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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Skyway
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Re: NOTICIAS

#4816 Mensagem por Skyway » Sáb Jun 05, 2010 11:41 am

Site Defesa Brasil - Notícias do dia 05/06/2010

Imagem :arrow: Parecer sobre caças sai próxima semana - http://tinyurl.com/2fnqa84

Imagem :arrow: Turquia se afasta de Israel e apoia o Hamas - http://tinyurl.com/23nl4x3

Imagem :arrow: Parecer sobre caças sai próxima semana - http://tinyurl.com/2fnqa84

Bom dia a todos!




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Marino
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Re: NOTICIAS

#4817 Mensagem por Marino » Dom Jun 06, 2010 12:50 pm

Malvinas: el Gobierno prevé enviar patrulleros oceánicos para "mostrar
presencia"

La ministra de Defensa, Nilda Garré, anunció el envío de cuatro
patrulleros al Mar Argentino para "mostrar presencia y voluntad del
país de ejercer soberanía" sobre las Islas Malvinas.

Los patrulleros están siendo construidos dentro de un proyecto
conjunto con Chile y el primero de ellos será puesto en operaciones el
año próximo, precisó Garré en diálogo con un grupo reducido de medios
y ante una pregunta de Noticias Argentinas.

"Ahora empieza la construcción de cuatro patrulleros oceánicos, para
complementar la tarea que hace Prefectura hasta la milla 200 y de allí
en más patrullar, que no es llevar tropas de guerra a la zona pero sí
mostrar una presencia del país y la voluntad de ejercer su soberanía
en zonas que son propias", sostuvo la ministra de Defensa.

Precisó que "estos patrulleros fueron un proyecto regional, del cual
Brasil abandonó"
:lol: :lol: :lol: (por um "pacote" muito mais amplo, segundo o artigo do Padilha) pero que se siguió en conjunto con Chile, que
desarrolló la "ingeniería básica".

"Son buques interoperables, prácticamente iguales a los de ellos, y la
idea era no demorar (su puesta en marcha). El año que viene va a estar
el primer patrullero ejerciendo esta obligación que tiene la Armada",
precisó.

29/05/10
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: NOTICIAS

#4818 Mensagem por Alitson » Dom Jun 06, 2010 1:20 pm

http://www.alide.com.br/joomla/images/notas/CvBarrosoPartida/Barroso-partida8.jpg

Escrito por Felipe Salles
Dom, 06 de Junho de 2010 03:44

Na manha encoberta do sábado, 5 de junho, a Corveta Barroso (V34), o mais recente navio de combate a ser incorporado pela Armada, deixou a Baía da Guanabara dando início à sua primeira comissão maior e ao mesmo tempo sua primeira viagem ao exterior. Durante os próximos dois meses, a Barroso visitará a Namíbia, Angola, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, Nigéria, Gana e Cabo Verde, antes de cruzar o Atlântico Sul, uma vez mais, e retornar ao Brasil.

Esta viagem, além de ser um clássico exemplo de diplomacia naval (“mostrando a bandeira”), pretende aproximar cada vez mais as relações já existentes entre a Marinha do Brasil e suas congêneres naquele continente. Vários dos países visitados pertencem já à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), enquanto a Namíbia, por exemplo, representa o mais importante exemplo da parceria entre a Marinha do Brasil e outra Marinha de país em desenvolvimento. Aqui, a Marinha do Brasil vem trabalhando, há anos, para a total estruturação, desde o zero, da Marinha Namibiana. Centenas de praças e oficiais daquele país vieram ao Brasil para receberem treinamento básico nas escolas da MB. O sucesso deste programa estimulou vários dos vizinhos da Namíbia a solicitarem a criação de um programa semelhante para o desenvolvimento de suas próprias marinhas.

Por seu lado, a indústria de defesa brasileira enxerga nesta viagem uma oportunidade de ouro para a abertura de novas e valiosas oportunidades de exportação de navios militares brasileiros para a África. Estão na nossa pauta de negociação os Navios Patrulha de 200 (Classe Grajaú) e de 500 toneladas (Classe Macaé) e, potencialmente, até mesmo as corvetas da Classe Barroso.

