Aviação Naval Brasileira
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Re: Aviação Naval Brasileira
Marinha do Brasil recebe segunda aeronave UH-17 para Operação “Antártica”
Chegada da segunda aeronave UH-17 N-7091 no 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral
A Marinha do Brasil recebeu, no dia 10 de julho, a segunda aeronave UH-17 no 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1). Com a aeronave N-7091, conclui-se mais uma fase do Contrato de Obtenção de Aeronaves para a Operação “Antártica”.
A obtenção das aeronaves UH-17 tem como objetivo principal evitar uma lacuna nas operações aéreas embarcadas nos navios que apoiam o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). Esse novo meio soma-se à aeronave N-7090 para trazer novas capacidades operacionais ao EsqdHU-1, em face da sua cabine ampla e de fácil acesso, do maior peso máximo de decolagem, da maior capacidade de carga do gancho, e de novos e mais confiáveis equipamentos aviônicos compatíveis com Óculos de Visão Noturna (OVN).
O aumento da disponibilidade de aeronaves com sistemas modernos, apoiadas por um Contrato de Suporte Logístico com a fabricante da aeronave e dos motores, é resultado das tratativas entre a Marinha do Brasil, Helibras e Safran.
Helibras entrega novo UH-17 no 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral
FONTE: Marinha do Brasil
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... gunda.html
abs.
arcanjo
Chegada da segunda aeronave UH-17 N-7091 no 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral
A Marinha do Brasil recebeu, no dia 10 de julho, a segunda aeronave UH-17 no 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1). Com a aeronave N-7091, conclui-se mais uma fase do Contrato de Obtenção de Aeronaves para a Operação “Antártica”.
A obtenção das aeronaves UH-17 tem como objetivo principal evitar uma lacuna nas operações aéreas embarcadas nos navios que apoiam o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). Esse novo meio soma-se à aeronave N-7090 para trazer novas capacidades operacionais ao EsqdHU-1, em face da sua cabine ampla e de fácil acesso, do maior peso máximo de decolagem, da maior capacidade de carga do gancho, e de novos e mais confiáveis equipamentos aviônicos compatíveis com Óculos de Visão Noturna (OVN).
O aumento da disponibilidade de aeronaves com sistemas modernos, apoiadas por um Contrato de Suporte Logístico com a fabricante da aeronave e dos motores, é resultado das tratativas entre a Marinha do Brasil, Helibras e Safran.
Helibras entrega novo UH-17 no 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral
FONTE: Marinha do Brasil
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... gunda.html
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Re: Aviação Naval Brasileira
Aquisição de oportunidade mais que sensata e oportuna. Mas não resolve o problema da substituição dos Esquilo que já estão mais do que no osso, já que estão desde 1979 na labuta e precisam de um descanso para ontem.
O programa UHL não tem sequer previsão de retomada. Já os substitutos dos Bell Jet Ranger parece estar se encaminhando para uma solução também de oportunidade, com a troca de parte dos H225M por novos Esquilo para a função de treinamento nas três forças segundo negociações do MD com a Helibrás.
abs
O programa UHL não tem sequer previsão de retomada. Já os substitutos dos Bell Jet Ranger parece estar se encaminhando para uma solução também de oportunidade, com a troca de parte dos H225M por novos Esquilo para a função de treinamento nas três forças segundo negociações do MD com a Helibrás.
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Re: Aviação Naval Brasileira
O Plano Estratégico da Marinha não lançou nenhuma novidade quanto aos meios aéreos além dos atuais projetos já conhecidos desde a primeira edição do PAEMB.
São apresentados os projetos para a aquisição de:
1. Helicóptero Médio Emprego Geral - UH-15 (+ UH-15?)
2. Helicóptero Médio Anti-Submarino - SH-16 (+ SH-16?)
3. Helicóptero de Reconhecimento e Ataque - AH-1 Super Linx modernizados ( helos de ataque no futuro?)
4. Helicóptero Leve Instrução - IHL - dependendo de decisão do MD;
5. Helicóptero Utilitário Leve - UHP - dependendo processo de licitação;
Nada de novo no horizonte na seara dos helos navais. São mais vinte anos para tentar chegar em patamares quantitativos e qualitativos que atendem de fato as necessidades da MB e o cumprimento integral de sua missão primária.
