Fórum Defesa Brasil

Immortal Horgh escreveu:

cicloneprojekt escreveu:Bem, resumo da ópera. Ficamos de quatro novamente para o índio cabeludo.

Mas algo atrás da minhaorelha me diz que tem mais alguma coisa que não foi contada. Acho que o pessoal da bolívia por conta de intromissão do Chavez veio fazer alguma ameaça em bsb.

QQ hora dessas a gente fica sabendo.

Não entendi isto

Tem dedo do chaveco nessa história. Anota. Como eu disse qq hora a gente fica sabendo.



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Immortal Horgh escreveu:Ah tá, então o sapo barbudo ficou com o rabo entre as pernas porque o Chavez mandou o Evo falar grosso...agora está tudo explicado...como eu adoro este país



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cicloneprojekt escreveu:Bem, resumo da ópera. Ficamos de quatro novamente para o índio cabeludo.

Mas algo atrás da minhaorelha me diz que tem mais alguma coisa que não foi contada. Acho que o pessoal da bolívia por conta de intromissão do Chavez veio fazer alguma ameaça em bsb.

QQ hora dessas a gente fica sabendo.

delmar escreveu:

cicloneprojekt escreveu:Bem, resumo da ópera. Ficamos de quatro novamente para o índio cabeludo.

Mas algo atrás da minhaorelha me diz que tem mais alguma coisa que não foi contada. Acho que o pessoal da bolívia por conta de intromissão do Chavez veio fazer alguma ameaça em bsb.

QQ hora dessas a gente fica sabendo.

Sou obrigado a discordar do companheiro. Os bolivianos e venezuelanos não estão em condições de ameaçarem ninguém. Ambos estão com a água pelo pescoço, especialmente o Evo.
Agora concordo que a compra do gás pode ser uma medida política cujo objetivo é dar uma sobrevida pro Evo, uma pequena bóia pra quem está afundando.
Pode-se discutir a motivação ideológica que leva o governo Lula a dar mais esta força pros bolivianos para ajudar a mante-los flutuando, quando poderia terminar de afunda-los. Se o Brasil suspende a compra do gás a coisa por lá desanda, mas parece que o governo brasileiro não quer que isto ocorra.
Agora a Bolivia ameaçar o Brasil está fora de cogitação. A Bolivia não ameaça nem o Paraguai.

Saudações

delmar escreveu:

cicloneprojekt escreveu:Bem, resumo da ópera. Ficamos de quatro novamente para o índio cabeludo.

Mas algo atrás da minhaorelha me diz que tem mais alguma coisa que não foi contada. Acho que o pessoal da bolívia por conta de intromissão do Chavez veio fazer alguma ameaça em bsb.

QQ hora dessas a gente fica sabendo.

Sou obrigado a discordar do companheiro. Os bolivianos e venezuelanos não estão em condições de ameaçarem ninguém. Ambos estão com a água pelo pescoço, especialmente o Evo.
Agora concordo que a compra do gás pode ser uma medida política cujo objetivo é dar uma sobrevida pro Evo, uma pequena bóia pra quem está afundando.
Pode-se discutir a motivação ideológica que leva o governo Lula a dar mais esta força pros bolivianos para ajudar a mante-los flutuando, quando poderia terminar de afunda-los. Se o Brasil suspende a compra do gás a coisa por lá desanda, mas parece que o governo brasileiro não quer que isto ocorra.
Agora a Bolivia ameaçar o Brasil está fora de cogitação. A Bolivia não ameaça nem o Paraguai.

Saudações

Centurião escreveu:

delmar escreveu: Sou obrigado a discordar do companheiro. Os bolivianos e venezuelanos não estão em condições de ameaçarem ninguém. Ambos estão com a água pelo pescoço, especialmente o Evo.
Agora concordo que a compra do gás pode ser uma medida política cujo objetivo é dar uma sobrevida pro Evo, uma pequena bóia pra quem está afundando.
Pode-se discutir a motivação ideológica que leva o governo Lula a dar mais esta força pros bolivianos para ajudar a mante-los flutuando, quando poderia terminar de afunda-los. Se o Brasil suspende a compra do gás a coisa por lá desanda, mas parece que o governo brasileiro não quer que isto ocorra.
Agora a Bolivia ameaçar o Brasil está fora de cogitação. A Bolivia não ameaça nem o Paraguai.

Saudações

Penso o mesmo.

Bolivianas

ELIANE CANTANHÊDE

BRASÍLIA - O Brasil foi, voltou e a qualquer hora vai de novo. Ou melhor: vai ter que ir, por causa da argumentação técnica e do bom senso. De que se fala aqui? Da compra de gás à Bolívia.

O governo anunciou na sexta de manhã o desligamento de praticamente todas as usinas termelétricas e corte de boa parte da importação do gás boliviano. Com bons motivos: afinal, a chuva torrencial encheu os reservatórios das hidrelétricas, mais baratas e menos poluentes. Tudo resolvido? Não.

Horas depois, a guinada: três usinas seriam religadas e o Brasil compraria até 4 milhões de metros cúbicos a mais por dia do vizinho muy amigo. O que houve? A chuva acabou? Os tanques furaram?

Não exatamente. O que houve é que o assessor internacional, Marco Aurélio Garcia, e o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães foram agregados às reuniões com três ministros bolivianos, em Brasília. E os dois entronizaram a "questão geopolítica estratégica". A Bolívia é o país mais pobre da região...