A Barroso será acompanhada na sua viagem à África pelo Navio Tanque Almirante Gastão Motta (G23) que a encontrará ao encerrar sua participação no exercício Fraterno 2010 ocorrido na Argentina

Dentro de sua tradição de inovação jornalística, ALIDE em alguns dias embarcará um correspondente seu nesta missão, e, em breve, poderá relatar para seus leitores tudo que ocorreu de interessante do outro lado do Atlântico, aguardem.

http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... a-a-africa
Um pena terem feito apenas umas desta converta, um número de 6-8 destas seriam bem interessante, além de alguns brinquedos mais interessantes instalados como:

Torre 114mm Vickers Mk 8 mod.1

http://www.areamilitar.net/directorio/IM_sys/114mmM8M1_01.jpg

Umkhonto IR-VLS

http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/08/sam_umkhonto-ir_scenario.gif

Radar Thales Naval Nederland MW-8 3D

[]s




A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
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#4819 Mensagem por alex » Dom Jun 06, 2010 3:52 pm

Equação(sonho)=
V35=V34+500 toneladas= V34+Umkhonto+SeaHawk
E poderia chegar a uma V36 tambem.




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Brasileiro
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Re: NOTICIAS

#4820 Mensagem por Brasileiro » Dom Jun 06, 2010 4:36 pm

Marino escreveu:Malvinas: el Gobierno prevé enviar patrulleros oceánicos para "mostrar
presencia"

La ministra de Defensa, Nilda Garré, anunció el envío de cuatro
patrulleros al Mar Argentino para "mostrar presencia y voluntad del
país de ejercer soberanía" sobre las Islas Malvinas.

Los patrulleros están siendo construidos dentro de un proyecto
conjunto con Chile y el primero de ellos será puesto en operaciones el
año próximo, precisó Garré en diálogo con un grupo reducido de medios
y ante una pregunta de Noticias Argentinas.

"Ahora empieza la construcción de cuatro patrulleros oceánicos, para
complementar la tarea que hace Prefectura hasta la milla 200 y de allí
en más patrullar, que no es llevar tropas de guerra a la zona pero sí
mostrar una presencia del país y la voluntad de ejercer su soberanía
en zonas que son propias", sostuvo la ministra de Defensa.

Precisó que "estos patrulleros fueron un proyecto regional, del cual
Brasil abandonó"
:lol: :lol: :lol: (por um "pacote" muito mais amplo, segundo o artigo do Padilha) pero que se siguió en conjunto con Chile, que
desarrolló la "ingeniería básica".

"Son buques interoperables, prácticamente iguales a los de ellos, y la
idea era no demorar (su puesta en marcha). El año que viene va a estar
el primer patrullero ejerciendo esta obligación que tiene la Armada",
precisó.

29/05/10
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Que eu saiba sim, há uns 5 anos atrás houve conversas sobre um projeto conjunto de navio patrulha, envolveria outros países da América do Sul. Não sei no que deu, ou se era esse mesmo o projeto.


abraços]




----------------
amor fati
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#4821 Mensagem por Bolovo » Dom Jun 06, 2010 5:06 pm

Alitson escreveu:Um pena terem feito apenas umas desta converta, um número de 6-8 destas seriam bem interessante, além de alguns brinquedos mais interessantes instalados como:

Torre 114mm Vickers Mk 8 mod.1

http://www.areamilitar.net/directorio/IM_sys/114mmM8M1_01.jpg

Umkhonto IR-VLS

http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/08/sam_umkhonto-ir_scenario.gif

Radar Thales Naval Nederland MW-8 3D

[]s
Também acho. E um hangar que aceite o Seahawk, que será o nosso futuro heli ASW. Daí ficaria duca!