Já na área de asa fixa está prevista a aquisição de novos meios, sem citar contudo quais serão e em que tempo, inclusive VANT embarcados.
Enfim, A-4 e C-2 vão continuar por aí pelo menos por mais 10/15 anos até que se encontre um substituto para eles.
Nada é comentado sobre a patrulha naval e os P-3AM e eventuais substitutos. Conquanto dentro do projeto SIGAAZ é considerado uma série de recursos terrestres, aéreos e navais e ISR, inclusive na área espacial que devem compor o sistema como um todo. A ver como neste meio tempo a implantação deste sistema deve incorporar, ou não, os meios de patrulha naval aérea à MB ou a sua continuidade na FAB.
abs
São apresentados os projetos para a aquisição de:
1. Helicóptero Médio Emprego Geral - UH-15 (+ UH-15?)
2. Helicóptero Médio Anti-Submarino - SH-16 (+ SH-16?)
3. Helicóptero de Reconhecimento e Ataque - AH-1 Super Linx modernizados ( helos de ataque no futuro?)
4. Helicóptero Leve Instrução - IHL - dependendo de decisão do MD;
5. Helicóptero Utilitário Leve - UHP - dependendo processo de licitação;
Nada de novo no horizonte na seara dos helos navais. São mais vinte anos para tentar chegar em patamares quantitativos e qualitativos que atendem de fato as necessidades da MB e o cumprimento integral de sua missão primária.
Já na área de asa fixa está prevista a aquisição de novos meios, sem citar contudo quais serão e em que tempo, inclusive VANT embarcados.
Enfim, A-4 e C-2 vão continuar por aí pelo menos por mais 10/15 anos até que se encontre um substituto para eles.
Nada é comentado sobre a patrulha naval e os P-3AM e eventuais substitutos. Conquanto dentro do projeto SIGAAZ é considerado uma série de recursos terrestres, aéreos e navais e ISR, inclusive na área espacial que devem compor o sistema como um todo. A ver como neste meio tempo a implantação deste sistema deve incorporar, ou não, os meios de patrulha naval aérea à MB ou a sua continuidade na FAB.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Meus prezados
Segundo A-4 Biplace (AF-1C N-1021) realiza primeiro voo após modernização
por Guilherme Wiltgen
No dia 14 de setembro de 2020, foi realizado na unidade da Embraer em Gavião Peixoto, o primeiro voo da aeronave modernizada AF-1C N-1021, pertencente ao Programa de Modernização das Aeronaves AF-1/1A.
Classificado como um voo de produção, e tendo sido acompanhado pelo time da Embraer e pelo Grupo de Fiscalização e Recebimento das Aeronaves AF-1/1A (GFRAer AF1-/1A), consiste no primeiro de uma série de voos planejados para a continuidade do desenvolvimento do produto antes da sua entrega.
No planejamento para a N-1021, destacam-se as campanhas de ensaios em voo para integração do pacote de Míssil Sintético à nova versão do software operacional (OFP) da aeronave, e a campanha de vibração (“gun fire vibration”) com a verificação modos de disparo, a ser realizada na Base Aérea de Santa Cruz, programado para ocorrer em outubro desse ano.
Fonte: blog Defesa Aérea & Naval 22 set 2020
Segundo A-4 Biplace (AF-1C N-1021) realiza primeiro voo após modernização
por Guilherme Wiltgen
No dia 14 de setembro de 2020, foi realizado na unidade da Embraer em Gavião Peixoto, o primeiro voo da aeronave modernizada AF-1C N-1021, pertencente ao Programa de Modernização das Aeronaves AF-1/1A.
