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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qui Jul 25, 2013 8:56 am
por Grep
Programa Mais Médicos é coerente com recomendações da Organização Pan-Americana da Saúde

23 de julho de 2013

A Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil informou que está acompanhando do debates nacionais sobre como fortalecer a atenção básica e primária de saúde no Brasil. A OPAS/OMS vem trabalhando com atores nacionais para dar seus aportes e vê com entusiasmo o recente pronunciamento do Governo brasileiro sobre o Programa “Mais Médicos”.

Segundo a OPAS/OMS, essas últimas medidas guardam coerência com resoluções e recomendações da Organização sobre cobertura universal em saúde, fortalecimento da atenção básica e primária no setor saúde equidade na atenção à saúde da população. O Programa também está direcionado a construir uma maior equidade nos benefícios que toda a população recebe do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Brasil apresenta uma média de médicos com relação a sua população menor que a média regional e a de países com sistemas de referência, tanto nas Américas como em outras regiões do mundo. Para a Organização, são corretas as medidas de levar médicos, em curto prazo, para comunidades afastadas e de criar, em médio prazo, novas faculdades de medicina e ampliar a matrícula de estudantes de regiões mais deficientes, assim como o numero de residências médicas. Países que têm os mesmos problemas e preocupações do Brasil estão colhendo resultados da implementação dessas medidas.

A OPAS/OMS afirma que, em longo prazo, a prática dos graduandos em medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir, juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade no SUS.

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Não achei link, mas está em varios sites de noticias.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qui Jul 25, 2013 6:04 pm
por rodrigo
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Jul 29, 2013 10:46 am
por NettoBR
http://www.youtube.com/watch?v=nJNaPdyK-wo

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Seg Jul 29, 2013 12:28 pm
por Paisano

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qua Jul 31, 2013 7:24 am
por Clermont
A galeria da blasfêmia: pinturas escondidas na Fundação Sarney.

Blog de Augusto Nunes - 30.07.13.

Para abrigar alguns badulaques e quinquilharias que lembram a passagem do patriarca pela Presidência da República, a Famiglia que há 50 anos suga, sangra e sufoca o Maranhão decidiu criar a Fundação José Sarney.

Para que a entidade se instalasse num endereço à altura do poderio do clã, o mais ilustre maranhense expropriou o Convento das Mercês. Foi assim que uma relíquia da arquitetura colonial virou sede do bando chefiado pelo pai-da-pátria a quem os comparsas se referem pela alcunha famosa: Madre Superiora.

A descoberta do acervo de maracutaias que reduziram um convento a cabaré secou a cachoeira de donativos suspeitíssimos e verbas federais irregulares que sustentavam a Fundação (e engordavam as contas bancárias dos novos proprietários, começando pelo senador do PMDB promovido por Lula a Homem Incomum).

Em vez de correr atrás do prejuízo, o pai da governadora ordenou que a conta fosse repassada aos moradores da capitania hereditária. E Roseana Sarney incorporou ao patrimônio público a instituição privada em apuros.

Não é pouca coisa. Mas não é tudo, avisou neste domingo a espantosa reportagem da Folha de S. Paulo sobre como andam as coisas no antigo convento.

Numa sala fechada à visitação pública, o jornalista Reynaldo Turollo Jr. encontrou cerca de 30 quadros que mostram integrantes da Famiglia Sarney, agregados e políticos aliados com trajes e adereços religiosos. Parece mentira? Veja a galeria publicada pela Folha. E leia as informações que acompanham cada pintura.

José Sarney, por exemplo, contempla a eternidade fantasiado de cônego. Sua mulher, Marli, capricha na pose de freira. Edison Lobão, alojado por Madre Superiora no Ministério de Minas e Energia, não sabe direito se é frade ou monge.

Roseana, Zequinha e Fernando também aparecem paramentados para a missa negra. Todos têm o olhar confiante de quem garantiu a aprovação no Dia do Juízo Final com a compra de indulgências plenárias no mercado paralelo.

O Brasil sabe há muito tempo o que essa turma faz para transformar o Maranhão num inferno sobre a terra. Acaba de saber que os pecadores sem remorso resolveram debochar do Reino dos Céus. Não temem a Justiça divina porque nunca temeram a Justiça dos homens.


