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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Qui Jan 06, 2011 7:10 pm
por wagnerm25
Francoorp escreveu:
wagnerm25 escreveu: Lembrando que o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) negou asilo a essa porcaria e o STF mandou devolver essa coisa embalada para presente pro Berlusconi. Quem manteve ele no Brasil foi uma coisa chamada IDEOLOGIA, representada pelo Tarso "Rolando o Lero" Genro e pelo Molusco Apedeuta.

Entao o Sarkozy, que é de direita errou, pois deixou outros terroristas sem serem extraditados para a Italia... Mais famosa deles é a Petrella.
Ver coluna acima:

Numa decisão humanitária decorrente de acordo formal entre os presidentes Giorgio Napolino (Itália) e Nicolas Sarkozy (França), a terrorista Marina Petrella (com câncer terminal e 37 kg de peso em face da doença), deixou de ser extraditada.

Caso contrário teria sido.

Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Qui Jan 06, 2011 7:34 pm
por RobertoRS
Ilya Ehrenburg escreveu:Você está provocando a verdade, intencionalmente?
Já foi dito aqui, que todos os atletas cubanos que pediram asilo no Pan-americano, o receberam.
Os pugilistas não pediram asilo!

Fica a pergunta: você quer iniciar um debate emocional, por nada?
Não estou provocando, mas realmente eles receberam asilo... Mas em outro país. Pago uma cerveja para quem me disser qual...

Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Qui Jan 06, 2011 7:38 pm
por RobertoRS
PRick escreveu:
Túlio escreveu:Francoorp, se fosses o Berlusconi e tivesses que optar entre pressionar publicamente um País lá nos cafundós da AS ou deixar o teu Povo saber que a Itália está entre os próximos a irem para a UTI financeira, o que farias? Qual tua opção? Que Eleitores te interessariam mais, os do Brasil ou os da Itália?

Para mim ele, como bom BUFÃO, está fazendo as graças, macaquices e piruetas dele. Que se divirtam os que assistem, o circo é NA ITÁLIA, não AQUI! :wink: 8-]
Sim, a atitude dos Italianos é previsível, porém, o que me deixa pasmo é o comportamento de nossa mídia vendida, quinta coluna e panfletária, esses caras não tem limite, nem vergonha na cara.

[]´s
Por "vendido", leia-se "contrário ao Lula". Corretíssimo a análise.

Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Qui Jan 06, 2011 7:40 pm
por RobertoRS
PRick escreveu:
Francoorp escreveu:Menos um pra se meter no assunto!!!

Mas quem disse que os factóides espalhados pela nossa mídia, que usa os capachos de FHC para tentar dar credibilidade, a falar besteiras e sandices do tipo, que o STF vai rever a decisão do Presidente, o STF já falou, a COMPETÊNCIA para dar asilo político é da PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, e ponto final, por isso se chama ASILO POLÍTICO. É poder que o Executivo tem de fazer política externa, esse é um dos aspectos que encarna essa capacidade, quer dizer proteger cidadãos que se achem perseguidos ou injustiçados.

Nenhum Tratado pode negar a capacidade de dar Asilo Político, o Tratado com a Itália em momento nenhum impede tal fato, e se assim o fizesse bastava sua renuncia imediata, outra prerrogativa da Presidência da República.

[]´s
Indiscutível. Pena que é uma má política externa abrigar párias como este sr.

Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Qui Jan 06, 2011 7:42 pm
por DELTA22
Dieneces mudou o nick, mas não consegue mudar o 'modus operandi'... Assim fica fácil descobrir!!! :twisted: :lol: :lol:

Agora, cadê nosso churrasco? :mrgreen:

Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Qui Jan 06, 2011 7:43 pm
por RobertoRS
Francoorp escreveu:
wagnerm25 escreveu: Lembrando que o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) negou asilo a essa porcaria e o STF mandou devolver essa coisa embalada para presente pro Berlusconi. Quem manteve ele no Brasil foi uma coisa chamada IDEOLOGIA, representada pelo Tarso "Rolando o Lero" Genro e pelo Molusco Apedeuta.

