Fórum Defesa Brasil

marcelo bahia escreveu:

Pepê Rezende escreveu: Não. Existe uma minuta de contrato pronta. Depois da escolha, as negociações irão correr rápido, até porque são prioritárias para a Embraer, mas ocorrerão no governo Dilma.

Abraços

Pepê

Então ele não estava de todo errado, talvez tenha exagerado um pouco. Mas uma minuta pronta, mesmo sem firma de um contrato, deixa bastante claro quem foi escolhido!

Abraço.

faterra escreveu:Eu sei que você trabalha no Congresso, com o Eduardo Azeredo. Você já afirmou isto aqui. Mas, relatórios deste tipo lá, também são uma festa. Aquilo lá vaza mais que peneiras de central de britagem! E também não foi focando em você que eu fiz o post, mesmo porque, o relatório já tinha saído da "boca maldita" da FSP.

RobertoRS escreveu:Sério? Eu podia JURAR que o Pepê trabalhava com a ala governista...

Bender escreveu:Não tenha duvida Roberto,será mais um vexame acachapante,sem nenhuma diferença do governo FHC,e nesse caso específico,nem vai dar pra falar o já tostado "Nunca na história..." Muito pelo contrário.

Mas é sobre isso,que nós todos temos que pensar,porque um governo que consegue fechar um pacote de compra tão sensível e tão estratégico como os dos submarinos convencionais e o futuro nuclear,não consegue igualmente ao governo anterior que pouca importância dava a estas "coisas", não chegar a um bom termo para compra dos caças?????Já que demonstrou muita e pública vontade de fazê-lo. (Veja! Eu ainda acredito que vai... mas tá enrolado de novo...)

Porque essa roda fica presa??

SDS.

WalterGaudério escreveu:Tulicito, é mais uma indagação do que especulação. Ou tu acreditas no espírito altruísta que baixou lá no alto comando da SAAB, uma conglomerado de classe mundial, que por definição não dá murro em ponta de faca, para enterrar tanto dinheiro assim por aqui. Ou seria apenas um aproveitamento de capacidade industrial+a baixíssimos custos de mão-de-obra...

A única coisa que toda essa movimentação dá a entender é que ... onde tem fumaça , tem fogo...

WalterGaudério escreveu:

Túlio escreveu:Mas o FATO ressaltado pelo Glauberzitcho é que PARECE que eles estão sendo bem agressivos, indo direto ao ponto que NÓS já deveríamos ter ido: fomentar a pesquisa tecnológica em nossas universidades - e porque não escolas técnicas também? Se isso vai sair do papel ou não é outra charla, mas a iniciativa revela uma admirável correção do lamentável rumo que a campanha de marketing da SAAB havia tomado.

É o que penso.

Ei Túlio, pôe uma camisa aí pô!

O que eu acho mesmo é que os baguais da SAAB sabem de alguma coisa que a gente não sabe...

Bourne escreveu:

WalterGaudério escreveu:Tulicito, é mais uma indagação do que especulação. Ou tu acreditas no espírito altruísta que baixou lá no alto comando da SAAB, uma conglomerado de classe mundial, que por definição não dá murro em ponta de faca, para enterrar tanto dinheiro assim por aqui. Ou seria apenas um aproveitamento de capacidade industrial+a baixíssimos custos de mão-de-obra...

A única coisa que toda essa movimentação dá a entender é que ... onde tem fumaça , tem fogo...

Especulando...

A SAAB tem muitos negócios principalmente ligados a alta tecnologia para os mais diversos usos. O Brasil pode servir como boa plataforma para os negócios da empresa que vão muito além do FX.

Zavva escreveu:

15/11/2010 - DEFESA

Boeing quer criar 5 mil empregos no País

Por: Felipe Rodrigues (felipe@abcdmaior.com.br)

Parcelas significativas da fuselagem, asas e cauda serão produzidos no Brasil, afirma em nota a Boeing. Foto: Divulgação


Empresa norte - americana pretende desenvolver no Brasil pesquisas tecnológicas para o projeto de melhorias do Super Hornet

Há cerca de 15 dias, executivos da Boeing estiveram com o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT). A empresa, em nota, anunciou, nesta segunda-feira (15/11) que pretende gerar 5 mil empregos diretos e indiretos no País, caso o caça Super Hornet vença a licitação F-X2, para a renovação da frota da FAB (Força Aérea Brasileira).

A empresa norte-americana aponta ainda que a indústria brasileira deve construir parcelas significativas da fuselagem, asas e cauda, peças de fabricação, montagem de motores, manutenção e teste do motor F414 e as unidades fabris poderão produzir armas de apoio da aeronave. Apesar da visita de representantes da Boeing a São Bernardo, a empresa não adiantou seus planos para a cidade.

A Boeing destaca que será realizada no País pesquisas tecnológicas envolvendo materiais avançados e aerodinâmica supersônica para o projeto de melhorias do Super Hornet.

“Vamos continuar atuando no Brasil e explorar áreas de interesse mútuo, independente dos resultados da licitação. O País conta com empresas aeroespacias altamente qualificadas e estamos abertos a novas parcerias”, aponta em nota.

A Boeing afirma que as principais empresas parceiras que devem trabalhar com ela caso conquiste a licitação do governo federal seria a Mectron Engenharia, Indústria e Comércio S/ A que está localizada em São José dos Campos, Avibrás Aeroespacial LTDA que possui sede em Jacareí, Atech Negócios em Tecnologias S/A que está instalada em São Paulo e a AEL – Aeroeletrônica- que possui unidade fabril em Porto Alegre.

http://www.abcdmaior.com.br/noticia_exi ... icia=25324

Apesar da Boeing não ter feito menção a S. Bernardo em suas propostas, ela procurou tambem o Luiz Marinho para esclarecer suas ofertas.
Primeiro a Saab, depois a Dassault e agora a Boeing, em um curto espaço de tempo, e depois o Luiz Marinho disse que vai falar com o Presidente.

Abs

Boss escreveu:Minha preocupação nem é mais QUEM vai ganhar, e sim se ALGUÉM vai ganhar

Bourne escreveu:A SAAB, Dassault e Boeing parecem que tem planos de lançar bases das companhias no Brasil e acharam mais interessante a região do ABC. Nisso não jogam apenas com o FX, mas com a possibilidade negócios civis e oportunidades na área militar para o Brasil e exterior que eventualmente venham a surgir. De bobas essas três não tem nada.

Justin Case escreveu:Amigos,

Normalmente o pedido de oferta - RFP traz, como anexo, um modelo de contrato bem completo. O mesmo pode ocorrer para o Acordo de Offset, Contrato de Financiamento, Apoio Logístico Contratado, etc.

Os ofertantes podem preencher esse modelo com os dados de sua oferta e terão uma primeira minuta de contrato.

Ou seja, pode até existir essa minuta de contrato com qualquer participante, o que não quer dizer que tenha sido negociada e concordada entre as partes.

O tempo necessário para a negociação e aprovação de um contrato depende principalmente do interesse e da urgência das partes em vê-lo pronto.

Tecnicamente, o trabalho pode ser feito de três meses (um contrato reduzido, com anexos e detalhes ainda pendentes) a um ano (contrato completo, com tudo o que pode ser previsto).

O contrato de financiamento tem um trâmite burocrático bem complexo, que poderá prorrogar a entrada em vigor do contrato comercial até uma data mais à frente.

Abraços,

Justin