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: NOTICIAS

#4822 Mensagem por Marino » Dom Jun 06, 2010 7:57 pm

Brasileiro escreveu:
Marino escreveu:Malvinas: el Gobierno prevé enviar patrulleros oceánicos para "mostrar
presencia"

La ministra de Defensa, Nilda Garré, anunció el envío de cuatro
patrulleros al Mar Argentino para "mostrar presencia y voluntad del
país de ejercer soberanía" sobre las Islas Malvinas.

Los patrulleros están siendo construidos dentro de un proyecto
conjunto con Chile y el primero de ellos será puesto en operaciones el
año próximo, precisó Garré en diálogo con un grupo reducido de medios
y ante una pregunta de Noticias Argentinas.

"Ahora empieza la construcción de cuatro patrulleros oceánicos, para
complementar la tarea que hace Prefectura hasta la milla 200 y de allí
en más patrullar, que no es llevar tropas de guerra a la zona pero sí
mostrar una presencia del país y la voluntad de ejercer su soberanía
en zonas que son propias", sostuvo la ministra de Defensa.

Precisó que "estos patrulleros fueron un proyecto regional, del cual
Brasil abandonó"
:lol: :lol: :lol: (por um "pacote" muito mais amplo, segundo o artigo do Padilha) pero que se siguió en conjunto con Chile, que
desarrolló la "ingeniería básica".

"Son buques interoperables, prácticamente iguales a los de ellos, y la
idea era no demorar (su puesta en marcha). El año que viene va a estar
el primer patrullero ejerciendo esta obligación que tiene la Armada",
precisó.

29/05/10
INFOBAE
Que eu saiba sim, há uns 5 anos atrás houve conversas sobre um projeto conjunto de navio patrulha, envolveria outros países da América do Sul. Não sei no que deu, ou se era esse mesmo o projeto.


abraços]
Sim, mas o que vc preferia: o NPOc igual ao do Chile e Argentina, ou o "pacotão"? :lol:




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Re: NOTICIAS

#4823 Mensagem por alex » Dom Jun 06, 2010 8:06 pm

Pra quando ?




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Re: NOTICIAS

#4824 Mensagem por jumentodonordeste » Dom Jun 06, 2010 8:08 pm

É.

Integração regional fica para uma outra hora. :lol:

Está correta a MB, não dá para falar em entrar em um projeto como esses se nós temos uma proposta maior e melhor.

Teremos outras oportunidades. 8-]




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Re: NOTICIAS

#4825 Mensagem por Corsário01 » Seg Jun 07, 2010 8:41 am

Gente, o modelo que a MB vai escolher, cumprirá outras funções, as quais nem a Argentina e tão pouco o Chile, precisam cumprir.
Cada país com suas necessidades e o OPV da Fasmer apesar de ser bonitinho e tal, não cumpre algumas coisas que a MB quer e precisa.
Neste momento eu não posso "abrir" o que é, mas acreditem, a busca por um OPV diferente não é porque queremos ser diferentes, apenas precisamos de um "algo" mais que este modelo, baratinho não tem.
E é isso ai!

Quando anunciarem, vcs entenderão. A END é quem determina o que teremos. Basta estuda-la com carinho.
Está tudo lá.




Abraços,

Padilha
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Re: NOTICIAS

#4826 Mensagem por knigh7 » Seg Jun 07, 2010 12:47 pm

Compra de navios esquenta batalha naval entre países

França e Itália disputam contrato de pelo menos US$ 5 bilhões para fornecer fragatas e navios de patrulha para a Marinha

Marcelo Cabral



O mar deverá ser o palco da mais acirradas batalha entre Itália e França pelo mercado brasileiro de defesa. A peleja será travada em torno dos planos da Marinha de comprar de três a cinco grandes fragatas, com custo ao redor de US$ 500 milhões por unidade. Também devem fazer parte da encomenda outros 14 navios de patrulha demédio porte, ao preço médio de US$ 100 milhões cada. Somando-se todos os custos com fabricação, sistemas, armas,munição, treinamento e manutenção, o custo total deve superar US$ 5 bilhões ao longo dos anos. Segundo umafontemilitar, a tendência é de que a força naval faça uma escolha internamente ao invés de abrir uma concorrência externa. A operação deve ser anunciada até o final do ano.