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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qua Jul 31, 2013 10:20 am
por GustavoB
Papa ilegítimo espalha o comunismo, reúne-se com trinca do mal e prega a homodepravação

By Sílvio Caldas

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Falso Papa ateu lidera reunião comunista

Durante uma semana, nós homens bons e mulheres de bens da República Soviética dos Estados Unidos do Brazil, assistimos estarrecidos e inertes o desfile sórdido deste papa usurpador do trono de Pedro, que num golpe marxista de estado, derrubou e mandou para o exílio o bom Joseph Ratzinger , a espalhar o comunismo aqui neste bananal bolchevista chefiado pelo nove-garras de Garanhuns. O tal pseudopapa portenho demostrou descaradamente o agente ateu comunista infiltrado na Santa Sé que é ao receber os caciques do mal que ocupam o poder nas republiquetas comuno-bolivarianas da Latino-América [photo]: bruja negra argentina, índio narco-boliviano e búlgara poste do Brazil. Tal encontro foi um murro na boca do estômago daqueles que há poucos anos regozijavam-se com a batalha de São JP2 no intuito inglório de extirpar o comunismo da face da terra.

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Papa confirma presença na parada gay de 2014

E como se já não bastasse tal pajelança satânica, o falso sumo pontífice em discurso escrito pelo apedeuta, que ora traveste-se de cronista do decadente NYT, fez a apologia de relacionamentos depravados entre pederastas do mesmo sexo. Urge que a Quarta Frota aporte em Roma e recoloque Ratzinger no comando da Santa Igreja de Cristo, pondo fim a este escarnio ateu, antes que a família cristã seja totalmente dilacerada pela insubmissão das esposas e pelo aceite descarado da homodepravação. Só assim debelaremos do seio das famílias tementes a Deus a ideia de que tais práticas libidinosas são normais, pois todos sabemos que o homosexualismo origina-se de uma possessão de Satanás das almas fracas. Vigiemos para que a vitória de Cristo não tarde.

http://www.hariovaldo.com.br/site/2013/ ... epravacao/

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qua Jul 31, 2013 7:18 pm
por delmar
Não entendi, é para ser uma página de humor negro, uma paródia, ou é sério? Agora todo mundo tem um blog e escreve coisas que não dá para entender. Enfim, opinião de bêbado e de bloguista não conta pra nada.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qua Jul 31, 2013 10:26 pm
por GustavoB
É fácil entender, e não precisa se esforçar muito.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qui Ago 01, 2013 1:46 am
por gingerfish
Ex-padre gay escreve carta ao papa Francisco
Enviado por luisnassif, qua, 31/07/2013 - 08:42
Sugerido por Tamára Baranov

Do Yahoo

Ex-padre gay argentino escreve carta ao papa Francisco

Buenos Aires, 30 jul (EFE).- Um ex-padre argentino gay, que aposentou o hábito após confessar sua orientação sexual, escreveu uma carta ao papa Francisco em que o pediu para se adaptar "aos novos paradigmas do mundo contemporâneo" depois que o pontífice disse que não julga os homossexuais.

Andrés Gioeni, que trocou o sacerdócio pelo trabalho de ator e escritor, comemorou "o ar fresco" que a chegada de Francisco ao Vaticano representou, mas advertiu "que há um longo caminho a percorrer".

"Já fui sacerdote católico, pastor, partilhei desse ímpeto missionário e dessa necessidade de reivindicação de abertura eclesial. Até que decidi seguir outro caminho quando descobri minha própria tendência homossexual e admitir minha impossibilidade de exercer o ministério pastoral em celibato", admitiu Gioeni na carta, publicada em sua conta do Facebook.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Ago 02, 2013 9:32 am
por LeandroGCard
O artigo abaixo não traz nada de novo, mas contém uma visão bastante esclarecedora sobre o estado de virtual abandono do país com relação ao planejamento e à administração. E isso porque não menciona sequer as questões dos inúmeros investimentos aprovados e não executados, das obras que demoram uma eternidade e custam várias vezes o valor orçado inicialmente (sem falar em muito mais do que o preço internacional), de questões importantes como as diversas reformas dolorosamente necessárias (tributária, administrativa, etc...) e que sequer estão na pauta, e por aí vai.

E esta não é uma característica do governo Dilma somente, já era assim desde o tempo do FHC (é devagar, devagarinho) e ficou pior ainda no governo Lula. A Dilma apenas continua uma tradição que vai completar já duas décadas de governos caríssimos mas praticamente inexistentes, que existem apenas para sustentar a si próprios e deixam o país ao Deus dará, sem planos, sem rumos e sem esperanças.

