Pode ser que sim, no vídeo não trazia essa informação, ou trazia e eu não prestei atenção.Cross escreveu:É, mas nesse primeiro caso eles devem ter vetorado o míssil usando um radar, porque o Igla usa um sistema de rastreamento infravermelho e precisa enxergar o alvo até obter o lock-on.prp escreveu:Tem um vídeo da Turquia ou Grécia que mostra um exercício com iglas do mesmo do nosso, foram uns 8 lançamentos. Os lançamentos eram de dois mísseis cada contra um alvo, se não me engano não era utilizado o lançador duplo.
Dos oitos lançamentos, 16 mísseis, apenas um míssil errou o alvo.
Uma diferença que vi era na postura dos atiradores, nesse vídeo os soldados em todos os disparos apontaram o igla quase que totalmente na vertical, o míssil subia reto e depois virava em direção aos alvos, já no exercício brasileiro os soldados apontavam o igla para o alvo, como se fizesse uma mira no avião.
O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Belo achado. O interessante é que o militar pode selecionar se vai utilizar o míssil contra alvo dotado de flare ou não, ou seja, se ele fazer a seleção errada o míssil não vai buscar o "rabo de fogo".
Re: O futuro da AAAe no Brasil
6) caso o alvo seja engajado em Rota de Desfile, verificar-se-á que o míssil
realizará um “pequeno desvio”, passando à frente do alvo (ocasionado pela busca de um
melhor impacto no caso de alvo real);
Po galera, não acertar o alvo n significa nada... estamos falando de um pequeno avião com um flare no rabo... é claro que o Igla n vai acerta-lo, ele é feito justamente para evitar estes alvos e atingir o avião... Estas "falhas" se deram mais por economia de $, do que complexidade do sistema, ou falha do míssil....
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
2) Botão Seletor - O Botão Seletor tem a finalidade de desativar o Circuito degaitero escreveu:6) caso o alvo seja engajado em Rota de Desfile, verificar-se-á que o míssil
realizará um “pequeno desvio”, passando à frente do alvo (ocasionado pela busca de um
melhor impacto no caso de alvo real);
Po galera, não acertar o alvo n significa nada... estamos falando de um pequeno avião com um flare no rabo... é claro que o Igla n vai acerta-lo, ele é feito justamente para evitar estes alvos e atingir o avião... Estas "falhas" se deram mais por economia de $, do que complexidade do sistema, ou falha do míssil....
Seleção da Cabeça de Guiamento do Míssil (diferenciador de alvo verdadeiro e alvo falso)
em situações em que a presença de nuvens iluminadas pelo sol poderão ocasionar a
apreensão de uma nuvem e não do alvo pelo Míssil. Ele deve ser acionado somente
quando se tem certeza que o alvo não utilizará chamarizes (“flares”).
Vai que o soldado não apertou esse botão, acionando as contramedidas de flare.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Mas amigo, olha só.Po galera, não acertar o alvo n significa nada... estamos falando de um pequeno avião com um flare no rabo... é claro que o Igla n vai acerta-lo, ele é feito justamente para evitar estes alvos e atingir o avião... Estas "falhas" se deram mais por economia de $, do que complexidade do sistema, ou falha do míssil....
Os caras preparam uma "apresentação" entre um sistema já utilizado e um que se quer vender ao EB.
Fazem a coisa toda como se fosse um teste comparativo.
Aí você vê os caras usarem teu equipamento feito bugre, e você vê os caras com aquela cara de "ÓÓÓÓÓÓH!" diante da saraivada de tiros do Guepard (que só acertou uns poucos).
Pô, a barulheira do Guepard tem muito mais "efeito sensacional" e "acertou" aquela pipa com motor de mobilete e fogos caramurú no rabo.
Logo em seguida surgem as "informações de dentro" e os "especialistas" decretando que o IGLA é uma bosta, que errou tudo, e o Guepard é a salvação da AAAer do EB, afinal, acertou a pipa.
O representante russo provavelmente disse isso sim, quem manda ser sincero e falar a verdade?
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Bem pensado, não tinha visto as coisas por esse lado.gaitero escreveu:6) caso o alvo seja engajado em Rota de Desfile, verificar-se-á que o míssil
realizará um “pequeno desvio”, passando à frente do alvo (ocasionado pela busca de um
melhor impacto no caso de alvo real);
Po galera, não acertar o alvo n significa nada... estamos falando de um pequeno avião com um flare no rabo... é claro que o Igla n vai acerta-lo, ele é feito justamente para evitar estes alvos e atingir o avião... Estas "falhas" se deram mais por economia de $, do que complexidade do sistema, ou falha do míssil....
