Fórum Defesa Brasil

Vou dar meus palpites sobre os SH por partes:

-- Plataformas
Parece que a encomendo dos SH é para ASW apenas. Vem com sonar usado e sem radar, FLIR e MAGE.
Para ASuW teremos o SL com Sea Skua e o SK com Exocet. O Cougar tem condição de disparar o Exocet. Já tem os adaptadores do cabide e o radar consegue passar dados. Até o SL passa a posição para disparo.
Para transporte já está definido o Cougar e talvez mais encomendas. O CFN sempre quis mais.
Para utilitário temos o Esquilo.

Futuramente podemos pensar em um SH mais sofisticados para operar também nas fragatas complementando e depois substituindo os SL.

---- Função.
Para ASW o SH dá conta do serviço. Não é tão grande como queríamos (um Merlin).
Para ASuW o futuro armamento será o MAN mesmo e nem precisamos considerar o Exocet.
A US Navy tem uma versão para transporte, CSAR e SOF do SH. Também será uma opção.


---- Míssil anti-navio.
Eu vou raciocinar com cenários.
Se a MB está na defensiva e na nossa costa a ameaça vai ser bem potente. O SH vai ser uma linha de defesa junto com subs, caças, P-3AM etc. A ameaça deve ser séria ou não virá.
No meio do atlântico podemos pensar a partir de escoltas inimigas sem cobertura aérea ou o SH nem vai servir. Ai o P-3AM com MAN já serve.
Na costa inimiga ai é que entra a lógica da US Navy em usar o Penguim e Hellfire pois o radar não é bom na costa. O interessante é que o Hellfire daria capacidade de atacar alvos na costa como baterias de mísseis anti-navio e radares.
Os Sea Skua é arma para atacar lanchas lança-mísseis. Não existe esta ameaça no atlântico e sim indo atrás do inimigo na sua costa. Pode ajudar em ataques de várias direções.

G-LOC

ah o flir deve vir sim... se não vir é economia errada

Battleaxe escreveu:Senhores eu nunca disse que o nosso novo Escolta seria um derivado do Classe Daring. Como o Vinicius muito bem colocou, apenas acho que precisamos de um sonar decente, e o do T45 não é!
O Sintra muito gentilmente colocou que o supra sumo dos sonares é o 2087 inglês e que custa a bagatela de mais de 300 milhões de Libras esterlinas - 12 unidades mais complemento.

Sei que somos pobres, mas acho que nesta área deveriamos sim, gastar bem.

O que acham?

Com seis escoltas de cerca de 6000 toneladas... Bom então vamos lá olhar para isto com atenção. Estes navios vão ter de ser multi funções, isto porque todo o resto da frota da MB vão ser navios de "segunda linha".
Não creio que exista a possibilidade de adquirir seis navios deste tamanho, mais SSK´s, colocar o São Paulo a navegar com respectiva ala aérea, investir no Nuclear, etc, etc, e ainda sobrar dinheiro para comprar navios especializados em ASW! O que quer que venha a mais vai ser em segunda mão ou então se forem navios novos, vão ser muito simples, algo como 3000 ton, radar simples, sonar simples, defesa aérea de ponto, um heli, tubos lança torpedos e 8 Ashm, um "C3" Britânico ligeiramente melhorado.
Depois vão ter de escolher, querem armamento Norte Americano ou Francês?
São as duas unicas duas opções realistas que existem. É que dependendo desta escolha as plataformas tornam-se muito mais claras, no primeiro caso as ofertas seriam variações das F100/F124/DZP e no segundo FREEM "Grega" à lá DCN ou FREEM Multifunções à Italiana.
Sim, vão ter de gastar bem, seis navios com capacidades de Defesa anti aerea de TOP, mais uma MUITO respeitável capacidade anti submarina (afundar navios deixem isso para os SSK´s e para os aviões do São Paulo).
Algo me diz que pelo menos o Sonar/Sonares vão vir da Thales, mas isto aqui já sou eu a especular

G-LOC escreveu:Vou dar meus palpites sobre os SH por partes:

-- Plataformas
Parece que a encomendo dos SH é para ASW apenas. Vem com sonar usado e sem radar, FLIR e MAGE.
Para ASuW teremos o SL com Sea Skua e o SK com Exocet. O Cougar tem condição de disparar o Exocet. Já tem os adaptadores do cabide e o radar consegue passar dados. Até o SL passa a posição para disparo.
Para transporte já está definido o Cougar e talvez mais encomendas. O CFN sempre quis mais.
Para utilitário temos o Esquilo.

Futuramente podemos pensar em um SH mais sofisticados para operar também nas fragatas complementando e depois substituindo os SL.

---- Função.
Para ASW o SH dá conta do serviço. Não é tão grande como queríamos (um Merlin).
Para ASuW o futuro armamento será o MAN mesmo e nem precisamos considerar o Exocet.
A US Navy tem uma versão para transporte, CSAR e SOF do SH. Também será uma opção.


---- Míssil anti-navio.
Eu vou raciocinar com cenários.
Se a MB está na defensiva e na nossa costa a ameaça vai ser bem potente. O SH vai ser uma linha de defesa junto com subs, caças, P-3AM etc. A ameaça deve ser séria ou não virá.
No meio do atlântico podemos pensar a partir de escoltas inimigas sem cobertura aérea ou o SH nem vai servir. Ai o P-3AM com MAN já serve.
Na costa inimiga ai é que entra a lógica da US Navy em usar o Penguim e Hellfire pois o radar não é bom na costa. O interessante é que o Hellfire daria capacidade de atacar alvos na costa como baterias de mísseis anti-navio e radares.
Os Sea Skua é arma para atacar lanchas lança-mísseis. Não existe esta ameaça no atlântico e sim indo atrás do inimigo na sua costa. Pode ajudar em ataques de várias direções.

