EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
24 de Junho, 2016 - 11:20 ( Brasília )
IBEDI - Instituto para alavancar projetos de Defesa
A ex-deputada e secretária de Produtos de Defesa do Ministério de Defesa (SEPROD), Perpétua Almeida articula a formação do Instituto de Estudos de Defesa e Inovação (IBEDI).
Kleber Ribas, Fernando Castelo Branco, Zito Vieira, Sra Perpétua Almeida, Ricardo Xavier, tenente Camila Leão e a deputada federal Jô Moraes Foto - Assessoria
Com o propósito de concluir entendimentos, visando a criação do Instituto de Estudos de Defesa e Inovação (IBEDI), a ex-deputada e secretária de Produtos de Defesa do Ministério de Defesa, Perpétua Almeida, fez uma visita técnica, na sexta-feira (17 Junho), à planta de montagem dos veículos blindados multiuso Guarani, em Sete Lagoas, da empresa IVECO, da holding CNH Industrial.
“Estamos articulando o Instituto (IBEDI) para atuar no campo dos estudos em Defesa e inovações tecnológicas com o objetivo de produzir e difundir conhecimento nesta área tão estratégica para o Brasil que é a indústria de Defesa, suporte de nossa soberania. Tenho a convicção que o IBEDI poderá ser um apoiador e estimulador das políticas de Defesa entre as instituições do setor”, explicou Perpétua Almeida.
Perpétua Almeida estava acompanhada da deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG), da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, e do vice-presidente da PROMINAS, Zito Vieira. Também fez parte da visita uma delegação de especialistas em Defesa e Inteligência de Mercado da Câmara da Indústria de Defesa e Compras Governamentais da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (CONDEFESA/FIEMG) representada por Ricardo Coelli Xavier e Fernando Castelo Branco.
Na IVECO o grupo foi recebido pelo Gerente de Atendimento ao Cliente de Veículos de Defesa, engenheiro eletrônico, Kleber Ribas, e pela primeira-tenente do Quadro de Engenheiros militares da Equipe de Absorção de Conhecimentos e Transferência de Conhecimentos do Exército, Camila Leão.
A IVECO produz viaturas blindadas de transporte de pessoal (VBPT) na sua única planta de desenvolvimento de veículos de Defesa fora da Itália, a partir de projeto do Exército Brasileiro e para a corporação.
Contingenciamento
As presenças de empresários e da deputada Jô Moraes também se fundamentam no propósito de buscar caminhos para a continuidade do fluxo orçamentário para a manutenção da planta, de alta tecnologia, de fabricação dos veículos blindados da linha Guarani, além da aquisição de outros, via nacionalização, para equipar o Exército, especialmente no âmbito da segurança das fronteiras secas.
“Não se trata só de Defesa, mas também de desenvolvimento tecnológico, de capacitação, explica Kleber Ribas, que confirma o contrato negociado com a União, com orçamento previsto no Plano Plurianual do governo federal (PPA), mas ainda não assinado.
As verbas previstas para 2016, no entanto, não são suficientes para tocar de maneira plena a produção dos blindados já contratados e cujos termos foram revistos para menor e já resultou em remanejamento e demissão de pessoal treinado e especializado e redução da capacidade operacional.
O contrato de produção seriada formalizada em março de 2009, previa a montagem de 2.044 viaturas em 18 anos, ou seja, 114 veículos/anuais, com a geração de 300 empregos diretos e 1400 indiretos. Em 2015 comemorou-se a produção e entrega dos 200 primeiros veículos contratados, mas a partir da crise econômica, seu efeito cascata no Orçamento da União, e os contingenciamentos dos recursos do Exército, a fabricação foi suspensa durante cinco meses.
A retomada aconteceu em fevereiro último, mas em novas bases: Com a revisão contratual e readequações: a previsão de produção foi reduzida para 60 veículos/ano, que é o limite, segundo Kleber Ribas, e a geração de 210 empregos direitos e 1.110 indiretos.
