Imprensa vendida
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Re: Imprensa vendida
Eu quero que acabe a corrupção no Brasil. É um sonho. Se não puder ocorrer, que pelo menos diminua muito.
Agora não aceito a Veja chamar a sociedade de "palhaços". Palhaços na minha opinião, são quem não apresenta os dois lados da moeda, quem não usa a inteligência e a racionalidade do ser humano para pensar, quem é parcial etc.
Para mim este é o mote da capa da Veja. Não o assalto ao banco, mais aquele destaque chamando de palhaços o povo brasileiro. Chamem os corruptos e corruptores de palhaços, mas não a sociedade.
Mais um fracasso em vista da elite paulistana. Depois do CANSEI, agora é o CHEGA. Tomara que CHEGUE mesmo, DE REVISTAS PARCIAIS, DE ACHAREM QUE SÓ A ELITE É QUE DEVE TER VALOR, CHEGUE DE PALHAÇOS, NÃO DO POVO, MAS DOS QUE COMETEM CORRUPÇÃO.
Realmente, este novo slogan do governo é de muita inteligência: O Brasil está em boas mãos, nas mãos do POVO brasileiro!
Agora não aceito a Veja chamar a sociedade de "palhaços". Palhaços na minha opinião, são quem não apresenta os dois lados da moeda, quem não usa a inteligência e a racionalidade do ser humano para pensar, quem é parcial etc.
Para mim este é o mote da capa da Veja. Não o assalto ao banco, mais aquele destaque chamando de palhaços o povo brasileiro. Chamem os corruptos e corruptores de palhaços, mas não a sociedade.
Mais um fracasso em vista da elite paulistana. Depois do CANSEI, agora é o CHEGA. Tomara que CHEGUE mesmo, DE REVISTAS PARCIAIS, DE ACHAREM QUE SÓ A ELITE É QUE DEVE TER VALOR, CHEGUE DE PALHAÇOS, NÃO DO POVO, MAS DOS QUE COMETEM CORRUPÇÃO.
Realmente, este novo slogan do governo é de muita inteligência: O Brasil está em boas mãos, nas mãos do POVO brasileiro!
- rodrigo
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Re: Imprensa vendida
Nélio Machado será indenizado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim
A 11ª câmara Cível do TJ/RJ, reformando sentença da 31ª vara da capital, condenou o jornalista Paulo Henrique dos Santos Amorim a indenizar o advogado Nélio Roberto Seidl Machado por publicação de ofensas e acusações em seu blog.
Nélio Machado ajuizou ação de indenização por danos morais contra o jornalista alegando que foi alvo de inúmeras acusações no blog Conversa Fiada. A decisão da juíza Ana Paula Pontes Cardoso, da 31ª vara da capital, julgou improcedente o pedido, baseando-se na liberdade de imprensa de Paulo Henrique Amorim.
Em recurso ao TJ/RJ, o advogado Nélio Machado reverteu a decisão de primeiro grau: a 11ª câmara, por unanimidade, deu provimento ao recurso.
http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,M ... que+Amorim
A 11ª câmara Cível do TJ/RJ, reformando sentença da 31ª vara da capital, condenou o jornalista Paulo Henrique dos Santos Amorim a indenizar o advogado Nélio Roberto Seidl Machado por publicação de ofensas e acusações em seu blog.
Nélio Machado ajuizou ação de indenização por danos morais contra o jornalista alegando que foi alvo de inúmeras acusações no blog Conversa Fiada. A decisão da juíza Ana Paula Pontes Cardoso, da 31ª vara da capital, julgou improcedente o pedido, baseando-se na liberdade de imprensa de Paulo Henrique Amorim.
Em recurso ao TJ/RJ, o advogado Nélio Machado reverteu a decisão de primeiro grau: a 11ª câmara, por unanimidade, deu provimento ao recurso.
http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,M ... que+Amorim
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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- Guerra
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Re: Imprensa vendida
Eu até concordo que o povo não é palhaço, mas o mensalão é um exemplo que estão fazendo o povo de palhaço.Rodrigoiano escreveu:Eu quero que acabe a corrupção no Brasil. É um sonho. Se não puder ocorrer, que pelo menos diminua muito.
Agora não aceito a Veja chamar a sociedade de "palhaços". Palhaços na minha opinião, são quem não apresenta os dois lados da moeda, quem não usa a inteligência e a racionalidade do ser humano para pensar, quem é parcial etc.
Para mim este é o mote da capa da Veja. Não o assalto ao banco, mais aquele destaque chamando de palhaços o povo brasileiro. Chamem os corruptos e corruptores de palhaços, mas não a sociedade.
Mais um fracasso em vista da elite paulistana. Depois do CANSEI, agora é o CHEGA. Tomara que CHEGUE mesmo, DE REVISTAS PARCIAIS, DE ACHAREM QUE SÓ A ELITE É QUE DEVE TER VALOR, CHEGUE DE PALHAÇOS, NÃO DO POVO, MAS DOS QUE COMETEM CORRUPÇÃO.
