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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sex Ago 25, 2023 3:59 pm
por FCarvalho
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Exército solicita propostas para sistema de artilharia AP 155mm sobre rodas. Tupã, da Avibras, pode ser uma opção?

https://www.lrcadefenseconsulting.com/2 ... -para.html

Por tudo o que foi dito e escrito oficialmente até agora, o Tupã não está nos planos do EB.
Este é um jogo de cartas marcadas e o resultado final já sabemos. E vai ser sobre qualquer caminhão oferecido, desde que tenha o chassi checo.
Tanto o ATMOS como o CAESAR oferecem esta possibilidade.
A ver se a Avibras terá ou não algum papel neste programa.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sex Ago 25, 2023 4:02 pm
por FCarvalho
A proposta apoiada pela ARES\AEL da Elbit.

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O modelo está montado sobre chassi TATRA.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sex Ago 25, 2023 4:06 pm
por FCarvalho
O concorrente francês da NEXTER.

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A plataforma é um caminhão francês, mas que pode ser também disposta sobre o chassi Tatra conforme solicitação do EB.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sex Ago 25, 2023 4:23 pm
por FCarvalho
O próximo round na artilharia de campanha do EB? [005]

Nexter Tranjans
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Elbit ATHOS
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Ter Ago 29, 2023 12:19 pm
por FCarvalho
O sistema Gênesis já está operacional e disponível para as OM de artilharia em nível brigada. Agora o sistema irá passar por mais uma fase de desenvolvimento e testes nas OM de artilharia, onde serão avaliadas todas as fases de operação do mesmo.

Espera-se com isso poder realizar os input necessários à Imbel com vista ao aperfeiçoamento contínuo do sistema, de forma que o mesmo possa ser empregado também nas novas VBCOAP SR, um dos requisitos deste programa.

O sistema já está em sua quinta versão. A versão para uso em nível AD ainda está em desenvolvimento, e será apoiada pelos resultados obtidos com o uso da versão atual nas OM de artilharia mecanizadas e bldas. É possível que o sistema seja também testado a nível AD através das VBCOAP SR que podem vir a equipar um dos GAC AD.

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IMBEL ENTREGA SISTEMA GÊNESIS DE COORDENAÇÃO DE FOGOS DE ARTILHARIA AO EXÉRCITO BRASILEIRO

https://www.eb.mil.br/web/noticias/noti ... d/16599787

Além do Sistema Gênesis, está previsto também o uso nas VBCOAP de outros meios em desenvolvimento pelo EB, como o RDS, data link, sistema de gerenciamento de campo de batalha - SGCB e sistema de comando e controle - SC2.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Ter Ago 29, 2023 12:50 pm
por FCarvalho
Artilharia da 2ª DE se adestra no Exercício Santa Bárbara, em MG

https://2de.eb.mil.br/index.php/ultimas ... -sul-de-mg

A 2a DE não possui artilharia divisionária, e para não fugir das soluções de oportunidade e quebra galho normais das operações do exército, a AD5\5DE do Paraná orientou a avaliação do exercício.

O 32o GAC é o único grupo de artilharia equipado com M-114 orgânico daquela divisão em São Paulo. A divisão subordina a 11a e 12a brigadas de infantaria, respectivamente mecanizada e aeromóvel. [*]

A 6a DE e 7a DE, ambas recém reativadas não possuem GAC ou artilharia divisionária. As demais AD são formadas pela AD1 e AD3 e AD5, que são as únicas GU que possuem OM a nível AD. São 6 GAC AR e 3 GAC AP SL.

Com a decisão ainda este ano do sistema que irá mobiliar a artilharia mecanizada, é de se esperar que o EB engendre até o final desta década o início do processo de substituição dos M-114 nos GAC AR, bem como haja uma definição sobre qual será a organização definitiva destas OM, se continuam como está hoje com um misto de AR e AP (SR ou SL) ou se serão todas transformadas para operar sobre uma única plataforma.

Com 6 GU em nível de artilharia divisionária, sendo que metade não possui OM orgânicas, há de se verificar também se o exército irá ou não se dispor a dotar todas as divisões de exército com as respectivas AD conforme reza o manual, ou se outra solução será encaminhada, como deixar tudo como está.

A ver.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Qua Ago 30, 2023 11:34 am
por RobsonBCruz
FCarvalho escreveu: Ter Ago 29, 2023 12:50 pm Artilharia da 2ª DE se adestra no Exercício Santa Bárbara, em MG

https://2de.eb.mil.br/index.php/ultimas ... -sul-de-mg

A 2a DE não possui artilharia divisionária, e para não fugir das soluções de oportunidade e quebra galho normais das operações do exército, a AD5\5DE do Paraná orientou a avaliação do exercício.

