saullo escreveu:Tem que ter uma solução, ou amplia a pista ou para de se operar nela, mas ficar pousando desse jeito aí descrito é perda de aeronave na certa.
Abraços
Os pelotões de fronteira aqui no norte tem pistas diferentes, e cada uma com as suas especificidades.
Em termos de soluções, existem algumas.
O EB, dentro do seu planejamento, pretende ampliar a Avex tanto no que diz respeito as asas rotativas quanto a asa fixa. A primeira contará com dois Bavex completos em Manaus e Belém. A segunda, a priori, contará com os Sherpa, que não sei se tem melhor ou igual desempenho que o C-105 da FAB. Tudo isso para o curto e médio prazo.
Mais para frente a Avex irá contar com outro tipo de aeronave que ainda não se sabe qual modelo será, mas que já tem suas características determinadas, sendo o M-28 Skytruck o seu melhor exemplo. Ainda poderá operar aeronaves do tipo Caravan, ou semelhante. Acredito que um misto M-28, Caravan e C-235 seria o ideal. Aqui no Brasil existem alguns projetos do porte do Caravan sendo encetados pela industria. Seria algo a se pensar também.
Um terceira possibilidade, é o uso de Helos pesados. Mas estes tem um custo maior de operação e via de regra teriam que ser espalhados pela região a fim de obter melhor rendimento no seu uso. Isto obviamente traria um custo maior ainda. Tanto FAB e EB chegaram a aventar essa solução, mas tudo não passou do plano das intenções, como sempre. Talvez o Mi-26T2 fosse uma solução, mas...
Os americanos andaram tentando nos empurrar mais das suas sucatas na forma do Chinook do modelo D, todos já surrados e muito usados das seguidas guerras deles. Mas claro, reformados e recapados para parecerem novos.
Não acredito nessa hipótese.
Por fim, a extensão das pistas também tem um custo alto, já que fazer chegar todo o material necessário, além dos estudos topográficos impositivos, é algo que não sai barato, além de, ao fim e ao cabo, terminar por não ser factível. A COMARA já fez muita coisa por aqui, e poucos tem consciência do trabalho que ela faz não apenas na construção como manutenção das pistas ao longo de toda a região, e principalmente nas fronteiras.
Me parece que o uso de aeronaves leves e helos combinados é a melhor solução. Mas para isso seria necessário a meu ver, que houvesse um terceiro BAVEx em Tabatinga a fim de cobrir o melhor possível todos os pelotões de fronteira, e com isso contribuindo para não sobrecarregar os helos do Bavex de Manaus, que poderiam atuar em Tefé, BV, PV e arredores. O Bavex de Tabatinga cobriria toda a fronteira oeste, desde SGC até Cruzeiro do Sul. E nada impediria que ambos operassem conjuntamente.
Nestes temos, entende-se que cada Bavex conte com a sua própria ala de asa fixa na forma das aeronaves estipuladas. E isso é um item que entendo ser condicionante. Pois tem dias e lugares que só se chega de avião; noutros, a única forma de chegar é de helo. Quando não simplesmente tem-se que usar meios fluviais, ou então não se chega.
abs.
