Fórum Defesa Brasil

Boss escreveu:Cuidado hein, logo sai no Poder Suec... ops, Aéreo... que a França só aceita passar as ToT se a Embraer passar para seu lado

Não duvido nada disso... Maldade pouca pra que né!

Zavva escreveu:

Bourne escreveu:Hoje, está mais fácil comprar as deles que eles comprarem as nossas.

E a Dassault é uma anã comparada com um das suas acionistas: EADS

Com certeza, mas o governo frances tem poder pra injetar dinheiro na Dassault para viabilizar uma compra de ações da Embraer.

A Embraer tem canais de vendas que seriam muito interessantes para a Dassault.
E os franceses jamais permitiriam que a Embraer comprasse as ações da Dassault.

Abs

Permitam eu meter o bedelho nessa salada aí, pois vocês entraram na minha área.
Sou apenas uma admirador do fórum e assuntos técnicos quase todos vocês são professores e eu sou um mero estagiário.

Mas quando falam de legislação societária e o papel da EMRAER entre as empresas de capital aberto, aí vocês entram na minha área.

Sabe quando a EMBRAER vai ser controlada por qualquer grupo que queira adquirir as suas ações em bolsa de valores sem a autorização do Governo???? NUNQUINHA !!!

Ela é uma empresa de capital aberto para inglês ver, como são a maioria das empresas de capital aberto no Brasil. O controlador no caso é o geverno, pois ele tem poder de vetar toda e qualquer transação seja ela societário ou comercial, o resto é balela!!!!

De Martino

joao fernando escreveu:Leandro, explique melhor o fato do fim do financiamento, dessa, eu não sabia!

Eu não lembro os detalhes de cabeça, este assunto tem uns 20 anos ou mais, mas lembro bem que na época o governo Collor, baseando-se sei lá em que motivo, ordenou ao BNDES que não mais aprovasse os financiamentos à Embraer para venda de aviões. Se me recordo bem, houve um papo de que isto seria financiar capital de giro, e o BNDES não poderia fazer isso. Se a Embraer quisesse dinheiro do BNDES para comprar máquinas e equipamentos tudo bem, mas para vender aviões não.

Simplesmente não existiam outras fontes razoáveis de financiamento para os produtos da Embraer na época, e por isso ela quase fechou. Assim, quando da privatização sua avaliação foi como a de uma empresa em grandes dificuldades (lembro que o quadro de funcionários caiu de cerca e 6.000 para algo em torno de 2.000), e o preço de venda foi correspondente a isso. Mas logo depois de privatizada o governo voltou a autorizar os financiamentos e a Embraer voltou a trabalhar normalmente, retomando seu caminho de crescimento que já estava traçado desde que ela lançou o Brasília e começou a trabalhar no EMB-145.

Isto tudo foi bem noticiado na época, mas já havia tantas barbaridades do governo Collor para se discutir (começando pelo confisco da poupança)que o assunto Embraer ficou diluído no meio do noticiário. Eu só prestei mais atenção porque sempre fui entusiasta das questões aeronáuticas e até imaginava tentar um emprego lá. Mas aí me envolvi em outros assuntos segui por outros caminhos.

Um abraço,


Leandro G. Card

Demartino escreveu:

Zavva escreveu: Com certeza, mas o governo frances tem poder pra injetar dinheiro na Dassault para viabilizar uma compra de ações da Embraer.

A Embraer tem canais de vendas que seriam muito interessantes para a Dassault.
E os franceses jamais permitiriam que a Embraer comprasse as ações da Dassault.

Abs

Permitam eu meter o bedelho nessa salada aí, pois vocês entraram na minha área.
Sou apenas uma admirador do fórum e assuntos técnicos quase todos vocês são professores e eu sou um mero estagiário.

Mas quando falam de legislação societária e o papel da EMRAER entre as empresas de capital aberto, aí vocês entram na minha área.

