NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Imagina o nível que deverá ser esta base!!!
PQP!! Quem dera eu poder entrar numa base dessas!
Na ilhas das cobras eu não passo do ed. Gastão Mota
Sds,
PQP!! Quem dera eu poder entrar numa base dessas!
Na ilhas das cobras eu não passo do ed. Gastão Mota
Sds,
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Com o programa nuclear andando firme e forte, não tem uma vaguinha para um quase físico na MB, almirante? Galera, esse é meu lobby pra poder ver de perto as coisas legais que andam acontecendo
[ ]s
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Slavsya, Otechestvo nashe svobodnoye,
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Marino escreveu:
X2
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
- tykuna
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Marino,
É certa esta informação de que o estaleiro pertencerá a DCNS e só passará para a marinha depois 20 anos?
Isso procede?
Sds,
É certa esta informação de que o estaleiro pertencerá a DCNS e só passará para a marinha depois 20 anos?
Isso procede?
Sds,
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Marinha do Brasil
DEFESA@NET 22 Dezembro 2008
MB 22 Dezembro 2008 Marinha do Brasil
SUBMARINO SCORPÈNE: A POSIÇÃO DA MARINHA
Submarinos na estratégia naval brasileira
Desde a década de 1970, levando em conta a vastidão do Atlântico Sul, natural teatro de nossas operações navais, e a magnitude de nossos interesses no mar, a Marinha do Brasil (MB) constatou, desde logo, que, no que tangia a submarinos, a posse de convencionais não era bastante. Para o cumprimento de sua missão constitucional de defender a soberania, integridade territorial e interesses marítimos do País, tornava-se mister dispor, também, de submarinos nucleares em seu inventário de meios. Aqueles, em face de suas peculiaridades, para emprego preponderante em áreas litorâneas, em zonas de patrulha limitadas. Estes, graças à excepcional mobilidade, para a garantia da defesa avançada da fronteira marítima mais distante.
No presente momento, encontram-se em fase de negociações, a fabricação no Brasil de submarinos convencionais, e a do primeiro com propulsão nuclear, o que se constitui na maior prioridade do Programa de Reaparelhamento da Marinha.
Sobre esse assunto foi criada, no dia 26 de setembro, último passado, a Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), dentro da estrutura organizacional da Diretoria Geral do Material da Marinha. Essa Coordenadoria tem as atribuições de gerenciar o projeto e a construção do estaleiro dedicado aos submarinos e de sua base; de gerenciar o projeto de construção do submarino com propulsão nuclear; e de gerenciar o projeto de detalhamento do submarino convencional a ser adquirido pela MB.
A COGESN foi criada pelo Comando da Marinha como forma de proporcionar uma melhor integração e sinergia entre todas as Organizações da Marinha, com foco no desenvolvimento de um submarino com propulsão nuclear. Essa criação tornou-se necessária, na medida em que, com a nova visão governamental no que tange à área nuclear e, em particular, à Defesa e à Segurança Nacionais, foram criadas condições para que a Marinha pudesse, mediante nova abordagem, levar adiante um empreendimento até aqui mantido no limiar da sobrevivência, à custa de sacrifícios orçamentários da própria Força Naval.
Desde o final da década de 1970, a MB desenvolve, nas dependências de seu Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, um programa de desenvolvimento de tecnologia nuclear, visando, por um lado, o domínio do ciclo do combustível nuclear, que logrou êxito em 1982, com a divulgação do enriquecimento do urânio com tecnologia desenvolvida pela MB. Por outro, o desenvolvimento de um protótipo de reator nuclear capaz de gerar energia para fazer funcionar a planta de propulsão de um submarino nuclear. Este, ainda em desenvolvimento, com operação prevista para 2013.
Paralelamente, para capacitar-se a construir submarinos, a MB, na mesma época, cuidou de adquirir, da Alemanha, a transferência de tecnologia de construção de submarinos, empregando, para tanto, o projeto do submarino IKL-209, à época, o modelo mais vendido no mundo. Foram, assim, construídos quatro submarinos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), colocando a MB no limitado rol dos países construtores desses engenhos.
O que falta para alcançar as metas
As principais pendências, no que tange à capacitação do País para construir um submarino nuclear, considerando já alcançada a meta do combustível nuclear, incluem:
a) - o término da construção e a operação experimental do reator nuclear e da respectiva planta de propulsão. Com o compromisso do presente governo de aportar recursos, sua operação está prevista para 2013; e
b) - não obstante ter logrado êxito na construção de submarinos no AMRJ, falta à Marinha a capacidade de desenvolver projetos de submarinos. O caminho seguido pelas potências que produzem submarinos nucleares foi o de, a partir do pleno domínio do projeto de convencionais, evoluir, por etapas, para um submarino nuclear, cujos requisitos, em termos de tecnologia e controle de qualidade, superam em muito aqueles de um convencional. Assim, o caminho natural para o Brasil seria, da mesma forma, o de desenvolver sucessivos protótipos, até que se chegasse a um projeto razoável, para abrigar uma planta nuclear. Como não se dispõe do tempo nem dos recursos necessários para tanto, a solução delineada pela MB, no intuito de – com segurança – saltar etapas, foi a de buscar parcerias estratégicas com países detentores de tais tecnologias e que estivessem dispostos a transferi-la.
Tendo em vista, por um lado, a total exclusão tecnológica imposta pelas principais potências aos países que buscam o domínio das tecnologias nucleares, barrando-lhes o caminho, e, por outro a indispensável transição a ser feita entre os projetos de submarinos convencionais e nucleares, demandando que a associação fosse buscada com quem produz a ambos, restaram poucas opções.
No momento, apenas dois países no mundo desenvolvem e produzem, simultaneamente, ambos os tipos de submarinos, o que limitou o campo de abordagem, respectivamente, à Rússia e à França. (Só foram considerados os fabricantes tradicionais. Pouco se sabe sobre o projeto chinês e os resultados obtidos. Na verdade, também eles vivem uma fase de aprendizado).
A Rússia desenvolveu sua tecnologia nuclear e possui um projeto de submarino convencional, o Amur 1650 (imagem à esquerda), mas apresenta alguns óbices: não possui qualquer cliente no mundo ocidental, nessa área; seu projeto de submarino convencional ainda não encontrou, pelo que se conhece, algum comprador; o apoio logístico enfrenta dificuldades; e, o que a desqualifica definitivamente, não está disposta a transferir tecnologia. Só se interessa por vender submarinos, o que está muito longe das pretensões brasileiras.
A França, por outro lado, também desenvolveu sua própria tecnologia, emprega métodos e processos típicos do Ocidente e de mais fácil absorção por nossos engenheiros e técnicos, além de ser um fornecedor tradicional de material de defesa para o mundo ocidental. No momento, exporta submarinos convencionais Scorpène (ver foto ao lado) para países como o Chile, a Índia e a Malásia. Acima de tudo, está disposta a – contratualmente – transferir tecnologia de projeto de submarinos, inclusive cooperando no projeto do submarino de propulsão nuclear brasileiro, excluídos o projeto e a construção do próprio reator e seus controles, que caberiam exclusivamente à MB. É exatamente o que interessa ao Brasil.
A opção pelo Submarino Classe Scorpène
O processo de escolha do Submarino Classe Scorpène foi longo, exaustivo e criterioso, e envolveu reuniões, visitas a países possuidores de submarinos nucleares e de submarinos dessa Classe, além de análises de diversos relatórios e intensas negociações.
Assim, para se chegar à conclusão sobre o melhor projeto de um submarino convencional que atendesse a Marinha, executou-se uma extensiva pesquisa nos diversos modelos de submarinos disponíveis, junto aos países que os detém, para se conhecer as qualidades e limitações de cada um deles.
Como qualquer projeto dessa complexidade, é natural que existam vantagens e desvantagens em cada uma das opções examinadas, avaliações que foram consideradas nos citados relatórios e que serviram de base para a escolha.
