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Gangue de mulheres surra homens no norte da Índia

Um grupo de mulheres indianas que se autodenomina gulabi gang, ou a gangue rosa, está fazendo justiça com as próprias mãos na empobrecida região da cidade de Banda, no norte da Índia.

Dois anos após ter surgido como um grupo organizado, com nome e indumentária característicos, a gangue já deu surras em homens que abandonaram ou bateram em suas mulheres e denunciou práticas corruptas na distribuição de comida para os pobres.

Elas vestem sáris cor-de-rosa (o sári é a roupa tradicional feminina na Índia), saem em perseguição de autoridades corruptas e, quando necessário, se armam com varas e machados.



As centenas de adeptas da gangue fogem de associações com partidos políticos e organizações não-governamentais porque, nas palavras de sua líder, Sampat Pal Devi, "eles estão sempre esperando alguma coisa em troca quando oferecem ajuda financeira".

"Mulheres precisam de homens"

"Ninguém nos ajuda nessas redondezas. As autoridades e a polícia são corruptas e são contra os pobres. Então, às vezes temos de fazer justiça com as nossas mãos. Em outras situações, preferimos envergonhar os malfeitores", explica Sampat Pal Devi, enquanto ensina uma das mulheres da gangue a usar um lathi (vara tradicional indiana) em defesa própria.

Castigada pela seca, Banda fica em uma das áreas mais pobres de um dos Estados mais populosos da Índia, Uttar Pradesh.

O fardo da pobreza e da discriminação, em uma sociedade baseada em castas e dominada pelos homens, acaba pesando mais sobre as mulheres. Pedidos de dotes, violência doméstica e sexual são comuns.

A líder Sampat Pal Devi, por exemplo, é esposa de um vendedor de sorvete e tem cinco filhos, o primeiro nascido quando ela tinha apenas 13 anos.

"Não somos uma gangue no sentido comum da palavra. Somos uma gangue pela justiça".

O grupo também não se considera feminista. As mulheres dizem que já devolveram 11 meninas que foram expulsas de casa aos maridos porque "mulheres precisam de homens para viver junto".

É por isso que homens como Jai Prakash Shivhari também se aliaram à gangue e discutem com veemência temas como casamento infantil, mortes associadas a dotes, falta d’água, subsídios agrícolas e desvio de verbas em obras do governo.

"Não queremos doações ou esmolas. Não queremos conciliação ou ação afirmativa. Dê-nos trabalho, pague-nos salários decentes e devolva nossa dignidade", ele diz.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... a_mv.shtml

Professora processa aluna de nove anos

Aluna de 9 anos acionada na Justiça por calúnia e difamação

O e-mail de uma aluna, de 9 anos, que teria reclamado da escola e xingado a professora virou caso de polícia, em Niterói. Indignada com a suposta atitude da menina, a orientadora educacional de uma escola particular da Zona Sul de Niterói procurou sua advogada para resolver o problema.

A solução encontrada pela advogada que representa a professora foi encaminhar uma petição à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) denunciando "adolescente por calúnia, injúria e difamação".

Reclamações no site

O motivo da discórdia foi uma mensagem atribuída à menina, que foi enviada às 23h25m, no dia 20 de setembro à seção "fale conosco", da página da escola na internet, com a mensagem "é o pior colégio do mundo. Odeio, odeio, odeio! A X. é uma vagabunda".

Sem saber a idade da menina, o titular da DPCA, Carlos Henrique Machado, chegou a enviar policiais à casa da menor para entregar-lhe uma intimação.

- Não cabe instauração de procedimento contra uma criança de 9 anos em delegacia. Tive que verificar a idade da menor, que não constava no documento - disse.

Comprovado que a menor tinha menos de 12 anos - idade em que se pode aplicar medidas socioeducativas - o delegado decidiu encaminhar a petição ao Conselho Tutelar para apurar se a menina foi constrangida.

- Vou encaminhar a petição da advogada ao Conselho Tutelar para apurar se houve constrangimento à criança. Isso é caso de conversa e não de inquérito policial - afirmou o delegado.

Procurada pelo EXTRA, a orientadora educacional confirmou que procurou a advogada para cuidar do caso, mas disse que não se pronunciaria sobre a denúncia.