Inteligente ele é. Eu diria até muito bonito. Mas o politico que aprova, libera, facilita etc atraves da propina esta representando a vontade do povo?Realmente, este novo slogan do governo é de muita inteligência: O Brasil está em boas mãos, nas mãos do POVO brasileiro!
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- joao fernando
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Re: Imprensa vendida
Guerra, o Waldemar Costa Neto tá a 100 anos na politica. Vc acredita mesmo que o rato, só participou do Mensalão a partir do Lula???
Eu acredito que não...
Eu acredito que não...
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Guerra
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Re: Imprensa vendida
Eu tb não. Esta explicado, só não esta justificado.joao fernando escreveu:Guerra, o Waldemar Costa Neto tá a 100 anos na politica. Vc acredita mesmo que o rato, só participou do Mensalão a partir do Lula???
Eu acredito que não...
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Re: Imprensa vendida
11 DE SETEMBRO, 10 ANOS
A subserviência da mídia brasileira
Por Raphael Tsavkko Garcia em 19/09/2011 na edição 660
Ao contrário da visão imposta de forma incessante pela mídia, o 11 de setembro não significou nenhuma mudança efetiva na política internacional – nem na política externa dos EUA, nem de qualquer outro país. A política externa dos EUA permaneceu voltada para os ataques a seus inimigos e para o patrocínio do terrorismo de Estado (e mesmo do terrorismo internacional via grupos paramilitares e Estados aliados, como na Colômbia) e em momento algum sofreu qualquer guinada, senão apenas ajustes pontuais e uma readequação à continuidade da agenda estadunidense. Criou-se um novo inimigo – a Al Qaida – para “desculpar” seus ataques por todo o Oriente Médio e além.
Do “perigo comunista”, passando por um período pós-fim da URSS de reordenamento internacional até a “guerra ao terror”, os EUA continuaram a promover conflitos, criando inimigos e moldando aliados. Após o 11 de setembro, adotaram ao máximo e com afinco o princípio do “crescimento canceroso”, definido pelo cientista político húngaro Istvan Meszaros como aquele crescimento movido pela indústria bélica, pela destruição e posterior reconstrução de países “inimigos” e pela apropriação de suas riquezas naturais. Afeganistão e Iraque, primeiro, e agora a Líbia, foram alvos, e outros se desenham ou estão marcados, como Síria, Sudão e Coreia do Norte.
Mas mesmo com tudo isso, a mídia brasileira permaneceu fiel ao lado do discurso dos EUA de “guerra ao terror”, batendo palmas para suas ações e deixando passar graves denúncias de abusos aos direitos humanos, criticando apenas o que lhe parecia mais escandaloso, na tentativa de fingir uma imparcialidade inexistente.
Evento definitivo
A cobertura dos 10 anos do 11 de setembro não surpreende, então, o imenso interesse dos canais brasileiros sobre o evento, que cobriram com uma paixão mórbida e hoje realizam especiais, transmitem filmes, convidam “especialistas” e não deixam um minuto de afirmar que “o mundo mudou”. Mas não mudou. Antes do 11 de setembro, os EUA já haviam invadido a Sérvia sem permissão da ONU, já haviam invadido o Iraque em 1991 e continuavam a exportar terrorismo para a Colômbia e para os mais diversos pontos do mundo. A única diferença pós-ataques foi o caráter mais displicente das invasões e intervenções – contando com a eterna conivência midiática.
Com duas semanas para o fatídico aniversário dos ataques, a mídia brasileira – em particular a GloboNews – já se preparava com a avidez de uma ave carniceira para os milhares de especiais que havia preparado para a data. Por vezes é difícil separar o que é conivência sensacionalista e o que é apenas morbidez insensata. Não se passou um só dia sem que o 11 de setembro não fosse lembrado e exaltado como marco. Parecia até que a humanidade, como um todo, havia deparado com um evento definitivo.
Mídia “independente” e “nacional”
Apelidado de o maior ataque terrorista da história (Hiroshima e Nagasaki foram convenientemente esquecidas, assim como o bombardeio de Dresden ou mesmo os ataques israelenses contra crianças palestinas ou contra a população libanesa), o 11 de setembro serviu para, mais uma vez, deixar claro o caráter da mídia brasileira – em muitos casos, sua falta de caráter. O 11 de setembro, enfim, foi tratado como o evento limite da humanidade, mas suas consequências para o mundo foram diminuídas. Os ataques deram carta branca aos EUA, que se assumiram na posição de guardiões da humanidade, incontestes.
Total foco na carnificina, no sensacionalismo abjeto, nos documentários sensacionalistas e dramalhões “humanos”. Não era fácil encontrar um só canal de TV – aberta ou fechada – que não exibisse pelo menos um “especial” sobre a data, em uma overdose coletiva na tentativa de legitimar os atos posteriores do império ferido.
Todo 11 de setembro, mas em especial este, que marcou os dez anos, serve para demonstrar o quão independente e “nacional” é a mídia brasileira.