Novos patamares
Para Jô Moraes, o avanço das formulações do setor de Defesa, enquanto política de Estado é condição fundamental para ser tratada em novos patamares:
“A garantia da previsão orçamentária transforma-se em condição sine qua non. E este deve ser o entendimento num mundo onde as conformações geopolíticas exigem cada vez mais dos países à frente da dinâmica global o preparo para a dissuasão e enfrentamento de crises e ameaças. Não cabe contingenciamento em recursos para a Defesa e Inteligência. Estamos inseridos, somos protagonistas entre as maiores economias globais”, observa.
Na mesma lógica, a FIEMG também participa dos entendimentos e das mobilizações, visando alterar conceitos de representantes do setor para a nova realidade: do potencial econômico representando pelo mercado da indústria de Defesa. É possível transformar as demandas do Ministério da Defesa em negócios para a indústria mineira, defende a CONDEFESA, em folders dirigidos a parceiros. Esta, na ótica do conceito dual: explorando o potencial do parque industrial instalado para produção de bens para o setor, a partir de alterações em processos, produtos ou serviços.
“É preciso vender o que temos de melhor em tecnologia, em produto acabado. E se estamos produzindo veículos de Defesa em Minas Gerais temos de fazer chegar esta informação em todos os cantos, promover conhecimentos e vendas”, defende Zito Vieira, vice-presidente da PROMNAS.
Já o Analista de Projetos da Gerência de Inteligência da CONDEFESA, Ricardo Xavier destaca o propósito de se criar um curso para formação de mão de obra especializada para o setor e para o qual foram destinados recursos da ordem de R$ 100 mil via CODEMIG e que também foram contingenciados. “A despeito do corte ficou o compromisso de se formar analistas em Defesa”, observa.
Planta mineira
Em 2007, foi iniciada a parceria da IVECO com o Exército, visando a produção de 2 mil blindados durante 20 anos. Para atender a este contrato, a empresa investiu perto de R$ 75 milhões e contou com o apoio indireto da Poder Público Municipal. Com a crise econômica mundial e seus reflexos no País, exigindo contingenciamento de recursos do Orçamento da União, a situação recrudesceu e a fábrica chegou a suspender a produção dos blindados por cinco meses.
Uma nova injeção de ânimo se deu com a contratação de um lote de 203 veículos neste ano para estudos doutrinários do Exército, mas os pagamentos ainda não foram feitos.
Exportações, nacionalização do aço e catalogação
Embora inicialmente previstas para produzir apenas para o Exército Brasileiro, as perspectivas de novos investimentos foram abertas com a exportação de veículos VBPT, adquiridos pelo Líbano. As vendas foram intermediadas pela empresa na Itália, e sobre os quais o Exército recebe royalties. Mas o contingenciamento ainda representa uma ameaça real para o desenvolvimento e fabricação dos veículos, reitera o gerente de Atendimento ao Cliente de Veículos de Defesa.
O ajuste fino nas interlocuções havidas e em andamento também envolve questão relativa ao aço usado na fabricação dos veículos blindados para o Exército Brasileiro, hoje adquiridos da Alemanha. O propósito é comprar o produto fabricado no Brasil e cuja qualidade é similar ao alemão, precisando apenas de alguns ajustes finos e que também demandam investimentos, segundo levantamentos técnicos. O aço, hoje produzido pela USIMINAS ainda não foi homologado.
A catalogação das peças e componentes foi outro assunto tratado e que também está sendo feito no âmbito do Exército e Ministério da Defesa, mas ainda não concluído. Estima-se que esta catalogação está na ordem de 30%, das peças e componentes, segundo informações dadas pelos participantes do encontro.
http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... de-Defesa/
abs.
arcanjo
IBEDI - Instituto para alavancar projetos de Defesa
A ex-deputada e secretária de Produtos de Defesa do Ministério de Defesa (SEPROD), Perpétua Almeida articula a formação do Instituto de Estudos de Defesa e Inovação (IBEDI).