Tanto franceses quanto italianos planejam oferecer à Marinha umnovoeavançadotipodenavio conhecido como Fremm, sigla para Fregata Europea Multi-Missione. Trata-se de um projeto conjunto entre os dois países para uma embarcação que consiga executar ao mesmo tempo missões contra aviões, submarinos e outros navios. Com armamentos avançados, sonares de última geração e um design que oferece baixa visibilidade ao radar, a Fremm é considerada um dos conceitos navais militares mais importantes dos últimos anos.

A diferença entre as duas ofertas estará no preço e na origem dos equipamentos. Se a França levar a melhor, os navios serão feitos pela fabricante Armaris, com sensores locais. Caso os italianos vençama encomenda, as fragatas serão inicialmente construídas pelos estaleiros Fincantieri — e posteriormente em instalações nacionais—e equipados comsistemas eletrônicos e de armas da Selex Sistemi Integrati, que pertence ao grupo Finmeccanica. “O Fremm é um excelente projeto. É simples e pode ser facialmente adaptado às necessidades de cada país devido à sua construçãomodular. Achamos que nossa proposta serámais atraente”, garante Pier FrancescoGuarguaglini,CEO do grupo italiano de defesa.

Os novos navios são parte fundamental do projeto da Marinha de proteger as plataformas que irão extrair o petróleo da camada pré-sal e patrulhar a região de entrada do rio Amazonas, que deverá receber uma nova esquadra – cujo base está sendo disputada por diversos estados da região, especialmente o Maranhão e o Pará. A expectativa dos militares é que o próprio combustível vindo do fundo do mar ajude a financiar as compras navais. Com as aquisições, “o Brasil se consolida como o país mais quente do setor naval no momento”, segundo o gerente regional da fabricante de peças de artilharia e blindados Oto Melara, Gianfranco Pazienza.



Domínio francês

Nos últimos anos, a Marinha se tornou a grande porta de entrada para equipamentos franceses nas forças armadas brasileiras, principalmente após a aquisição do porta-aviões São Paulo — que servia na marinha francesa —, em2000. De lá para cá o país dominou as vendas de equipamentos, que culminaram no ano passado com o anúncio da encomenda de quatro submarinos avançados da classe Scorpène, além do desenvolvimento conjunto de um submarinomovido a propulsão nuclear.

Para reverter esse quadro,Marina Grossi, CEO da Selex Sistema Integrati, investe na experiência. A empresa atua junto ao Brasil desde a década de 1970, quando forneceu radares para aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Mais recentemente, na área naval, atuou na modernização de fragatas da classe Niterói e de corvetas da classe Barroso. Agora está abrindo uma unidade no Rio de Janeiro. “O novo centro carioca não é atrelado ao resultado da venda das fragatas. Existem muitas outras oportunidades no Brasil”, avisa. “Mas, em qualquer caso, faremos a transferência integral da tecnologia”, completa.



Protegendo os mares

Outra grande ambição dos italianos é a participação no programa de proteção naval do país. A Marinha pretende implantar um sistema para vigiar toda amovimentação que ocorre na faixa naval que vai da costa até a 200 milhas navais—podendo chegar a 350 milhas, dependendo de uma resolução estudada pela Organização das Nações Unidas (ONU)—da chamada zona econômica exclusiva, uma região que concentra o pré-sal e a maior parte das riquezasmarítimas do país.