***
[Raphael Tsavkko Garcia é jornalista, blogueiro e mestrando em Comunicação, São Paulo, SP]
Em: http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... brasileira
Um fraternal abraço,
A subserviência da mídia brasileira
Por Raphael Tsavkko Garcia em 19/09/2011 na edição 660
Ao contrário da visão imposta de forma incessante pela mídia, o 11 de setembro não significou nenhuma mudança efetiva na política internacional – nem na política externa dos EUA, nem de qualquer outro país. A política externa dos EUA permaneceu voltada para os ataques a seus inimigos e para o patrocínio do terrorismo de Estado (e mesmo do terrorismo internacional via grupos paramilitares e Estados aliados, como na Colômbia) e em momento algum sofreu qualquer guinada, senão apenas ajustes pontuais e uma readequação à continuidade da agenda estadunidense. Criou-se um novo inimigo – a Al Qaida – para “desculpar” seus ataques por todo o Oriente Médio e além.
Do “perigo comunista”, passando por um período pós-fim da URSS de reordenamento internacional até a “guerra ao terror”, os EUA continuaram a promover conflitos, criando inimigos e moldando aliados. Após o 11 de setembro, adotaram ao máximo e com afinco o princípio do “crescimento canceroso”, definido pelo cientista político húngaro Istvan Meszaros como aquele crescimento movido pela indústria bélica, pela destruição e posterior reconstrução de países “inimigos” e pela apropriação de suas riquezas naturais. Afeganistão e Iraque, primeiro, e agora a Líbia, foram alvos, e outros se desenham ou estão marcados, como Síria, Sudão e Coreia do Norte.
Mas mesmo com tudo isso, a mídia brasileira permaneceu fiel ao lado do discurso dos EUA de “guerra ao terror”, batendo palmas para suas ações e deixando passar graves denúncias de abusos aos direitos humanos, criticando apenas o que lhe parecia mais escandaloso, na tentativa de fingir uma imparcialidade inexistente.
Evento definitivo
A cobertura dos 10 anos do 11 de setembro não surpreende, então, o imenso interesse dos canais brasileiros sobre o evento, que cobriram com uma paixão mórbida e hoje realizam especiais, transmitem filmes, convidam “especialistas” e não deixam um minuto de afirmar que “o mundo mudou”. Mas não mudou. Antes do 11 de setembro, os EUA já haviam invadido a Sérvia sem permissão da ONU, já haviam invadido o Iraque em 1991 e continuavam a exportar terrorismo para a Colômbia e para os mais diversos pontos do mundo. A única diferença pós-ataques foi o caráter mais displicente das invasões e intervenções – contando com a eterna conivência midiática.
Com duas semanas para o fatídico aniversário dos ataques, a mídia brasileira – em particular a GloboNews – já se preparava com a avidez de uma ave carniceira para os milhares de especiais que havia preparado para a data. Por vezes é difícil separar o que é conivência sensacionalista e o que é apenas morbidez insensata. Não se passou um só dia sem que o 11 de setembro não fosse lembrado e exaltado como marco. Parecia até que a humanidade, como um todo, havia deparado com um evento definitivo.
Mídia “independente” e “nacional”
Apelidado de o maior ataque terrorista da história (Hiroshima e Nagasaki foram convenientemente esquecidas, assim como o bombardeio de Dresden ou mesmo os ataques israelenses contra crianças palestinas ou contra a população libanesa), o 11 de setembro serviu para, mais uma vez, deixar claro o caráter da mídia brasileira – em muitos casos, sua falta de caráter. O 11 de setembro, enfim, foi tratado como o evento limite da humanidade, mas suas consequências para o mundo foram diminuídas. Os ataques deram carta branca aos EUA, que se assumiram na posição de guardiões da humanidade, incontestes.
Total foco na carnificina, no sensacionalismo abjeto, nos documentários sensacionalistas e dramalhões “humanos”. Não era fácil encontrar um só canal de TV – aberta ou fechada – que não exibisse pelo menos um “especial” sobre a data, em uma overdose coletiva na tentativa de legitimar os atos posteriores do império ferido.
Todo 11 de setembro, mas em especial este, que marcou os dez anos, serve para demonstrar o quão independente e “nacional” é a mídia brasileira.
***
[Raphael Tsavkko Garcia é jornalista, blogueiro e mestrando em Comunicação, São Paulo, SP]
Em: http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... brasileira
Um fraternal abraço,
.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
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Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
- Guerra
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Re: Imprensa vendida
Um evento nas proporções do ataque de 11 de setembro, mostrado pelas TV ao vivo, não deve ser explorado pela midia só porque é americano.Flávio Rocha Vieira escreveu:11 DE SETEMBRO, 10 ANOS
A subserviência da mídia brasileira
Por Raphael Tsavkko Garcia em 19/09/2011 na edição 660
Ao contrário da visão imposta de forma incessante pela mídia, o 11 de setembro não significou nenhuma mudança efetiva na política internacional – nem na política externa dos EUA, nem de qualquer outro país. A política externa dos EUA permaneceu voltada para os ataques a seus inimigos e para o patrocínio do terrorismo de Estado (e mesmo do terrorismo internacional via grupos paramilitares e Estados aliados, como na Colômbia) e em momento algum sofreu qualquer guinada, senão apenas ajustes pontuais e uma readequação à continuidade da agenda estadunidense. Criou-se um novo inimigo – a Al Qaida – para “desculpar” seus ataques por todo o Oriente Médio e além.