Lula deu muita sorte de pegar durante seu governo um dos períodos de maior bonança no cenário mundial em toda a história da humanidade, mas agora a tempestade se anuncia e a barca prossegue sem rumo e sem ninguém no leme.
Nada de novo no front

02 de agosto de 2013

DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo


Uma a uma, as "respostas" que o governo federal procurou dar aos protestos de junho perderam com muita rapidez o prazo de validade: os cinco pactos, a constituinte exclusiva, o inexequível plebiscito sobre reforma política para valer em 2014 e o intempestivo lançamento do programa para "importar" médicos estrangeiros sem revalidação dos diplomas com acréscimo de dois anos na formação dos brasileiros com dedicação compulsória ao Sistema Único de Saúde.

Todas se mostraram inviáveis na prática e obrigaram o governo a dar o dito pelo não dito. Uma leitura generosa atribui os recuos à premência decorrente do susto geral que atingiu governantes de todas as esferas.

Uma avaliação realista, porém, mostra que o vaivém é uma constante no governo federal desde o primeiro ano de mandato da presidente Dilma Rousseff. Não há, portanto, nada de novo no front. O improviso não decorre das manifestações, mas de um modo de governar que antecede aos protestos.
Uma pesquisa rápida mostra exemplos de decisões apressadas que, na definição de Chico Otávio e Gérson Camarotti em reportagem de O Globo de julho de 2011, tornaram-se "não-decisões" devido a medidas anunciadas sem negociação ou consulta prévias ao Congresso e/ou à sociedade. Exatamente como aconteceu recentemente com os profissionais de Saúde, com os partidos (em especial o PMDB) aliados e com os governadores.

São elas: a promessa de liberação de emendas de 2009 no valor de R$ 4,6 bilhões (suspensa depois pelo ministro da Fazenda), o cancelamento do chamado kit homofobia devido à pressão dos grupos evangélicos liderados pela bancada no Congresso e o caso do sigilo de documentos oficiais, que fez Dilma mudar de opinião sobre o prazo de divulgação para ceder aos reclamos dos ex-presidentes Fernando Collor e José Sarney e depois voltar atrás, alertada pelo Itamaraty.

O roteiro de improvisos decorrentes de precipitações não é um acidente de percurso. É, antes, condição inerente a um governo sem rumo.

Palavrório. O PT levou mais de dez dias para chegar a um acordo sobre o texto do documento que resultou da reunião do diretório nacional para analisar "o quadro".
Fez um ensaio de proposta de retorno à esquerda e revisão das alianças com os conservadores. Recuou e, no fim, concluiu o seguinte: "A condução de uma nova etapa do projeto exige ratificações na linha política do PT e do governo que se reflitam na atualização do programa e na consolidação da estratégia que expressa a radicalização da democracia".

Considerando a inexistência de pistas sobre a "nova etapa", tendo em vista a ausência da lista das "ratificações" necessárias, levando em conta a falta de referência aos pontos de "atualização do programa" e de que forma isso se expressaria na "radicalização da democracia", o que se tem é uma linha de raciocínio ligando o nada a coisa alguma.

Faz de conta. Se o governo acredita mesmo que as emendas ao Orçamento não são instrumento de barganha, mas uma via pela qual os parlamentares levam "benefícios à população", como diz o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, ficam dúvidas.

Por que essas verbas são as primeiras a serem retidas pelo Executivo que só as libera quando a coisa aperta no Legislativo? E mais: por que em geral essa liberação não passa da promessa, esquecida depois que o clima ameniza?

Partindo-se da premissa de Carvalho pode se chegar à conclusão de que o governo tem deliberadamente negado dinheiro para financiar "benefícios à população". Trata-se, porém, de um sofisma. Mas é ao que se presta o argumento artificial do ministro para dourar a pílula do toma lá dá cá.
Leandro G. Card

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Ago 02, 2013 12:19 pm
por Clermont
LeandroGCard escreveu:Lula deu muita sorte de pegar durante seu governo um dos períodos de maior bonança no cenário mundial em toda a história da humanidade, mas agora a tempestade se anuncia e a barca prossegue sem rumo e sem ninguém no leme.
Evidentemente, esta análise, sugerindo que o "Guia Espiritual" do PT, seja algo menos do que um "gênio", já que teria dependido da "sorte" e de um "cenário mundial favorável", não será aceita, sob hipótese alguma, pelos fiéis militantes do Partido dos Trabalhadores.

Guias espirituais geniais não precisam de sorte...