Algumas características do projeto do Submarino Scorpène merecem especial destaque. Diferentemente do usual, apesar de tratar-se de um submarino convencional, seu projeto não constitui evolução de uma classe convencional anterior; pelo contrário, seu casco hidrodinâmico é derivado do submarino nuclear “Rubis/Amethyste”, mas mais compacto. Essa classe de submarinos, denominada classe Rubis (foto à direita), tem seis unidades em operação na Marinha Francesa. Além disso, emprega tecnologias usadas nos submarinos nucleares franceses, como o sistema de combate SUBTICS.
Em decorrência, dentre as vantagens que apresenta, seu projeto destaca-se por facilitar uma rápida transição para o nuclear, haja vista sua forma de casco clássica daquele tipo de submarinos, com hidrodinâmica apropriada para elevados desempenhos em velocidade e manobra
À esquerda, pode-se observar a diferença entre um casco tipicamente de nuclear - como o do Scorpène (figura ao lado, acima) – comparado com o de um convencional clássico, um IKL-209 (figura ao lado, abaixo).
Além das peculiaridades de projeto, o Scorpène tem a vantagem de empregar os mesmos sistemas (sensores, sistema de combate, armamento, sistema de controle da plataforma etc) existentes nos submarinos nucleares franceses. Ajustes de software compatibilizam as diferentes necessidades de desempenho. Do ponto de vista logístico e de atualização tecnológica constitui diferencial respeitável.
Assim, considerando a necessidade brasileira de abreviar processos, - na verdade, queimar etapas, sem jamais comprometer a segurança –, a escolha do projeto do Scorpène, para servir de base ao desenvolvimento do projeto do nosso submarino de propulsão nuclear, resulta de aprofundados estudos e amadurecido processo de tomada de decisão. No entender da Marinha, essa escolha constitui a opção de menor risco para o êxito da empreitada, de resto, um acalentado sonho da Força Naval há, já, trinta anos.
Os submarinos serão construídos no Brasil. Nesse caso, o modelo do submarino Classe Scorpène será adaptado por nossos Engenheiros Navais. O índice de nacionalização será bastante elevado, havendo em cada um mais de 36.000 itens, produzidos por mais de 30 empresas brasileiras.
O acordo com a França, país que possui grande experiência no assunto e tecnologia bastante moderna, visa abreviar as etapas da parte não nuclear do submarino de propulsão nuclear, com a transferência de tecnologias de projeto e construção. Existe também um grande interesse da Marinha em conseguir que empresas francesas transfiram a indústrias nacionais a capacidade de fabricação de importantes equipamentos, que possuem requisitos de desempenho bastante rigorosos, exigidos para a operação em condições extremamente severas, como é o caso de submarinos.
Esse convênio está em fase final de discussão, mas, ressalta-se que, nos moldes pretendidos pela Marinha, ele prevê a transferência de tecnologia para a construção de submarinos convencionais e para a parte não nuclear do submarino com propulsão nuclear. Como exemplos, podemos mencionar a estrutura do casco resistente, as condições de desempenho hidrodinâmico, os periscópios, sistemas de combate e de comunicações, o teste dos hélices em laboratórios especializados, entre outras áreas.
Considerando a garantia dada pelo Governo Francês da transferência da tecnologia e as experiências positivas observadas sobre o Submarino da Classe Scorpène, a Marinha não teve dúvida em optar por essa obtenção.
DEFESA@NET 22 Dezembro 2008
MB 22 Dezembro 2008 Marinha do Brasil
SUBMARINO SCORPÈNE: A POSIÇÃO DA MARINHA
Submarinos na estratégia naval brasileira
Desde a década de 1970, levando em conta a vastidão do Atlântico Sul, natural teatro de nossas operações navais, e a magnitude de nossos interesses no mar, a Marinha do Brasil (MB) constatou, desde logo, que, no que tangia a submarinos, a posse de convencionais não era bastante. Para o cumprimento de sua missão constitucional de defender a soberania, integridade territorial e interesses marítimos do País, tornava-se mister dispor, também, de submarinos nucleares em seu inventário de meios. Aqueles, em face de suas peculiaridades, para emprego preponderante em áreas litorâneas, em zonas de patrulha limitadas. Estes, graças à excepcional mobilidade, para a garantia da defesa avançada da fronteira marítima mais distante.
No presente momento, encontram-se em fase de negociações, a fabricação no Brasil de submarinos convencionais, e a do primeiro com propulsão nuclear, o que se constitui na maior prioridade do Programa de Reaparelhamento da Marinha.
Sobre esse assunto foi criada, no dia 26 de setembro, último passado, a Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), dentro da estrutura organizacional da Diretoria Geral do Material da Marinha. Essa Coordenadoria tem as atribuições de gerenciar o projeto e a construção do estaleiro dedicado aos submarinos e de sua base; de gerenciar o projeto de construção do submarino com propulsão nuclear; e de gerenciar o projeto de detalhamento do submarino convencional a ser adquirido pela MB.
A COGESN foi criada pelo Comando da Marinha como forma de proporcionar uma melhor integração e sinergia entre todas as Organizações da Marinha, com foco no desenvolvimento de um submarino com propulsão nuclear. Essa criação tornou-se necessária, na medida em que, com a nova visão governamental no que tange à área nuclear e, em particular, à Defesa e à Segurança Nacionais, foram criadas condições para que a Marinha pudesse, mediante nova abordagem, levar adiante um empreendimento até aqui mantido no limiar da sobrevivência, à custa de sacrifícios orçamentários da própria Força Naval.
Desde o final da década de 1970, a MB desenvolve, nas dependências de seu Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, um programa de desenvolvimento de tecnologia nuclear, visando, por um lado, o domínio do ciclo do combustível nuclear, que logrou êxito em 1982, com a divulgação do enriquecimento do urânio com tecnologia desenvolvida pela MB. Por outro, o desenvolvimento de um protótipo de reator nuclear capaz de gerar energia para fazer funcionar a planta de propulsão de um submarino nuclear. Este, ainda em desenvolvimento, com operação prevista para 2013.
Paralelamente, para capacitar-se a construir submarinos, a MB, na mesma época, cuidou de adquirir, da Alemanha, a transferência de tecnologia de construção de submarinos, empregando, para tanto, o projeto do submarino IKL-209, à época, o modelo mais vendido no mundo. Foram, assim, construídos quatro submarinos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), colocando a MB no limitado rol dos países construtores desses engenhos.
O que falta para alcançar as metas
As principais pendências, no que tange à capacitação do País para construir um submarino nuclear, considerando já alcançada a meta do combustível nuclear, incluem:
a) - o término da construção e a operação experimental do reator nuclear e da respectiva planta de propulsão. Com o compromisso do presente governo de aportar recursos, sua operação está prevista para 2013; e
b) - não obstante ter logrado êxito na construção de submarinos no AMRJ, falta à Marinha a capacidade de desenvolver projetos de submarinos. O caminho seguido pelas potências que produzem submarinos nucleares foi o de, a partir do pleno domínio do projeto de convencionais, evoluir, por etapas, para um submarino nuclear, cujos requisitos, em termos de tecnologia e controle de qualidade, superam em muito aqueles de um convencional. Assim, o caminho natural para o Brasil seria, da mesma forma, o de desenvolver sucessivos protótipos, até que se chegasse a um projeto razoável, para abrigar uma planta nuclear. Como não se dispõe do tempo nem dos recursos necessários para tanto, a solução delineada pela MB, no intuito de – com segurança – saltar etapas, foi a de buscar parcerias estratégicas com países detentores de tais tecnologias e que estivessem dispostos a transferi-la.
Tendo em vista, por um lado, a total exclusão tecnológica imposta pelas principais potências aos países que buscam o domínio das tecnologias nucleares, barrando-lhes o caminho, e, por outro a indispensável transição a ser feita entre os projetos de submarinos convencionais e nucleares, demandando que a associação fosse buscada com quem produz a ambos, restaram poucas opções.