O 32o GAC é o único grupo de artilharia equipado com M-114 orgânico daquela divisão em São Paulo. A divisão subordina a 11a e 12a brigadas de infantaria, respectivamente mecanizada e aeromóvel. [*]

A 6a DE e 7a DE, ambas recém reativadas não possuem GAC ou artilharia divisionária. As demais AD são formadas pela AD1 e AD3 e AD5, que são as únicas GU que possuem OM a nível AD. São 6 GAC AR e 3 GAC AP SL.

Com a decisão ainda este ano do sistema que irá mobiliar a artilharia mecanizada, é de se esperar que o EB engendre até o final desta década o início do processo de substituição dos M-114 nos GAC AR, bem como haja uma definição sobre qual será a organização definitiva destas OM, se continuam como está hoje com um misto de AR e AP (SR ou SL) ou se serão todas transformadas para operar sobre uma única plataforma.

Com 6 GU em nível de artilharia divisionária, sendo que metade não possui OM orgânicas, há de se verificar também se o exército irá ou não se dispor a dotar todas as divisões de exército com as respectivas AD conforme reza o manual, ou se outra solução será encaminhada, como deixar tudo como está.

A ver.
Flavio, você está pensando nas DE no conceito do século XX. Somente o US Army, pelo seu porte e pelas guerras em larga escala que luta ou que se prepara para lutar continua adotando as DE como uma grande unidade de armas combinadas.

Para o EB, a DE é um grande comando operacional a ser desdobrado quando a amplitude do emprego exigir um escalão de comando para coordenar o emprego de duas ou mais brigadas. Essas sim são a GU de armas combinada. Dessa forma, as DE não tem que ter uma estrutura padronizada, com uma AD própria, mas sim ser flexíveis para agrupar GU e U de diferentes tipos, conforme a necessidade da missão.

"2.4.1 A DE não possui uma organização fixa e rígida, devendo ser estruturada para atender às demandas do planejamento operacional ao qual estiver subordinada. A geração de seu poder de combate levará em consideração as capacidades requeridas no planejamento operacional e tático e as disponibilidades de meios do Exército, podendo, ainda, receber meios alocados de um comando conjunto, conforme as circunstâncias. Caso, no decorrer dos planejamentos ou das operações, identifique-se a necessidade de integração de outras capacidades operativas, estas poderão ser agregadas à sua organização." (EB70-MC-10.243 Manual de Campanha Divisão de Exército, disponível em http://www.cdoutex.eb.mil.br/index.php/ ... cle?id=701)

Acredito que por puro apego a tradições e lentidão na adoção de modelos mais modernos, ainda são denominadas AD as GU Art, que deveriam ser denominado brigadas de artilharia, aptas a apoiar grandes comandos operacionais, sejam eles DE ou C Ex.

Assim, a manutenção de 4 GU Art (Atuais C Art Ex, AD/1, AD/3 e AD/5) é, no meu entendimento, quantitativo adequado para a FT que dispomos. Obviamente, suas U (GAC) precisam ser modernizadas.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Qua Ago 30, 2023 12:19 pm
por FCarvalho
RobsonBCruz escreveu: Qua Ago 30, 2023 11:34 am Flavio, você está pensando nas DE no conceito do século XX. Somente o US Army, pelo seu porte e pelas guerras em larga escala que luta ou que se prepara para lutar continua adotando as DE como uma grande unidade de armas combinadas.
Para o EB, a DE é um grande comando operacional a ser desdobrado quando a amplitude do emprego exigir um escalão de comando para coordenar o emprego de duas ou mais brigadas. Essas sim são a GU de armas combinada. Dessa forma, as DE não tem que ter uma estrutura padronizada, com uma AD própria, mas sim ser flexíveis para agrupar GU e U de diferentes tipos, conforme a necessidade da missão.
Acredito que por puro apego a tradições e lentidão na adoção de modelos mais modernos, ainda são denominadas AD as GU Art, que deveriam ser denominado brigadas de artilharia, aptas a apoiar grandes comandos operacionais, sejam eles DE ou C Ex.
Assim, a manutenção de 4 GU Art (Atuais C Art Ex, AD/1, AD/3 e AD/5) é, no meu entendimento, quantitativo adequado para a FT que dispomos. Obviamente, suas U (GAC) precisam ser modernizadas.
Olá Robson, grato pela resposta.

