Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Policiais perdem confiança no armamento após casos de pistolas que disparam sozinhas.
Desde dezembro, já ocorreram sete casos de policiais atingidos por disparos involuntários das próprias armas, em Ribeirão Preto
13/10/2013 - 15:39
Jornal A Cidade - Jose Manuel Lourenço
Defeitos em armas põem vidas de policiais e civis em perigo (Foto: 15.dez.2008 - F.L.Piton / A Cidade)
Os ferimentos causados por disparos involuntários das próprias armas, que esta semana feriram com gravidade um investigador da Polícia Civil de Ribeirão Preto e atingiram na perna um soldado da Polícia Militar, não são casos isolados. Um levantamento informal feito por um integrante da Polícia Militar de Ribeirão Preto no Estado revelou que, entre os dias 1º e 6 do mês passado, oito “maikes” foram alvejados pelas próprias armas, que teriam disparado sozinhas. A expressão é uma gíria interna para a sigla da corporação no alfabeto fonético internacional (Papa Mike).
Em Ribeirão Preto, desde dezembro do ano passado, sete policiais já teriam sido atingidos por armas que disparam sozinhas. À exceção de um caso, que envolveu uma carabina CT30, os demais policiais atingidos utilizavam modelos PT 24/7 e PT 640, fabricados pela empresa gaúcha Forjas Taurus S/A.
Por isso, entre os integrantes das forças de segurança a PT 24/7 ganhou o apelido nada carinhoso de “24 falha 7”. No Rio de Janeiro, os integrantes do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) também têm um nome próprio para a arma, feita de polímero (tipo de plástico): “barbie derretida”.
Os problemas com a PT 24/7 (usada em grande parte pela PM) e a PT 640 chegaram ao ponto de a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo ter de fazer um gigantesco recall, entre abril e setembro deste ano. No total, 77 mil armas foram recolhidas nesse período, de acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira.
Para se ter uma ideia da dimensão do recall, entre 2003 e 2011, o governo do Estado comprou 79.796 pistolas Taurus PT 24/7 Pro e 19.216 da PT 640. As informações estão presentes no ofício Nº Gab Cmt G-0236/500/13, de 24 de junho deste ano, assinado pelo chefe de gabinete do comandante geral da PM paulista, José Luiz Valentin.
Em Ribeirão Preto, segundo o mesmo integrante da PM, os números das falhas das pistolas, sobretudo a “24 falha 7” são assustadores: em um lote de 400 armas verificadas, nada menos do que 100 apresentaram defeitos.
Por que as ‘barbies’ derretem?
Os problemas com as semiautomáticas da Taurus não são pontuais, mas decorrem de um erro de projeto. “Elas não têm problemas, são um problema, uma verdadeira aberração técnica, que tem problemas estruturais. É uma arma que não tem solução”, afirmou o especialista em armamento, Fábio Junqueira.
“Eu fiz testes em armas que vieram do recall e, mesmo assim, continuaram apresentando os mesmos problemas”, completou.
Ele trabalhou durante 15 anos como instrutor de tiro para a polícia nacional do Uruguai, treinou a equipe responsável pela segurança presidencial e implantou o sistema de padronização de treinamento naquele país. No Brasil, é credenciado pelo Exército como atirador e instrutor de tiro.
Em junho, postou um vídeo no You Tube, onde mostra os principais problemas da 24/7. As imagens mostram, entre outros problemas, a arma disparando sozinha - mesmo com a trava de segurança acionada - e travamento do gatilho após pressão nos dois lados da área acima da peça.
Fábio também destaca problemas no sistema de rampeamento (acesso da bala à câmara), balas emperradas e um gatilho com curso muito longo, o que retardaria o tempo de disparo. “Isso [a arma] tem defeitos graves”, disse.
Um dado, segundo Junqueira, mostra por que a semiautomática da Taurus falha tanto. “Para se ter uma ideia, essa arma é composta por cerca de 60 peças. A Glock austríaca, utilizada por várias polícias do mundo, tem menos de 30. Ou seja, as chances de dar problema são menores”, completou. O vídeo dele no You Tube sobre as mazelas da PT 24/7 já teve 66 mil visitas.