Do “perigo comunista”, passando por um período pós-fim da URSS de reordenamento internacional até a “guerra ao terror”, os EUA continuaram a promover conflitos, criando inimigos e moldando aliados. Após o 11 de setembro, adotaram ao máximo e com afinco o princípio do “crescimento canceroso”, definido pelo cientista político húngaro Istvan Meszaros como aquele crescimento movido pela indústria bélica, pela destruição e posterior reconstrução de países “inimigos” e pela apropriação de suas riquezas naturais. Afeganistão e Iraque, primeiro, e agora a Líbia, foram alvos, e outros se desenham ou estão marcados, como Síria, Sudão e Coreia do Norte.
Mas mesmo com tudo isso, a mídia brasileira permaneceu fiel ao lado do discurso dos EUA de “guerra ao terror”, batendo palmas para suas ações e deixando passar graves denúncias de abusos aos direitos humanos, criticando apenas o que lhe parecia mais escandaloso, na tentativa de fingir uma imparcialidade inexistente.
Evento definitivo
A cobertura dos 10 anos do 11 de setembro não surpreende, então, o imenso interesse dos canais brasileiros sobre o evento, que cobriram com uma paixão mórbida e hoje realizam especiais, transmitem filmes, convidam “especialistas” e não deixam um minuto de afirmar que “o mundo mudou”. Mas não mudou. Antes do 11 de setembro, os EUA já haviam invadido a Sérvia sem permissão da ONU, já haviam invadido o Iraque em 1991 e continuavam a exportar terrorismo para a Colômbia e para os mais diversos pontos do mundo. A única diferença pós-ataques foi o caráter mais displicente das invasões e intervenções – contando com a eterna conivência midiática.
Com duas semanas para o fatídico aniversário dos ataques, a mídia brasileira – em particular a GloboNews – já se preparava com a avidez de uma ave carniceira para os milhares de especiais que havia preparado para a data. Por vezes é difícil separar o que é conivência sensacionalista e o que é apenas morbidez insensata. Não se passou um só dia sem que o 11 de setembro não fosse lembrado e exaltado como marco. Parecia até que a humanidade, como um todo, havia deparado com um evento definitivo.
Mídia “independente” e “nacional”
Apelidado de o maior ataque terrorista da história (Hiroshima e Nagasaki foram convenientemente esquecidas, assim como o bombardeio de Dresden ou mesmo os ataques israelenses contra crianças palestinas ou contra a população libanesa), o 11 de setembro serviu para, mais uma vez, deixar claro o caráter da mídia brasileira – em muitos casos, sua falta de caráter. O 11 de setembro, enfim, foi tratado como o evento limite da humanidade, mas suas consequências para o mundo foram diminuídas. Os ataques deram carta branca aos EUA, que se assumiram na posição de guardiões da humanidade, incontestes.
Total foco na carnificina, no sensacionalismo abjeto, nos documentários sensacionalistas e dramalhões “humanos”. Não era fácil encontrar um só canal de TV – aberta ou fechada – que não exibisse pelo menos um “especial” sobre a data, em uma overdose coletiva na tentativa de legitimar os atos posteriores do império ferido.
Todo 11 de setembro, mas em especial este, que marcou os dez anos, serve para demonstrar o quão independente e “nacional” é a mídia brasileira.
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Um fraternal abraço,
Consegui explicar o texto em uma linha?
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Re: Imprensa vendida
A mídia brasileira foi um braço local da 'mobilização anti-terror', fechando os olhos para abusos e para um contexto bem mais complexo.Guerra escreveu:Um evento nas proporções do ataque de 11 de setembro, mostrado pelas TV ao vivo, não deve ser explorado pela midia só porque é americano.Flávio Rocha Vieira escreveu:11 DE SETEMBRO, 10 ANOS
A subserviência da mídia brasileira
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Ao contrário da visão imposta de forma incessante pela mídia, o 11 de setembro não significou nenhuma mudança efetiva na política internacional – nem na política externa dos EUA, nem de qualquer outro país. A política externa dos EUA permaneceu voltada para os ataques a seus inimigos e para o patrocínio do terrorismo de Estado (e mesmo do terrorismo internacional via grupos paramilitares e Estados aliados, como na Colômbia) e em momento algum sofreu qualquer guinada, senão apenas ajustes pontuais e uma readequação à continuidade da agenda estadunidense. Criou-se um novo inimigo – a Al Qaida – para “desculpar” seus ataques por todo o Oriente Médio e além.
Do “perigo comunista”, passando por um período pós-fim da URSS de reordenamento internacional até a “guerra ao terror”, os EUA continuaram a promover conflitos, criando inimigos e moldando aliados. Após o 11 de setembro, adotaram ao máximo e com afinco o princípio do “crescimento canceroso”, definido pelo cientista político húngaro Istvan Meszaros como aquele crescimento movido pela indústria bélica, pela destruição e posterior reconstrução de países “inimigos” e pela apropriação de suas riquezas naturais. Afeganistão e Iraque, primeiro, e agora a Líbia, foram alvos, e outros se desenham ou estão marcados, como Síria, Sudão e Coreia do Norte.
