Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Enviado: Qua Out 16, 2013 6:07 pm
Cabeça, não estava perguntando o que acha da MG4 porque pegou-a nas mãos, mas o que você ouviu falar sobre ela .
A mobilidade será a mesma e o volume de fogo maior, pois não há como alguém carregar a munição do soldado atirador, ele próprio carregará sua munição, só muda a forma como ela se apresenta acondicionada.Com a MINIMI ganharemos no volume de fogo, mas e na mobilidade? Algum soldado da Esquadra do GC carregará suas munições ou o próprio soldado responsável pela MINIMI carregará as mesmas.
GACAP e GACAR. Os GACAR (Grupos de Artilharia de Campanha Auto-rebocados) serão limitados às Brigadas Leves, de Selva e Pqdt. As demais serão AP.Por exemplo, nossa Infantaria Mecanizada praticamente terá o Guarani com uma .50 (nos casos dos GC's) e canhão 30 x 173 mm (no caso dos GAP'S ou GAC's, isso só o Jauro para nos responder ), será mesmo que precisaram de 2 metralhadoras mais pesadas e que tirariam boa parte da mobilidade da tropa? É claro que o Guarani nem sempre estará lá, mas tem poder de fogo suficiente para prover um excelente apoio de fogo.
Eis oque diz uma reportagem do DEFESANET:Sei não, mas prefiro atirar poucas vezes mais de forma precisa, o que preservaria munição do que disparar dezenas de vezes para tentar acertar um alvo.
Na minha opinião, eu deixaria as Metralhadoras para o GAP e IA2 FAP para os GC's.
Prefiro uma unidade bem rápida e com poder de precisão do que uma lenta e pode de fogo.
Tiro isto de um vídeo que vi de um simulado de combate entre os Royals Marines e nossos Fuzileiros Navais, em que nossos soldados se moveram tão rápido que os RM's não conseguiram impedir um avanço e nem sequer sabiam onde eles estavam, tanto que um Fuzileiro nosso subiu em uma árvore e quase dizimou toda a unidade RM. Isso praticamente do lado deles.
Acho que isso é a grande diferença que poderia ser feita, uma unidade rápida, bem equipada e treinada para terem precisão nos disparos, poupando munição e tendo maior persistência em combate.
O Cel. Jauro poderia falar melhor a respeito do que ele acharia.
Duas MM por GC, uma em cada esquadra.gabriel219 escreveu:Não Cel.Jauro, quis dizer Grupos de Apoio de Fogo (GAP) ou Grupos Anti-Carro (GAC's), sendo este último especulado sobre a existência de 5 Guaranis em um Pelotão. Mas estas siglas só são usadas por mim para poupar tempo (estou sem tempo).
Sobre a Minimi ser pesada, apesar de ter o nome de Metralhadora Leve, tem sua massa de 7,31 Kg, o que acho elevado, mesmo tendo as vantagens da mesma.
Mas o que não entendi foi uma coisa, deverá ser UMA MINIMI para cada GC ou 2 MINIMI's para cada GC?
Quanta munição o soldado carregará? Quanto disso estará junto da arma?jauro escreveu:A mobilidade será a mesma e o volume de fogo maior, pois não há como alguém carregar a munição do soldado atirador, ele próprio carregará sua munição, só muda a forma como ela se apresenta acondicionada.
Seiscentos cartuchos. Em três bolsas com duzentos cartuchos cada (uma na arma; e mais duas carregadas pelo soldado atirador). Se não me falha a memória, é a mesma quantidade que os canadenses utilizam no Afeganistão.Marechal-do-ar escreveu:Quanta munição o soldado carregará? Quanto disso estará junto da arma?jauro escreveu:A mobilidade será a mesma e o volume de fogo maior, pois não há como alguém carregar a munição do soldado atirador, ele próprio carregará sua munição, só muda a forma como ela se apresenta acondicionada.