Outro vídeo postado pelo especialista no Youtube já teve 11 mil visitas, ao apontar erros em outra arma da Taurus, a submetralhadora SMT40 Famae. A arma também é utilizada pela PM de São Paulo.
Informações
Os problemas com as pistolas da Taurus estão na mira do Poder Legislativo. Desde abril, o deputado estadual e major aposentado da PM, Olímpio Gomes (PDT), investiga os problemas com as armas.
“Estou pedindo ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado uma fiscalização geral para que seja feita a apuração das condições contratuais”, afirmou o parlamentar.
Além disso, o deputado do PDT também defende uma investigação que apure as responsabilidade pelas falhas das armas. “Se elas já vieram com defeito, como é que isso não foi detectado em testes criados para saber se são seguras ou não?”, perguntou.
Segundo Olímpio Gomes, denúncias que ele recebeu de diversos oficiais da Polícia Militar dão conta que, de cada 30 armas testadas, entre sete 3 10 apresentaram problemas. A margem de erro fica ligeiramente acima da registrada em Ribeirão Preto.
Para o armeiro Calixto Teixeira Jr. falta manutenção (Foto: Weber Sian / A Cidade)
Manutenção ruim também explica defeitos
O armeiro ribeirão-pretano Calixto Teixeira Júnior, de 55 anos, concorda que a PT 24/7 tem problemas, sobretudo em uma peça interna que impede disparos acidentais. Mas ele também sustenta que grande parte dos disparos acidentais pode estar ligado a uma “tradição” na polícia brasileira: a falta de manutenção das armas, por parte dos policiais.
“Isso aqui é uma máquina, como um carro. Tem de trocar o óleo, verificar os freios, tudo isso para que funcione sempre bem. Senão, quebra”, contou.
Fábio Junqueira, especialista em armamento, sustenta que problema com as armas está no projeto (Foto: F.L.Piton / A Cidade)
Ele disse já ter consertado armas que estavam sem manutenção há mais de dez anos, com parte enferrujadas, corroídas pelo ácido úrico e com munição sem condições de uso. “Se o policial tiver de usar uma armas dessas, corre perigo porque não dispara”, completou.
Dono de um estabelecimento de venda e reparos de armas e há 25 anos trabalhando como armeiro, ele disse que uma possível explicação para os defeitos das armas pode estar em uma determinação das duas polícias.
“Tanto a PM quanto a Civil pedem para que os seus homens trabalhem com as armas com munição na câmara e com a trava de segurança acionada, por causa da necessidade de uma resposta rápida em caso de confrontos”, disse.
Segundo ele, a falta de uso - associada à baixa manutenção do equipamento - acabam por aumentar a possibilidade de falha das armas.
Armas custaram mais de R$ 170 milhões
A Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública não informou quanto o contribuinte paulista pagou na compra dos dois modelos da Taurus - que apresentaram problemas. No entanto, o jornal apurou que esse valor pode ser, no mínimo, de R$ 170 milhões.
O número foi encontrado na multiplicação entre a quantidade de armas informada pela PM à Assembleia Legislativa (99.012), em junho deste ano, e o valor unitário de cada modelo, presente em contratos publicados no Diário Oficial do Estado.
No caso da PT 640, um contrato de 10 de julho de 2007 indica um preço unitário de R$ 1.670. No mesmo contrato, a PT 24/7 conta com preço unitário de R$ 1.725.
A venda das armas ao Estado é feita sem licitação, de acordo com a lei federal 8.666/93. A ausência de concorrência é explicada pelo fato de só a Taurus atender às especificações de armas apresentadas pelo governo do Estado.
Polícia Militar e Taurus dão meias-respostas
A empresa Forjas Taurus S/A e as polícias Civil e Militar do Estado responderam evasivamente às questões enviadas pelo jornal.
A Taurus disse que quando recebe informações de problemas, “imediatamente aciona a sua manutenção técnica”, o que aconteceu no estado de São Paulo.