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Ago 02, 2013 12:52 pm
por xatoux
Só esqueceu de mencionar que vivemos na pior crise do capitalismo desde 1929...

Bonança: 2003 a 2008
Crise: 2008 a 2013

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Ago 02, 2013 1:23 pm
por Bourne
Exagero da imprensa que não sabe nada. :x

Sobre a burocracia estatal e planejamento. Em resumo,

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Mudou pouco e os avanços são lerdos e sem vontade. Cada virgula é uma parto. Não ponho na conta do governo Dilma que até conseguiu avançar em alguns aspectos. Fez até as concessões das rodovias andarem e darem o resultado sem quebrar o contribuinte, ainda viram boas opções na lei dos portos. Mas sim no sistema que precisa mudar, mas tem gente poderosa que não o quer.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Dom Ago 04, 2013 10:16 am
por LeandroGCard
E nem adianta tentar voltar para as ruas neste momento, estes sujeitos são tão cara-de-pau e sem vergonha que tem a coragem de apresentar tais propostas quando os protestos nas ruas nem bem esfriaram. Se pressionados agora vão simplesmente fazer isso de novo e de novo até o povo desistir.

A única chance que vislumbro é anotar os nomes dos verdadeiros meliantes que propões este tipo de absurdos e dos pilantras que votam a favor de tais propostas e levantar o povo novamente lá nos seus currais eleitorais bem às vésperas das eleições, empunhando grandes cartazes com os seus nomes e o que fizeram, para que todos saibam quem são e porque não devem votar neles novamente. Pois os safados não podem sequer ser pressionados a fazer o que é certo, tão completamente refratários são a quaisquer interesses que não sejam os seus próprios. O único jeito é tentar por todos os meios (democráticos) evitar que cheguem ao congresso.
Surdez crônica

DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo
04 de agosto de 2013



O Congresso retoma os trabalhos em tese nesta segunda-feira; na prática, só na terça. Volta cheio de gás - embora continue surdo, como veremos adiante - com uma "pauta bomba", segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros.

A ideia é, de um lado, votar projetos que supostamente respondem às reivindicações populares e, de outro, confrontem a Presidência da República a fim de deixar claro quem detém o mando de campo nesses tempos bicudos.

O Congresso saiu em férias sem autorização legal porque não votou a Lei de Diretrizes Orçamentárias, cuja aprovação é, pela Constituição, indispensável para o início do recesso do mês de julho.

Mas isso não foi obstáculo para suas excelências, que logo decretaram o tal do "recesso branco": ficou decidido que não seriam feitas sessões deliberativas (quando há votações) no período e, assim, todos poderiam descansar sem correr o risco de ter os dias descontados no pagamento do mês.

O retorno estava marcado para o dia 1.º de agosto. Mas, sabem as senhoras e os senhores como é: quinta-feira não faz parte da semana para a maioria dos integrantes do Poder Legislativo.

Dos 513 deputados, 37 se apresentaram ao trabalho no dia marcado; nem 10%. No Senado a presença foi maior: 33 dos 81 senadores; menos da metade. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, no exterior estava com a família e no exterior ficou. Justificativa: trabalhou demais na semana da visita do papa Francisco e precisava de uns dias a mais para compensar.

Compreende-se a posição do Parlamento. Depois de duas semanas de correria intensa em torno da "agenda positiva" que criou despesas a serem pagas todos sabemos por quem e até transformou táxis em capitanias hereditárias, era hora de voltar ao normal. E o exercício da gazeta nas quintas, sextas e segundas é de praxe.

Como de hábito também naquele ambiente é se falar em reforma política e se acabar sempre fazendo modificações nas leis eleitorais - que, aliás, mudam a cada pleito - para facilitar a vida dos políticos e dos partidos. O eleitor fica fora do trato, sua parte é ir à urna obrigatoriamente se não quiser ter problemas.

Relata a Folha de S.Paulo em sua edição de quinta-feira que, nesta semana, os deputados começam a discutir uma série de alterações na legislação eleitoral.

Todas tão distantes do descontentamento geral que, no dizer de editorial do Estado, mais parecem um chamamento de volta aos protestos com destaque para cartazes de aviso aos representantes parlamentares: "Eles não me representam".

As propostas, de fato, soam provocativas. A título de tornar o processo eleitoral "menos burocrático", na palavra do coordenador dos trabalhos, o petista Cândido Vaccarezza, a comissão formada para discutir a reforma política erigiu um monumento à permissividade.