No momento, apenas dois países no mundo desenvolvem e produzem, simultaneamente, ambos os tipos de submarinos, o que limitou o campo de abordagem, respectivamente, à Rússia e à França. (Só foram considerados os fabricantes tradicionais. Pouco se sabe sobre o projeto chinês e os resultados obtidos. Na verdade, também eles vivem uma fase de aprendizado).
A Rússia desenvolveu sua tecnologia nuclear e possui um projeto de submarino convencional, o Amur 1650 (imagem à esquerda), mas apresenta alguns óbices: não possui qualquer cliente no mundo ocidental, nessa área; seu projeto de submarino convencional ainda não encontrou, pelo que se conhece, algum comprador; o apoio logístico enfrenta dificuldades; e, o que a desqualifica definitivamente, não está disposta a transferir tecnologia. Só se interessa por vender submarinos, o que está muito longe das pretensões brasileiras.
A França, por outro lado, também desenvolveu sua própria tecnologia, emprega métodos e processos típicos do Ocidente e de mais fácil absorção por nossos engenheiros e técnicos, além de ser um fornecedor tradicional de material de defesa para o mundo ocidental. No momento, exporta submarinos convencionais Scorpène (ver foto ao lado) para países como o Chile, a Índia e a Malásia. Acima de tudo, está disposta a – contratualmente – transferir tecnologia de projeto de submarinos, inclusive cooperando no projeto do submarino de propulsão nuclear brasileiro, excluídos o projeto e a construção do próprio reator e seus controles, que caberiam exclusivamente à MB. É exatamente o que interessa ao Brasil.
A opção pelo Submarino Classe Scorpène
O processo de escolha do Submarino Classe Scorpène foi longo, exaustivo e criterioso, e envolveu reuniões, visitas a países possuidores de submarinos nucleares e de submarinos dessa Classe, além de análises de diversos relatórios e intensas negociações.
Assim, para se chegar à conclusão sobre o melhor projeto de um submarino convencional que atendesse a Marinha, executou-se uma extensiva pesquisa nos diversos modelos de submarinos disponíveis, junto aos países que os detém, para se conhecer as qualidades e limitações de cada um deles.
Como qualquer projeto dessa complexidade, é natural que existam vantagens e desvantagens em cada uma das opções examinadas, avaliações que foram consideradas nos citados relatórios e que serviram de base para a escolha.
Algumas características do projeto do Submarino Scorpène merecem especial destaque. Diferentemente do usual, apesar de tratar-se de um submarino convencional, seu projeto não constitui evolução de uma classe convencional anterior; pelo contrário, seu casco hidrodinâmico é derivado do submarino nuclear “Rubis/Amethyste”, mas mais compacto. Essa classe de submarinos, denominada classe Rubis (foto à direita), tem seis unidades em operação na Marinha Francesa. Além disso, emprega tecnologias usadas nos submarinos nucleares franceses, como o sistema de combate SUBTICS.
Em decorrência, dentre as vantagens que apresenta, seu projeto destaca-se por facilitar uma rápida transição para o nuclear, haja vista sua forma de casco clássica daquele tipo de submarinos, com hidrodinâmica apropriada para elevados desempenhos em velocidade e manobra
À esquerda, pode-se observar a diferença entre um casco tipicamente de nuclear - como o do Scorpène (figura ao lado, acima) – comparado com o de um convencional clássico, um IKL-209 (figura ao lado, abaixo).
Além das peculiaridades de projeto, o Scorpène tem a vantagem de empregar os mesmos sistemas (sensores, sistema de combate, armamento, sistema de controle da plataforma etc) existentes nos submarinos nucleares franceses. Ajustes de software compatibilizam as diferentes necessidades de desempenho. Do ponto de vista logístico e de atualização tecnológica constitui diferencial respeitável.
Assim, considerando a necessidade brasileira de abreviar processos, - na verdade, queimar etapas, sem jamais comprometer a segurança –, a escolha do projeto do Scorpène, para servir de base ao desenvolvimento do projeto do nosso submarino de propulsão nuclear, resulta de aprofundados estudos e amadurecido processo de tomada de decisão. No entender da Marinha, essa escolha constitui a opção de menor risco para o êxito da empreitada, de resto, um acalentado sonho da Força Naval há, já, trinta anos.
Os submarinos serão construídos no Brasil. Nesse caso, o modelo do submarino Classe Scorpène será adaptado por nossos Engenheiros Navais. O índice de nacionalização será bastante elevado, havendo em cada um mais de 36.000 itens, produzidos por mais de 30 empresas brasileiras.
O acordo com a França, país que possui grande experiência no assunto e tecnologia bastante moderna, visa abreviar as etapas da parte não nuclear do submarino de propulsão nuclear, com a transferência de tecnologias de projeto e construção. Existe também um grande interesse da Marinha em conseguir que empresas francesas transfiram a indústrias nacionais a capacidade de fabricação de importantes equipamentos, que possuem requisitos de desempenho bastante rigorosos, exigidos para a operação em condições extremamente severas, como é o caso de submarinos.
Esse convênio está em fase final de discussão, mas, ressalta-se que, nos moldes pretendidos pela Marinha, ele prevê a transferência de tecnologia para a construção de submarinos convencionais e para a parte não nuclear do submarino com propulsão nuclear. Como exemplos, podemos mencionar a estrutura do casco resistente, as condições de desempenho hidrodinâmico, os periscópios, sistemas de combate e de comunicações, o teste dos hélices em laboratórios especializados, entre outras áreas.
Considerando a garantia dada pelo Governo Francês da transferência da tecnologia e as experiências positivas observadas sobre o Submarino da Classe Scorpène, a Marinha não teve dúvida em optar por essa obtenção.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Só se você fizer uma estágio em Tolouse, na DCN, aprender direitinho como se fala o idioma croassante!Immortal Horgh escreveu:Com o programa nuclear andando firme e forte, não tem uma vaguinha para um quase físico na MB, almirante? Galera, esse é meu lobby pra poder ver de perto as coisas legais que andam acontecendo
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
tykuna escreveu:Marino,
É certa esta informação de que o estaleiro pertencerá a DCNS e só passará para a marinha depois 20 anos?
Isso procede?
Sds,
Creio que agora está tudo claro do porque da assinatura do Tratado SOFA.
A DCN irá bancar o novo estaleiro, não apenas para construir os submarinos e o SNA, mas ele será a porta de entrada para a transferência de tecnologia, é evidente que virão uma grande quantidade de técnicos e engenheiros franceses para cá.
Me parece claro que no Estaleiro, além dos submarinos, poderão ser construídas as em FREMM´s e num futuro o A-13. Está tudo formatado, a intenção deverá ser essa.
Depois de 20 anos de uso, o Estaleiro será repassado ao AMRJ a custo zero. Um investimento de quase 07 bilhões de euros no total. É por isso que a MB está rindo à toa, assegurou a viabilidade dos investimentos pesados da Força, sem gastar nada de seu orçamento atual. O capital será da DCN.
Vamos ver se a FAB está de olho aberto.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Já foi no Campus da USP, vc sabe onde?Immortal Horgh escreveu:Com o programa nuclear andando firme e forte, não tem uma vaguinha para um quase físico na MB, almirante? Galera, esse é meu lobby pra poder ver de perto as coisas legais que andam acontecendo
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PS: estou viajando e estou restrito no DB, mas vou acessar sempre que possível.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
[quote="Jin Jones"]Marinha do Brasil
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MB 22 Dezembro 2008 Marinha do Brasil
SUBMARINO SCORPÈNE: A POSIÇÃO DA MARINHA
Submarinos na estratégia naval brasileira
Desde a década de 1970, levando em conta a vastidão do Atlântico Sul, natural teatro de nossas operações navais, e a magnitude de nossos interesses no mar, a Marinha do Brasil (MB) constatou, desde logo, que, no que tangia a submarinos, a posse de convencionais não era bastante.