Já a PM informou apenas que pediu a substituição de um lote inteiro de armas, sem informar a quantidade.
No dia 25 de setembro, o jornal enviou 14 questões à Taurus e 16 à PM. Entre elas, o jornal perguntava o que explicava os problemas com as armas, quantos policiais já haviam sido atingidos por disparos das próprias armas, quanto custaram, quantas estão em uso, se os consertos tinham custos e se, tanto a PM como a Taurus, tinham conhecimento de problemas com a submetralhadora Famae. Nenhuma questão foi respondida.
Link:
http://www.jornalacidade.com.br/noticia ... inhas.aspx
Desde dezembro, já ocorreram sete casos de policiais atingidos por disparos involuntários das próprias armas, em Ribeirão Preto
13/10/2013 - 15:39
Jornal A Cidade - Jose Manuel Lourenço
Defeitos em armas põem vidas de policiais e civis em perigo (Foto: 15.dez.2008 - F.L.Piton / A Cidade)
Os ferimentos causados por disparos involuntários das próprias armas, que esta semana feriram com gravidade um investigador da Polícia Civil de Ribeirão Preto e atingiram na perna um soldado da Polícia Militar, não são casos isolados. Um levantamento informal feito por um integrante da Polícia Militar de Ribeirão Preto no Estado revelou que, entre os dias 1º e 6 do mês passado, oito “maikes” foram alvejados pelas próprias armas, que teriam disparado sozinhas. A expressão é uma gíria interna para a sigla da corporação no alfabeto fonético internacional (Papa Mike).
Em Ribeirão Preto, desde dezembro do ano passado, sete policiais já teriam sido atingidos por armas que disparam sozinhas. À exceção de um caso, que envolveu uma carabina CT30, os demais policiais atingidos utilizavam modelos PT 24/7 e PT 640, fabricados pela empresa gaúcha Forjas Taurus S/A.
Por isso, entre os integrantes das forças de segurança a PT 24/7 ganhou o apelido nada carinhoso de “24 falha 7”. No Rio de Janeiro, os integrantes do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) também têm um nome próprio para a arma, feita de polímero (tipo de plástico): “barbie derretida”.
Os problemas com a PT 24/7 (usada em grande parte pela PM) e a PT 640 chegaram ao ponto de a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo ter de fazer um gigantesco recall, entre abril e setembro deste ano. No total, 77 mil armas foram recolhidas nesse período, de acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira.
Para se ter uma ideia da dimensão do recall, entre 2003 e 2011, o governo do Estado comprou 79.796 pistolas Taurus PT 24/7 Pro e 19.216 da PT 640. As informações estão presentes no ofício Nº Gab Cmt G-0236/500/13, de 24 de junho deste ano, assinado pelo chefe de gabinete do comandante geral da PM paulista, José Luiz Valentin.
Em Ribeirão Preto, segundo o mesmo integrante da PM, os números das falhas das pistolas, sobretudo a “24 falha 7” são assustadores: em um lote de 400 armas verificadas, nada menos do que 100 apresentaram defeitos.
Por que as ‘barbies’ derretem?
Os problemas com as semiautomáticas da Taurus não são pontuais, mas decorrem de um erro de projeto. “Elas não têm problemas, são um problema, uma verdadeira aberração técnica, que tem problemas estruturais. É uma arma que não tem solução”, afirmou o especialista em armamento, Fábio Junqueira.
“Eu fiz testes em armas que vieram do recall e, mesmo assim, continuaram apresentando os mesmos problemas”, completou.
Ele trabalhou durante 15 anos como instrutor de tiro para a polícia nacional do Uruguai, treinou a equipe responsável pela segurança presidencial e implantou o sistema de padronização de treinamento naquele país. No Brasil, é credenciado pelo Exército como atirador e instrutor de tiro.
Em junho, postou um vídeo no You Tube, onde mostra os principais problemas da 24/7. As imagens mostram, entre outros problemas, a arma disparando sozinha - mesmo com a trava de segurança acionada - e travamento do gatilho após pressão nos dois lados da área acima da peça.