O sistema que protegerá a região conhecida como Amazônia Azul será complexo: vai processar em um centro, em tempo real, as informações vindas de radares instalados ao longo da costa, a bordo de navios, aviões, helicópteros e plataformas de petróleo, e talvez até mesmo de satélites. O objetivo da Selex Sistemi Integrati é criarumainfraestrutura onde os dados vindos de todas essas diferentes plataformas – comequipamentosde vários países diferentes – conversementre si e sejam oferecidos aos operadores de modo unificado. “Podemos fazer os radares propriamente ditos em conjunto comoutras empresas da Finmeccanica, ou então fazer a integração de informações. A opção fica a cargo dos clientes”, finaliza Marina.




http://www.exercito.gov.br/Resenha/homepage.htm




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Re: NOTICIAS

#4827 Mensagem por knigh7 » Seg Jun 07, 2010 12:49 pm

BRASIL ECONOMICO

“Ferrari dos torpedos” é a arma secreta dos italianos no oceano

Mísseis antinavio também fazem parte do pacote oferecido para as novas fragatas brasileiras



A área de torpedos é considerada estratégica pelos italianos para tentar afundar a predominância francesa na marinha brasileira. A ideia é que, com a compra dos novos submarinos franceses Scorpène, o Brasil terá que modernizar seu estoque de armas, atualmente baseado em modelos americanos já obsoletos. A grande aposta da Whitehead Alenia Sistemi Subacquei (WASS) é o torpedo pesado Black Shark, definido como “a Ferrari dos torpedos” pelo diretor Renzo Lunardi. “É uma arma que usa sistemas de sonar passivo até a poucos quilômetros do alvo, então não pode ser detectada até que seja tarde demais”, afirma.

O potencial financeiro do negócio é elevado: o preço por unidade está em torno de € 2 milhões. Multiplicando as cerca de 20 unidades que serão necessárias para uma frota de oito submarinos, chega-se ao total mínimo de 160 torpedos para o Brasil, semcontar os que serão utilizados nos navios e os que ficarão em estoque. Uma eventual encomenda não sairia pormenos de € 500 milhões.

Armamentos navais também são o foco da oferta que outra empresa do grupo, a MBDA, pretende fazer ao Brasil. Uma das três grandes companhias globais na área de mísseis, a MBDA vê na expansão da frota brasileira uma oportunidade de ampliar sua presença no mercado sulamericano, onde já está presente na Argentina, no Peru, na Venezuela e no Equador. O próprio Brasil usa atualmente os mísseis antiaéreos Aspide, fabricados pela até então Selenia. “Mas agora queremos entrar no mercado dos mísseis antinavio”, especifica o consultor Giuliano Cottini. O objetivo é vender os modelos Otomat, de longo alcance, lançado por navios, e as unidades leves do tipo Marte, disparados a partir de helicópteros. Mais uma vez, porém, os italianos terão que superar a concorrência francesa, que já opera na marinha brasileira com os modelo Exocet.

http://www.exercito.gov.br/Resenha/homepage.htm




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Re: NOTICIAS

#4828 Mensagem por AlbertoRJ » Seg Jun 07, 2010 12:56 pm

Complementando:
Itália entra na briga com França pela Defesa do Brasil
Marcelo Cabral - O repórter viajou à Roma a convite do grupo Finmeccanica
07/06/10 10:46

Uma guerra fria promete esquentar a disputa pela segurança das terras, mares e céus do Brasil. Junto com Estados Unidos e França, a Itália também quer competir na venda de materiais militares.

O grupo Finmeccanica - maior conglomerado industrial italiano, que concentra a parte de leão do segmento de Defesa do país europeu - está se preparando para investir pesado por aqui, com a abertura de uma unidade em Brasília.

O foco é o crescente mercado militar nacional, que vem se reerguendo após décadas de estagnação e falta de investimento.

"O Brasil tem a necessidade e a Itália tem a tecnologia", resume Pier Francesco Guarguaglini, CEO do grupo.

"O Brasil representa uma grande oportunidade. É um país que está crescendo muito, tem ganhado projeção política internacional e ainda não possui uma indústria de Defesa muito grande. Isso é tanto uma chance para nós fazermos negócios quanto para o país desenvolver esse segmento", analisa Paolo Pozzessere, vice-presidente de vendas.

"Além disso, é claro, é um dos mercados de onde a concorrência americana se afastou, o que para nós é fantástico", brinca.

Oportunidade

A brecha para o interesse italiano surgiu em abril, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi assinaram, em Washington, um acordo de cooperação entre os países, que prevê a possibilidade de diversos negócios na área de Defesa.