Entao o Sarkozy, que é de direita errou, pois deixou outros terroristas sem serem extraditados para a Italia... Mais famosa deles é a Petrella.
Claro que errou. A cor política não pode ser motivo para A ou B.

Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Qui Jan 06, 2011 7:44 pm
por RobertoRS
DELTA22 escreveu:Dieneces mudou o nick, mas não consegue mudar o 'modus operandi'... Assim fica fácil descobrir!!! :twisted: :lol: :lol:

Agora, cadê nosso churrasco? :mrgreen:
Lamento, não sei de quem se trata...

Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Qui Jan 06, 2011 9:50 pm
por Pedro Gilberto
RobertoRS escreveu:
Ilya Ehrenburg escreveu:Você está provocando a verdade, intencionalmente?
Já foi dito aqui, que todos os atletas cubanos que pediram asilo no Pan-americano, o receberam.
Os pugilistas não pediram asilo!

Fica a pergunta: você quer iniciar um debate emocional, por nada?
Não estou provocando, mas realmente eles receberam asilo... Mas em outro país. Pago uma cerveja para quem me disser qual...
Os pugiliistas cubanos nâo receberam asilo porque não quiseram. Outros atletas cubanos que solicitaram o asilo foi concedido.
08/08/2007 - O presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro, Wadih Damous, afirmou hoje (08) que acredita não ter havido deportação dos pugilistas cubanos Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, pois estes não estavam ilegais no Brasil, e descartou a informação de que eles não tiveram qualquer contato com advogados e, por essa razão, não teriam recebido as devidas informações sobre o direito que tinham de, caso quisessem, permanecer no Brasil. Tecnicamente não houve deportação, explicou Damous, lembrando que os atletas não foram presos, como se divulgou, pois não cometeram qualquer ato ilícito no País. Eles tiveram que permanecer no Brasil porque estavam sem passaportes, pois estes estavam sob a posse de sua delegação. Quando os passaportes lhes foram restituídos pelo governo de Cuba, eles viajaram de volta a seu país.

Após participar hoje (08) de reunião na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da OAB fluminense relatou, durante entrevista, que ele próprio e mais um conselheiro federal da entidade estiveram na última sexta-feira na delegacia da Polícia Federal para falar com os atletas cubanos. Ao chegarem lá, foram informados pelo procurador da República Leonardo Luiz Figueiredo Costa de que os pugilistas queriam sim retornar a seu país, por livre e espontânea vontade.

O procurador Leonardo Luiz nos disse também que já estava com o habeas corpus pronto, já que ele havia esclarecido aos cubanos que se eles quisessem pedir refúgio no Brasil eles tinham esse direito e, caso o governo brasileiro lhes negasse tal direito, o procurador da República entraria com a medida judicial para garantir o direito dos atletas, explicou Damous. Eles repetiram que queriam voltar para seu país. Não insistimos em vê-los porque a palavra do procurador da República nos tranqüilizou.

A seguir a íntegra do comentário feito pelo presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous, sobre o caso dos cubanos:

Na noite da última sexta-feira passada estive, juntamente com o conselheiro federal da OAB, Cláudio Pereira de Souza Neto, na delegacia da Polícia Federal em Niterói para falar com os atletas cubanos. Fomos recebidos por um delegado federal e pelo procurador da República Leonardo Luiz Figueiredo Costa. Em conversa com os dois e em particular com o procurador da República - e é bom que seja esclarecido que o Ministério Público Federal não tem qualquer vinculação com o governo ou com a Polícia Federal o procurador Leonardo Luiz me assegurou que os atletas queriam voltar de qualquer maneira e de livre vontade, para Cuba. Foram procurados naquele dia por dois cidadãos que se apresentaram como advogados de uma empresa alemã que se notabilizou por tentar aliciar atletas cubanos oferecendo melhores condições de trabalho, dinheiro etc... Os dois atletas, ainda segundo o procurador da República, se recusaram a receber os dois cidadãos que se apresentaram como advogados. O primeiro esclarecimento a ser feito é que esses dois cidadãos que se apresentaram como advogados dos cubanos não eram advogados deles. Foram rejeitados por eles e, inclusive, estão sendo alvo de inquérito policial por denúncia feita pelo procurador da República por crime contra organização do trabalho. O procurador Leonardo Luiz nos disse também que já estava com o habeas corpus pronto, já que ele havia esclarecido aos cubanos que se eles quisessem pedir refúgio no Brasil eles tinham esse direito e, caso o governo brasileiro lhes negasse tal direito, o procurador da República entraria com a medida judicial para garantir o direito dos atletas. Eles repetiram, segundo o procurador, que queriam voltar para seu país. Não insistimos em vê-los porque a palavra do procurador da República nos tranqüilizou. Não havia motivos para duvidar da palavra de um procurador da República e por isso não houve a nossa insistência em ver os atletas. Saímos satisfeitos com as informações que o procurador nos passou. E, de fato, no dia seguinte, eles embarcaram de volta a Cuba. Tecnicamente não houve deportação. Eles eram cidadãos que estavam sem passaportes e é preciso que se saiba que é normal, de praxe, que nas delegações estrangeiras em jogos olímpicos ou pan-americanos,os passaportes fiam com a chefia da delegacia, para que não se percam. Eles tiveram que permanecer no Brasil porque estavam sem passaportes, pois estes estavam sob a posse de sua delegação. Quando os passaportes lhes foram restituídos pelo governo de Cuba, eles viajaram de volta a seu país. Eles não foram deportados porque não cometerem atos ilícitos no Brasil, não estavam presos. Estavam sim com o visto em dia, mas sem seus passaportes. Quando estes lhes foram devolvidos, eles simplesmente foram embora e não deportados.

http://ser.oab-rj.org.br/index.jsp?conteudo=3425
Brasil concede asilo a atletas cubanos que desertaram no Pan
Rafael Capote, do handebol, e Michel García, ciclista, poderão ficar e trabalhar normalmente no País

28 de setembro de 2007 | 14h 55
EFE

O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) decidiu nesta sexta-feira conceder refúgio a dois atletas cubanos que desertaram durante os Jogos Pan-americanos realizados em junho no Rio de Janeiro, informaram fontes oficiais. O Ministério da Justiça, do qual depende o Conare, disse que o status de refugiados foi concedido ao jogador de handebol Rafael Costa Capote e ao ciclista Michel Fernández García, que durante os Jogos Pan-americanos abandonaram a delegação cubana.

Como refugiados, os atletas terão todos os direitos de qualquer cidadão brasileiro, obterão um visto de permanência definitiva no país e poderão até pedir a naturalização, disseram fontes do ministério. De acordo com as leis de refúgio, quaisquer interessados podem apelar da decisão, entre eles o próprio governo cubano, embora "não seja o usual", segundo fontes do Ministério da Justiça.

Costa Capote e Fernández García foram dois dos quatros membros da equipe cubana que deixaram a delegação durante os Jogos Pan-americanos. Os outros dois foram os pugilistas Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que foram deportados em 4 de agosto para Havana após um confuso incidente.

Rigondeaux, de 26 anos e duas vezes campeão mundial e olímpico, e Lara, de 24 e campeão mundial da categoria meio médio, desapareceram pouco antes de se apresentarem à pesagem anterior à competição no Pan. Eles foram localizados dias depois pela Polícia, mas negaram que tivessem desertado. Disseram que tinham sido enganados por um empresário que lhes ofereceu um contrato para lutar profissionalmente na Alemanha e, segundo as autoridades brasileiras, manifestaram seu desejo de retornar a Cuba.