Fábio também destaca problemas no sistema de rampeamento (acesso da bala à câmara), balas emperradas e um gatilho com curso muito longo, o que retardaria o tempo de disparo. “Isso [a arma] tem defeitos graves”, disse.
Um dado, segundo Junqueira, mostra por que a semiautomática da Taurus falha tanto. “Para se ter uma ideia, essa arma é composta por cerca de 60 peças. A Glock austríaca, utilizada por várias polícias do mundo, tem menos de 30. Ou seja, as chances de dar problema são menores”, completou. O vídeo dele no You Tube sobre as mazelas da PT 24/7 já teve 66 mil visitas.
Outro vídeo postado pelo especialista no Youtube já teve 11 mil visitas, ao apontar erros em outra arma da Taurus, a submetralhadora SMT40 Famae. A arma também é utilizada pela PM de São Paulo.
Informações
Os problemas com as pistolas da Taurus estão na mira do Poder Legislativo. Desde abril, o deputado estadual e major aposentado da PM, Olímpio Gomes (PDT), investiga os problemas com as armas.
“Estou pedindo ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado uma fiscalização geral para que seja feita a apuração das condições contratuais”, afirmou o parlamentar.
Além disso, o deputado do PDT também defende uma investigação que apure as responsabilidade pelas falhas das armas. “Se elas já vieram com defeito, como é que isso não foi detectado em testes criados para saber se são seguras ou não?”, perguntou.
Segundo Olímpio Gomes, denúncias que ele recebeu de diversos oficiais da Polícia Militar dão conta que, de cada 30 armas testadas, entre sete 3 10 apresentaram problemas. A margem de erro fica ligeiramente acima da registrada em Ribeirão Preto.
Para o armeiro Calixto Teixeira Jr. falta manutenção (Foto: Weber Sian / A Cidade)
Manutenção ruim também explica defeitos
O armeiro ribeirão-pretano Calixto Teixeira Júnior, de 55 anos, concorda que a PT 24/7 tem problemas, sobretudo em uma peça interna que impede disparos acidentais. Mas ele também sustenta que grande parte dos disparos acidentais pode estar ligado a uma “tradição” na polícia brasileira: a falta de manutenção das armas, por parte dos policiais.
“Isso aqui é uma máquina, como um carro. Tem de trocar o óleo, verificar os freios, tudo isso para que funcione sempre bem. Senão, quebra”, contou.
Fábio Junqueira, especialista em armamento, sustenta que problema com as armas está no projeto (Foto: F.L.Piton / A Cidade)
Ele disse já ter consertado armas que estavam sem manutenção há mais de dez anos, com parte enferrujadas, corroídas pelo ácido úrico e com munição sem condições de uso. “Se o policial tiver de usar uma armas dessas, corre perigo porque não dispara”, completou.
Dono de um estabelecimento de venda e reparos de armas e há 25 anos trabalhando como armeiro, ele disse que uma possível explicação para os defeitos das armas pode estar em uma determinação das duas polícias.
“Tanto a PM quanto a Civil pedem para que os seus homens trabalhem com as armas com munição na câmara e com a trava de segurança acionada, por causa da necessidade de uma resposta rápida em caso de confrontos”, disse.
Segundo ele, a falta de uso - associada à baixa manutenção do equipamento - acabam por aumentar a possibilidade de falha das armas.
Armas custaram mais de R$ 170 milhões
A Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública não informou quanto o contribuinte paulista pagou na compra dos dois modelos da Taurus - que apresentaram problemas. No entanto, o jornal apurou que esse valor pode ser, no mínimo, de R$ 170 milhões.
O número foi encontrado na multiplicação entre a quantidade de armas informada pela PM à Assembleia Legislativa (99.012), em junho deste ano, e o valor unitário de cada modelo, presente em contratos publicados no Diário Oficial do Estado.
No caso da PT 640, um contrato de 10 de julho de 2007 indica um preço unitário de R$ 1.670. No mesmo contrato, a PT 24/7 conta com preço unitário de R$ 1.725.