Mas mesmo com tudo isso, a mídia brasileira permaneceu fiel ao lado do discurso dos EUA de “guerra ao terror”, batendo palmas para suas ações e deixando passar graves denúncias de abusos aos direitos humanos, criticando apenas o que lhe parecia mais escandaloso, na tentativa de fingir uma imparcialidade inexistente.
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Com duas semanas para o fatídico aniversário dos ataques, a mídia brasileira – em particular a GloboNews – já se preparava com a avidez de uma ave carniceira para os milhares de especiais que havia preparado para a data. Por vezes é difícil separar o que é conivência sensacionalista e o que é apenas morbidez insensata. Não se passou um só dia sem que o 11 de setembro não fosse lembrado e exaltado como marco. Parecia até que a humanidade, como um todo, havia deparado com um evento definitivo.
Mídia “independente” e “nacional”
Apelidado de o maior ataque terrorista da história (Hiroshima e Nagasaki foram convenientemente esquecidas, assim como o bombardeio de Dresden ou mesmo os ataques israelenses contra crianças palestinas ou contra a população libanesa), o 11 de setembro serviu para, mais uma vez, deixar claro o caráter da mídia brasileira – em muitos casos, sua falta de caráter. O 11 de setembro, enfim, foi tratado como o evento limite da humanidade, mas suas consequências para o mundo foram diminuídas. Os ataques deram carta branca aos EUA, que se assumiram na posição de guardiões da humanidade, incontestes.
Total foco na carnificina, no sensacionalismo abjeto, nos documentários sensacionalistas e dramalhões “humanos”. Não era fácil encontrar um só canal de TV – aberta ou fechada – que não exibisse pelo menos um “especial” sobre a data, em uma overdose coletiva na tentativa de legitimar os atos posteriores do império ferido.
Todo 11 de setembro, mas em especial este, que marcou os dez anos, serve para demonstrar o quão independente e “nacional” é a mídia brasileira.
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Re: Imprensa vendida
Não, não conseguiu, o texto foi bem além disso. Mas não vou perder meu tempo tentando explicar, ja sei que essa tua simploriedade é proposital.Guerra escreveu:Um evento nas proporções do ataque de 11 de setembro, mostrado pelas TV ao vivo, não deve ser explorado pela midia só porque é americano.Flávio Rocha Vieira escreveu:11 DE SETEMBRO, 10 ANOS
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Ao contrário da visão imposta de forma incessante pela mídia, o 11 de setembro não significou nenhuma mudança efetiva na política internacional – nem na política externa dos EUA, nem de qualquer outro país. A política externa dos EUA permaneceu voltada para os ataques a seus inimigos e para o patrocínio do terrorismo de Estado (e mesmo do terrorismo internacional via grupos paramilitares e Estados aliados, como na Colômbia) e em momento algum sofreu qualquer guinada, senão apenas ajustes pontuais e uma readequação à continuidade da agenda estadunidense. Criou-se um novo inimigo – a Al Qaida – para “desculpar” seus ataques por todo o Oriente Médio e além.
Do “perigo comunista”, passando por um período pós-fim da URSS de reordenamento internacional até a “guerra ao terror”, os EUA continuaram a promover conflitos, criando inimigos e moldando aliados. Após o 11 de setembro, adotaram ao máximo e com afinco o princípio do “crescimento canceroso”, definido pelo cientista político húngaro Istvan Meszaros como aquele crescimento movido pela indústria bélica, pela destruição e posterior reconstrução de países “inimigos” e pela apropriação de suas riquezas naturais. Afeganistão e Iraque, primeiro, e agora a Líbia, foram alvos, e outros se desenham ou estão marcados, como Síria, Sudão e Coreia do Norte.
Mas mesmo com tudo isso, a mídia brasileira permaneceu fiel ao lado do discurso dos EUA de “guerra ao terror”, batendo palmas para suas ações e deixando passar graves denúncias de abusos aos direitos humanos, criticando apenas o que lhe parecia mais escandaloso, na tentativa de fingir uma imparcialidade inexistente.
Evento definitivo
A cobertura dos 10 anos do 11 de setembro não surpreende, então, o imenso interesse dos canais brasileiros sobre o evento, que cobriram com uma paixão mórbida e hoje realizam especiais, transmitem filmes, convidam “especialistas” e não deixam um minuto de afirmar que “o mundo mudou”. Mas não mudou. Antes do 11 de setembro, os EUA já haviam invadido a Sérvia sem permissão da ONU, já haviam invadido o Iraque em 1991 e continuavam a exportar terrorismo para a Colômbia e para os mais diversos pontos do mundo. A única diferença pós-ataques foi o caráter mais displicente das invasões e intervenções – contando com a eterna conivência midiática.