O líder cubano, Fidel Castro, foi o primeiro a confirmar a deserção, chamou os atletas de traidores e disse que dificilmente poderiam voltar a lutar em Cuba.

http://www.estadao.com.br/noticias/espo ... 7875,0.htm
[]´s

Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Qui Jan 06, 2011 10:32 pm
por Francoorp
wagnerm25 escreveu:
Francoorp escreveu:
Entao o Sarkozy, que é de direita errou, pois deixou outros terroristas sem serem extraditados para a Italia... Mais famosa deles é a Petrella.
Ver coluna acima:

Numa decisão humanitária decorrente de acordo formal entre os presidentes Giorgio Napolino (Itália) e Nicolas Sarkozy (França), a terrorista Marina Petrella (com câncer terminal e 37 kg de peso em face da doença), deixou de ser extraditada.

Caso contrário teria sido.

Recomendo a leitura de duas paginas atras... tem mais terrorista amigo do Battisti livre sem ser extraditado... e a Italia tem otimos médicos no sistema de saude publico e penitenciario... Isso ai é desculpa esfarrapada!!!

Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Qui Jan 06, 2011 10:49 pm
por wagnerm25

Entao o Sarkozy, que é de direita errou, pois deixou outros terroristas sem serem extraditados para a Italia... Mais famosa deles é a Petrella.
Ver coluna acima:

Numa decisão humanitária decorrente de acordo formal entre os presidentes Giorgio Napolino (Itália) e Nicolas Sarkozy (França), a terrorista Marina Petrella (com câncer terminal e 37 kg de peso em face da doença), deixou de ser extraditada.

Caso contrário teria sido.

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Recomendo a leitura de duas paginas atras... tem mais terrorista amigo do Battisti livre sem ser extraditado... e a Italia tem otimos médicos no sistema de saude publico e penitenciario... Isso ai é desculpa esfarrapada!!!
Câncer terminal desculpa esfarrapada. Então tá, né. Dizer o quê...

Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Qui Jan 06, 2011 11:21 pm
por Penguin
Penguin escreveu:FSP, 06/01/2011 - 10h03
Corte de Haia pode condenar Brasil por caso Battisti

UIRÁ MACHADO
DE SÃO PAULO

Caso a Itália recorra à Corte Internacional de Justiça de Haia (Holanda) para obter a extradição de Cesare Battisti, o Brasil deverá ser condenado por descumprimento de tratado bilateral entre os dois países, avaliam especialistas ouvidos pela Folha.

Se isso acontecer, o governo brasileiro deverá rever a decisão tomada pelo ex-presidente Lula em seu último dia de governo -quando anunciou que Battisti ficaria no país como imigrante.
Em resposta à decisão de Lula, o governo italiano recorreu ao Supremo Tribunal Federal e disse que pretende buscar a Corte de Haia caso não seja atendido.

Segundo o advogado Francisco Rezek, ex-juiz da Corte de Haia (1997 a 2006), os países não são efetivamente obrigados a cumprir as decisões daquele tribunal, mas, na prática, todos as cumprem voluntariamente.

"É tão absurda a ideia de descumprimento de uma decisão da Corte de Haia que nem cogito a possibilidade. Nunca um país deixou de cumprir tais decisões."

Na opinião de Rezek, ex-ministro do STF, a condenação em Haia "é certa", mas a situação nem deve chegar a esse ponto. "Antes, o STF certamente vai reparar o erro cometido pelo ex-presidente."

Maristela Basso, professora de direito internacional da USP, concorda que as condenações da Corte de Haia, embora se limitem a um "aspecto moral", têm um peso internacional muito grande.

"Nenhum país quer ser descumpridor das decisões de uma corte internacional. Ainda mais o Brasil, que quer assumir posições de liderança no mundo e almeja uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Essas intenções seriam desidratadas."

Segundo Basso, a situação da Itália na Corte de Haia seria "tão favorável" que nem precisaria de uma ação --cujo julgamento demoraria cerca de cinco anos. Bastaria um pedido de parecer --o que demoraria poucos meses.