Como me disse Garcia, a solução foi "tecnicamente viável e politicamente conveniente para os dois lados". O Brasil fica adequadamente abastecido, e a Bolívia, vendendo bem para o maior país da América do Sul, não vai à bancarrota.

Lula pode ir sem susto para a Bolívia na próxima quinta, pronto para ser muito bem recebido e ainda dar uma "canja" para a campanha de reeleição de Evo Morales, enquanto circula em Brasília um texto de uma página e meia do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) justificando a reabertura das termelétricas e mais gás boliviano.

Há dois probleminhas aí. Primeiro: os motivos ali apresentados são puramente conjunturais e podem evaporar em semanas, ou meses. E, aí, corta-se o gás boliviano de novo, no recuo do recuo? Segundo: e se Rafael Correa (Equador) se animar com a equação do "politicamente conveniente"? Vai voltar à carga? Se vale para um, vale para todos.

Aliás, como só tem acontecido.

Brasil vai financiar rodovia de US 400 milhões na Bolívia

Plantão | Publicada em 15/01/2009 às 15h45m
Reuters/Brasil Online

Por Diego Oré

PUERTO QUIJARO, Bolívia (Reuters) - O Brasil vai financiar a construção de uma estrada no centro da Bolívia para unir a região andina às planícies amazônicas no valor de 400 milhões de dólares, anunciaram nesta quinta-feira os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Evo Morales.

A nova obra, de pouco mais de 300 quilômetros, unirá a região produtora de coca de Chapare, berço político de Morales, ao departamento de Beni, forte em pecuária e um dos bastiões da oposição direitista ao presidente boliviano.

Os dois dirigentes encontraram-se na fronteira entre Brasil e Bolívia para inaugurar o penúltimo trecho de um corredor rodoviário entre os oceanos Atlântico e Pacífico, que esperam completar este ano.

Para a conclusão da via trinacional, que passa também pelo Chile, falta a construção de 82 quilômetros em território boliviano. Lula propôs um encontro tripartite, que inclua a presidente chilena Michelle Bachelet, para inaugurar o corredor intraoceânico antes de dezembro.

GÁS NATURAL

O Brasil já financia, com quase 1 bilhão de dólares, outros projetos de rodovias na Bolívia e, segundo Lula, está disposto tanto a ampliar sua cooperação como a cumprir seus compromissos de compra de gás natural, a principal fonte de divisas do país.

"O presidente Evo tem sido fiel a sua palavra de que nunca faltará gás para o Brasil. Por isso digo e repito que não faltarão investimentos nem consumidores brasileiros para as riquezas do povo boliviano", afirmou Lula.


Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/0 ... 621057.asp

Em visita à Bolívia, Lula anuncia mais obras

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúne-se hoje com seu colega da Bolívia, Evo Morales, num encontro com duas facetas, uma técnica e outra política. O Brasil está disposto a aumentar investimentos no país vizinho em obras de infraestrutura e diversificar o comércio. O gesto neste momento tem o objetivo secundário de dar apoio ao boliviano dias antes da realização de um referendo sobre a nova Constituição.

La Paz quer incluir na pauta a compra do gás natural pelo Brasil. O consumo diário, que já chegou a superar 30 milhões de metros cúbicos, baixou para 19 milhões por dia por conta do aumento dos níveis de reservatórios das hidrelétricas brasileiras. O Ministério de Hidrocarbonetos boliviano argumenta que o volume não pode ser inferior a 24 milhões por dia. La Paz também não está contente com o preço aplicado ao Brasil e tentará renegociar contratos. O governo, no entanto, não tem disposição de deixar o tema se desenrolar nesta reunião de Lula. Por isso, vai se focar nas opções de financiamento ao país andino. O Brasil está disposto a bancar parte da construção de uma estrada de 306km entre as cidades de Villa Tunari, no departamento (estado) de Cochabamba, e San Ignacio de los Moxos, localizada em Beni.

O encontro bilateral tem um caráter político de fortalecimento de Morales. A Bolívia fará em 25 de janeiro referendo sobre a nova Constituição que aumenta os poderes da maioria indígena do país. A Carta é motivo de disputa entre Morales e seus opositores que controlam departamentos poderosos, como Santa Cruz e Tarija. Para conseguir aprovar a lei que convoca o referendo, Morales teve de se comprometer com a oposição em não disputar um terceiro mandato em 2014. A Carta prevê eleições gerais em 6 de dezembro.

Lula e Morales dialogarão em cidades dos dois lados da fronteira. Em território boliviano, na cidade de Arryo Concepción, haverá a inauguração de dois trechos rodoviários que fazem parte do Corredor Interoceânico, ligação entre o Porto de Santos (SP) e o norte do Chile, passando pela Bolívia. No Mato Grosso do Sul, haverá encontro privado e debate também sobre a parceria comercial e o combate ao narcotráfico. A Polícia Federal ajudará autoridades bolivianas na luta contra as drogas, substituindo o trabalho que vinha sendo realizado pela DEA, agência norte-americana. Depois de se reunir com Morales, Lula segue para Caracas, na Venezuela. (TP).

Sterrius escreveu:Não consigo ver lucro imediato na criação da estrada. Mas a medio/longo prazo consigo ver ela se pagando se usada direito. Mas tudo depende de como a economia das regiões interligadas pela estrada vão comercializar. E principalmente do quanto o Brasil vai exportar pela estrada.

(...)A nova obra, de pouco mais de 300 quilômetros, unirá a região produtora de coca de Chapare, berço político de Morales, ao departamento de Beni, forte em pecuária e um dos bastiões da oposição direitista ao presidente boliviano.(...)