Com duas semanas para o fatídico aniversário dos ataques, a mídia brasileira – em particular a GloboNews – já se preparava com a avidez de uma ave carniceira para os milhares de especiais que havia preparado para a data. Por vezes é difícil separar o que é conivência sensacionalista e o que é apenas morbidez insensata. Não se passou um só dia sem que o 11 de setembro não fosse lembrado e exaltado como marco. Parecia até que a humanidade, como um todo, havia deparado com um evento definitivo.
Mídia “independente” e “nacional”
Apelidado de o maior ataque terrorista da história (Hiroshima e Nagasaki foram convenientemente esquecidas, assim como o bombardeio de Dresden ou mesmo os ataques israelenses contra crianças palestinas ou contra a população libanesa), o 11 de setembro serviu para, mais uma vez, deixar claro o caráter da mídia brasileira – em muitos casos, sua falta de caráter. O 11 de setembro, enfim, foi tratado como o evento limite da humanidade, mas suas consequências para o mundo foram diminuídas. Os ataques deram carta branca aos EUA, que se assumiram na posição de guardiões da humanidade, incontestes.
Total foco na carnificina, no sensacionalismo abjeto, nos documentários sensacionalistas e dramalhões “humanos”. Não era fácil encontrar um só canal de TV – aberta ou fechada – que não exibisse pelo menos um “especial” sobre a data, em uma overdose coletiva na tentativa de legitimar os atos posteriores do império ferido.
Todo 11 de setembro, mas em especial este, que marcou os dez anos, serve para demonstrar o quão independente e “nacional” é a mídia brasileira.
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O Troll é sutil na busca por alimento.
- marcelo bahia
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Re: Imprensa vendida
Quem entende uma porra dessa! O mesmo cara que acusou agora diz que não existiu! Na Bahia nós diríamos que só se vê na Bahia.
Segunda, 12 de Setembro de 2011 - 15:06
Na Justiça Roberto Jefferson nega que haja crime no "mensalão"
Bahia Notícias.
O episódio do mensalão ainda gera conseqüências para os envolvidos. O ex-deputado Roberto Jefferson, réu na Ação Penal 470 (que investiga, além do mensalão, o caso de lavagem de dinheiro e corrupção passiva), alegou que não há ilegalidade no recebimento de dinheiro entregue pelo Partido dos Trabalhadores.
Um dos expoentes do caso, o ex-parlamentar foi quem denunciou na mídia a existência do esquema. Em sua defesa, afirma que a doação entre partidos políticos não é crime e esta ação está prevista na legislação eleitoral. Segundo a defesa, a Resolução 21.609/2004, em seu artigo 3º, parágrafo único, inciso I, considerou dinheiro em espécie como recurso. Além disso, cita a Resolução 20.987/2002, artigo 10, inciso IV, que indica doação de partido político como fonte de arrecadação. "Assim, os R$ 4 milhões pagos pelo PT, como parte do dito acordo, nada têm de irregular, dirá criminoso."
Desta forma, Roberto Jefferson admitiu o recebimento, junto com Emerson Palmieri, o primeiro-secretário do PTB, R$ 4 milhões pagos pelo empresário Marcos Valério, em duas parcelas.
Baseado nas resoluções referidas acima, Jefferson acredita que será inocentado e não tem nada a ver com uma possível ilegalidade do dinheiro na origem – o PT. Mesmo assim, o advogado sustenta que não pode presumir que o dinheiro seja de fonte ilícita, já que a própria acusação já disse que a origem da verba "ainda não foi identificada". "Não se trata, portanto, como dito na denúncia, de propina. É recurso lícito, fonte de arrecadação prevista em lei e destinada à eleição municipal de 2004", diz a petição.
A defesa alega ainda que uma doação entre PT e PTB não é suspeita, uma vez que desde 2002 ambos participam da mesma bancada aliada na Câmara dos Deputados e no Senado.
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Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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- joao fernando
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Re: Imprensa vendida
Ou seja, tá com cara de denuncia golpista. Mas não contavam com o rabo do barbudo, que faturou em 2006 de novo, e fez a Dona Dilma pra desespero do Guerra
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- rodrigo
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Re: Imprensa vendida
Esse jornalista ligou o piloto automático e deitou de falar besteira. Invenção do Al Qaeda, invasão da Sérvia. Como só lê as penas de aluguel, não viu a própria Dilma disse que o Brasil apóia a guerra ao terror. Pra ele o mundo não mudou, com atentados de 3.000 vítimas e a carta branca da sociedade norte-americana para invadir e destruir o país que quisessem. Muito chinfrim mesmo. A ideologia é dose! Depois fica mendigando emprego na globo, na veja, e não consegue. Não vai conseguir nem mesmo alugar a pena, porque nem se projetou para se vender caro. Tem que prestar atenção no paulo henrique amorim e no azenha, primeiro tem ficar famoso em um meio de comunicação forte, depois se faz de defensor dos frascos e comprimidos e vende o nome.11 DE SETEMBRO, 10 ANOS
A subserviência da mídia brasileira
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- rodrigo
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Re: Imprensa vendida
Os militares dão aula de democracia, especialmente às esquerdas!
General Ademar e eu: terceira vez no Comando Militar do Sudeste, com muita honra!