( ELA SÓ DESCOBRIU QUE O ATLANTICO SUL ERA GRANDE EM 1970 )
Para o cumprimento de sua missão constitucional de defender a soberania, integridade territorial e interesses marítimos do País, tornava-se mister dispor, também, de submarinos nucleares em seu inventário de meios. Aqueles, em face de suas peculiaridades, para emprego preponderante em áreas litorâneas, em zonas de patrulha limitadas. Estes, graças à excepcional mobilidade, para a garantia da defesa avançada da fronteira marítima mais distante.
No presente momento, encontram-se em fase de negociações, a fabricação no Brasil de submarinos convencionais, e a do primeiro com propulsão nuclear, o que se constitui na maior prioridade do Programa de Reaparelhamento da Marinha.
Sobre esse assunto foi criada, no dia 26 de setembro, último passado, a Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), dentro da estrutura organizacional da Diretoria Geral do Material da Marinha. Essa Coordenadoria tem as atribuições de gerenciar o projeto e a construção do estaleiro dedicado aos submarinos e de sua base; de gerenciar o projeto de construção do submarino com propulsão nuclear; e de gerenciar o projeto de detalhamento do submarino convencional a ser adquirido pela MB.
A COGESN foi criada pelo Comando da Marinha como forma de proporcionar uma melhor integração e sinergia entre todas as Organizações da Marinha, com foco no desenvolvimento de um submarino com propulsão nuclear. Essa criação tornou-se necessária, na medida em que, com a nova visão governamental no que tange à área nuclear e, em particular, à Defesa e à Segurança Nacionais, foram criadas condições para que a Marinha pudesse, mediante nova abordagem, levar adiante um empreendimento até aqui mantido no limiar da sobrevivência, à custa de sacrifícios orçamentários da própria Força Naval.
Desde o final da década de 1970, a MB desenvolve, nas dependências de seu Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, um programa de desenvolvimento de tecnologia nuclear, visando, por um lado, o domínio do ciclo do combustível nuclear, que logrou êxito em 1982, com a divulgação do enriquecimento do urânio com tecnologia desenvolvida pela MB. Por outro, o desenvolvimento de um protótipo de reator nuclear capaz de gerar energia para fazer funcionar a planta de propulsão de um submarino nuclear. Este, ainda em desenvolvimento, com operação prevista para 2013.
( O QUE MERECE A NOSSA ADMIRAÇÃO E ELOGIOS )
Paralelamente, para capacitar-se a construir submarinos, a MB, na mesma época, cuidou de adquirir, da Alemanha, a transferência de tecnologia de construção de submarinos, empregando, para tanto, o projeto do submarino IKL-209, à época, o modelo mais vendido no mundo. Foram, assim, construídos quatro submarinos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), colocando a MB no limitado rol dos países construtores desses engenhos.
( TUDA A CAPACIDADE TECNICA E DE MATERIAL HUMANO ALTAMENTE QUALIFICADA, FORA PERDIDA PELA FALTA DE CONTINUIDADE AO PROGRAMA, E PELO CORTE DE VERBA GOVERNAMENTAL )
O que falta para alcançar as metas
As principais pendências, no que tange à capacitação do País para construir um submarino nuclear, considerando já alcançada a meta do combustível nuclear, incluem:
a) - o término da construção e a operação experimental do reator nuclear e da respectiva planta de propulsão. Com o compromisso do presente governo de aportar recursos, sua operação está prevista para 2013; e
b) - não obstante ter logrado êxito na construção de submarinos no AMRJ, falta à Marinha a capacidade de desenvolver projetos de submarinos.
( ????????? E O SNAC1 E 2, O QUE ERAM AQUILOS ? )
O caminho seguido pelas potências que produzem submarinos nucleares foi o de, a partir do pleno domínio do projeto de convencionais, evoluir, por etapas, para um submarino nuclear, cujos requisitos, em termos de tecnologia e controle de qualidade, superam em muito aqueles de um convencional. Assim, o caminho natural para o Brasil seria, da mesma forma, o de desenvolver sucessivos protótipos, até que se chegasse a um projeto razoável, para abrigar uma planta nuclear. ( O SNAC 1 E 2 ) ( OLHA AI A CONTRADIÇÃO )
Como não se dispõe do tempo nem dos recursos necessários para tanto, a solução delineada pela MB, no intuito de – com segurança – saltar etapas, foi a de buscar parcerias estratégicas com países detentores de tais tecnologias e que estivessem dispostos a transferi-la.
( ATÉ ONDE VAI ESSA TRANF. DE TEC. )
Tendo em vista, por um lado, a total exclusão tecnológica imposta pelas principais potências aos países que buscam o domínio das tecnologias nucleares, barrando-lhes o caminho, e, por outro a indispensável transição a ser feita entre os projetos de submarinos convencionais e nucleares, demandando que a associação fosse buscada com quem produz a ambos, restaram poucas opções.
No momento, apenas dois países no mundo desenvolvem e produzem, simultaneamente, ambos os tipos de submarinos, o que limitou o campo de abordagem, respectivamente, à Rússia e à França. (Só foram considerados os fabricantes tradicionais. Pouco se sabe sobre o projeto chinês e os resultados obtidos. Na verdade, também eles vivem uma fase de aprendizado).
A Rússia desenvolveu sua tecnologia nuclear e possui um projeto de submarino convencional, o Amur 1650 (imagem à esquerda), mas apresenta alguns óbices: não possui qualquer cliente no mundo ocidental, nessa área; seu projeto de submarino convencional ainda não encontrou, pelo que se conhece, algum comprador; o apoio logístico enfrenta dificuldades; e, o que a desqualifica definitivamente, não está disposta a transferir tecnologia. Só se interessa por vender submarinos, o que está muito longe das pretensões brasileiras.
A França, por outro lado, também desenvolveu sua própria tecnologia, emprega métodos e processos típicos do Ocidente e de mais fácil absorção por nossos engenheiros e técnicos, além de ser um fornecedor tradicional de material de defesa para o mundo ocidental. No momento, exporta submarinos convencionais Scorpène (ver foto ao lado) para países como o Chile, a Índia e a Malásia. Acima de tudo, está disposta a – contratualmente – transferir tecnologia de projeto de submarinos, inclusive cooperando no projeto do submarino de propulsão nuclear brasileiro, excluídos o projeto e a construção do próprio reator e seus controles, que caberiam exclusivamente à MB. É exatamente o que interessa ao Brasil.
( RUSSIA OU A FRANÇA , NÃO SERIA MELHOR A 3º OPÇÃO )
A opção pelo Submarino Classe Scorpène
O processo de escolha do Submarino Classe Scorpène foi longo, exaustivo e criterioso, e envolveu reuniões, visitas a países possuidores de submarinos nucleares e de submarinos dessa Classe, além de análises de diversos relatórios e intensas negociações.
Assim, para se chegar à conclusão sobre o melhor projeto de um submarino convencional que atendesse a Marinha, executou-se uma extensiva pesquisa nos diversos modelos de submarinos disponíveis, junto aos países que os detém, para se conhecer as qualidades e limitações de cada um deles.
Como qualquer projeto dessa complexidade, é natural que existam vantagens e desvantagens em cada uma das opções examinadas, avaliações que foram consideradas nos citados relatórios e que serviram de base para a escolha.
Algumas características do projeto do Submarino Scorpène merecem especial destaque. Diferentemente do usual, apesar de tratar-se de um submarino convencional, seu projeto não constitui evolução de uma classe convencional anterior; pelo contrário, seu casco hidrodinâmico é derivado do submarino nuclear “Rubis/Amethyste”, mas mais compacto.