Kleber Ribas, Fernando Castelo Branco, Zito Vieira, Sra Perpétua Almeida, Ricardo Xavier, tenente Camila Leão e a deputada federal Jô Moraes Foto - Assessoria
Com o propósito de concluir entendimentos, visando a criação do Instituto de Estudos de Defesa e Inovação (IBEDI), a ex-deputada e secretária de Produtos de Defesa do Ministério de Defesa, Perpétua Almeida, fez uma visita técnica, na sexta-feira (17 Junho), à planta de montagem dos veículos blindados multiuso Guarani, em Sete Lagoas, da empresa IVECO, da holding CNH Industrial.
“Estamos articulando o Instituto (IBEDI) para atuar no campo dos estudos em Defesa e inovações tecnológicas com o objetivo de produzir e difundir conhecimento nesta área tão estratégica para o Brasil que é a indústria de Defesa, suporte de nossa soberania. Tenho a convicção que o IBEDI poderá ser um apoiador e estimulador das políticas de Defesa entre as instituições do setor”, explicou Perpétua Almeida.
Perpétua Almeida estava acompanhada da deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG), da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, e do vice-presidente da PROMINAS, Zito Vieira. Também fez parte da visita uma delegação de especialistas em Defesa e Inteligência de Mercado da Câmara da Indústria de Defesa e Compras Governamentais da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (CONDEFESA/FIEMG) representada por Ricardo Coelli Xavier e Fernando Castelo Branco.
Na IVECO o grupo foi recebido pelo Gerente de Atendimento ao Cliente de Veículos de Defesa, engenheiro eletrônico, Kleber Ribas, e pela primeira-tenente do Quadro de Engenheiros militares da Equipe de Absorção de Conhecimentos e Transferência de Conhecimentos do Exército, Camila Leão.
A IVECO produz viaturas blindadas de transporte de pessoal (VBPT) na sua única planta de desenvolvimento de veículos de Defesa fora da Itália, a partir de projeto do Exército Brasileiro e para a corporação.
Contingenciamento
As presenças de empresários e da deputada Jô Moraes também se fundamentam no propósito de buscar caminhos para a continuidade do fluxo orçamentário para a manutenção da planta, de alta tecnologia, de fabricação dos veículos blindados da linha Guarani, além da aquisição de outros, via nacionalização, para equipar o Exército, especialmente no âmbito da segurança das fronteiras secas.
“Não se trata só de Defesa, mas também de desenvolvimento tecnológico, de capacitação, explica Kleber Ribas, que confirma o contrato negociado com a União, com orçamento previsto no Plano Plurianual do governo federal (PPA), mas ainda não assinado.
As verbas previstas para 2016, no entanto, não são suficientes para tocar de maneira plena a produção dos blindados já contratados e cujos termos foram revistos para menor e já resultou em remanejamento e demissão de pessoal treinado e especializado e redução da capacidade operacional.
O contrato de produção seriada formalizada em março de 2009, previa a montagem de 2.044 viaturas em 18 anos, ou seja, 114 veículos/anuais, com a geração de 300 empregos diretos e 1400 indiretos. Em 2015 comemorou-se a produção e entrega dos 200 primeiros veículos contratados, mas a partir da crise econômica, seu efeito cascata no Orçamento da União, e os contingenciamentos dos recursos do Exército, a fabricação foi suspensa durante cinco meses.
A retomada aconteceu em fevereiro último, mas em novas bases: Com a revisão contratual e readequações: a previsão de produção foi reduzida para 60 veículos/ano, que é o limite, segundo Kleber Ribas, e a geração de 210 empregos direitos e 1.110 indiretos.
Novos patamares
Para Jô Moraes, o avanço das formulações do setor de Defesa, enquanto política de Estado é condição fundamental para ser tratada em novos patamares:
“A garantia da previsão orçamentária transforma-se em condição sine qua non. E este deve ser o entendimento num mundo onde as conformações geopolíticas exigem cada vez mais dos países à frente da dinâmica global o preparo para a dissuasão e enfrentamento de crises e ameaças. Não cabe contingenciamento em recursos para a Defesa e Inteligência. Estamos inseridos, somos protagonistas entre as maiores economias globais”, observa.