A venda das armas ao Estado é feita sem licitação, de acordo com a lei federal 8.666/93. A ausência de concorrência é explicada pelo fato de só a Taurus atender às especificações de armas apresentadas pelo governo do Estado.
Polícia Militar e Taurus dão meias-respostas
A empresa Forjas Taurus S/A e as polícias Civil e Militar do Estado responderam evasivamente às questões enviadas pelo jornal.
A Taurus disse que quando recebe informações de problemas, “imediatamente aciona a sua manutenção técnica”, o que aconteceu no estado de São Paulo.
Já a PM informou apenas que pediu a substituição de um lote inteiro de armas, sem informar a quantidade.
No dia 25 de setembro, o jornal enviou 14 questões à Taurus e 16 à PM. Entre elas, o jornal perguntava o que explicava os problemas com as armas, quantos policiais já haviam sido atingidos por disparos das próprias armas, quanto custaram, quantas estão em uso, se os consertos tinham custos e se, tanto a PM como a Taurus, tinham conhecimento de problemas com a submetralhadora Famae. Nenhuma questão foi respondida.
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- Viktor Reznov
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Essa Taurus é uma vergonha mesmo, empresa de merda.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Já atirei com a SMT40, e a dita cuja disparou rajada estando em tiro simples!!
Imagina se fosse num tiroteio real, a merda que poderia dar...
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Mas num tem gente confundindo o MT-40 (também conhecida como TAURUS-FAMAE) com a SMT-40 não?
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Não, são as novas mesmo. Tá uma desgraça.Túlio escreveu:Mas num tem gente confundindo o MT-40 (também conhecida como TAURUS-FAMAE) com a SMT-40 não?
Pela cara, adivinha quem vai ser o usuário:
http://www.pm.df.gov.br/site/index.php/ ... -seguranca
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
O que há, Taurus?
Pela segunda vez consecutiva, os resultados do trimestre da empresa não foram aprovados pelos auditores
Por Laura D’Angelo
Há algo estranho acontecendo na Forjas Taurus, maior fabricante de armas do país. Um parecer adverso no balanço do terceiro trimestre expôs, novamente, a relação conflitante entre a auditoria Ernst & Young (EY) e a companhia gaúcha. Pela segunda vez consecutiva, os resultados publicados não foram aprovados pelos auditores. O motivo é o mesmo do segundo trimestre: a venda da Taurus Máquinas-Ferramenta (TMF). Depois de adquirir a fábrica em junho de 2012 por R$ 115 milhões, a Süd Metal pediu a renegociação do valor, ajustado para R$ 57,2 milhões em agosto deste ano. (Leia aqui matéria publicada no portal sobre o balanço do segundo trimestre da Taurus)
Segundo o parecer da EY no Relatório de Revisão Especial publicado juntamente com o Informativo Trimestral da Taurus na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), “os eventos que levaram a redução do valor original da venda se encontravam substancialmente presentes em 30 de junho de 2012 e a referida perda deveria ter sido reconhecida naquela data". Assim, a receita da empresa no ano passado teria sido distorcida e elevada em R$ 57,8 milhões. A EY não só se recusou a aprovar as contas da companhia como também reemitiu os relatórios de revisão do terceiro e último trimestres de 2012.
Para aumentar a suspeita de que o impasse está longe de ser resolvido, na segunda-feira a Taurus anunciou a saída do então presidente Denni Braz Gonçalves. No cargo há dois anos, Gonçalves foi substituído imediatamente por André Ricardo Balbi Cerviño. Em setembro, Edair Deconto, do comitê de auditoria, já havia renunciado.
Na avaliação de Valter Bianchi Filho, sócio da Fundamenta Investimentos, as mudanças no corpo diretor só acentuam os indícios de que algo grave se passa nos bastidores da empresa. Ainda que não acompanhe mais os papéis da Taurus, Bianchi Filho levanta a hipótese de que o lançamento do valor de R$ 115 milhões nos balanços do ano passado tenha sido necessário para minimizar um possível endividamento - potencializado pela incorporação, em 2011, da dívida financeira de R$ 165 milhões da holding Polimetal. Na época da incorporação, a gestora de Bianchi deixou de investir nas ações da Taurus por acreditar que “a companhia poderia se colocar numa situação de risco financeiro”.