( O CASCO DE UM SSN TEM UM DESENHO QUE O POSSIBILITA A DESENVOLVER VELOCIDADES DE ACIMA DE 25 NÓS SUBMERSO POR LONGOS PERIODOS, MAS UM SSK NÃO TEM ESSE DESEMPENHO POR CAUSA DA SUA MOTORIZAÇÃO QUE É DIFERENTE DE UM NUCLEAR.
ENTÃO QUAL É A VANTAGEM DE TER O MESMO CASCO ? )
Essa classe de submarinos, denominada classe Rubis (foto à direita), tem seis unidades em operação na Marinha Francesa. Além disso, emprega tecnologias usadas nos submarinos nucleares franceses, como o sistema de combate SUBTICS.
Em decorrência, dentre as vantagens que apresenta, seu projeto destaca-se por facilitar uma rápida transição para o nuclear, haja vista sua forma de casco clássica daquele tipo de submarinos, com hidrodinâmica apropriada para elevados desempenhos em velocidade e manobra
( AI ESTÁ O MOTIVO DE SE TROCAR O CERTO "214" PELO DUVIDOSO "SCORPENE )
À esquerda, pode-se observar a diferença entre um casco tipicamente de nuclear - como o do Scorpène (figura ao lado, acima) – comparado com o de um convencional clássico, um IKL-209 (figura ao lado, abaixo).
Além das peculiaridades de projeto, o Scorpène tem a vantagem de empregar os mesmos sistemas (sensores, sistema de combate, armamento, sistema de controle da plataforma etc) existentes nos submarinos nucleares franceses. Ajustes de software compatibilizam as diferentes necessidades de desempenho. Do ponto de vista logístico e de atualização tecnológica constitui diferencial respeitável.
( PLAUSIVEL E LÓGICO )
Assim, considerando a necessidade brasileira de abreviar processos, - na verdade, queimar etapas, sem jamais comprometer a segurança –, a escolha do projeto do Scorpène, para servir de base ao desenvolvimento do projeto do nosso submarino de propulsão nuclear, resulta de aprofundados estudos e amadurecido processo de tomada de decisão. No entender da Marinha, essa escolha constitui a opção de menor risco para o êxito da empreitada, de resto, um acalentado sonho da Força Naval há, já, trinta anos.
Os submarinos serão construídos ( MONTADOS ) no Brasil. Nesse caso, o modelo do submarino Classe Scorpène será adaptado por nossos Engenheiros Navais. O índice de nacionalização será bastante elevado ( 15% É ELEVADO ), havendo em cada um mais de 36.000 itens ( DE UM TOTAL 250MIL ), produzidos por mais de 30 empresas brasileiras.
O acordo com a França, país que possui grande experiência no assunto e tecnologia bastante moderna, visa abreviar as etapas da parte não nuclear do submarino de propulsão nuclear, com a transferência de tecnologias de projeto e construção. Existe também um grande interesse da Marinha em conseguir que empresas francesas transfiram a indústrias nacionais a capacidade de fabricação de importantes equipamentos, que possuem requisitos de desempenho bastante rigorosos, exigidos para a operação em condições extremamente severas, como é o caso de submarinos.
Esse convênio está em fase final de discussão, mas, ressalta-se que, nos moldes pretendidos pela Marinha, ele prevê a transferência de tecnologia para a construção de submarinos convencionais e para a parte não nuclear do submarino com propulsão nuclear. Como exemplos, podemos mencionar a estrutura do casco resistente, as condições de desempenho hidrodinâmico, os periscópios, sistemas de combate e de comunicações, o teste dos hélices em laboratórios especializados, entre outras áreas.
Considerando a garantia dada pelo Governo Francês da transferência da tecnologia e as experiências positivas observadas sobre o Submarino da Classe Scorpène, a Marinha não teve dúvida em optar por essa obtenção.
ANDAM FALANDO NO FORUM EM 3 UNIDADES DO SSN, E A MB SABE DISSO ?
VAMOS FAZER AS CONTAS COM O QUE TEMOS DE FATO E NÃO ESPECULAÇÃO....
4 SCORPENE ATÉ 2020, QUE DEVERAM SUBSTITUIR 4 TUPIS QUE DARAM BAIXA, ENTÃO ASSIM CONTINUAREMOS COM NO MAXIMO DE 5 SSK E 1 SSN EM PROVAS OU EM TERMINO DE CONSTRUÇÃO.
AONDE ESTÁ O AUMENTO DA FORÇA DA MB PARA AS NOVAS AMEAÇAS NO FUTURO E A CAPACIDADE DE DEFENDER O PRÉ-SAL E A AMAZONIA AZUL.
NÃO ESTÁ AVENDO O AUMENTO DO Nº DE UNIDADES E SIM SUBSTITUINDO AS QUE VÃO SE APOSENTANDO POR UNID. MAS NOVAS E MODERNAS E ISSO VAI ACONTECER NOS NAVIOS DE SUPERFICIE TAMBEM, ISSO SE NÃO CAIR PRA 10 OU 12 ESCOLTAS, POR CAUSA DAS FRAG. DE 6.000 T.
DEFESA@NET 22 Dezembro 2008
MB 22 Dezembro 2008 Marinha do Brasil
SUBMARINO SCORPÈNE: A POSIÇÃO DA MARINHA
Submarinos na estratégia naval brasileira
Desde a década de 1970, levando em conta a vastidão do Atlântico Sul, natural teatro de nossas operações navais, e a magnitude de nossos interesses no mar, a Marinha do Brasil (MB) constatou, desde logo, que, no que tangia a submarinos, a posse de convencionais não era bastante.
( ELA SÓ DESCOBRIU QUE O ATLANTICO SUL ERA GRANDE EM 1970 )
Para o cumprimento de sua missão constitucional de defender a soberania, integridade territorial e interesses marítimos do País, tornava-se mister dispor, também, de submarinos nucleares em seu inventário de meios. Aqueles, em face de suas peculiaridades, para emprego preponderante em áreas litorâneas, em zonas de patrulha limitadas. Estes, graças à excepcional mobilidade, para a garantia da defesa avançada da fronteira marítima mais distante.
No presente momento, encontram-se em fase de negociações, a fabricação no Brasil de submarinos convencionais, e a do primeiro com propulsão nuclear, o que se constitui na maior prioridade do Programa de Reaparelhamento da Marinha.
Sobre esse assunto foi criada, no dia 26 de setembro, último passado, a Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), dentro da estrutura organizacional da Diretoria Geral do Material da Marinha. Essa Coordenadoria tem as atribuições de gerenciar o projeto e a construção do estaleiro dedicado aos submarinos e de sua base; de gerenciar o projeto de construção do submarino com propulsão nuclear; e de gerenciar o projeto de detalhamento do submarino convencional a ser adquirido pela MB.
A COGESN foi criada pelo Comando da Marinha como forma de proporcionar uma melhor integração e sinergia entre todas as Organizações da Marinha, com foco no desenvolvimento de um submarino com propulsão nuclear. Essa criação tornou-se necessária, na medida em que, com a nova visão governamental no que tange à área nuclear e, em particular, à Defesa e à Segurança Nacionais, foram criadas condições para que a Marinha pudesse, mediante nova abordagem, levar adiante um empreendimento até aqui mantido no limiar da sobrevivência, à custa de sacrifícios orçamentários da própria Força Naval.
Desde o final da década de 1970, a MB desenvolve, nas dependências de seu Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, um programa de desenvolvimento de tecnologia nuclear, visando, por um lado, o domínio do ciclo do combustível nuclear, que logrou êxito em 1982, com a divulgação do enriquecimento do urânio com tecnologia desenvolvida pela MB. Por outro, o desenvolvimento de um protótipo de reator nuclear capaz de gerar energia para fazer funcionar a planta de propulsão de um submarino nuclear. Este, ainda em desenvolvimento, com operação prevista para 2013.