G-LOC

Radar APS-143 b
FLIR SIFIRE III

ETC...ETC...

G-LOC os SH que a Mb comprou virão com tudo. Radar, Flir, Mage, Chaff/Flare e capacidade instalada para disparar torpedos e Penguin. OK?

Abraços,

Os Penguin estão em fim de vida, os substitutos são os NSM (Naval Strike Missile) tambem da Kongsberg, com cerca de 150Km de alcance e uma dimensão parecida ao seu irmão mais velho.

[[]]'s

Battleaxe escreveu:G-LOC os SH que a Mb comprou virão com tudo. Radar, Flir, Mage, Chaff/Flare e capacidade instalada para disparar torpedos e Penguin. OK?

Abraços,

Acrescente ai:

IMS- Integrated mission system
Datalink
ESM
Sistema acustico de processamento se sonoboias

Retire ai:

Sonar L-3 Helras

abracos

soultrain escreveu:Os Penguin estão em fim de vida, os substitutos são os NSM (Naval Strike Missile) tambem da Kongsberg, com cerca de 150Km de alcance e uma dimensão parecida ao seu irmão mais velho.

[[]]'s

Depois de uma rápida pesquisa, descobri que o NSM na versão lançada de navios já foi testado com sucesso algumas vezes, e teve contrato de produção assinado no ano passado. Acho que ainda não está operacional, mas estará em pouco tempo.

Está previsto o desenvolvimento de uma versão para o JSF, mas aparentemente não foi construído ainda sequer um protótipo da versão lançada do ar. As referências a uma versão lançada de helis são poucas. Encontrei apenas uma foto de um NH-90 armado com o que deve ser um mock up.

Depois dessa rápida pesquisa parece-me que o Penguin terá pelo menos mais uma década de vida

No entanto, considerando que a MB busca o desenvolvimento de seu próprio míssil, que os SH demorarão anos para chegar, e que o SK continuará sendo nosso vetor ASuW no médio prazo, não estranharei se a MB simplesmente não comprar nenhum Penguin ou se adquirir apenas um pequeníssimo lote "de prateleira".

Mapinguari escreveu:

Ricardo Rosa escreveu:Bom dia a todos,

Pessoal, vcs estão lembrados anos atrás quando a FAB cogitou a modernização dos P-16 do 1° GAE para o padrão Turbo Tracker, bem nessa modernização estava planejada a integração do míssil Penguim nas aeronaves (vetada pelo governo americano à época, apesar do míssil ser norueguês). Como a conjuntura política atual é mais favorável para o Brasil (vamos torcer para o Sr. Chavez continuar fazendo bastante barulho), acho que a MB poderia adquirir tais mísseis sem barreira alguma por parte dos americanos. Temos que ter em mente o seguinte: provavelmente os estoques de Exocet AM-39 são baixos e estão próximos do fim da vida útil, indubitalvemente os SH-3 que fazem uso dos Exocet também estão no canto do cisne, a MB adquiriu helicópteros S-70B (compatíveis com o Penguim), é mais fácil integrar o menor e mais leve Penguim aos A-4 modernizados e provavelmente as futuras aeronaves de asa-fixa do A-12 serão o Turbo Tracker (possivelmente, dependendo da versão, também compatíveis com o Penguim). Olha, não sou o dono da verdade, mas, se o meu pensamento for parecido com o da linha adotada pela MB, bem, acho que eles marcaram um gol de placa.

Abraços.

Ricardo,

Também acho que a MB marcou um gol de placa. Mas também acho que você errou o míssil que será integrado aos Tracker E Seahawk.
Vamos de AM39 primeiro e, depois, o futuro MAN. A MB, com certeza, acertou isso ao comprar o Seahawk. Ou seja, para quem temia que os americanos estariam nos vendendo caixas-pretas, vai se surpreender com AM39 sendo integrado aos SH-70B como parte do contrato. Quem acha isso difícil ou impossível, lembrem que a MB fez isso com os SH-3 Sea King.
Para quem sabe ler, pingo é letra, não é Marino?

Boa tarde a todos,

Mapinguari, se isso realmente acontecer coloco até placa no maracanã, he, he, he. Dá-lhe Marinha.

Abraços.

Vinicius Pimenta escreveu:Suficiente, não?

Boa tarde a todos,

Também acho Vinícius, belo estrago.

Abraços.

Carlos Mathias escreveu:Mero detalhe Paisano, mero detalhe.

E voltando ao Penguim, estes 55Km de alcance já o colocam junto do Exocet-I. Tá bom sim, pode comprar que eu aprovo.

x2

[]s
CB_Lima

cb_lima escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Mero detalhe Paisano, mero detalhe.

E voltando ao Penguim, estes 55Km de alcance já o colocam junto do Exocet-I. Tá bom sim, pode comprar que eu aprovo.

x2

[]s
CB_Lima

Só esclarecendo que os 55 Km é para a versão lançada de aviões.
A lançada de helis tem alcance de 35 Km.

A-29 escreveu:

cb_lima escreveu: x2

[]s
CB_Lima

Só esclarecendo que os 55 Km é para a versão lançada de aviões.
A lançada de helis tem alcance de 35 Km.

Qual o motivo dele ter 20kms a menos de alcance sendo lançado de heli?

A velocidade?
Alguém saberia a razão?

Velocidade, altitude de lançamento.

[[]]'s

Alguém saberia a razão?

Sem pesquisar nada na internet eu diria que o alcance maior se deve ao booster da versão lançada por navios.