Classificado como um voo de produção, e tendo sido acompanhado pelo time da Embraer e pelo Grupo de Fiscalização e Recebimento das Aeronaves AF-1/1A (GFRAer AF1-/1A), consiste no primeiro de uma série de voos planejados para a continuidade do desenvolvimento do produto antes da sua entrega.
No planejamento para a N-1021, destacam-se as campanhas de ensaios em voo para integração do pacote de Míssil Sintético à nova versão do software operacional (OFP) da aeronave, e a campanha de vibração (“gun fire vibration”) com a verificação modos de disparo, a ser realizada na Base Aérea de Santa Cruz, programado para ocorrer em outubro desse ano.
Fonte: blog Defesa Aérea & Naval 22 set 2020
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Re: Aviação Naval Brasileira
Não que eu goste de ver a marinha gastando os seus tostões em aeronaves que não tem mais valia militar alguma, senão como treinadores, mas diante da realidade dos fatos, é melhor isso do que nada.
Fosse eu pelo menos tentaria arrumar via leasing alguns Gripen C/D para o VF-1 até que a existência ou não de um novo Nae fosse decidida concretamente.
abs
Fosse eu pelo menos tentaria arrumar via leasing alguns Gripen C/D para o VF-1 até que a existência ou não de um novo Nae fosse decidida concretamente.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Talvez devêssemos comprar mais helicópteros para preencher o PHM Atlântico. As prioridades invertidas da Marinha são notórias e já fazem história.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Os UH-14 (7) ao que parece foram retirados, enquanto os últimos UH-15/15A devem chegar somente em 2022. Há claramente uma lacuna para ser preenchida, mas que não tem, neste momento, prioridade por parte da administração naval.
A meu ver, estes helos deveriam ser substituídos na mesma proporção por mais H225M, o que ajudaria pelo menos a não deixar as coisas piores do que já estão em termos de relação demanda x disponibilidade de meios.
Talvez com o fim do programa HX-BR em 2022, possa haver no MD um movimento de substituição conjunta de helos médios para todas as forças. E aí cada uma que aponte as suas necessidades.
Nas minhas contas de padaria, são pelo menos 32 novos helos em demanda, sendo 16 Avex, 8 FAB e 8 Aviação Naval.
Mas vamos aguardar. Eu particularmente torço para que possa ser algo maior, pois no caso da MB, ainda existe a intenção de implementar um novo HU em Florianópolis, além da decisão se o HU-3 em Manaus será reequipado com um novo helo médio ou se mantém o esquadrão com os novos helos a serem escolhidos no UHP. Ou as duas coisas. Há ainda as bases de Natal e Salvador que precisam dispor de esquadrões de helos em apoio aos respectivos distritos navais. Para não falar em São Luís, eventual base de uma futura segunda esquadra no longo prazo. Enfim, há uma série de decisões que precisam ser tomadas desde agora a fim de definir com maior clareza o que se espera, e se quer, efetivamente, do futuro da aviação naval.
O que não pode mais é deixar tudo para última hora.
abs
A meu ver, estes helos deveriam ser substituídos na mesma proporção por mais H225M, o que ajudaria pelo menos a não deixar as coisas piores do que já estão em termos de relação demanda x disponibilidade de meios.
Talvez com o fim do programa HX-BR em 2022, possa haver no MD um movimento de substituição conjunta de helos médios para todas as forças. E aí cada uma que aponte as suas necessidades.
Nas minhas contas de padaria, são pelo menos 32 novos helos em demanda, sendo 16 Avex, 8 FAB e 8 Aviação Naval.
Mas vamos aguardar. Eu particularmente torço para que possa ser algo maior, pois no caso da MB, ainda existe a intenção de implementar um novo HU em Florianópolis, além da decisão se o HU-3 em Manaus será reequipado com um novo helo médio ou se mantém o esquadrão com os novos helos a serem escolhidos no UHP. Ou as duas coisas. Há ainda as bases de Natal e Salvador que precisam dispor de esquadrões de helos em apoio aos respectivos distritos navais. Para não falar em São Luís, eventual base de uma futura segunda esquadra no longo prazo. Enfim, há uma série de decisões que precisam ser tomadas desde agora a fim de definir com maior clareza o que se espera, e se quer, efetivamente, do futuro da aviação naval.