( O QUE MERECE A NOSSA ADMIRAÇÃO E ELOGIOS )
Paralelamente, para capacitar-se a construir submarinos, a MB, na mesma época, cuidou de adquirir, da Alemanha, a transferência de tecnologia de construção de submarinos, empregando, para tanto, o projeto do submarino IKL-209, à época, o modelo mais vendido no mundo. Foram, assim, construídos quatro submarinos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), colocando a MB no limitado rol dos países construtores desses engenhos.
( TUDA A CAPACIDADE TECNICA E DE MATERIAL HUMANO ALTAMENTE QUALIFICADA, FORA PERDIDA PELA FALTA DE CONTINUIDADE AO PROGRAMA, E PELO CORTE DE VERBA GOVERNAMENTAL )
O que falta para alcançar as metas
As principais pendências, no que tange à capacitação do País para construir um submarino nuclear, considerando já alcançada a meta do combustível nuclear, incluem:
a) - o término da construção e a operação experimental do reator nuclear e da respectiva planta de propulsão. Com o compromisso do presente governo de aportar recursos, sua operação está prevista para 2013; e
b) - não obstante ter logrado êxito na construção de submarinos no AMRJ, falta à Marinha a capacidade de desenvolver projetos de submarinos.
( ????????? E O SNAC1 E 2, O QUE ERAM AQUILOS ? )
O caminho seguido pelas potências que produzem submarinos nucleares foi o de, a partir do pleno domínio do projeto de convencionais, evoluir, por etapas, para um submarino nuclear, cujos requisitos, em termos de tecnologia e controle de qualidade, superam em muito aqueles de um convencional. Assim, o caminho natural para o Brasil seria, da mesma forma, o de desenvolver sucessivos protótipos, até que se chegasse a um projeto razoável, para abrigar uma planta nuclear. ( O SNAC 1 E 2 ) ( OLHA AI A CONTRADIÇÃO )
Como não se dispõe do tempo nem dos recursos necessários para tanto, a solução delineada pela MB, no intuito de – com segurança – saltar etapas, foi a de buscar parcerias estratégicas com países detentores de tais tecnologias e que estivessem dispostos a transferi-la.
( ATÉ ONDE VAI ESSA TRANF. DE TEC. )
Tendo em vista, por um lado, a total exclusão tecnológica imposta pelas principais potências aos países que buscam o domínio das tecnologias nucleares, barrando-lhes o caminho, e, por outro a indispensável transição a ser feita entre os projetos de submarinos convencionais e nucleares, demandando que a associação fosse buscada com quem produz a ambos, restaram poucas opções.
No momento, apenas dois países no mundo desenvolvem e produzem, simultaneamente, ambos os tipos de submarinos, o que limitou o campo de abordagem, respectivamente, à Rússia e à França. (Só foram considerados os fabricantes tradicionais. Pouco se sabe sobre o projeto chinês e os resultados obtidos. Na verdade, também eles vivem uma fase de aprendizado).
A Rússia desenvolveu sua tecnologia nuclear e possui um projeto de submarino convencional, o Amur 1650 (imagem à esquerda), mas apresenta alguns óbices: não possui qualquer cliente no mundo ocidental, nessa área; seu projeto de submarino convencional ainda não encontrou, pelo que se conhece, algum comprador; o apoio logístico enfrenta dificuldades; e, o que a desqualifica definitivamente, não está disposta a transferir tecnologia. Só se interessa por vender submarinos, o que está muito longe das pretensões brasileiras.
A França, por outro lado, também desenvolveu sua própria tecnologia, emprega métodos e processos típicos do Ocidente e de mais fácil absorção por nossos engenheiros e técnicos, além de ser um fornecedor tradicional de material de defesa para o mundo ocidental. No momento, exporta submarinos convencionais Scorpène (ver foto ao lado) para países como o Chile, a Índia e a Malásia. Acima de tudo, está disposta a – contratualmente – transferir tecnologia de projeto de submarinos, inclusive cooperando no projeto do submarino de propulsão nuclear brasileiro, excluídos o projeto e a construção do próprio reator e seus controles, que caberiam exclusivamente à MB. É exatamente o que interessa ao Brasil.
( RUSSIA OU A FRANÇA , NÃO SERIA MELHOR A 3º OPÇÃO )
A opção pelo Submarino Classe Scorpène
O processo de escolha do Submarino Classe Scorpène foi longo, exaustivo e criterioso, e envolveu reuniões, visitas a países possuidores de submarinos nucleares e de submarinos dessa Classe, além de análises de diversos relatórios e intensas negociações.
Assim, para se chegar à conclusão sobre o melhor projeto de um submarino convencional que atendesse a Marinha, executou-se uma extensiva pesquisa nos diversos modelos de submarinos disponíveis, junto aos países que os detém, para se conhecer as qualidades e limitações de cada um deles.
Como qualquer projeto dessa complexidade, é natural que existam vantagens e desvantagens em cada uma das opções examinadas, avaliações que foram consideradas nos citados relatórios e que serviram de base para a escolha.
Algumas características do projeto do Submarino Scorpène merecem especial destaque. Diferentemente do usual, apesar de tratar-se de um submarino convencional, seu projeto não constitui evolução de uma classe convencional anterior; pelo contrário, seu casco hidrodinâmico é derivado do submarino nuclear “Rubis/Amethyste”, mas mais compacto.
( O CASCO DE UM SSN TEM UM DESENHO QUE O POSSIBILITA A DESENVOLVER VELOCIDADES DE ACIMA DE 25 NÓS SUBMERSO POR LONGOS PERIODOS, MAS UM SSK NÃO TEM ESSE DESEMPENHO POR CAUSA DA SUA MOTORIZAÇÃO QUE É DIFERENTE DE UM NUCLEAR.
ENTÃO QUAL É A VANTAGEM DE TER O MESMO CASCO ? )
Essa classe de submarinos, denominada classe Rubis (foto à direita), tem seis unidades em operação na Marinha Francesa. Além disso, emprega tecnologias usadas nos submarinos nucleares franceses, como o sistema de combate SUBTICS.
Em decorrência, dentre as vantagens que apresenta, seu projeto destaca-se por facilitar uma rápida transição para o nuclear, haja vista sua forma de casco clássica daquele tipo de submarinos, com hidrodinâmica apropriada para elevados desempenhos em velocidade e manobra
( AI ESTÁ O MOTIVO DE SE TROCAR O CERTO "214" PELO DUVIDOSO "SCORPENE )
À esquerda, pode-se observar a diferença entre um casco tipicamente de nuclear - como o do Scorpène (figura ao lado, acima) – comparado com o de um convencional clássico, um IKL-209 (figura ao lado, abaixo).
Além das peculiaridades de projeto, o Scorpène tem a vantagem de empregar os mesmos sistemas (sensores, sistema de combate, armamento, sistema de controle da plataforma etc) existentes nos submarinos nucleares franceses. Ajustes de software compatibilizam as diferentes necessidades de desempenho. Do ponto de vista logístico e de atualização tecnológica constitui diferencial respeitável.
( PLAUSIVEL E LÓGICO )
Assim, considerando a necessidade brasileira de abreviar processos, - na verdade, queimar etapas, sem jamais comprometer a segurança –, a escolha do projeto do Scorpène, para servir de base ao desenvolvimento do projeto do nosso submarino de propulsão nuclear, resulta de aprofundados estudos e amadurecido processo de tomada de decisão. No entender da Marinha, essa escolha constitui a opção de menor risco para o êxito da empreitada, de resto, um acalentado sonho da Força Naval há, já, trinta anos.
Os submarinos serão construídos ( MONTADOS ) no Brasil. Nesse caso, o modelo do submarino Classe Scorpène será adaptado por nossos Engenheiros Navais. O índice de nacionalização será bastante elevado ( 15% É ELEVADO ), havendo em cada um mais de 36.000 itens ( DE UM TOTAL 250MIL ), produzidos por mais de 30 empresas brasileiras.