A quantidade de bobagens que a petralhada é capaz de produzir é uma coisa formidável!
Participei ontem do V Ciclo de Palestras de Comunicação Social do Comando Militar do Sudeste. “V”, entenderam? O evento acontece há cinco anos! É a terceira vez que estive lá: falei no de 2009 e recebi uma condecoração em 2010, o que muito me honra. Gosto de estar entre pessoas decentes, que seguem a Constituição e as leis. É inútil me procurar em marchas da maconha, por exemplo… “Palestra para militares, é? Estava tentando convencê-los a dar um golpe?”, provocou um bobalhão.
A ironia é tão cretina que talvez não merecesse estar aqui. Mas ela vem bem a calhar. Quis a evolução da vida política e social brasileira que o ambiente militar seja hoje mais pluralista e aberto à divergência do que as nossas universidades, especialmente as públicas, onde grupelhos se impõem pela força, pela violência, pela intimidação, silenciando o contraditário. Sabem o que isso significa?
E reproduzo aqui a minha fala final no evento desta terça, parafraseando Talleyrand sobre os Bourbons: os militares podem não ter esquecido nada, mas aprenderam coisas novas; as esquerdas autoritárias não esqueceram nada, mas também não aprenderam nada, Eu era apenas um dos convidados.
Na segunda, falaram o chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, general Carlos Alberto Neiva Barcellos; o jornalista Carlos Nascimento, do SBT; o jornalista e escritor Laurentino Gomes e o presidente do Instituto Vladimir Herzog, Nemércio Nogueira.
Na terça, além deste escriba, estiveram lá o publicitário José Luiz Martins; o vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Audálio Dantas, e o jornalista e comentarista esportivo Sílvio Luiz. Amanhã, se não houver mudança na programação, estão previstas as presenças de Felipe Bueno, diretor de jornalismo da Rádio Sulamérica Trânsito; Marcelo Rezende, jornalista da TV Record; Hans Donner, diretor de Arte da Rede Globo, e Sandra Annemberg, jornalista e apresentadora da Rede Globo; na quinta, Heródoto Barbeiro, jornalista e apresentador da Record News.
Como se nota, há profissionais de áreas distintas da imprensa e que não comungam na mesma igreja de pensamento. A platéia é formada por oficiais do Exército e por estudantes de várias faculdades de jornalismo. O general Ademar da Costa Machado Filho, comandante militar do Sudeste, deu uma aula de espírito democrático e civilidade: “Eu costumo dizer, Reinaldo, que aqui não existe hierarquia para as idéias; a hierarquia existe e é aplicada quando tomamos uma decisão, mas eu costumo sempre ouvir a minha equipe”. Eis aí! Quem dera se pudesse respirar essa esfera nas universidades brasileiras, não é mesmo?
Sobre o que eu falei?
O título da minha palestra é longo, quase uma dissertação, sugerido por mim, como ficará claro: “Pluralismo, na imprensa, não significa verdade relativa. A verdade segue sendo uma só”. Como o nome sugere, critiquei a grande confusão que se faz no jornalismo brasileiro hoje em dia entre “outro lado” e “outro-ladismo”. É evidente que pessoas que estejam sendo acusadas de um crime ou de um ato ilícito devem ser ouvidas para apresentar a sua versão. Isso não quer dizer, no entanto, que a verdade seja uma questão de ponto de vista. A gente pode até não conhecê-la, mas ela existe.
O “outro-ladismo” é a manifestação viciosa, perniciosa, do “outro lado”. Há um exemplo
escancarado no dias que correm. Quantas reportagens vocês já leram em que Marina Silva aparece afirmando que a proposta de Aldo Rebelo para o novo Código Florestal anistia desmatadores? No fim do texto, na hipótese benigna, registra-se: “Rebelo nega”. Notem: se um diz a verdade, o outro mente. É simples assim. Que tal ler o que diz o documento? Ou há anistia ali ou não há. Não basta ao jornalista ouvir “um lado”, ouvir o “outro lado” e dar a coisa por encerrada. Quem ler o código vai constatar que ele NÃO PROPÕE A ANISTIA COISA NENHUMA! Também não aumenta o desmatamento, como dizem. É matéria de fato, não se gosto.
E é uma obrigação do jornalista trabalhar com os fatos. Ou seja: Aldo não mente!
Foi um bate-papo proveitoso, divertido, com intervenções inteligentes dos estudantes e dos militares presentes. Chamam a atenção, em particular, a cultura, o bom humor e a conversa agradável de jovens oficiais, muito distantes do sectarismo rombudo e ignorante daquela meia-dúzia, que tem mais ou menos a mesma idade dos soldados, que costuma tiranizar as universidades brasileiras com suas idéias “revolucionárias” para o século… 19!
Saúdo, mais uma vez, o general Ademar. Estivesse ele numa das nossas tristes que têm hierarquia, e ela só não se mostra na hora de tomar decisões.
São os militares dando aula de democracia às nossas esquerdas.
http://www.defesanet.com.br/dita/notici ... esquerdas-
General Ademar e eu: terceira vez no Comando Militar do Sudeste, com muita honra!