Imagino que nós não temos aqui, pelo menos no curto e médio prazo, cenários previsíveis que demandem a existência das DE, mesmo porque o EB não consegue sequer manter as brigadas que possui com todas as subunidades pertinentes conforme reza o manual. É só olhar as OM aqui da minha região - para não falar no nordeste - onde apenas 2 de 6 brigadas possuem todos as SU na íntegra. As demais, tem de "esperar a cavalaria chegar", conforme defendem muitos dentro do EB. E mesmo tendo GU suficientes para formar 2 ou 3 DE, na pratica não temos nenhuma OM destas por aqui para o caso de necessidade ou organizar\coordenar as brigadas.

Ao que parece, subentende-se que qualquer necessidade neste sentido seja resolvida com as DE existentes sendo "transferidas" para o TO norte. Ou a criação de DE temporárias. Para ser honesto, não considero essas possibilidades como aceitáveis, assim como não concordo com a manutenção de brigadas capengas a espera de ajuda externa para poderem exercer suas missões na íntegra. Não temos, e dificilmente teremos, todas as capacidades de mobilidade em qualquer modal que seja para transportar as agora chamadas Forpron para cá, ou qualquer outro canto do país, em tempo de fazerem alguma diferença a nosso favor, enquanto as OM daqui não são capazes de fazer isso, ou mesmo dispõe de mobilidade suficiente para atuarem de forma a defender efetiva e eficazmente suas área de atuação sem soluções de continuidade.

Me parece o mesmo de sempre. O EB fingindo que defende o país de eventuais ameaças externas enquanto se preocupa mesmo com o cenário interno.

Acredito que se a lógica de manter as brigadas como elementos de manobra principais, deveríamos então ao menos buscar as soluções necessárias para dotar todas dos recursos necessários para tanto, inclusive suas SU. Mas não é isso que vemos. Concordo com o conceito de que as DE podem ser envolvidas onde e quando necessário, mas a depender do TO onde moro, aqui tudo e mais um pouco ainda estar por fazer, incompleto ou depende de soluções fora do alcance das decisões de seus comandantes. Ou seja, não temos capacidade efetiva, como na região nordeste, de nos defendermos sem necessariamente esperar que outras OM de fora da região cheguem com suas unidades completas. E quanto tempo leva para fazer isso com a atual organização das Forpron é uma incógnita, dado que não temos os meios necessários para fazer isso no curto prazo. Até que se tenha condições de reunir e dispor das tropas necessárias, nenhuma DE criada a troco de caixa ou transferida para cá fará diferença. Mesmo porque ela por si só não terá tudo o que precisa em tempo hábil.

O EB tem dado recentemente muita atenção à defesa da foz do Amazonas. Ali temos apenas a 22a Bda Inf Slv, recém criada, e que conta com BIS tão longe uns dos outros quanto Manaus dista de Tabatinga. E são apenas 3. Sobra a 23a Bda Inf Slv como reserva no interior do Estado do Pará. Enfim, não vejo como depender de DE criadas ou transferidas para cá como diferencial para as operações. Até porque os comandos militares de área no final acabam fazendo isso sem maiores problemas, constituindo os Estados Maiores de operações que envolvam mais de uma brigada, o que é raríssimo de acontecer por aqui. Mesmo em exercícios.

Entendo ser mais sensato que cada região deva dispor das brigadas completas e totalmente equipadas, para resolver os seus problemas sem depender da existência ou não das DE, e de eventuais SU que traga com ela. Mas isso o EB parece não estar interessado. Não ao menos em relação ao CMA, CMN e CMNE.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Qua Ago 30, 2023 12:36 pm
por FCarvalho
Um adendo. Para o que se espera que as AD sejam em termos de apoio as brigadas em nível divisional, entendo que a melhor opção de equipamento para elas seja a manutenção dos GAC AR com seus obuseiros de 155mm, uma vez que eles são mais fáceis e baratos de comprar, manter, operar e transportar para qualquer lugar com os KC-390 que a FAB terá.

Só não se espere que com apenas 19 unidades a FAB tenha disponibilidade de frota para fazer isso antes de resolver seus próprios problemas de logística e operacionais das suas OM.

A mim me parece sensato que manter DE onde já existem outras, pouco ou nada acrescenta em termos de operacionalidade, como o caso do RS com duas DE no estado. A redistribuição das OM no estado seria um bom começo para deixar as DE mais interessantes do ponto de vista organizacional. Transferir esta DE para o centro oeste seria um bom começo. Para a região norte a criação de ao menos duas DE para fazer o trabalho que lhes cabe estaria de bom tamanho, e dispensaria CMA e CMN de fazer este trabalho e se concentrar no seu.