É boa, muito boa mesmo. Não passa na cabeça de ninguém as judiarias que lhe foram feitas nos testes cá. Um excelente complemento para as MG-3 que, na minha opinião deveriam passar a ser uma ou duas por PLT (dependendo da missão), ficando as MG-4 (que continuam a esperar que chegue lá na minha Casa) na razão de uma por Secção.cabeça de martelo escreveu:O único feedback que tive foi de um militar da UPF que dizia que era boa. Eu queria era ouvir a opinião de mais militares e não só de um.
Essas armas servem para bater volume e criar uma superioridade de fogo e não para fazer tiro de precisão. Se alguém lhe estiver a despejar em cima forte e feio, garanto-lhe que valerá muito mais uma MG-3 ou MAG da vida com 250 prontas a enviar bem quentes, que 4 ou 5 "FAP".gabriel219 escreveu:Sei não, mas prefiro atirar poucas vezes mais de forma precisa, o que preservaria munição do que disparar dezenas de vezes para tentar acertar um alvo.
Combates simulados são isso mesmo, combates simulados, onde se corre de peito feito e nos expomos porque.... é simulado, para mais a jogar em casa e a querer humilhar os Royal "Fags" Marines.gabriel219 escreveu:Tiro isto de um vídeo que vi de um simulado de combate entre os Royals Marines e nossos Fuzileiros Navais, em que nossos soldados se moveram tão rápido que os RM's não conseguiram impedir um avanço e nem sequer sabiam onde eles estavam, tanto que um Fuzileiro nosso subiu em uma árvore e quase dizimou toda a unidade RM. Isso praticamente do lado deles.
A não ser que o atirador deixe o gatilho pressionado até despachar as 200 munições da bolsa de uma só vez, não haverá necessidade de troca de cano tão cedo.Marechal-do-ar escreveu:O soldado atirador ainda carrega um cano adicional? Acredito que após descarregar 200 tiros em um intervalo curto de tempo o cano já fique bem quente e precise de uma troca, com que frequência os canadenses fazem essa troca, se é que fazem?
É bem mais volume de fogo que o FAP, por outro lado, da quase 15kg para o atirador.
Não sei. Mas, caso o atirador carregue um cano adicional, dificilmente ele o trocará sozinho. E também imagino que só seria destacado um auxiliar (um dos volteadores do GC) para efetuar a troca de canos, numa situação defensiva.Marechal-do-ar escreveu:O soldado atirador ainda carrega um cano adicional? Acredito que após descarregar 200 tiros em um intervalo curto de tempo o cano já fique bem quente e precise de uma troca, com que frequência os canadenses fazem essa troca, se é que fazem?
Estou quotando essa notícia de 2 semanas atrás, pois estou sabendo agora, devido a pouca disponibilidade de tempo que estou tendo para frequentar o fórum.jauro escreveu:PARECER Nº 02/2013-COMISSÃO ESPECIAL
Brasília, DF, 7 de agosto de 2013.
1. EMENTA
Padronização da Família"1" da Metralhadora Mini Mitrailleuse (Mtr MINIMI).
2. OBJETO
Possibilitar a padronização das metralhadoras que compõem a Família da Metralhadora MINIMI,
fabricada pela FN HERSTAL S.A., bem como seus sobressalentes e acessórios, com a finalidade de
equipar as organizações militares operacionais do Exército Brasileiro (EB).
"1" O termo “Família”, segundo a Portaria nº 009-EME-Res, de 28 de fevereiro de 2001, designa o agrupamento de determinados
materiais de emprego militar (MEM) de acordo com suas características funcionais ou de emprego. É uma subdivisão da Classe
dos MEM e está representada no Código de Dotação (CODOT) desses mesmos MEM. Ex: a “Família” das metralhadoras é a
“Família 10” da “Classe 05 - Armamento”.
Para finalizar, eu penso que nós deveríamos nos preocupar com o emprego e a adoção do IA2, que é uma incógnita e não tem utilização precedente. Quanto às MM, já são "damas velhas" ou "PV" de combate e já as testaram para o EB.