Um dos campos considerados mais promissores é o naval, pois o Brasil deverá comprar cerca de 20 navios de grande e médio porte para reforçar o patrulhamento dos campos petrolíferos do pré-sal e criar uma nova esquadra sediada no norte do país.

Ao longo dos anos, o negócio deve superar os US$ 5 bilhões. "Temos muita experiência em suprir material para as marinhas da região", diz o vice-presidente.

Através de sua subsidiária Telespazio, o grupo também está oferecendo sua constelação de satélites Cosmo-SkyMed para uso no patrulhamento da Amazônia Azul, nome dado pela Marinha para as 200 milhas navais da zona econômica exclusiva do Brasil.

No setor aéreo, os negócios estão ainda mais adiantados para a venda de 24 a 36 jatos de treinamento M-346 para a Força Aérea Brasileira (FAB) por cerca de US$ 1 bilhão.

No entanto, os italianos terão que enfrentar uma barreira formidável, chamada França, para ter possibilidades reais no mercado nacional.

Segundo Fernando Arbache, presidente da Arbache Consultoria, a Marinha foi a primeira força a se aproximar mais dos franceses, a partir da venda do porta-aviões São Paulo, seguida, no ano passado, de contratos para o fornecimento de submarinos e helicópteros franceses, além do desenvolvimento de um vaso movido a energia nuclear.

A francesa Dassault também é favorita para a venda de seus caças Rafale para a FAB, um negócio que deve ultrapassar a barreira de US$ 10 bilhões já no primeiro contrato.

Peso político

A questão política também deverá ter um peso fundamental na relação entre o Brasil e os países europeus. "O jogo depende muito de saber quem será eleito no Brasil para o próximo governo e quem será o novo ministro da Defesa.

Dependendo do resultado, toda a configuração política pode mudar", alerta Expedito Carlos Stephani Bastos, pesquisador militar da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Mas a mesma máxima vale para os mandatários dos países europeus. Hoje, Lula é mais próximo do francês Nicolas Sarkozy que de Berlusconi.

A grande variável é que essas peças podem ser rapidamente substituídas por outras. "Não podemos ficar com uma única aliança. Se aparece nesses países um governo opositor, como ficamos?", questiona Bastos, defendendo a diversificação das apostas políticas.

A própria situação volátil da economia europeia, com a crise grega ameaçando desembarcar definitivamente em outros países, põe ainda mais pimenta no tempero diplomático.

Por outro lado, uma diversificação excessiva de fornecedores prejudica a cadeia logística das forças armadas brasileiras.

"Atualmente temos uma miscelânea absolutamente sem propósito de equipamentos: blindados alemães, fragatas inglesas, caças americanos e mísseis russos, só para citar alguns", argumenta Arbache.

Ou seja, o importante é buscar um equilíbrio entre a variedade de aliados e de fornecedores, até que seja possível de-senvolver tecnologia suficiente para fabricar os equipamentos militares por aqui. O que será bem mais fácil com pelo menos dois países disputando o protagonismo.
http://www.brasileconomico.com.br/notic ... 84243.html




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Re: NOTICIAS

#4829 Mensagem por knigh7 » Seg Jun 07, 2010 12:57 pm

Os italianos estão chegando com forca...




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Re: NOTICIAS

#4830 Mensagem por Marino » Seg Jun 07, 2010 2:34 pm

BRASIL ECONÔMICO


Itália entra na briga com franceses para equipar a Defesa brasileira

Primeiro foram os lances para ver quem fornecerá os caças à Força Aérea Brasileira (FAB). Agora, a italiana Finmeccanica prepara várias campanhas para oferecer desde fragatas e jatos a tanques e torpedos para reequipar as Forças Armadas.

O grupo abrirá um escritório em Brasília e pretende aproveitar o bom momento da economia, quando há necessidade e recursos para fazer aquisições. Itália e França devem se enfrentar em áreas como os contratos para a Marinha.




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