Sabe quando a EMBRAER vai ser controlada por qualquer grupo que queira adquirir as suas ações em bolsa de valores sem a autorização do Governo???? NUNQUINHA !!!

Ela é uma empresa de capital aberto para inglês ver, como são a maioria das empresas de capital aberto no Brasil. O controlador no caso é o geverno, pois ele tem poder de vetar toda e qualquer transação seja ela societário ou comercial, o resto é balela!!!!

De Martino

Voce esta correto.
Mas eu coloquei em um comentário da página anterior, que do jeito que o atual governo tem preferencia pelos franceses como aliados, estes poderiam autorizar uma participação significativa da Dassault na Embraer.
Lembro que a Aeroeletronica agora é controlada pelos israelenses com aprovação do MD.

Abs

cb_lima escreveu:Caramba!



http://globonews.globo.com/Jornalismo/G ... 12,00.html

Eu poderia jurar que esse pessoal do Painel lê o DB!!!

Eita nóis!

[]s
CB_Lima

Eu também assisti o Painel ontem e TENHO CERTEZA que os caras são assíduos daqui meu prezado. Vou repetir o que já postei antes.
Neste início de século onde a liberdade de expressão via internet é fundamental, o nosso DB democrático e real tatami de opiniões, é frequentado POR TODOS OS DIRETAMENTE ENVOLVIDOS NO FX-2. Além da turma que fica jogando gasolina nos incêndios, estes não podem faltar.


Debater é preciso.

Hader escreveu:Faz assim: o Obama vem aqui e declara, em uma coletiva de imprensa, que apoia a reforma do CS e a inclusão do Brasil como membro permanente, ao lado de India, África do Sul e Turquia.
Aí eu vou acreditar que "É uma nova era nas relações do Brasil com os EUA."

Fora isso o muar continua a dormitar à sombra...


[]'s

É esse o ponto.

[]'s.

DELTA22 escreveu:

Hader escreveu:Faz assim: o Obama vem aqui e declara, em uma coletiva de imprensa, que apoia a reforma do CS e a inclusão do Brasil como membro permanente, ao lado de India, África do Sul e Turquia.
Aí eu vou acreditar que "É uma nova era nas relações do Brasil com os EUA."

Fora isso o muar continua a dormitar à sombra...


[]'s

É esse o ponto.

[]'s.

E eu que pensei ter aberto a saco de maldades quando quis saber os scores da CRUZEX, vem o Hader e chuta a barraca inteira !!!!

Debater é preciso !!!

Alem de já ter acontecido uma participação acionária da Dassault na Embraer na época do F-X1, para que a Embraer pudesse produzir os Mirages, o mesmo pode acontecer agora se a Embraer vier a montar os Rafales, pois gostaria de lembrar-los que este é o modelo de transferencia de tecnologia que os franceses adotaram nos Subs, onde a DCNS é sócia da Odebrecht na produção dos scorpenes no Brasil.

Assim franceses transferem tecnologia para eles mesmos.

Abs

joao fernando escreveu:Leandro, explique melhor o fato do fim do financiamento, dessa, eu não sabia!

Pois é, boiei também. A propaganda midiática podre - inclusive AQUI NO DB, entre os Santos Cruzados anti-PIG - é tão intensa que eu jurava - de verdade! - que tudo o que foi privatizado nesse País - e de modo no mínimo questionável - o tinha sido sob FFHH. Agora um dado (para mim) novo: já vinha de antes...

Túlio escreveu:

joao fernando escreveu:Leandro, explique melhor o fato do fim do financiamento, dessa, eu não sabia!

Pois é, boiei também. A propaganda midiática podre - inclusive AQUI NO DB, entre os Santos Cruzados anti-PIG - é tão intensa que eu jurava - de verdade! - que tudo o que foi privatizado nesse País - e de modo no mínimo questionável - o tinha sido sob FFHH. Agora um dado (para mim) novo: já vinha de antes...

Os dois Fernandos tentaram acabar com o país! Se algum outro Fernando aparecer como candidato, já sabem, fogo nele!!