O acordo com a França, país que possui grande experiência no assunto e tecnologia bastante moderna, visa abreviar as etapas da parte não nuclear do submarino de propulsão nuclear, com a transferência de tecnologias de projeto e construção. Existe também um grande interesse da Marinha em conseguir que empresas francesas transfiram a indústrias nacionais a capacidade de fabricação de importantes equipamentos, que possuem requisitos de desempenho bastante rigorosos, exigidos para a operação em condições extremamente severas, como é o caso de submarinos.
Esse convênio está em fase final de discussão, mas, ressalta-se que, nos moldes pretendidos pela Marinha, ele prevê a transferência de tecnologia para a construção de submarinos convencionais e para a parte não nuclear do submarino com propulsão nuclear. Como exemplos, podemos mencionar a estrutura do casco resistente, as condições de desempenho hidrodinâmico, os periscópios, sistemas de combate e de comunicações, o teste dos hélices em laboratórios especializados, entre outras áreas.
Considerando a garantia dada pelo Governo Francês da transferência da tecnologia e as experiências positivas observadas sobre o Submarino da Classe Scorpène, a Marinha não teve dúvida em optar por essa obtenção.
ANDAM FALANDO NO FORUM EM 3 UNIDADES DO SSN, E A MB SABE DISSO ?
VAMOS FAZER AS CONTAS COM O QUE TEMOS DE FATO E NÃO ESPECULAÇÃO....
4 SCORPENE ATÉ 2020, QUE DEVERAM SUBSTITUIR 4 TUPIS QUE DARAM BAIXA, ENTÃO ASSIM CONTINUAREMOS COM NO MAXIMO DE 5 SSK E 1 SSN EM PROVAS OU EM TERMINO DE CONSTRUÇÃO.
AONDE ESTÁ O AUMENTO DA FORÇA DA MB PARA AS NOVAS AMEAÇAS NO FUTURO E A CAPACIDADE DE DEFENDER O PRÉ-SAL E A AMAZONIA AZUL.
NÃO ESTÁ AVENDO O AUMENTO DO Nº DE UNIDADES E SIM SUBSTITUINDO AS QUE VÃO SE APOSENTANDO POR UNID. MAS NOVAS E MODERNAS E ISSO VAI ACONTECER NOS NAVIOS DE SUPERFICIE TAMBEM, ISSO SE NÃO CAIR PRA 10 OU 12 ESCOLTAS, POR CAUSA DAS FRAG. DE 6.000 T.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Olá Jin,Jin Jones escreveu:
ANDAM FALANDO NO FORUM EM 3 UNIDADES DO SSN, E A MB SABE DISSO ?
VAMOS FAZER AS CONTAS COM O QUE TEMOS DE FATO E NÃO ESPECULAÇÃO....
4 SCORPENE ATÉ 2020, QUE DEVERAM SUBSTITUIR 4 TUPIS QUE DARAM BAIXA, ENTÃO ASSIM CONTINUAREMOS COM NO MAXIMO DE 5 SSK E 1 SSN EM PROVAS OU EM TERMINO DE CONSTRUÇÃO.
AONDE ESTÁ O AUMENTO DA FORÇA DA MB PARA AS NOVAS AMEAÇAS NO FUTURO E A CAPACIDADE DE DEFENDER O PRÉ-SAL E A AMAZONIA AZUL.
NÃO ESTÁ AVENDO O AUMENTO DO Nº DE UNIDADES E SIM SUBSTITUINDO AS QUE VÃO SE APOSENTANDO POR UNID. MAS NOVAS E MODERNAS E ISSO VAI ACONTECER NOS NAVIOS DE SUPERFICIE TAMBEM, ISSO SE NÃO CAIR PRA 10 OU 12 ESCOLTAS, POR CAUSA DAS FRAG. DE 6.000 T.
teremos 4 novos Scorpene/Marlin além dos 5 Tupi/Tikuna, totalizando 9 sub´s. Quando os Tupi´s começar a dar baixa serão produzidos mais subs para substituí-los. A idéia é ter um total de 12 subs no futuro, 9 convencionais e até três nucleares. Este é o planejamento, se vai ou não acontecer só o futuro dirá.
Abração,
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Caro amigo, tomei um susto com o tom de seu post.Jin Jones escreveu:Jin Jones escreveu:Marinha do Brasil
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MB 22 Dezembro 2008 Marinha do Brasil
SUBMARINO SCORPÈNE: A POSIÇÃO DA MARINHA
Submarinos na estratégia naval brasileira
Desde a década de 1970, levando em conta a vastidão do Atlântico Sul, natural teatro de nossas operações navais, e a magnitude de nossos interesses no mar, a Marinha do Brasil (MB) constatou, desde logo, que, no que tangia a submarinos, a posse de convencionais não era bastante.
( ELA SÓ DESCOBRIU QUE O ATLANTICO SUL ERA GRANDE EM 1970 )
Não caro amigo, mas foi quando a tecnologia nuclear deixou de ser uma miragem e passou a ser algo alcançável para o Brasil.
Para o cumprimento de sua missão constitucional de defender a soberania, integridade territorial e interesses marítimos do País, tornava-se mister dispor, também, de submarinos nucleares em seu inventário de meios. Aqueles, em face de suas peculiaridades, para emprego preponderante em áreas litorâneas, em zonas de patrulha limitadas. Estes, graças à excepcional mobilidade, para a garantia da defesa avançada da fronteira marítima mais distante.
No presente momento, encontram-se em fase de negociações, a fabricação no Brasil de submarinos convencionais, e a do primeiro com propulsão nuclear, o que se constitui na maior prioridade do Programa de Reaparelhamento da Marinha.
Sobre esse assunto foi criada, no dia 26 de setembro, último passado, a Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), dentro da estrutura organizacional da Diretoria Geral do Material da Marinha. Essa Coordenadoria tem as atribuições de gerenciar o projeto e a construção do estaleiro dedicado aos submarinos e de sua base; de gerenciar o projeto de construção do submarino com propulsão nuclear; e de gerenciar o projeto de detalhamento do submarino convencional a ser adquirido pela MB.
A COGESN foi criada pelo Comando da Marinha como forma de proporcionar uma melhor integração e sinergia entre todas as Organizações da Marinha, com foco no desenvolvimento de um submarino com propulsão nuclear. Essa criação tornou-se necessária, na medida em que, com a nova visão governamental no que tange à área nuclear e, em particular, à Defesa e à Segurança Nacionais, foram criadas condições para que a Marinha pudesse, mediante nova abordagem, levar adiante um empreendimento até aqui mantido no limiar da sobrevivência, à custa de sacrifícios orçamentários da própria Força Naval.
Desde o final da década de 1970, a MB desenvolve, nas dependências de seu Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, um programa de desenvolvimento de tecnologia nuclear, visando, por um lado, o domínio do ciclo do combustível nuclear, que logrou êxito em 1982, com a divulgação do enriquecimento do urânio com tecnologia desenvolvida pela MB. Por outro, o desenvolvimento de um protótipo de reator nuclear capaz de gerar energia para fazer funcionar a planta de propulsão de um submarino nuclear. Este, ainda em desenvolvimento, com operação prevista para 2013.
( O QUE MERECE A NOSSA ADMIRAÇÃO E ELOGIOS )
Paralelamente, para capacitar-se a construir submarinos, a MB, na mesma época, cuidou de adquirir, da Alemanha, a transferência de tecnologia de construção de submarinos, empregando, para tanto, o projeto do submarino IKL-209, à época, o modelo mais vendido no mundo. Foram, assim, construídos quatro submarinos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), colocando a MB no limitado rol dos países construtores desses engenhos.
( TUDA A CAPACIDADE TECNICA E DE MATERIAL HUMANO ALTAMENTE QUALIFICADA, FORA PERDIDA PELA FALTA DE CONTINUIDADE AO PROGRAMA, E PELO CORTE DE VERBA GOVERNAMENTAL )
O material humano continuou a se qualificar com a decisão de "cortar" os subs para sua manutenção. Se não fosse isto, realmente nada sobraria.