Na mesma lógica, a FIEMG também participa dos entendimentos e das mobilizações, visando alterar conceitos de representantes do setor para a nova realidade: do potencial econômico representando pelo mercado da indústria de Defesa. É possível transformar as demandas do Ministério da Defesa em negócios para a indústria mineira, defende a CONDEFESA, em folders dirigidos a parceiros. Esta, na ótica do conceito dual: explorando o potencial do parque industrial instalado para produção de bens para o setor, a partir de alterações em processos, produtos ou serviços.
“É preciso vender o que temos de melhor em tecnologia, em produto acabado. E se estamos produzindo veículos de Defesa em Minas Gerais temos de fazer chegar esta informação em todos os cantos, promover conhecimentos e vendas”, defende Zito Vieira, vice-presidente da PROMNAS.
Já o Analista de Projetos da Gerência de Inteligência da CONDEFESA, Ricardo Xavier destaca o propósito de se criar um curso para formação de mão de obra especializada para o setor e para o qual foram destinados recursos da ordem de R$ 100 mil via CODEMIG e que também foram contingenciados. “A despeito do corte ficou o compromisso de se formar analistas em Defesa”, observa.
Planta mineira
Em 2007, foi iniciada a parceria da IVECO com o Exército, visando a produção de 2 mil blindados durante 20 anos. Para atender a este contrato, a empresa investiu perto de R$ 75 milhões e contou com o apoio indireto da Poder Público Municipal. Com a crise econômica mundial e seus reflexos no País, exigindo contingenciamento de recursos do Orçamento da União, a situação recrudesceu e a fábrica chegou a suspender a produção dos blindados por cinco meses.
Uma nova injeção de ânimo se deu com a contratação de um lote de 203 veículos neste ano para estudos doutrinários do Exército, mas os pagamentos ainda não foram feitos.
Exportações, nacionalização do aço e catalogação
Embora inicialmente previstas para produzir apenas para o Exército Brasileiro, as perspectivas de novos investimentos foram abertas com a exportação de veículos VBPT, adquiridos pelo Líbano. As vendas foram intermediadas pela empresa na Itália, e sobre os quais o Exército recebe royalties. Mas o contingenciamento ainda representa uma ameaça real para o desenvolvimento e fabricação dos veículos, reitera o gerente de Atendimento ao Cliente de Veículos de Defesa.
O ajuste fino nas interlocuções havidas e em andamento também envolve questão relativa ao aço usado na fabricação dos veículos blindados para o Exército Brasileiro, hoje adquiridos da Alemanha. O propósito é comprar o produto fabricado no Brasil e cuja qualidade é similar ao alemão, precisando apenas de alguns ajustes finos e que também demandam investimentos, segundo levantamentos técnicos. O aço, hoje produzido pela USIMINAS ainda não foi homologado.
A catalogação das peças e componentes foi outro assunto tratado e que também está sendo feito no âmbito do Exército e Ministério da Defesa, mas ainda não concluído. Estima-se que esta catalogação está na ordem de 30%, das peças e componentes, segundo informações dadas pelos participantes do encontro.
http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... de-Defesa/
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arcanjo
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Se não for, ou se tornar, uma agencia de fomento ou de angariamento de fundos para os projetos da defesa, será apenas mais um elefante branco para gerar vagas para o pessoal.
abs.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
1º Batalhão de Infantaria Motorizada (Escola) – Tiro com Metralhadora REMAX das Viaturas Blindadas
Rio de Janeiro (RJ) – No dia 13 de julho, durante o Estágio de Capacitação para Atirador da Torre REMAX, o 1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola) –1º BIMTz (Es) – realizou, pela primeira vez, no campo de Instrução de Gericinó, tiros diurnos e noturnos com esse novo equipamento instalado na Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – Média de Rodas (VBTP-MR) 6X6 Guarani.