O que não pode mais é deixar tudo para última hora.
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Re: Aviação Naval Brasileira
FCarvalho escreveu: ↑Qua Set 23, 2020 2:32 pm Não que eu goste de ver a marinha gastando os seus tostões em aeronaves que não tem mais valia militar alguma, senão como treinadores, mas diante da realidade dos fatos, é melhor isso do que nada.
Fosse eu pelo menos tentaria arrumar via leasing alguns Gripen C/D para o VF-1 até que a existência ou não de um novo Nae fosse decidida concretamente.
abs
FCarvalho,
Eu sou da opinião que a MB deveria esquecer a aviação de asa fixa e se concentrar na obtenção de mais um PHM e algumas unidades de helicópteros de ataque. Venderia essas unidades modernizadas do A-4 para a Argentina, que está desesperada atrás de um vetor para dizer que ainda tem aviação de caça.
Abraços,
Wesley
Eu sou da opinião que a MB deveria esquecer a aviação de asa fixa e se concentrar na obtenção de mais um PHM e algumas unidades de helicópteros de ataque. Venderia essas unidades modernizadas do A-4 para a Argentina, que está desesperada atrás de um vetor para dizer que ainda tem aviação de caça.
Abraços,
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Re: Aviação Naval Brasileira
Olá Wesley,FIGHTERCOM escreveu: ↑Qui Set 24, 2020 3:53 pmFCarvalho escreveu: ↑Qua Set 23, 2020 2:32 pm Não que eu goste de ver a marinha gastando os seus tostões em aeronaves que não tem mais valia militar alguma, senão como treinadores, mas diante da realidade dos fatos, é melhor isso do que nada.
Fosse eu pelo menos tentaria arrumar via leasing alguns Gripen C/D para o VF-1 até que a existência ou não de um novo Nae fosse decidida concretamente.
absFCarvalho,
Eu sou da opinião que a MB deveria esquecer a aviação de asa fixa e se concentrar na obtenção de mais um PHM e algumas unidades de helicópteros de ataque. Venderia essas unidades modernizadas do A-4 para a Argentina, que está desesperada atrás de um vetor para dizer que ainda tem aviação de caça.
Abraços,
Wesley
A asa fixa é uma realidade na MB e não será retratada em hipótese nenhuma pelo almirantado. É um desejo muito antigo. Mas antigo que a maioria de nós aqui reaver a asa fixa para a aviação naval. Ela é entendida como um componente indispensável ao equilíbrio do poder naval brasileiro e por conseguinte, influente na capacidade da marinha desempenhar suas missões primárias com eficiência e eficácia.
Os A-4 a esta altura do tempo, pelos primeiro PEAMB já deveriam estar sendo retirados de linha e substituídos por outro vetor junto a novos Nae's. Mas aquilo nada mais foi do que um engodo para nércios e crédulos nos políticos desse país. E a marinha - eu, e parte de nós aqui - caiu direitinho neste conto.
Atualmente a MB, e os país, não tem em prazo razoável e nem previsão de vir a dispor de recursos orçamentários que sustentem qualquer decisão tomada no sentido de apor novos meios à esquadra.
O máximo que o atual PEM 2040 se propôs é repetir parcialmente o que já vinha sendo elencado nos planos anteriores, só que sem datas e/ou apontar recursos a fim de dar termo aos projetos que ainda existem. Estamos, assim, ao Deus dará no que concerne qualquer planejamento sobre o reequipamento da MB nos próximos 20 anos.
O PHM Atlântico vai continuar aí até 2040, quando entendo, a MB já tenha uma decisão sobre o que será de fato o tal NCAM que ela agora propõe. Ou seja, pode ser um Nae convencional, Stobar, ou um navio multipropósito com capacidade de levar caças. Enfim, as opções são várias.
