FAB NEWS

[FCarvalho]

E ainda andaram oferecendo 2 para as missões da ONU.

As vezes é de dar vergonha mesmo.

abs.

[Pablo Maica]

Barbaridade, essa durou pouco. Meu dinheiro jogado pela janela.

As vezes eu acho que a uma das estratégias de formação de opinião pública do GF, em relação a defesa, é fazer com que a gente implore por compras de sucata estocada no deserto via FMS. Pelo menos assim quando o equipamento terminar jogado do lado de uma pista, ou no matagal no fundo de um terreno, vai ter sido menos dinheiro torrado.

Aqui na BASM em 2004 já havia um A-1B completamente canibalizado no ESM, e 4 ensacados nos hangaretes, hoje são mais, sendo que um teve a longarina da asa quebrada pois tombou em um temporal.


Um abraço e t+

[FCarvalho]

Se for fazer uma pequena pesquisa Brasil afora em várias OM's se poderá constatar facilmente a enorme quantidade de "cemitérios" de material militar usado pelas ffaa's. Até fora delas, se encontra fartamente material usado.

E o mais interessante é que parece que estes lugares são fantasmas, pois nem o poder público e a dita sociedade civil tem olhos para eles.

Que se dirá do resto.

abs

[Bruno Falcão]

Esse avião deu P.T nessa aldeia em Roraima. Mandaram até engenheiros da fabricante e estes condenaram a estrutura da aeronave. Por muito pouco esse incidente não virou uma tragédia com perdas maiores do que materiais.
Acontece que essa pista é bem curta e pouco antes da cabeceira existe um terreno bem irregular. Os antigos Bufalos possuíam uma velocidade de stol mais apropriado e conseguiam aterrissar sem muitos problemas. Já com o Casa viram que para se conseguir pousar nessa aldeia os motores tinham que ser reduzidos pra IDLE momentos antes de aterrissar para que ocorresse uma pequena "queda brusca" controlada e o avião aterrissava com uma certa força, mas conseguia parar. Infelizmente, nesse incidente o piloto novato ainda não tinha a experiência necessária para aterrissar nessa pista que é considerada uma das mais difíceis da região e acabou "tirando o motor" antes da hora e o avião acabou tocando o terreno irregular bem antes da pista, arrebentando com os dois trem de pouso principais e danificando a estrutura da aeronave de um jeito que não valeria a pena coloca-lo para voar novamente devido ao alto custo.

[FCarvalho]

bem, então a FAB sifu. Outro agora só Deus sabe quando.

abs.

[Bruno Falcão]

Pois é. Uma pena porque esse avião era novíssimo.

[Túlio]

Na verdade a única coisa que me deixou indignado nessa notícia foi a frase "para substituir o Buffalo", porque ele foi retirado sem que até hoje exista substituto à altura. Nem Bandeco, bem menor e mais leve, conseguia operar direito nas pistas em que um dos aviões mais FEIOS da História Moderna estava sempre à vontade. Grande pena...

[saullo]

Tem que ter uma solução, ou amplia a pista ou para de se operar nela, mas ficar pousando desse jeito aí descrito é perda de aeronave na certa.

Abraços

[joao fernando]

Na verdade a única coisa que me deixou indignado nessa notícia foi a frase "para substituir o Buffalo", porque ele foi retirado sem que até hoje exista substituto à altura. Nem Bandeco, bem menor e mais leve, conseguia operar direito nas pistas em que um dos aviões mais FEIOS da História Moderna estava sempre à vontade. Grande pena...

Pq a FAB deve ter sido o maior operador do Buffalo?

Isso que dá ter avião fabricado em pequenas tiragens...