Fonte: http://extra.globo.com/rio/materias/200 ... 350234.asp

Ameaçada de morte, cadela de que herdou fortuna sai de cena



Ninguém sabe, ninguém viu. A cadela que herdou US$ 12 milhões (algo em torno de R$ 21 milhões) de sua dona saiu de cena. De acordo com o jornal "New York Post", Trouble (Encrenca, em inglês, - nome não poderia ser melhor, né?), uma maltesa branca, viajou em um jatinho particular para destino desconhecido na Flórida. John Codey, que cuida do fundo fiduciário da cadelinha milionária, revelou que havia 20 ameaças de seqüestro do animal.

A dona de Trouble era a bilionária Leona Helmsley, magnata do setor hoteleiro americano que morreu em agosto deste ano. Quatro netos ficaram com US$ 5 milhões cada. O chofer levou US$ 100 mil.

De acordo com Codey, as despesas com segurança, veterinários e refeições preparadas por chefs de cozinha para a cadela estariam, anualmente, em torno de US$ 300 mil (mais de R$ 530 mil).

Quando morrer, Trouble deverá ser enterrada ao lado de Helmsley em um mausoléu cinco estrelas, e toda a sua fortuna deverá ser doada a instituições de caridade.

Mas até que isso aconteça não faltará gente para tentar abocanhar essa bolada. Que o diga a governanta Zamfira Sfara, que trabalhou na mansão de Helmsley. Ela entrou na Justiça "contra a cadela", pedindo indenização pelas várias mordidas que levou de Trouble no período em que esteve trabalhando para a magnata, em 2004. Sfara, de origem romena, disse que as mordidas provocaram uma distrofia em uma das mãos que a deixou incapacitada.

A generosidade de Helmsley e do seu marido, também falecido, não se limitava à cadelinha. O casal, que já foi condenado por evasão fiscal, doou milhões de dólares a hospitais e instituições de caridade e para famílias de vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001 e da destruição provocada pelo furacão Katrina.


Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/moreira/#82781

EUA detém novamente ex-professora que fez sexo com aluno



Uma ex-professora que cumpria prisão domiciliar nos Estados Unidos por ter mantido relações sexuais com um aluno de 14 anos foi detida de novo por violar regras da condicional.

Segundo autoridades americanas, Debra Lafave, 26, conversou sobre sua vida pessoal com uma adolescente de 17 anos que trabalhava no mesmo restaurante que ela. Pelos termos da condicional, ela não poderia manter contato com menores de idade sem permissão.

Ela foi condenada a três anos de prisão domiciliar e sete anos de condicional após declarar-se culpada pela acusação de manter relações sexuais com o aluno em uma sala de aula em sua casa, em junho de 2004. Lafave foi detida na manhã desta terça-feira, e liberada depois de prometer apresentar-se à Justiça. Não ficou claro quando a audiência deve ocorrer.

O advogado de defesa John Fitzgibbons disse ter ficado "desapontado" com a prisão de sua cliente em decorrência de uma violação "insignificante". Segundo ele, Lafave e a adolescente mantiveram conversas normais entre colegas. "Era uma amizade de trabalho", disse.

Lafave trabalhava em um restaurante de Tampa, na Flórida, até um mês atrás, quando a Justiça ordenou que ela deixasse o emprego. Ela agora é recepcionista da barbearia da mãe.

Segundo Fitzgibbons, tanto ele quanto sua cliente ficaram surpresos com a prisão: "Não achei que isso fosse ser levado tão a sério", afirmou.

Ele diz que Lafave se saiu "muito bem" nos dois primeiros anos de prisão domiciliar, e que planeja pedir à Justiça que estabeleça regras menos rígidas para o último ano. A condicional inclui tratamento para abusadores sexuais, testes ocasionais de drogas e serviço comunitário.

A punição para a violação da condicional pode chegar a 15 anos de prisão.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 1508.shtml

Placa gelada



O leitor Luis Edmundo Sauma, talento precoce de apenas 12 anos, fotografou a placa desse Audi A3, que estava parado semana passada em frente ao Country Club Novo Leblon, na Barra. Mas não precisa respeitar, porque de autoridade o dono do carro não tem nada.

"A placa é uma fraude. Não existe a figura do advogado federal e o carro não pertence à frota da OAB. Vou pedir investigação da polícia e do Detran, porque isso é uma fraude", diz o presidente da OAB do Rio, Wadih Damous.


Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/#83125