Pelo projeto dito de desburocratização, os candidatos não serão mais responsáveis por crimes eleitorais cometidos durante as respectivas campanhas; a Justiça Eleitoral não pode mais checar as informações financeiras dadas pelos partidos, devendo se limitar a receber as prestações de contas e verificar se os aspectos "formais" estão de acordo.

Os gastos considerados "não passíveis de comprovação" não precisarão ser acompanhados de qualquer tipo de documento, bastando que sejam publicados na internet; pretendentes a cargos executivos, de presidente a prefeito, estão dispensados de registrar seus programas de governo na Justiça.

O valor das multas cobradas de quem faz doações acima do limite legal (2% do faturamento para empresas e 10% dos rendimentos para pessoas físicas) é reduzido em 10 vezes.


E por aí vai o Congresso em sua indiferença ao tirocínio alheio.
Leandro G. Card

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Dom Ago 04, 2013 12:34 pm
por Paisano
Sobre desabafos e o jornalismo do ‘faz de conta’

Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... onta_rdquo
Por Carlos Castilho em 02/08/2013



Está circulando na internet um vídeo com uma entrevista do jornalista Ricardo Boechat na qual ele faz um desabafo, sem papas na língua, que bem poderia ser uma espécie de manifesto contra o jornalismo “faz de conta” que nos é servido diariamente pela maioria dos jornais, revistas e emissoras de rádio ou televisão do país.

“Faz de conta” porque tem muito pouca coisa a ver com a realidade e procura nos passar a imagem de que se trata de informação isenta e objetiva. Não sei se a minha experiência pode ser generalizada, mas a cada dia que passa encontro mais pessoas que deixaram de ler jornais, viram a cara para as capas de revistas semanais e evitam os telejornais tentando evitar acessos de irritabilidade.

É muito preocupante ver como as pessoas estão se afastando da imprensa depois de terem sido contaminadas pelo vírus da dúvida sobre a fidedignidade e isenção das notícias publicadas nos principais veículos de comunicação jornalística do país. Mais preocupante ainda é perceber que ainda é grande o número de profissionais que não se deram conta do papel que lhes está sendo imposto pelas empresas jornalísticas.

Boechat, no auge de seu desabafo, diz que mudou sua maneira de ver a ética pública depois de constatar que as redações checam a credibilidade de declarações de cidadãos comuns, mas aceitam sem restrições afirmações de políticos que, segundo o âncora do Jornal da Band, são quase sempre mentirosas porque defendem algum interesse oculto.

A docilidade com que a imprensa aceita o jogo dos participantes do poder político no Brasil é provavelmente a maior responsável pelo desencanto da opinião pública não só em relação aos jornais, mas em relação a quase tudo o que tem a ver com governos.

O jornalismo que nos é oferecido diariamente ganha cada vez mais ares de um grande “faz de conta” em que a imprensa “faz de conta que informa” e nós, o público, “fazemos de conta” que acreditamos no que nos é passado como verdade. É cada vez maior o número de leitores e telespectadores que se preocupam mais em tentar captar o que está nas entrelinhas do que aquilo que é impresso ou dito por jornalistas profissionais.

É claro que a complexidade dos fatos, dados e eventos dificulta enormemente o desafio de informar o público, nos tempos pós-avalancha informativa. Há dezenas de percepções, posicionamentos, vieses e interesses embutidos até mesmo nas notícias mais corriqueiras. São poucos os leitores e telespectadores cientes desta dificuldade. A grande massa do público culpa os jornalistas pelo “faz de conta”.

Mas em nome da preservação do emprego e do status social, a atitude mais comum nas redações é também fazer de conta, agarrando-se ao discurso corporativo que associa críticas e agressividade contra jornalistas à ameaças contra a liberdade de imprensa. Na verdade, muitas pessoas querem dizer apenas que não aguentam mais o jornalismo “faz de conta”.

A saturação com a hipocrisia está dando origem a uma onda de desabafos de todo o tipo de pessoas. Parece que nossa quota de tolerância chegou ao limite, como mostram as explosões de descontentamento popular materializadas nos protestos de rua desde junho. A sobrevivência de Ricardo Boechat na bancada do Jornal da Band ainda é uma incógnita porque o desabafo de seu principal âncora coloca TV Bandeirantes num dilema: se tolera as duras afirmações do jornalista, coloca-se em rota de colisão com o establishment politico de Brasília; mas, se afastar Boechat do seu posto, passa um recibo de autenticidade para tudo aquilo que ele botou na boca do trombone.