Sem ser possível confirmar por qual motivo auditores e empresa não entram em um acordo para acertar os números publicados nos balanços trimestrais, só resta a incerteza para os investidores. De acordo com Bianchi Filho, os casos de parecer adverso são raros e comprometem a relação da empresa com os acionistas. “É muito negativo ter um briga pública com seu auditor”, comenta. O mais preocupante é a desconfiança causada pelo desacordo entre a Taurus e a Ernest Young. “Pior do que passar por adversidades é acobertá-las”, alerta Bianchi Filho.
No terceiro trimestre, a Taurus reverteu o prejuízo de R$ 101,3 milhões do período anterior para um lucro líquido de R$ 5,1 milhões. Graças ao crescimento da exportação e do câmbio favorável, a receita líquida consolidada aumentou 45% em comparação com a do segundo trimestre, alcançando o valor de R$ 218,7 milhões. Desde o anúncio dos resultados, na última segunda-feira (18), as ações preferenciais desvalorizaram 6,5%, e fecharam esta quinta (21) a R$ 2,28.
A venda da Taurus Máquinas-Ferramenta
Os auditores ainda registraram no Relatório de Revisão Especial que não receberam documentação que permitisse concluir que a Taurus vá receber a quantia acordada de mais de R$ 55 milhões restantes da venda da Taurus Máquinas-Ferramenta – R$ 1,9 milhão já foi pago com peças pela Süd Metal.
Informações do jornal Valor Econômico dão conta de que em maio, antes do pedido de revisão do valor de venda, a Taurus já reconhecia o risco de calote. No Formulário de Referência, um dos documentos obrigatórios enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelas companhias abertas, consta o seguinte texto: "A companhia incorre no risco de não recebimento das parcelas previamente acordadas, sendo suscetível [à] situação financeira do grupo SüdMetal”.
Ainda de acordo com o Valor, a SüdMetal enfrenta diversos processos trabalhistas, tem atrasado o pagamento de fornecedores e é processada pela União por evasão fiscal. Ações de bloqueio de bens tramitam em primeira instância, pois o dono do grupo, Renato Conill, foi indiciado pelo Ministério Público Federal (MPF), acusado de ter montado uma cadeia de empresas para desviar ativos executáveis de suas fábricas e driblar o Fisco. Os tributos devidos chegam perto dos R$ 210 milhões.
http://www.amanha.com.br/index.php?opti ... &Itemid=67
Pela segunda vez consecutiva, os resultados do trimestre da empresa não foram aprovados pelos auditores
Por Laura D’Angelo
Há algo estranho acontecendo na Forjas Taurus, maior fabricante de armas do país. Um parecer adverso no balanço do terceiro trimestre expôs, novamente, a relação conflitante entre a auditoria Ernst & Young (EY) e a companhia gaúcha. Pela segunda vez consecutiva, os resultados publicados não foram aprovados pelos auditores. O motivo é o mesmo do segundo trimestre: a venda da Taurus Máquinas-Ferramenta (TMF). Depois de adquirir a fábrica em junho de 2012 por R$ 115 milhões, a Süd Metal pediu a renegociação do valor, ajustado para R$ 57,2 milhões em agosto deste ano. (Leia aqui matéria publicada no portal sobre o balanço do segundo trimestre da Taurus)
Segundo o parecer da EY no Relatório de Revisão Especial publicado juntamente com o Informativo Trimestral da Taurus na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), “os eventos que levaram a redução do valor original da venda se encontravam substancialmente presentes em 30 de junho de 2012 e a referida perda deveria ter sido reconhecida naquela data". Assim, a receita da empresa no ano passado teria sido distorcida e elevada em R$ 57,8 milhões. A EY não só se recusou a aprovar as contas da companhia como também reemitiu os relatórios de revisão do terceiro e último trimestres de 2012.