Acredito que com o que temos hoje ligado as AD seria possível redistribuir as OM e forma novas unidades onde elas possam efetivamente fazer diferença e onde sejam de fato necessárias.

Temos muito mais opções de obuseiros 155 AR do que AP SR para poder escolher a melhor opção. Mas isso, claro, vai depender de quem levar a VBOAP SR. A solução obrigatoriamente virá deste programa.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Qua Ago 30, 2023 1:13 pm
por gabriel219
RobsonBCruz escreveu: Qua Ago 30, 2023 11:34 am Flavio, você está pensando nas DE no conceito do século XX. Somente o US Army, pelo seu porte e pelas guerras em larga escala que luta ou que se prepara para lutar continua adotando as DE como uma grande unidade de armas combinadas.

Para o EB, a DE é um grande comando operacional a ser desdobrado quando a amplitude do emprego exigir um escalão de comando para coordenar o emprego de duas ou mais brigadas. Essas sim são a GU de armas combinada. Dessa forma, as DE não tem que ter uma estrutura padronizada, com uma AD própria, mas sim ser flexíveis para agrupar GU e U de diferentes tipos, conforme a necessidade da missão.

"2.4.1 A DE não possui uma organização fixa e rígida, devendo ser estruturada para atender às demandas do planejamento operacional ao qual estiver subordinada. A geração de seu poder de combate levará em consideração as capacidades requeridas no planejamento operacional e tático e as disponibilidades de meios do Exército, podendo, ainda, receber meios alocados de um comando conjunto, conforme as circunstâncias. Caso, no decorrer dos planejamentos ou das operações, identifique-se a necessidade de integração de outras capacidades operativas, estas poderão ser agregadas à sua organização." (EB70-MC-10.243 Manual de Campanha Divisão de Exército, disponível em http://www.cdoutex.eb.mil.br/index.php/ ... cle?id=701)

Acredito que por puro apego a tradições e lentidão na adoção de modelos mais modernos, ainda são denominadas AD as GU Art, que deveriam ser denominado brigadas de artilharia, aptas a apoiar grandes comandos operacionais, sejam eles DE ou C Ex.

Assim, a manutenção de 4 GU Art (Atuais C Art Ex, AD/1, AD/3 e AD/5) é, no meu entendimento, quantitativo adequado para a FT que dispomos. Obviamente, suas U (GAC) precisam ser modernizadas.
Perfeito, Robson, especialmente a parte em Negrito.

Na minha opinião, ADs transformadas em Bda Art Ex deveriam ser dotadas com GMFs e Obuseiros-SR com canhões L/70, para que possam utilizar futuras munições Ramjet, para ganho em alcance, além de drones kamizake de longo alcance para ataque estratégico, como o Geran/Shahed, além de drones CAT 4 orgânicos.

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Vejo extremamente necessário isso pelo que estou acompanhando na Guerra da Ucrânia, com as Brigadas de Artilharia de ambos os lados sendo cruciais no curso do conflito.

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Na minha opinião, que não vale nada:
  • 1x - GMF de Cmd da Bda - 4x Bia Astros III;
  • 3x - GMF - 4x Bia Astros II AFC (cada); e
  • 3x - GAC - 4x Bia Obus-SR (18 pç cada) + 2x Bia Lç MRP-Longo Alcance.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Qui Ago 31, 2023 12:50 pm
por FCarvalho
Só para lembrar, a atual organização da AD dispõe das seguintes OM para apoio de fogo:

1 bateria Astros 2020;
1 GAAe;
2 GAC (não especificado se AR ou AP, e estes últimos se SL ou SR)

Além destas conta ainda com uma bateria de observação e busca de alvos e a bateria de comando.
Ter uma AD com esta organização em cada uma das regiões do país já seria muito melhor do que a atual distribuição.
Considero os dois GAC equipados com obuseiros 155mm AR. Com cada OM equipado com 4 baterias de fogo a 8 peças, totalizando 32 unidades.
A AD como um todo disporia de 64 peças de artilharia AR 155, 6 a 8 LMF e de 12 a 18 peças de AAe, o que daria maior e melhor flexibilidade de uso desta GU em apoio as brigadas.
Os LMF poderiam inclusive ser o modelo ASTROS 8X8 proposto pela A vibras.
Já seria ao menos uma forma de dispor de condições mais críveis de defesa para cada região sem depender desse negócio ridículo de esperar a cavalaria chegar para salvar o dia.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sex Set 01, 2023 1:51 pm
por FCarvalho
Falando em AD e sua organização, a disposição de 1 AD por região poderia abrir a possibilidade destas GU também serem usadas na função de artilharia de costa, já que os modelos Astros AFC de alguma forma podem vir a lançar também os futuros AV-MTC anti navio ou o Mansup modernizado.