Basso lembra que há a favor da eventual demanda italiana decisões das Justiças da Itália e da França, da Corte Europeia de Direitos Humanos e do STF, que, em 2009, negou refúgio a Battisti.

CARLA BRUNI

Segundo a Ansa, agência italiana de notícias, a primeira-dama francesa, Carla Bruni, negou ontem à noite que tenha pedido a Lula para não extraditar Battisti.

Assim como já ocorrera em 2009, um grupo de apoiadores das vítimas do terrorismo na Itália acusou Bruni de ter intervindo a favor de Battisti --segundo o grupo, a ex-modelo italiana teria pedido como um "favor pessoal".

Preso no Brasil desde 2007, Battisti foi condenado à prisão perpétua em seu país por quatro homicídios ocorridos em 1978 e 1979. Membro de grupo de extrema esquerda, ele nega e diz ser perseguido político.
06/01/2011 18h45 - Atualizado em 06/01/2011 19h26
Presidente do STF mantém Battisti preso e adia decisão sobre libertação
Cezar Peluso remeteu processo ao relator do caso, ministro Gilmar Mendes.
Defesa queria soltura imediata porque Lula negou pedido de extradição.

Débora Santos
Do G1, em Brasília

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, indeferiu nesta quinta-feira (6) o pedido de libertação imediata do ex-ativista de esquerda italiano Cesare Battisti e remeteu o processo ao relator do caso, ministro Gilmar Mendes.
Por causa do recesso judiciário, Mendes só voltará ao trabalho em fevereiro. Até lá, em tese, Cesare Battisti continua preso. Mas, nesta quinta, Gilmar Mendes esteve no gabinete dele no Supremo para participar de uma audiência. A assessoria do gabinete do ministro não deu mais informações.
Em sua decisão, Peluso disse não ter encontrado fato novo que pudesse caracterizar “atos de perseguição e discriminação” contra Battisti e entendeu que não havia motivo suficiente para libertá-lo neste momento.
“Não tenho como, nesta estima superficial, provisória e de exceção, ver provada causa convencional autônoma que impusesse libertação imediata do ora requerente [Battisti]”, afirmou o presidente do STF.
Em novembro de 2009, por cinco votos a quatro, o STF autorizou a extradição do italiano, mas deixou a palavra final para o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na última sexta-feira (31), Lula acatou parecer da Advocacia-Geral da União e decidiu não extraditar Battisti, contrariando os apelos do governo italiano. A defesa do italiano entrou com pedido de alvará de soltura no STF, questionado pelo governo da Itália.
Na decisão desta quinta, o presidente do Supremo afirma que, na época do julgamento, o plenário não sugeriu “liberdade absoluta” para o presidente da República decidir sobre a entrega ou não de Battisti ao governo italiano.
Peluso afirmou que o Supremo subordinou a manifestação de Lula aos termos do tratado de extradição entre Brasil e Itália. O presidente do STF lembrou que a quebra do tratado tem “consequência prática no mundo jurídico”.
Itália
A defesa da República Italiana afirma que a expedição do alvará de soltura de Battisti deve ser feita pelo plenário do Supremo, uma vez que a decisão de prendê-lo para aguardar a extradição foi uma decisão do colegiado.
O advogado que representa o governo italiano no Brasil, Nabor Bulhões, afirmou que ainda nesta semana vai entrar no STF com um pedido de impugnação da decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não extraditar Battisti. Preso no Brasil desde março de 2007, o italiano está detido na penitenciária da Papuda, em Brasília.
Berlusconi
Nesta terça-feira (4), o chefe do governo italiano, Silvio Berlusconi, afirmou que as relações com o Brasil não mudarão, apesar das tensões causadas pela recusa da extradição de Cesare Battisti, condenado na Itália à prisão perpétua por suposta participação em quatro assassinatos.
"Este caso não afeta as boas relações que temos com o Brasil, trata-se de um caso de Justiça, por isso nossas relações com esse país não mudarão por causa dessa situação", declarou Berlusconi ao término de uma reunião em Milão com Alberto Torregiani, filho do joalheiro assassinado em 1979 por um comando do grupo de ultraesquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), do qual Battisti foi membro.

Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Qui Jan 06, 2011 11:59 pm
por PRick
DELTA22 escreveu:Dieneces mudou o nick, mas não consegue mudar o 'modus operandi'... Assim fica fácil descobrir!!! :twisted: :lol: :lol:

Agora, cadê nosso churrasco? :mrgreen:

:lol: :lol: :lol:

Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Sex Jan 07, 2011 12:49 pm
por Clermont
Battisti e a consciência moral.

“Ao mesmo tempo que a percepção do real, a
ideologia suspende o exercício da consciência moral”
(Jean –François Revel)


Sandro Vaia - 7.1.2011 - Blog do Noblat.

A democracia italiana sobreviveu ao duplo ataque dos terrorismo de direita (terrorismo nero) e de esquerda (terrorismo rosso) nos anos 70, conhecidos como anos de chumbo, sem se afastar do estado de direito. O parlamento, os partidos, a justiça, a imprensa e todas as instituições continuaram funcionando apesar da ferocidade dos ataques extremistas.

A insanidade política teve conseqüências funestas e deixou cicatrizes profundas na sociedade italiana. O assassinato do primeiro ministro democrata-cristão Aldo Moro por desatinados militantes das Brigadas Vermelhas e o massacre provocado por uma bomba jogada na estação ferroviária de Bolonha, vitimando 82 inocentes, por organizações de extrema direita, se tornaram a simbologia sinistra de toda uma época.

Grupos extra-parlamentares optaram pela luta armada e pelo ação terrorista para evitar que a Democracia Cristã, partido hegemônico no poder desde o final da II Guerra Mundial, e o Partido Comunista Italiano, então em pleno processo de revisão de seus princípios históricos, e já tendo optado pela democracia como valor universal, levassem adiante o “compromisso histórico” que lhes permitiria coabitar no governo.

O “compromisso histórico” era a negação de todo o fabulário ideológico alimentado por esses grupúsculos políticos, uns inconformados com a falência estrepitosa do modelo socialista e saudosos da ditadura do proletariado, e outros inconformados com o final do “vintennio” fascista. Por isso se armaram e cometeram atrocidades contra a sociedade democrática italiana.

Césare Battisti é um filhote típico dessa época de fúria. Militante de um minúsculo grupelho de lunáticos chamado “Proletários Armados pelo Comunismo”, foi condenado à revelia à prisão perpétua pela participação em 4 assassinatos. O resto da história é conhecido: asilou-se na França acolhido por Mitterand, teve o asilo cassado no governo Chirac, fugiu para o México e depois internou-se no Brasil, onde se formou uma torcida organizada a seu favor, chefiada pelo então ministro da Justiça Tarso Genro, que ignorou um parecer do Conare (organismo que avalia pedidos de asilo político) e resolveu dar-lhe guarida como perseguido político e conseguiu convencer o governo a confrontar o pedido de extradição feito pelo governo italiano.

Ao negar a extradição, o Brasil está não só atribuindo-se o direito de colocar em dúvida a democracia e os tribunais italianos, como a fazer um julgamento histórico depreciativo e ofensivo à forma como o estado de direito italiano enfrentou a ofensiva insana do terrorismo sem sacrificar as suas instituições.

Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Sex Jan 07, 2011 1:47 pm
por PRick
Clermont escreveu:Battisti e a consciência moral.

“Ao mesmo tempo que a percepção do real, a
ideologia suspende o exercício da consciência moral”
(Jean –François Revel)


Sandro Vaia - 7.1.2011 - Blog do Noblat.