Para aumentar a suspeita de que o impasse está longe de ser resolvido, na segunda-feira a Taurus anunciou a saída do então presidente Denni Braz Gonçalves. No cargo há dois anos, Gonçalves foi substituído imediatamente por André Ricardo Balbi Cerviño. Em setembro, Edair Deconto, do comitê de auditoria, já havia renunciado.
Na avaliação de Valter Bianchi Filho, sócio da Fundamenta Investimentos, as mudanças no corpo diretor só acentuam os indícios de que algo grave se passa nos bastidores da empresa. Ainda que não acompanhe mais os papéis da Taurus, Bianchi Filho levanta a hipótese de que o lançamento do valor de R$ 115 milhões nos balanços do ano passado tenha sido necessário para minimizar um possível endividamento - potencializado pela incorporação, em 2011, da dívida financeira de R$ 165 milhões da holding Polimetal. Na época da incorporação, a gestora de Bianchi deixou de investir nas ações da Taurus por acreditar que “a companhia poderia se colocar numa situação de risco financeiro”.
Sem ser possível confirmar por qual motivo auditores e empresa não entram em um acordo para acertar os números publicados nos balanços trimestrais, só resta a incerteza para os investidores. De acordo com Bianchi Filho, os casos de parecer adverso são raros e comprometem a relação da empresa com os acionistas. “É muito negativo ter um briga pública com seu auditor”, comenta. O mais preocupante é a desconfiança causada pelo desacordo entre a Taurus e a Ernest Young. “Pior do que passar por adversidades é acobertá-las”, alerta Bianchi Filho.
No terceiro trimestre, a Taurus reverteu o prejuízo de R$ 101,3 milhões do período anterior para um lucro líquido de R$ 5,1 milhões. Graças ao crescimento da exportação e do câmbio favorável, a receita líquida consolidada aumentou 45% em comparação com a do segundo trimestre, alcançando o valor de R$ 218,7 milhões. Desde o anúncio dos resultados, na última segunda-feira (18), as ações preferenciais desvalorizaram 6,5%, e fecharam esta quinta (21) a R$ 2,28.
A venda da Taurus Máquinas-Ferramenta
Os auditores ainda registraram no Relatório de Revisão Especial que não receberam documentação que permitisse concluir que a Taurus vá receber a quantia acordada de mais de R$ 55 milhões restantes da venda da Taurus Máquinas-Ferramenta – R$ 1,9 milhão já foi pago com peças pela Süd Metal.
Informações do jornal Valor Econômico dão conta de que em maio, antes do pedido de revisão do valor de venda, a Taurus já reconhecia o risco de calote. No Formulário de Referência, um dos documentos obrigatórios enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelas companhias abertas, consta o seguinte texto: "A companhia incorre no risco de não recebimento das parcelas previamente acordadas, sendo suscetível [à] situação financeira do grupo SüdMetal”.
Ainda de acordo com o Valor, a SüdMetal enfrenta diversos processos trabalhistas, tem atrasado o pagamento de fornecedores e é processada pela União por evasão fiscal. Ações de bloqueio de bens tramitam em primeira instância, pois o dono do grupo, Renato Conill, foi indiciado pelo Ministério Público Federal (MPF), acusado de ter montado uma cadeia de empresas para desviar ativos executáveis de suas fábricas e driblar o Fisco. Os tributos devidos chegam perto dos R$ 210 milhões.
http://www.amanha.com.br/index.php?opti ... &Itemid=67
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
No meu caso foi com q SMT mesmo, a nova.Túlio escreveu:Mas num tem gente confundindo o MT-40 (também conhecida como TAURUS-FAMAE) com a SMT-40 não?
- cabeça de martelo
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
The Case for a General-Purpose Rifle and Machine Gun Cartridge
http://www.quarry.nildram.co.uk/The%20N ... ration.htm
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- cabeça de martelo
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Novo fuzil de assalto, PDW e LG 40mm da Índia.
Interessante do fuzil é que mais um país adotou o "AR-style".
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"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Pô isso sim parece arma!
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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