 fuzis e uma pistola, seria a primeira de uma série de assaltos planejados em busca de armas, principalmente de Fuzis Automáticos Leves (FAL). A audácia da quadrilha não se restringia ao ECT. Estavam na mira outras unidades militares, mesmo os respeitados e protegidos batalhões do Exército, como os da Vila Militar, em Deodoro.
A transcrição das conversas telefônicas, que o DIA teve acesso com exclusividade, revela que os bandidos possuíam informações sobre o melhor período para comandar as ações. No diálogo, eles comentam até que haveria baixa nos períodos de janeiro e fevereiro, ou seja, quando militares são licenciados, o que deixaria mais vulnerável o corpo da guarda nas unidades. Para discutir o plano, um dos criminosos usou celular de um militar da ativa que estava sendo investigado sob suspeita de envolvimento com traficantes.
Em dois dias e locais diferentes, equipe do DIA ouviu trechos das escutas, feitas em novembro e dezembro. Cada uma das cópias distribuídas para os serviços de inteligência foram marcadas com sinais sonoros. Além disso, frases foram suprimidas para, num cruzamento de dados (voz e sinais), chegar aos responsáveis de um possível vazamento das conversas. Num deles, o ataque ao quartel de São Cristovão foi anunciado. “Tem esquema em São Cristóvão”, disse um dos bandidos. O ‘esquema’ incluía militares da ativa, de carreira e temporários, como sargentos e cabos que não passaram por uma academia militar. Eles servem no máximo por seis anos e habitualmente em unidades militares de um mesmo estado.
Há indicações de que até mesmo um oficial integraria o grupo que articulava o ataque em série. Para comandantes, o susto foi grande. O crime de traição nas Forças Armadas é considerado gravíssimo e os guardiões da honra são justamente os oficiais.
Para mostrar poder de reação e recuperar os fuzis e a pistola, o Exército fez operações em 12 favelas entre os dias 3 e 14, quando anunciou ter encontrado o armamento num matagal em São Conrado, perto da Rocinha
Francisco Daniel escreveu:Ação no Rio
General pede que Justiça proíba apuração
Comandante invoca a segurança nacional para tentar impedir
inquérito civil sobre supostos abusos do Exército no Rio
SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO
O comandante militar do Leste, general Domingos Curado, pediu ao Superior Tribunal de Justiça Militar que proíba o MPF (Ministério Público Federal) de investigar a suposta prática de violações aos direitos humanos por militares que ocuparam o morro da Providência (centro).
O general alegou no pedido encaminhado à Justiça Militar que a questão é de segurança nacional, pois teve origem no roubo de dez fuzis e uma pistola do quartel do ECT (Estabelecimento Central de Transporte) do Exército, na zona norte do Rio, no último dia 3.
Responsáveis pela investigação, os procuradores Fábio Aragão e Vinícius Panetto disseram ontem que a intenção do Exército é amordaçar o MPF.
NOTA À IMPRENSA
Comando do Exército - CCOMSEX
Atuação de Tropa do Exército Brasileiro no Rio de Janeiro
http://www.defesanet.com.br/eb/ccomsex_rio.htm
"Não podemos ser amordaçados. Dez fuzis? Não vejo isso como questão de segurança nacional. Na ditadura militar [1964-85] também falava-se muito de segurança nacional", criticou Aragão.
Intimado pelos procuradores a depor ontem no inquérito civil público aberto para investigar a atuação militar no morro da Providência, o general Curado obteve do Superior Tribunal de Justiça Militar uma liminar desobrigando-o de comparecer. A base da sua argumentação não foi divulgada, assim como da decisão.
A liminar foi concedida pelo almirante Rayder Alencar da Silveira, ministro do tribunal. O ministro ainda não se manifestou sobre o segundo pedido que consta do habeas corpus impetrado por Curado: a proibição das investigações do MPF.
"Se essa segunda liminar for concedida, será aberto um precedente perigoso. Isso é juridicamente questionável. O Ministério Público Federal não está sujeito à Justiça Militar, mas à Justiça Federal", afirmou Panetto.
Os procuradores anunciaram que não recorrerão contra a liminar que impediu o depoimento do comandante militar do Leste.
"O general não quis dar sua versão dos fatos. Se ele não aparecer, prevalecerá a versão dos moradores [da Providência]. Ele não vai poder alegar mais tarde que não teve a oportunidade de se explicar", disse o procurador Aragão.
Na semana passada, os procuradores abriram uma representação criminal contra o general Curado, sob a alegação de que ele não remeteu ao MPF a cópia do Inquérito Policial Militar (IPM) requisitada no último dia 10.
A alegação do comandante de que os documentos do inquérito são sigilosos foi rebatida pelos procuradores, que invocam a Constituição Federal e a Lei do Ministério Público.
"Não existe sigilo para o Ministério Público", disse Panetto.
A representação criminal está a cargo do procurador Orlando Monteiro. Caberá a ele decidir se oferecerá à Justiça Federal denúncia contra o comandante militar do Leste sob a acusação de, ao negar a documentação, ter cometido um crime.
Os procuradores decidiram estender a outras favelas ocupadas pelas tropas as investigações dos supostos atos de violência.
Além de interrogar moradores da Providência, que falaram sobre invasões, agressões e ameaças, os procuradores já conversaram com o presidente da Associação de Moradores da Mangueira, favela que também foi ocupada.
"Queremos ouvir pessoas de todas as comunidades. O Ministério Público é uma casa aberta", disse.
