Fórum Defesa Brasil

binfa escreveu:




C-1

Previously stored US Navy C-1 COD aircraft being refittted with turboprops and remanufactured airframe for use with the Brazilian navy.

Credit: M7 Aerospace LLC

FCarvalho escreveu:Aproveitando o ensejo dos debates sobre o PEAMB, e a compra ou não de navios usados pela marinha, aproveito para deixar aqui um registro de uma idéia que me veio estes tempos e sobre a qual fiquei burilando longamente. Todos sabemos que a aviação naval não pode operar, ainda, de terra. Isto é um passo que ainda tem de ser dado pela MB no sentido de plenificar as suas operações aéreas, e que agora, é só uma questão de tempo.

Pensando nisso, e nas possibilidades que temos de organizar tais tipo de operações, me ocorreu que com o MD na gestão dos negócios da defesa e com as atuais limitações orçamentárias, uma idéia interessante para se resolver esta questão para a MB seria a transferência de material de voo da FAB e da Avex para a MB. Explico.

A MB tem dois programas de compra para helos novos. Um na categoria de instrução, o UHI, e o outro para emprego geral nos HU's, qual seja o UHP. Um terceiro diz respeito aos UH-15/UH-15A, que serão entregues até 2019. Além disso já foi manifestado aqui e ali pela MB que ela precisa também de uma aeronave que faça o apoio logístico entre suas bases ao longo da costa e interior. Tal perspectiva em partes poderá ser resolvida com a introdução dos KC-2. Ponto. Sabemos também que a MB deseja ter de volta para si as operações de patrulha ASW/AWSup e de vigilância, policiamento e SAR marítimo. Hoje, tais operações são feitas exclusivamente com helos.

Bem, o que proponho é o seguinte:

1. Transferir todos os C-295 da FAB, sendo atualmente 12 células cargueiras e 3 células SAR do modelo.
1.1 Adquirir mais 5 células para integralizar as 8 adicionais do programa original, todas no modo SAR;
1.2 Transformar 8 C-295 em P-295 para vigilância marítima;
1.3 Manter uma frota de 4 C-295 cargueiros;
1.4 Integralizar uma frota de 8 P-295, 8 SC-295 e 4 C-295

E a FAB fica sem os substitutos do Bufalo?
A função SAR ocorre tb no interior.

2. Transferir todos os P-3A da FAB, sendo atualmente 9 células operacionais do modelo.
2.1 Modelo a ser substituído no longo prazo entre 2030/2035.

Creio que isso foi conversado e a MB não se interessou devido aos recursos e custos envolvidos que ela não tinha. Será que tem hoje?

3. Transferir todos os AS-365K Pantera da Avex, atualmente 34 células entre atualizadas e originais.
3.1 Modernizar 32 células e outras 2 para fornecimento de peças;
3.2 Após modernização, navalizar e transferir para a AN, operando de Belém, Salvador, RJ e Florianópolis;
3.3 Criar o esquadrão HU-6, já previsto no planejamento, para Belém; acrescer o HU-7 para Salvador;
3.4 Transferir o HU-5 para Florianópolis.

Esses heli forma modernizados recentemente atendendo a especificações do EB.

4. Transferir todos os EC-225M para a aviação naval, atualmente 22 células entregues.
4.1 Encerar a entregas na 24 célula;
4.2 Distribuir células entre os HU-2, HU-3 e HU-4;

Haverá recursos para operar essa quantidade de EC225M? Qual o proposito?

Em adendo a estas ações, que podem ser efetivadas em um prazo de até 10 anos, transferir todos os C-98 Caravan da FAB para a Avex; adqurir 24 células extras de UH-60 em 3 lotes para substituir os EC-225 do 8 Gav; transferir o programa UHP (60 helos) para o EB, com vista a aquisição de helos de médio porte para o SISFRONT; transformar o UHI em programa inter-forças via MD para adquirir um único helo de instrução para as ffaa's. Adquirir um novo helo médio-pesado (64 helos) para a Avex (UH-60 e/ou Mi-17/Mi-38).

Claro que tudo isso vai demandar tempo e dinheiro. Mas não tanto quanto levaria se fôssemos tentar começar do zero a aviação de asa fixa da MB a partir de terra com apenas material novo.

É uma idéia que pode ser implementada, e que de certa forma contaria com o interesse das ffaa's envolvidas. Afinal, todos ganhariam em operacionalidade e capacidade.

abs.