O REMAX (Reparo de Metralhadora Automatizado X) é uma estação de armas remotamente controlada para metralhadoras pesadas (.50) e 7,62 mm MAG.
Fonte: 1º BI Mtz (Es)
http://www.eb.mil.br/web/resiscomsex/eb ... _count%3D3
abs.
arcanjo
Rio de Janeiro (RJ) – No dia 13 de julho, durante o Estágio de Capacitação para Atirador da Torre REMAX, o 1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola) –1º BIMTz (Es) – realizou, pela primeira vez, no campo de Instrução de Gericinó, tiros diurnos e noturnos com esse novo equipamento instalado na Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – Média de Rodas (VBTP-MR) 6X6 Guarani.
O REMAX (Reparo de Metralhadora Automatizado X) é uma estação de armas remotamente controlada para metralhadoras pesadas (.50) e 7,62 mm MAG.
Fonte: 1º BI Mtz (Es)
http://www.eb.mil.br/web/resiscomsex/eb ... _count%3D3
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Eu sempre que vejo o Guarani em operações anfíbias, reparo que o tanque "nada" meio torto, com o lado direito mais afundado que o esquerdo. Quando está com algum reparo de armamento, ele é sempre virado para o lado esquerdo (Talvez para compensar um pouco o peso?). Talvez isso se deva à posição do motor da viatura do lado direito?
Se os colegas puderem me ajudar a elucidar esse caso. Ou estou errado e é impressão minha?
Abraços
Se os colegas puderem me ajudar a elucidar esse caso. Ou estou errado e é impressão minha?
Abraços
"Most people do not listen with the intent to understand; they listen with the intent to reply."
- Stephen R. Covey
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Você está correto, o motor faz o lado direito afundar mais.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Olá camarada, só uma colocação, o Guarani possui uma relativa capacidade anfíbia; ele não realiza Operações Anfíbias.Tikuna escreveu:Eu sempre que vejo o Guarani em operações anfíbias, reparo que o tanque "nada" meio torto, com o lado direito mais afundado que o esquerdo. Quando está com algum reparo de armamento, ele é sempre virado para o lado esquerdo (Talvez para compensar um pouco o peso?). Talvez isso se deva à posição do motor da viatura do lado direito?
Se os colegas puderem me ajudar a elucidar esse caso. Ou estou errado e é impressão minha?
Abraços
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Sim, exatamente, o VBTP-MR 6X6 Guarani, não foi adotado pelo Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil.
Bacchi
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Obrigado pelos esclarecimentos amigos!
Abraços
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Senhores uma pergunta a vocês que tem mais conhecimento.
O M-113, possui a versão ancora, que pelo pouco que encontrei sobre o assunto, é o primeiro a atravessar os rios, pois tem equipamentos próprios para emergência nessa situação.
Agora, no Guarani, seria necessário ou útil uma versão como esta, assim como em outros VBTP's, mais modernos como ele, ou é uma técnica que não é usada mais.
Desde já agradeço.
Saudações.
O M-113, possui a versão ancora, que pelo pouco que encontrei sobre o assunto, é o primeiro a atravessar os rios, pois tem equipamentos próprios para emergência nessa situação.
Agora, no Guarani, seria necessário ou útil uma versão como esta, assim como em outros VBTP's, mais modernos como ele, ou é uma técnica que não é usada mais.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
O que é isto? Nunca ouvi falar!Centauro escreveu:Senhores uma pergunta a vocês que tem mais conhecimento.
O M-113, possui a versão ancora,
Bacchi
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Sistema (Gambiarra) inventado pela Moto Peças (MP), em 1985, e que não deu certo.Centauro escreveu:Senhores uma pergunta a vocês que tem mais conhecimento.
O M-113, possui a versão ancora, que pelo pouco que encontrei sobre o assunto, é o primeiro a atravessar os rios, pois tem equipamentos próprios para emergência nessa situação.