Quanto aos helos, é como falei, existe uma lacuna que pode/poderá talvez ser preenchida a partir de 2022, com o fim da entrega dos H225M. A Helibrás/Airbus Helicopters sabe disso. Outros fabricantes também.
Indiferente a termos ou não mais um PHM - o que penso ser inviável, não só pela indisponibilidade de navios, como pelo valor - temos demanda para equipar novos esquadrões e os que existem aí. E não é pouca coisa.
Os helicópteros de ataque não aparecem no PEM 2040. Ou seja, nada de T-129, AH-1W ou AW-249 na MB. Não até que o EB consiga decidir qual será o seu. Se é que ele conseguirá. Vamos aguardar até 2031 para saber.
Li em uma matéria sobre o VF-1, acho que na T&D, que haveria uma proposta para substituir os A-1 por volta de 2025. Mas seria apenas uma proposta, nada concreto.
Talvez com a negociação de um segundo lote de Gripen E/F para a FAB, e em condições financeiras melhores, haja a possibilidade da MB tentar negociar algo para si após esse entrega deste. Seria o caso de receber novos caças por volta de 2032/2033. Mas é apenas uma hipótese. A compra de novos caças faz parte do PEM 2040, mas como disse, sem datas ou recursos previstos.
Boa sorte para nós.
abs
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Re: Aviação Naval Brasileira
FCarvalho,FCarvalho escreveu: ↑Qui Set 24, 2020 5:12 pmOlá Wesley,FIGHTERCOM escreveu: ↑Qui Set 24, 2020 3:53 pmFCarvalho,
Eu sou da opinião que a MB deveria esquecer a aviação de asa fixa e se concentrar na obtenção de mais um PHM e algumas unidades de helicópteros de ataque. Venderia essas unidades modernizadas do A-4 para a Argentina, que está desesperada atrás de um vetor para dizer que ainda tem aviação de caça.
Abraços,
Wesley
A asa fixa é uma realidade na MB e não será retratada em hipótese nenhuma pelo almirantado. É um desejo muito antigo. Mas antigo que a maioria de nós aqui reaver a asa fixa para a aviação naval. Ela é entendida como um componente indispensável ao equilíbrio do poder naval brasileiro e por conseguinte, influente na capacidade da marinha desempenhar suas missões primárias com eficiência e eficácia.
Os A-4 a esta altura do tempo, pelos primeiro PEAMB já deveriam estar sendo retirados de linha e substituídos por outro vetor junto a novos Nae's. Mas aquilo nada mais foi do que um engodo para nércios e crédulos nos políticos desse país. E a marinha - eu, e parte de nós aqui - caiu direitinho neste conto.
Atualmente a MB, e os país, não tem em prazo razoável e nem previsão de vir a dispor de recursos orçamentários que sustentem qualquer decisão tomada no sentido de apor novos meios à esquadra.
O máximo que o atual PEM 2040 se propôs é repetir parcialmente o que já vinha sendo elencado nos planos anteriores, só que sem datas e/ou apontar recursos a fim de dar termo aos projetos que ainda existem. Estamos, assim, ao Deus dará no que concerne qualquer planejamento sobre o reequipamento da MB nos próximos 20 anos.
O PHM Atlântico vai continuar aí até 2040, quando entendo, a MB já tenha uma decisão sobre o que será de fato o tal NCAM que ela agora propõe. Ou seja, pode ser um Nae convencional, Stobar, ou um navio multipropósito com capacidade de levar caças. Enfim, as opções são várias.
Quanto aos helos, é como falei, existe uma lacuna que pode/poderá talvez ser preenchida a partir de 2022, com o fim da entrega dos H225M. A Helibrás/Airbus Helicopters sabe disso. Outros fabricantes também.
Indiferente a termos ou não mais um PHM - o que penso ser inviável, não só pela indisponibilidade de navios, como pelo valor - temos demanda para equipar novos esquadrões e os que existem aí. E não é pouca coisa.