[]´s

Parece que o nome completo do Noffo Guia é Luiz FERNANDO Inácio Lula da Silva...

Zavva escreveu:Alem de já ter acontecido uma participação acionária da Dassault na Embraer na época do F-X1, para que a Embraer pudesse produzir os Mirages, o mesmo pode acontecer agora se a Embraer vier a montar os Rafales, pois gostaria de lembrar-los que este é o modelo de transferencia de tecnologia que os franceses adotaram nos Subs, onde a DCNS é sócia da Odebrecht na produção dos scorpenes no Brasil.

Assim franceses transferem tecnologia para eles mesmos.

Abs

Não é o que se vê la no Navais... da uma passeada la e veja que somos nós brasileiros que estamos aprendendo com estas tecnologias transferidas.

viewforum.php?f=2

E essa coisa ai da Embraer, Dassault e quetales, volta umas duas paginas pra ver que ja estamos falando muito das coisas, especialmente com as postagens do Leandro, que estava la dentro da Embraer!

Zavva escreveu:Alem de já ter acontecido uma participação acionária da Dassault na Embraer na época do F-X1, para que a Embraer pudesse produzir os Mirages, o mesmo pode acontecer agora se a Embraer vier a montar os Rafales, pois gostaria de lembrar-los que este é o modelo de transferencia de tecnologia que os franceses adotaram nos Subs, onde a DCNS é sócia da Odebrecht na produção dos scorpenes no Brasil.

Assim franceses transferem tecnologia para eles mesmos.

Abs

O caso dos subs é diferente de uma empresa comprar participação acionária direto na outra.



Odebrecht e DCNS criaram uma joint-venture (ICN), em que a Odebrecht tem 59% e a DCNS 41%, com a Marinha com poder de veto (Golden Share).

Ou seja, a responsável pela construção dos subs é controlada pela Odebrecht (mais de 51%), que é brasileira. Se isso significa que os franceses estão transmitindo tecnologia para eles mesmos...

Veja que o governo vai forçar a Odebrecht a se auto-vender para a DCNS, neste caso ai, da Joint-Venture, e assim as vontades de ver tudo nas mãos dos franceses será completada por parte deste e do próximo governo... so não vê isso quem não quer, se escolher o Rafale a França vai ficar com todo o parque industrial so pra ela!

Boss escreveu:

Zavva escreveu:Alem de já ter acontecido uma participação acionária da Dassault na Embraer na época do F-X1, para que a Embraer pudesse produzir os Mirages, o mesmo pode acontecer agora se a Embraer vier a montar os Rafales, pois gostaria de lembrar-los que este é o modelo de transferencia de tecnologia que os franceses adotaram nos Subs, onde a DCNS é sócia da Odebrecht na produção dos scorpenes no Brasil.

Assim franceses transferem tecnologia para eles mesmos.

Abs

O caso dos subs é diferente de uma empresa comprar participação acionária direto na outra.



Odebrecht e DCNS criaram uma joint-venture (ICN), em que a Odebrecht tem 59% e a DCNS 41%, com a Marinha com poder de veto (Golden Share).

Ou seja, a responsável pela construção dos subs é controlada pela Odebrecht (mais de 51%), que é brasileira. Se isso significa que os franceses estão transmitindo tecnologia para eles mesmos...

Eu não vou poder procurar agora a matéria que o Penguin colocou neste tópico ou no do Rafale, com uma entrevista em que os franceses explicam isso.

Mas existem algumas diferenças entre os dois cenários, principalmente porque a Embraer é uma empresa com um bom valor de mercado, enquanto que no caso dos Subs, foi criada uma empresa nova, ou seja, não tinhamos nada a perder.

Eu acho que no caso dos Subs, valeu a pena, mas se a Embraer tiver uma grande participação acionária francesa, não vou pensar da mesma forma.

Se você pensar bem, como os franceses poderiam garantir o preço do Rafale montado no Brasil, se eles não forem responsaveis pela montagem ?

Abs