Agora, no Guarani, seria necessário ou útil uma versão como esta, assim como em outros VBTP's, mais modernos como ele, ou é uma técnica que não é usada mais.
Desde já agradeço.
Saudações.
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Jauro.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Desculpe Sr. Bacchi, não tive tempo de responder, mas já foi esclarecido pelo Jauro.
Obrigado pelo esclarecimento Jauro.
Saudações a todos.
Obrigado pelo esclarecimento Jauro.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
No trabalho "Transformação da Brigada de Infantaria Motorizada em Mecanizada: o Batalhão de Infantaria Mecanizado (BI Mec) – uma Proposta", de 2015, do Ten Cel Inf WILSON ROGÉRIO PINHEIRO, disponível em http://redebie.decex.ensino.eb.br/vincu ... 000b24.pdf, consta na pag 49 a seguinte proposta de estrutura para os BI Mec:
a. Os 03 (três) Pel Fuz Mec de cada Cia Fuz Mec:
- 01 (uma) VBTP-MR com UT 30mm e Mtr 7,62mm;
- 02 (duas) VBTP-MR com Mtr .50 (REMAX); e
- 01 (uma) VBTP-MR com Mtr 7,62mm (REMAX).
b. O Pel Ap de cada Cia Fuz Mec:
- 04 (quatro) VBC Mrt 81mm [02 (duas) Seções (Seç) Mrt 81mm a 02 (duas) Peças.
c. O Pel Mrt P da Cia C Ap:
- 04 (quatro) VBC Mrt 120mm [02 (duas) Seç Mrt 120mm a 02 (duas) Peças;
- 01 (uma) VBE Observador Avançado (AO) com Mtr 7,62mm (PLATT); e
- 01 (uma) VBE com Mtr .50 (PLATT) Central de Direção de Tiro (C Dir Tir).
d. O Pel AC da Cia Ap:
- 01 (uma) VBC Anticarro (AC) com Mtr 7,62mm (REMAX) e posto de tiro de míssil AC para o Cmdo Pel; e
- 04 (quatro) VBC AC com Mtr 7,62mm (REMAX) e posto de tiro de míssil AC [02 (duas) Seç AC a 02 (duas) Peças.
e. O Pel de Exploradores da Cia C Ap:
- 03 (três) Viaturas Blindadas de Reconhecimento – Leve (VBR-L) com Mtr 7,62mm (REMAX).
a. Os 03 (três) Pel Fuz Mec de cada Cia Fuz Mec:
- 01 (uma) VBTP-MR com UT 30mm e Mtr 7,62mm;
- 02 (duas) VBTP-MR com Mtr .50 (REMAX); e
- 01 (uma) VBTP-MR com Mtr 7,62mm (REMAX).
b. O Pel Ap de cada Cia Fuz Mec:
- 04 (quatro) VBC Mrt 81mm [02 (duas) Seções (Seç) Mrt 81mm a 02 (duas) Peças.
c. O Pel Mrt P da Cia C Ap:
- 04 (quatro) VBC Mrt 120mm [02 (duas) Seç Mrt 120mm a 02 (duas) Peças;
- 01 (uma) VBE Observador Avançado (AO) com Mtr 7,62mm (PLATT); e
- 01 (uma) VBE com Mtr .50 (PLATT) Central de Direção de Tiro (C Dir Tir).
d. O Pel AC da Cia Ap:
- 01 (uma) VBC Anticarro (AC) com Mtr 7,62mm (REMAX) e posto de tiro de míssil AC para o Cmdo Pel; e
- 04 (quatro) VBC AC com Mtr 7,62mm (REMAX) e posto de tiro de míssil AC [02 (duas) Seç AC a 02 (duas) Peças.
e. O Pel de Exploradores da Cia C Ap:
- 03 (três) Viaturas Blindadas de Reconhecimento – Leve (VBR-L) com Mtr 7,62mm (REMAX).