Os helicópteros de ataque não aparecem no PEM 2040. Ou seja, nada de T-129, AH-1W ou AW-249 na MB. Não até que o EB consiga decidir qual será o seu. Se é que ele conseguirá. Vamos aguardar até 2031 para saber.
Li em uma matéria sobre o VF-1, acho que na T&D, que haveria uma proposta para substituir os A-1 por volta de 2025. Mas seria apenas uma proposta, nada concreto.
Talvez com a negociação de um segundo lote de Gripen E/F para a FAB, e em condições financeiras melhores, haja a possibilidade da MB tentar negociar algo para si após esse entrega deste. Seria o caso de receber novos caças por volta de 2032/2033. Mas é apenas uma hipótese. A compra de novos caças faz parte do PEM 2040, mas como disse, sem datas ou recursos previstos.
Boa sorte para nós.
abs
Se a MB está mesmo decidida a manter esse sonho da aviação naval, sem a possibilidade de reavaliar as prioridades, só nos resta aguardar. O tempo dirá se foi uma decisão acertada ou não. O problema é que, quando se trata da MB, o histórico não é favorável, pois a mesma tem optado pelo ufanismo em detrimento do pragmatismo.
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Aviação Naval Brasileira
Olá Wesley,FIGHTERCOM escreveu: ↑Sex Set 25, 2020 11:11 am FCarvalho,
Se a MB está mesmo decidida a manter esse sonho da aviação naval, sem a possibilidade de reavaliar as prioridades, só nos resta aguardar. O tempo dirá se foi uma decisão acertada ou não. O problema é que, quando se trata da MB, o histórico não é favorável, pois a mesma tem optado pelo ufanismo em detrimento do pragmatismo.
Abraços,
Wesley
A asa fixa na aviação naval é menos um lampejo de grandeza do que propriamente uma questão doutrinária.
Ter os próprios aviões a fim de prover a cobertura aérea da esquadra é algo que não é novidade na seara naval, e quem tem condições de apresentar os seus Nae, o faz, e que não tem, mas sabe da importância que essa cobertura possui, envia-os de terra, como diversas potencias militares aliás já fazem há muitos anos.
O nosso problema é que o país não ajuda do ponto de vista econômico - regularidade, longevidade e previsibilidade financeira em planejamento, investimentos, manutenção e operação da Defesa - a fim de que estas questões possam ser resolvidas a contento no tempo e na medida certas, e não levadas a pagode como sempre foi, e ainda é.
O PEM 2040 agora fala em NCAM. Sabe-la o que pode ser este navio, dado que a sigla pode ter amplo significado e interpretações.
Acho que foi uma jogada pragmática do almirantado no sentido de: 1. se rolar Nae convencional, ótimo; 2. se não rolar, chamamos um porta-helo de NCAM, desde que ele seja capaz de exercer os dois papeis, e ainda caber no bolso.
Algo como isto aqui:
Vamos ver no que vai dar. Eu particularmente sou de opinião que é melhor ter 4 desses e chamar de NCAM, com ou sem caças embarcados, do que ter um lindo e exuberante Nae convencional, se Catobar ou Stobar ainda vamos saber, que é a mesma coisa que não ter nenhum.
Mas isso sou eu pensando alto aqui com os meus botões.
abs
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Re: Aviação Naval Brasileira
SIAE2019: TAI Sea Helicopter
Tekst pochodzi z Magazynu Militarnego MILMAG.
Przeczytaj więcej na: https://www.milmag.pl/news/view?news_id=2467
Uma alternativa para o futuro que me parece ser muito interessante. Principalmente se os turcos conseguirem colocar motores nacionais neles como se prevê.
abs
Tekst pochodzi z Magazynu Militarnego MILMAG.
Przeczytaj więcej na: https://www.milmag.pl/news/view?news_id=2467
Uma alternativa para o futuro que me parece ser muito interessante. Principalmente se os turcos conseguirem colocar motores nacionais neles como se prevê.
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