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
WalterGaudério escreveu:Vou Transcrever nota divulgada na última edição da revista tecnologia e defesa T&D acerca da operação dos mísseis Igla 9k38 no EB:
Prezado Carlos Mathias, gostaria de perguntar ao senhor porque o Wlater Gautério deve ter cuidado com as informações passadas pela T&D e também onde leu que “Tinha gente lá querendo vender Gepard e RBS-70”?Carlos Mathias escreveu:Amigão, muuuuuuito cuidado com essas "infos", viu?
Tinha gente lá querendo vender Gepard e RBS-70, pelo que parece.
Só para constar,como colaborador da Tecnologia & Defesa a quase dez anos, posso afirmar que todas nós trabalhamos com o maior respeito ao leitores da revista e fazemos questão de sempre usar informações fidedignas e que são checadas antes de publicar, agora sese prefere acreditar que o Brasil ira mesmo fabricar o Igla, cuja sua fonte disse que a produção já estava certa e começaria em 2011, então fique a vontade.
Outra coisa, os operadores de IGLA eram todos Sargentos de carreira, e não conscritos, e todos passam pelo Estágio Operacional do Míssil IGLA, ministrado pela EsACosAAe. Agora se você que também quer acreditar nas palavras do que você chamou de “especialista russo”, também fique a vontade.
O IGLA não é uma bosta, e esta longe disso, mas o fato é que, no Brasil, o MISTRAL do CFN tem um índice de assertividade maior em alvos aéreos, a única maneira de testar a eficacia desse sistema e de se aprimorar sua equipe de tiro em tempo de paz. Mas se você prefere acreditar em "histórias da carochinha"....
Editado pela última vez por Paulo Bastos em Seg Jan 30, 2012 1:44 am, em um total de 1 vez.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Mas no manual não fala que é um Sgt. um CB e um soldado, que compõe a unidade de tiro, inclusive quem atira é um CB.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
"Estágio Operacional do Míssil IGLAprp escreveu:Mas no manual não fala que é um Sgt. um CB e um soldado, que compõe a unidade de tiro, inclusive quem atira é um CB.
Destinado a sargentos, tem por finalidade habilitá-los a operar o Sistema de Mísseis Antiaéreos Portáteis IGLA, e a desempenhar os cargos de Comandante de Seção e Comandante de Unidade de Tiro, nas OM dotadas do material."
http://www.esacosaae.ensino.eb.br/Ifram ... oIgla.html
Todos os operadores dos citado teste eral sargentos e haviam passado por esse estágio.
Abraços,
Paulo Bastos
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Mas olha:
"Composição do Sistema
1) Unidade de Tiro – menor fração de Artilharia Antiaérea capaz de, com seu
equipamento orgânico detectar, identificar e atacar um vetor hostil (mesmo que a detecção
e a identificação sejam visuais).
A U Tir do Míssil Igla é variável segundo a tropa apoiada, mas sua formação
convencional é dotada de três militares - um 3° Sgt Chefe de Peça, um Cb Atirador e um
Soldado Remuniciador, além do Motorista."
Está no manual.
"Composição do Sistema
1) Unidade de Tiro – menor fração de Artilharia Antiaérea capaz de, com seu
equipamento orgânico detectar, identificar e atacar um vetor hostil (mesmo que a detecção
e a identificação sejam visuais).
A U Tir do Míssil Igla é variável segundo a tropa apoiada, mas sua formação
convencional é dotada de três militares - um 3° Sgt Chefe de Peça, um Cb Atirador e um
Soldado Remuniciador, além do Motorista."
Está no manual.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
CarlosCarlos Mathias escreveu:Mas amigo, olha só.Po galera, não acertar o alvo n significa nada... estamos falando de um pequeno avião com um flare no rabo... é claro que o Igla n vai acerta-lo, ele é feito justamente para evitar estes alvos e atingir o avião... Estas "falhas" se deram mais por economia de $, do que complexidade do sistema, ou falha do míssil....
Os caras preparam uma "apresentação" entre um sistema já utilizado e um que se quer vender ao EB.