A quantidade de bobagens que a petralhada é capaz de produzir é uma coisa formidável!
Participei ontem do V Ciclo de Palestras de Comunicação Social do Comando Militar do Sudeste. “V”, entenderam? O evento acontece há cinco anos! É a terceira vez que estive lá: falei no de 2009 e recebi uma condecoração em 2010, o que muito me honra. Gosto de estar entre pessoas decentes, que seguem a Constituição e as leis. É inútil me procurar em marchas da maconha, por exemplo… “Palestra para militares, é? Estava tentando convencê-los a dar um golpe?”, provocou um bobalhão.
A ironia é tão cretina que talvez não merecesse estar aqui. Mas ela vem bem a calhar. Quis a evolução da vida política e social brasileira que o ambiente militar seja hoje mais pluralista e aberto à divergência do que as nossas universidades, especialmente as públicas, onde grupelhos se impõem pela força, pela violência, pela intimidação, silenciando o contraditário. Sabem o que isso significa?
E reproduzo aqui a minha fala final no evento desta terça, parafraseando Talleyrand sobre os Bourbons: os militares podem não ter esquecido nada, mas aprenderam coisas novas; as esquerdas autoritárias não esqueceram nada, mas também não aprenderam nada, Eu era apenas um dos convidados.
Na segunda, falaram o chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, general Carlos Alberto Neiva Barcellos; o jornalista Carlos Nascimento, do SBT; o jornalista e escritor Laurentino Gomes e o presidente do Instituto Vladimir Herzog, Nemércio Nogueira.
Na terça, além deste escriba, estiveram lá o publicitário José Luiz Martins; o vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Audálio Dantas, e o jornalista e comentarista esportivo Sílvio Luiz. Amanhã, se não houver mudança na programação, estão previstas as presenças de Felipe Bueno, diretor de jornalismo da Rádio Sulamérica Trânsito; Marcelo Rezende, jornalista da TV Record; Hans Donner, diretor de Arte da Rede Globo, e Sandra Annemberg, jornalista e apresentadora da Rede Globo; na quinta, Heródoto Barbeiro, jornalista e apresentador da Record News.
Como se nota, há profissionais de áreas distintas da imprensa e que não comungam na mesma igreja de pensamento. A platéia é formada por oficiais do Exército e por estudantes de várias faculdades de jornalismo. O general Ademar da Costa Machado Filho, comandante militar do Sudeste, deu uma aula de espírito democrático e civilidade: “Eu costumo dizer, Reinaldo, que aqui não existe hierarquia para as idéias; a hierarquia existe e é aplicada quando tomamos uma decisão, mas eu costumo sempre ouvir a minha equipe”. Eis aí! Quem dera se pudesse respirar essa esfera nas universidades brasileiras, não é mesmo?
Sobre o que eu falei?
O título da minha palestra é longo, quase uma dissertação, sugerido por mim, como ficará claro: “Pluralismo, na imprensa, não significa verdade relativa. A verdade segue sendo uma só”. Como o nome sugere, critiquei a grande confusão que se faz no jornalismo brasileiro hoje em dia entre “outro lado” e “outro-ladismo”. É evidente que pessoas que estejam sendo acusadas de um crime ou de um ato ilícito devem ser ouvidas para apresentar a sua versão. Isso não quer dizer, no entanto, que a verdade seja uma questão de ponto de vista. A gente pode até não conhecê-la, mas ela existe.
O “outro-ladismo” é a manifestação viciosa, perniciosa, do “outro lado”. Há um exemplo
escancarado no dias que correm. Quantas reportagens vocês já leram em que Marina Silva aparece afirmando que a proposta de Aldo Rebelo para o novo Código Florestal anistia desmatadores? No fim do texto, na hipótese benigna, registra-se: “Rebelo nega”. Notem: se um diz a verdade, o outro mente. É simples assim. Que tal ler o que diz o documento? Ou há anistia ali ou não há. Não basta ao jornalista ouvir “um lado”, ouvir o “outro lado” e dar a coisa por encerrada. Quem ler o código vai constatar que ele NÃO PROPÕE A ANISTIA COISA NENHUMA! Também não aumenta o desmatamento, como dizem. É matéria de fato, não se gosto.
E é uma obrigação do jornalista trabalhar com os fatos. Ou seja: Aldo não mente!
Foi um bate-papo proveitoso, divertido, com intervenções inteligentes dos estudantes e dos militares presentes. Chamam a atenção, em particular, a cultura, o bom humor e a conversa agradável de jovens oficiais, muito distantes do sectarismo rombudo e ignorante daquela meia-dúzia, que tem mais ou menos a mesma idade dos soldados, que costuma tiranizar as universidades brasileiras com suas idéias “revolucionárias” para o século… 19!
Saúdo, mais uma vez, o general Ademar. Estivesse ele numa das nossas tristes que têm hierarquia, e ela só não se mostra na hora de tomar decisões.
São os militares dando aula de democracia às nossas esquerdas.
http://www.defesanet.com.br/dita/notici ... esquerdas-
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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