O Comando Militar do Leste não quis comentar o assunto ontem. Porta-voz do CML, o coronel Fernando Lemos afirmou apenas que recorrer à Justiça Militar "é uma prerrogativa" do general.
http://www.defesanet.com.br
Voltamos a ditadura? Porque o milico não pode dar declarações no Inquérito Civil?
Na minha opnião, a Justiça não tem jurisdição para impedir as apurações pelo Ministério Público da União. É uma questão de competência x jurisdição.
A ação foi legitima, mas os possíveis excessos devem ser investigados, pelo próprio bem da Força.
Francisco Daniel escreveu:Ação no Rio
General pede que Justiça proíba apuração
Comandante invoca a segurança nacional para tentar impedir
inquérito civil sobre supostos abusos do Exército no Rio
SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO
O comandante militar do Leste, general Domingos Curado, pediu ao Superior Tribunal de Justiça Militar que proíba o MPF (Ministério Público Federal) de investigar a suposta prática de violações aos direitos humanos por militares que ocuparam o morro da Providência (centro).
O general alegou no pedido encaminhado à Justiça Militar que a questão é de segurança nacional, pois teve origem no roubo de dez fuzis e uma pistola do quartel do ECT (Estabelecimento Central de Transporte) do Exército, na zona norte do Rio, no último dia 3.
Responsáveis pela investigação, os procuradores Fábio Aragão e Vinícius Panetto disseram ontem que a intenção do Exército é amordaçar o MPF.
NOTA À IMPRENSA
Comando do Exército - CCOMSEX
Atuação de Tropa do Exército Brasileiro no Rio de Janeiro
http://www.defesanet.com.br/eb/ccomsex_rio.htm
"Não podemos ser amordaçados. Dez fuzis? Não vejo isso como questão de segurança nacional. Na ditadura militar [1964-85] também falava-se muito de segurança nacional", criticou Aragão.
Intimado pelos procuradores a depor ontem no inquérito civil público aberto para investigar a atuação militar no morro da Providência, o general Curado obteve do Superior Tribunal de Justiça Militar uma liminar desobrigando-o de comparecer. A base da sua argumentação não foi divulgada, assim como da decisão.
A liminar foi concedida pelo almirante Rayder Alencar da Silveira, ministro do tribunal. O ministro ainda não se manifestou sobre o segundo pedido que consta do habeas corpus impetrado por Curado: a proibição das investigações do MPF.
"Se essa segunda liminar for concedida, será aberto um precedente perigoso. Isso é juridicamente questionável. O Ministério Público Federal não está sujeito à Justiça Militar, mas à Justiça Federal", afirmou Panetto.
Os procuradores anunciaram que não recorrerão contra a liminar que impediu o depoimento do comandante militar do Leste.
"O general não quis dar sua versão dos fatos. Se ele não aparecer, prevalecerá a versão dos moradores [da Providência]. Ele não vai poder alegar mais tarde que não teve a oportunidade de se explicar", disse o procurador Aragão.
Na semana passada, os procuradores abriram uma representação criminal contra o general Curado, sob a alegação de que ele não remeteu ao MPF a cópia do Inquérito Policial Militar (IPM) requisitada no último dia 10.
A alegação do comandante de que os documentos do inquérito são sigilosos foi rebatida pelos procuradores, que invocam a Constituição Federal e a Lei do Ministério Público.
"Não existe sigilo para o Ministério Público", disse Panetto.
A representação criminal está a cargo do procurador Orlando Monteiro. Caberá a ele decidir se oferecerá à Justiça Federal denúncia contra o comandante militar do Leste sob a acusação de, ao negar a documentação, ter cometido um crime.
Os procuradores decidiram estender a outras favelas ocupadas pelas tropas as investigações dos supostos atos de violência.
Além de interrogar moradores da Providência, que falaram sobre invasões, agressões e ameaças, os procuradores já conversaram com o presidente da Associação de Moradores da Mangueira, favela que também foi ocupada.
"Queremos ouvir pessoas de todas as comunidades. O Ministério Público é uma casa aberta", disse.
O Comando Militar do Leste não quis comentar o assunto ontem. Porta-voz do CML, o coronel Fernando Lemos afirmou apenas que recorrer à Justiça Militar "é uma prerrogativa" do general.
http://www.defesanet.com.br
Voltamos a ditadura? Porque o milico não pode dar declarações no Inquérito Civil?
Na minha opnião, a Justiça não tem jurisdição para impedir as apurações pelo Ministério Público da União. É uma questão de competência x jurisdição.
A ação foi legitima, mas os possíveis excessos devem ser investigados, pelo próprio bem da Força.
faterra escreveu:Os dois promotores estão agindo de acordo com a "denúncia" da Secretaria (?) de Direitos Humanos da Rosinha Mateus. Foi veiculada recentemente a notícia de que foi este pessoal quem estava recolhendo estas informações junto às favelas. Estes promotores devem ser "paus mandados" dela. O que torna os fatos mais odiosos é que estes canalhas, os políticos, utilizam destas ações para fazer campanha política junto à população ordeira destas favelas, dizendo que foram contra o que os MILITARES fizeram contra os moradores, que tomaram MEDIDAS CABÍVEIS contra estas ações.
Espero que isto não sirva de argumento para o Exército deixar de lado estas ações contra os traficantes do Rio. Espero, também, que a população do Rio não eleja esta corja para nada neste Estado. A nível nacional acredito que o Garotinho não consiga nem se tornar um candidato de fato após a convenção do PMDB, em que pese as ações rasteiras aplicadas nestas indicações.