[FCarvalho]

Tem que ter uma solução, ou amplia a pista ou para de se operar nela, mas ficar pousando desse jeito aí descrito é perda de aeronave na certa.
Abraços

Os pelotões de fronteira aqui no norte tem pistas diferentes, e cada uma com as suas especificidades.
Em termos de soluções, existem algumas.
O EB, dentro do seu planejamento, pretende ampliar a Avex tanto no que diz respeito as asas rotativas quanto a asa fixa. A primeira contará com dois Bavex completos em Manaus e Belém. A segunda, a priori, contará com os Sherpa, que não sei se tem melhor ou igual desempenho que o C-105 da FAB. Tudo isso para o curto e médio prazo.
Mais para frente a Avex irá contar com outro tipo de aeronave que ainda não se sabe qual modelo será, mas que já tem suas características determinadas, sendo o M-28 Skytruck o seu melhor exemplo. Ainda poderá operar aeronaves do tipo Caravan, ou semelhante. Acredito que um misto M-28, Caravan e C-235 seria o ideal. Aqui no Brasil existem alguns projetos do porte do Caravan sendo encetados pela industria. Seria algo a se pensar também.
Um terceira possibilidade, é o uso de Helos pesados. Mas estes tem um custo maior de operação e via de regra teriam que ser espalhados pela região a fim de obter melhor rendimento no seu uso. Isto obviamente traria um custo maior ainda. Tanto FAB e EB chegaram a aventar essa solução, mas tudo não passou do plano das intenções, como sempre. Talvez o Mi-26T2 fosse uma solução, mas...
Os americanos andaram tentando nos empurrar mais das suas sucatas na forma do Chinook do modelo D, todos já surrados e muito usados das seguidas guerras deles. Mas claro, reformados e recapados para parecerem novos. Não acredito nessa hipótese.
Por fim, a extensão das pistas também tem um custo alto, já que fazer chegar todo o material necessário, além dos estudos topográficos impositivos, é algo que não sai barato, além de, ao fim e ao cabo, terminar por não ser factível. A COMARA já fez muita coisa por aqui, e poucos tem consciência do trabalho que ela faz não apenas na construção como manutenção das pistas ao longo de toda a região, e principalmente nas fronteiras.
Me parece que o uso de aeronaves leves e helos combinados é a melhor solução. Mas para isso seria necessário a meu ver, que houvesse um terceiro BAVEx em Tabatinga a fim de cobrir o melhor possível todos os pelotões de fronteira, e com isso contribuindo para não sobrecarregar os helos do Bavex de Manaus, que poderiam atuar em Tefé, BV, PV e arredores. O Bavex de Tabatinga cobriria toda a fronteira oeste, desde SGC até Cruzeiro do Sul. E nada impediria que ambos operassem conjuntamente.
Nestes temos, entende-se que cada Bavex conte com a sua própria ala de asa fixa na forma das aeronaves estipuladas. E isso é um item que entendo ser condicionante. Pois tem dias e lugares que só se chega de avião; noutros, a única forma de chegar é de helo. Quando não simplesmente tem-se que usar meios fluviais, ou então não se chega.

abs.

[Túlio]

Na verdade a única coisa que me deixou indignado nessa notícia foi a frase "para substituir o Buffalo", porque ele foi retirado sem que até hoje exista substituto à altura. Nem Bandeco, bem menor e mais leve, conseguia operar direito nas pistas em que um dos aviões mais FEIOS da História Moderna estava sempre à vontade. Grande pena...

Pq a FAB deve ter sido o maior operador do Buffalo?

Isso que dá ter avião fabricado em pequenas tiragens...

Não vou jurar mas se não me engano tem uma empresa na América do Norte que voltou a fabricar e aquilo sim, é avião pra Amazônia...

[Bolovo]

Acho que o avião mais próximo do Buffalo hoje talvez seja o C-27J...

[Tikuna]

Não vou jurar mas se não me engano tem uma empresa na América do Norte que voltou a fabricar e aquilo sim, é avião pra Amazônia...

A Viking comprou a licença de fabricação do DHC-5 e falava-se em um DHC-5NG. Porém nada foi pra frente ainda.


Abraços

[J.Ricardo]

Acho que o avião mais próximo do Buffalo hoje talvez seja o C-27J...

Aliás, não sei o que pesou na compra, mas pra mim, esse seria o substituto ideal...

[Tikuna]

Não sei. Creio que nem o C-27J nem o C-295.

Búfalo tinha mais de 70 km/h de diferença de stall speed. além da robustez. Pra substituir um búfalo só outro búfalo.