Fazem a coisa toda como se fosse um teste comparativo.
Aí você vê os caras usarem teu equipamento feito bugre, e você vê os caras com aquela cara de "ÓÓÓÓÓÓH!" diante da saraivada de tiros do Guepard (que só acertou uns poucos).
Pô, a barulheira do Guepard tem muito mais "efeito sensacional" e "acertou" aquela pipa com motor de mobilete e fogos caramurú no rabo.
Logo em seguida surgem as "informações de dentro" e os "especialistas" decretando que o IGLA é uma bosta, que errou tudo, e o Guepard é a salvação da AAAer do EB, afinal, acertou a pipa.
O representante russo provavelmente disse isso sim, quem manda ser sincero e falar a verdade?
Eu, que não apoio a compra dos Guepard, conforme já escrevi de forma exaustiva aqui, posso talvez comentar com mais isenção .
Também já escrevi que muitos militares do EB criticam o Igla, não só pelo seu indice de acerto ,mas sim pela necessidade de trocar todo o lançador em caso de necessidade de recarregar o gás(não sei que tipo de gás) que é utilizado no lançamento. Quanto a FAB, sinceramente nem sei se eles testam tanto como o EB. Esta é uma força que NUNCA sequer disparou um míssil do Mirage 2000, aquele tampão que sequer tem simulador.
Comentei também que nunca houve planos para fabricar Iglas no Brasil, e sim de adquirir um novo lote, com a condição de que sejam aceitos os lançadores antigos como forma de pagamento.
Tudo não passa de papo de lobbista repassado aqui. Uma coisa é oferecer, coisa que os russos realmente podem ter oferecido, a outra é o EB fazer planos para tal.
Quanto a demonstração de Formosa, mais do que o acerto do Guepard (operado na ocasião por técnicos alemães), quero deixar claro a completa incompetencia e inepcia dos técnicos russos, que lá estavam para assessorar a demonstração, pois testaram disparos na véspera para não fazer feio, e no dia do evento aquele papelão. Se o alvo não era adqueado, deveriam ter suspendido a demonstração, mas não, deu no que deu... Ainda por cima os russos agiram de forma completamente inadequada dando uma bronca nos militares que estavam operando, e acabou levando uma tremenda descompostura de um general do EB na frente de todos que lá estavam para assistir a demonstração, inclusive a imprensa....
É por estas e outras que escrevi há alguns meses que a Russia tem MUUUUUUUUITO que aprender para conseguir vender equipamento militar ao Brasil. Por enquanto, o negócio deles aqui é somente através de um lobbysta paquistanes dono de um restaurante em Moscou.
Abraços
Hélio
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Sim, sim, então esqueçam tudo o que eu escrevi, é tudo cascata.
As infos são todas verdades e as opiniões sobre material/pessoal urso idem, nada a contestar.
Só uma pergunta.
Houve um longo debate aqui sobre estes testes comparativos em Formosa, alguém sabe onde estão?
Estou procurando e não acho.
É que há informações interessantes lá e que talvez sejam boas trazer de volta ao debate aqui.
As infos são todas verdades e as opiniões sobre material/pessoal urso idem, nada a contestar.
Só uma pergunta.
Houve um longo debate aqui sobre estes testes comparativos em Formosa, alguém sabe onde estão?
Estou procurando e não acho.
É que há informações interessantes lá e que talvez sejam boas trazer de volta ao debate aqui.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Aliás, eu fui o primeiro a criticar o Guepard, fui contra sua compra, e o Paulo Bastos escreveu um artigo na T&D contra a compra do Guepard.helio escreveu:
Carlos
Eu, que não apoio a compra dos Guepard, conforme já escrevi de forma exaustiva aqui, posso talvez comentar com mais isenção .
Hélio
Bacchi
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Tem um pouco de sacanagem e de brincadeira na minha afirmação. A verdade é que os alemães nem tentaram disparar contra o alvo usado pelo EB porque o radar do Guepard, antiquado por sinal, não detectaria um alvo que tem menos de 50cm². Da mesma maneira que os suecos não empregaram o RBS70 contra o mesmo. É bom ressaltar que o Mistral nunca foi usado contra algo tão inadequado (a Marinha possui alvos melhores). O fato de o Igla-S ter atingido 50% desses alvos diretamente não depõe contra o equipamento, mas a favor. Com as correções feitas a partir da deficiência do aeromodelo, o índice chega perto de 80%, o que não é ruim.