A democracia italiana sobreviveu ao duplo ataque dos terrorismo de direita (terrorismo nero) e de esquerda (terrorismo rosso) nos anos 70, conhecidos como anos de chumbo, sem se afastar do estado de direito. O parlamento, os partidos, a justiça, a imprensa e todas as instituições continuaram funcionando apesar da ferocidade dos ataques extremistas.

A insanidade política teve conseqüências funestas e deixou cicatrizes profundas na sociedade italiana. O assassinato do primeiro ministro democrata-cristão Aldo Moro por desatinados militantes das Brigadas Vermelhas e o massacre provocado por uma bomba jogada na estação ferroviária de Bolonha, vitimando 82 inocentes, por organizações de extrema direita, se tornaram a simbologia sinistra de toda uma época.

Grupos extra-parlamentares optaram pela luta armada e pelo ação terrorista para evitar que a Democracia Cristã, partido hegemônico no poder desde o final da II Guerra Mundial, e o Partido Comunista Italiano, então em pleno processo de revisão de seus princípios históricos, e já tendo optado pela democracia como valor universal, levassem adiante o “compromisso histórico” que lhes permitiria coabitar no governo.

O “compromisso histórico” era a negação de todo o fabulário ideológico alimentado por esses grupúsculos políticos, uns inconformados com a falência estrepitosa do modelo socialista e saudosos da ditadura do proletariado, e outros inconformados com o final do “vintennio” fascista. Por isso se armaram e cometeram atrocidades contra a sociedade democrática italiana.

Césare Battisti é um filhote típico dessa época de fúria. Militante de um minúsculo grupelho de lunáticos chamado “Proletários Armados pelo Comunismo”, foi condenado à revelia à prisão perpétua pela participação em 4 assassinatos. O resto da história é conhecido: asilou-se na França acolhido por Mitterand, teve o asilo cassado no governo Chirac, fugiu para o México e depois internou-se no Brasil, onde se formou uma torcida organizada a seu favor, chefiada pelo então ministro da Justiça Tarso Genro, que ignorou um parecer do Conare (organismo que avalia pedidos de asilo político) e resolveu dar-lhe guarida como perseguido político e conseguiu convencer o governo a confrontar o pedido de extradição feito pelo governo italiano.

Ao negar a extradição, o Brasil está não só atribuindo-se o direito de colocar em dúvida a democracia e os tribunais italianos, como a fazer um julgamento histórico depreciativo e ofensivo à forma como o estado de direito italiano enfrentou a ofensiva insana do terrorismo sem sacrificar as suas instituições.

:lol: :lol: :lol: Como se o Noblat tivesse alguma consciência, vou repetir a oposição perdedora tem direito de chorar, agora, não tem direito de ficar mentindo sobre quem tem competência para tomar tal decisão. O Governo Brasileiro é de esquerda, a Presidente é uma ex-terrorista, e por isso apenas fez com que os seus eleitores apoiam, nada mais. Ninguém é santo, muito menos o Noblat, prefiro o Battiste a qualquer jornalista solto no Brasil que andam pelo Globo e a Revista Veja! :twisted: :twisted:

[]´s

Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

Enviado: Sex Jan 07, 2011 1:56 pm
por suntsé
PRick escreveu:
:lol: :lol: :lol: Como se o Noblat tivesse alguma consciência, vou repetir a oposição perdedora tem direito de chorar, agora, não tem direito de ficar mentindo sobre quem tem competência para tomar tal decisão. O Governo Brasileiro é de esquerda, a Presidente é uma ex-terrorista, e por isso apenas fez com que os seus eleitores apoiam, nada mais. Ninguém é santo, muito menos o Noblat, prefiro o Battiste a qualquer jornalista solto no Brasil que andam pelo Globo e a Revista Veja! :twisted: :twisted:

[]´s
Agora você falou uma coisa interessante.

Eu também tenho desprezo por estas meretrizes que se vendem para as hordas imperialistas! (By Ilya Ehrenburg :mrgreen: )