Com o modelo 8x8 é possível dispor de 4 mísseis por veículo. Já seria melhor do que o nada que temos agora, e essa falsificação de defesa costeira grosseira e obtusa que só existe nos manuais.

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Não custa lembra que os obuseiros 155 AR podem ser igualmente utilizados na defesa de costa. Se alguém no EB lembrar como é que faz isso.

Seriam ao todo 4 AD ao longo do litoral e com capacidades múltiplas de realizar suas tarefas, tanto com mísseis como foguetes e outras armas inteligentes que se possa empregar no futuro e que sejam agregadas ao sistema. Com elementos de apoio de fogo terrestre, naval e AAe é possível ampliar a capacidade de defesa - pífia ou inexistente - das regiões geográficas por várias vezes em relação ao que temos hoje.

Se quiserem chamar de brigada, AD ou qualquer outra coisa pouco importa. O que é importante é obter esta capacidade.

E de lambuja ainda ajuda a Avibras a vender o seu "novo" produto lá fora, já que vender dentro de casa é um requisito mínimo para quem quer exportar. Não vejo como não se possa obter apenas 24 a 32 unidades do novo modelo 8x8 do Astros para equipar estas OM. Somadas a outra AD na região centro oeste temos apenas 30 a 48 unidades LMF para ajuizar esta proposta e ainda cooperamos para o desenvolvimento e aquisição sistemática do AV-MTC básico e das versões anti navio, que supõe-se poderão ser compradas para equipar aquelas OM em quantidades que ao menos paguem o seu desenvolvimento, para não falar das munições comuns de foguetes, que é a única coisa que o EB consegue comprar da Avibras hoje.

Enfim, é só imaginar a organização da AD como está no manual e veremos que é possível tirar a Avibras da situação em que está vide todos os equipamentos necessários para organzar aquelas OM. Apenas 5 delas e vamos poder manter as linhas de produção da Avibras no mínimo pelos próximos vinte anos.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sex Set 01, 2023 2:15 pm
por FCarvalho
Alcance dos foguetes e mísseis Astros 2020 para possível emprego na defesa de costa:

1. SS-30: Alcance de 9 a 40 km;
2. SS-40: Alcance de 15 a 40 km;
3. SS-60: Alcance de 20 a 60 km;
4. SS-80: Alcance de 20 a 90 km;
5. SS-150: Alcance de 150 km;
6. AV-TM-300: Alcance mínimo de 30 km e máximo de 300 km, podendo o limite máximo ser estendido.
7. AV-MTC Anti Navio: Alcance mínimo de 30 km e máximo de 300 km, podendo o limite máximo ser estendido*.
8. MANSUP Versão Terrestre: +70 km.
9. FOG MP\ MPM: Pode ter seu desenvolvimento pela Avibras retomado, com modernização do míssil. Alcance entre 20 e 60 km nas versões originais.


* baseado no desempenho da plataforma básica do AV-MTC

* a MB já fechou acordo com o Grupo Edge para desenvolvimento de novas versões do MANSUP com alcance estendido.

As versões SS-60 e SS-80 serão utilizadas com guiamento a laser desenvolvido a partir do SS-40G, que não terá sequência, ou mesmo outros tipos de guiagem, caso solicitado pelo cliente.
É possível no futuro a inclusão de novos tipos de munição, importadas ou desenvolvidas pela Avibras sob demanda e de acordo com o contexto comercial do emprego do sistema.
Com 5 AD a 6\8 LMF 8x8 a demanda para mísseis de cruzeiro e anti navio pode ser estabelecida em um mínimo de 120 a 160 unidades para cada versão.
Alguém com certeza pode dizer que isso é um número absurdo e que é muito para o Brasil, que não vamos a guerra, blá, blá, blá, mas enfim, é o mínimo do mínimo considerando nenhuma recarga para as unidades lançadoras. Se considerarmos este "pequeno detalhe", bem, é só olhar os manuais do EB referentes ao assunto e façam as contas.
Não temos uma BIDS forte porque simplesmente não queremos.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Seg Set 04, 2023 2:28 pm
por FCarvalho

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Seg Set 04, 2023 2:31 pm
por FCarvalho
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Opinion Kalyani expands its artillery portfolio to 8 why is the Indian army not coming out of the testing circle

https://idrw.org/opinion-kalyani-expand ... ng-circle/