Bom, agora que a conversa está num nível civilizado, podemos prosseguir. Na Rússia usam dois alvos para o Igla-S: o Dan (http://goo.gl/pdSGQ) e o Malyutka (http://goo.gl/xGrDx), sim, um míssil antitanque. A principal (e provavelmente única) vantagem do Eclipse é o baixo custo. Afinal de contas, não passa de um aeromodelo radioguiado. Num dia claro, ele cumpre sua função com restrições. Ele é excessivamente instável e sujeito a ventos laterais. Quando entra em uma nuvem, sua assinatura IR, baixa demais, é mascarada e se torna inadequada a medir a atuação de um míssil sensível a calor. Quanto ao RBS70, todas as demonstrações, até agora, foram realizadas na Suécia. Apesar disso, pode ser (depende de $$$$) um dos sistemas que farão parte da proteção dos estádios nas copas das Confederações e do Mundo. No RFI (que obtive antes de ir para o MD) está explícito que a rede teria MANPADs IR, mísseis guiados a laser com equipamentos de autodestruição e um míssil com alcance de até 12km a uma altitude de 6km.
Em relação ao Guepard, ele atingiu o alvo com UM fragmento. Um senhor feito, mas também um golpe de sorte. Um favor atrativo, por incrível que pareça, é a obsolescência do sistema, o que o torna ideal para desenvolver um programa de upgrade nacional, nos moldes do F-5EM. Aliás, os Leopard 1A5 também serão alvo de esforço similar.
Pepê
Como disse antes, Paulo, depois dos disparos emprega-se uma tabela que avalia os disparos empregando-se vídeos e técnicas de telemetria. Verifica-se, aí, a distância do alvo e se ele se encontra dentro do círculo de dispersão de fragmentos do míssil (o Eclipse é tão pequeno e de assinatura tão baixa que não aciona a espoleta do Igla-S em boa parte das vezes). Aplica-se uma tabela, desenvolvida pela ECosAer com apoio da Rosoboronexport, e corrige-se o tiro.
Os dois "perdidos" na data anterior da demonstração foram considerados acertos. Ou seja, SEIS tiros válidos em SEIS. Cinquenta por cento foram impactos DIRETOS contra o Eclipse, o que é um elogio, devido às características do alvo. Empregando-se os métodos citados acima fica acima de 70% (fontes confiáveis dizem que chega a 80%).
Quanto à Marinha, ela não tem escrúpulos, ao meu ver acertadamente, de cancelar uma demonstração se há problemas que podem prejudicá-la, como condições atmosféricas inadequadas. Além disso, ela usa alvos adequados, não improvisados. Mas há uma maneira certa de nunca errar: não atirar, exatamente o que a SAAB fez, quando viu o tamanho do Eclipse...
-QUALQUER missil IR é muito, mas muito mesmo, influenciado pelas caracteristicas meteorologicas.
-O IGLA tem limitações de inclinação
-O sistema de proteção contra FLARE pode atuar degradando a performance contra alvos a baixa velocidade e com baixa emissão
-A garrafa de nitrogenio após aberta necessita de tempo para resfriar e tem um limite para ser usada, depois esvazia
Atirar com ele é dificil e complexo, mas quando utilizado corretamente a faixa de acertos e muito alta.
A probabilidade de falha é infinitamente maior no operador do que no equipamento, POR ISSO a FAB comprou o simulador do mesmo.
Acreditem, ele não tem nada de mirar e lançar.
Minha opinião é que os resultados, se comprovados, foram falhas na operação.
Isso já aconteceu na FAB a pouco tempo atrás, dai viu-se a necessidade do simulador.
Há informação para todo gosto, e há muito mais de onde vieram estas.Dentro do EB, a taxa de acerto sempre ficou em 70%+-. Palavras de quem operou.
Eu gosto da lógica quando analiso estas coisas. Aliás, análises e opiniões que não valem nada, por favor!
Um míssil que vende muitíssimo bem, no mundo todo e é tido como muito eficiente, e só erra/erraria/talvez tanto assim no EB, me parece indicativo de que o erro poderia, por algum grande acaso, estar nos operadores, mesmo que de forma inopinada e acidental.
Mas parece que não, os testes do EB sacramentaram a ineficiência da arma e a alta eficiência do Guepard.