O que falta para alcançar as metas
As principais pendências, no que tange à capacitação do País para construir um submarino nuclear, considerando já alcançada a meta do combustível nuclear, incluem:
a) - o término da construção e a operação experimental do reator nuclear e da respectiva planta de propulsão. Com o compromisso do presente governo de aportar recursos, sua operação está prevista para 2013; e
b) - não obstante ter logrado êxito na construção de submarinos no AMRJ, falta à Marinha a capacidade de desenvolver projetos de submarinos.
( ????????? E O SNAC1 E 2, O QUE ERAM AQUILOS ? )
Foram tentativas de desenvolver projetos de submarinos, tentativas. O que ocorre é que os primeiros engenheiros que foram para a Alemanha se formaram em projeto. Mas a Alemanha se negou a continuar formando engenheiros, com a alegação (lógica até) de que estariam formando futuros competidores. Desta forma, mantinham a "reserva de mercado", com o Brasil sendo realmente um "montador" de seus projetos. situação inaceitável.
O caminho seguido pelas potências que produzem submarinos nucleares foi o de, a partir do pleno domínio do projeto de convencionais, evoluir, por etapas, para um submarino nuclear, cujos requisitos, em termos de tecnologia e controle de qualidade, superam em muito aqueles de um convencional. Assim, o caminho natural para o Brasil seria, da mesma forma, o de desenvolver sucessivos protótipos, até que se chegasse a um projeto razoável, para abrigar uma planta nuclear. ( O SNAC 1 E 2 ) ( OLHA AI A CONTRADIÇÃO )
Veja o que está escrito: seria o caminho natural. O caminho escolhido está descrito abaixo.
Como não se dispõe do tempo nem dos recursos necessários para tanto, a solução delineada pela MB, no intuito de – com segurança – saltar etapas, foi a de buscar parcerias estratégicas com países detentores de tais tecnologias e que estivessem dispostos a transferi-la.
( ATÉ ONDE VAI ESSA TRANF. DE TEC. )
Isto só vc lendo o contrato. Então, teremos que confiar na MB e no Ministério da Defesa e nos civis que estão ocupando o cargo de Ministro. Mas a própria MB já escreveu que, contratualmente, a tecnologia será repassada (evidente que foi listado o que a MB quer) e que a formação de novos projetistas de submarinos está garantida.
Tendo em vista, por um lado, a total exclusão tecnológica imposta pelas principais potências aos países que buscam o domínio das tecnologias nucleares, barrando-lhes o caminho, e, por outro a indispensável transição a ser feita entre os projetos de submarinos convencionais e nucleares, demandando que a associação fosse buscada com quem produz a ambos, restaram poucas opções.
No momento, apenas dois países no mundo desenvolvem e produzem, simultaneamente, ambos os tipos de submarinos, o que limitou o campo de abordagem, respectivamente, à Rússia e à França. (Só foram considerados os fabricantes tradicionais. Pouco se sabe sobre o projeto chinês e os resultados obtidos. Na verdade, também eles vivem uma fase de aprendizado).
A Rússia desenvolveu sua tecnologia nuclear e possui um projeto de submarino convencional, o Amur 1650 (imagem à esquerda), mas apresenta alguns óbices: não possui qualquer cliente no mundo ocidental, nessa área; seu projeto de submarino convencional ainda não encontrou, pelo que se conhece, algum comprador; o apoio logístico enfrenta dificuldades; e, o que a desqualifica definitivamente, não está disposta a transferir tecnologia. Só se interessa por vender submarinos, o que está muito longe das pretensões brasileiras.
A França, por outro lado, também desenvolveu sua própria tecnologia, emprega métodos e processos típicos do Ocidente e de mais fácil absorção por nossos engenheiros e técnicos, além de ser um fornecedor tradicional de material de defesa para o mundo ocidental. No momento, exporta submarinos convencionais Scorpène (ver foto ao lado) para países como o Chile, a Índia e a Malásia. Acima de tudo, está disposta a – contratualmente – transferir tecnologia de projeto de submarinos, inclusive cooperando no projeto do submarino de propulsão nuclear brasileiro, excluídos o projeto e a construção do próprio reator e seus controles, que caberiam exclusivamente à MB. É exatamente o que interessa ao Brasil.
( RUSSIA OU A FRANÇA , NÃO SERIA MELHOR A 3º OPÇÃO )
A opção pelo Submarino Classe Scorpène
O processo de escolha do Submarino Classe Scorpène foi longo, exaustivo e criterioso, e envolveu reuniões, visitas a países possuidores de submarinos nucleares e de submarinos dessa Classe, além de análises de diversos relatórios e intensas negociações.
Assim, para se chegar à conclusão sobre o melhor projeto de um submarino convencional que atendesse a Marinha, executou-se uma extensiva pesquisa nos diversos modelos de submarinos disponíveis, junto aos países que os detém, para se conhecer as qualidades e limitações de cada um deles.
Como qualquer projeto dessa complexidade, é natural que existam vantagens e desvantagens em cada uma das opções examinadas, avaliações que foram consideradas nos citados relatórios e que serviram de base para a escolha.
Algumas características do projeto do Submarino Scorpène merecem especial destaque. Diferentemente do usual, apesar de tratar-se de um submarino convencional, seu projeto não constitui evolução de uma classe convencional anterior; pelo contrário, seu casco hidrodinâmico é derivado do submarino nuclear “Rubis/Amethyste”, mas mais compacto.
( O CASCO DE UM SSN TEM UM DESENHO QUE O POSSIBILITA A DESENVOLVER VELOCIDADES DE ACIMA DE 25 NÓS SUBMERSO POR LONGOS PERIODOS, MAS UM SSK NÃO TEM ESSE DESEMPENHO POR CAUSA DA SUA MOTORIZAÇÃO QUE É DIFERENTE DE UM NUCLEAR.
ENTÃO QUAL É A VANTAGEM DE TER O MESMO CASCO ? )
Não sou o mais qualificado para responder, mas a hidrodinâmica funciona do mesmo jeito para um SSK e um SSN. A resistência ao avanço é significativamente reduzida com o casco 'gota" (lembrando de minhas aulas de mecânica dos fluídos).
Essa classe de submarinos, denominada classe Rubis (foto à direita), tem seis unidades em operação na Marinha Francesa. Além disso, emprega tecnologias usadas nos submarinos nucleares franceses, como o sistema de combate SUBTICS.
Em decorrência, dentre as vantagens que apresenta, seu projeto destaca-se por facilitar uma rápida transição para o nuclear, haja vista sua forma de casco clássica daquele tipo de submarinos, com hidrodinâmica apropriada para elevados desempenhos em velocidade e manobra
( AI ESTÁ O MOTIVO DE SE TROCAR O CERTO "214" PELO DUVIDOSO "SCORPENE )
Não entendi, sinceramente, o duvidoso. Qual a dúvida? A MB inspecionou as 2 classes, oficiais embarcaram e viajaram nas 2 classes. Engenheiros inspecionaram os 2 projetos. EU li o relatório sobre o scorpene, e lhe digo que foi extremamente profissional e técnico.
Vc leu as notícias sobre os 214 coreanos?
À esquerda, pode-se observar a diferença entre um casco tipicamente de nuclear - como o do Scorpène (figura ao lado, acima) – comparado com o de um convencional clássico, um IKL-209 (figura ao lado, abaixo).
Além das peculiaridades de projeto, o Scorpène tem a vantagem de empregar os mesmos sistemas (sensores, sistema de combate, armamento, sistema de controle da plataforma etc) existentes nos submarinos nucleares franceses. Ajustes de software compatibilizam as diferentes necessidades de desempenho. Do ponto de vista logístico e de atualização tecnológica constitui diferencial respeitável.
( PLAUSIVEL E LÓGICO )
Assim, considerando a necessidade brasileira de abreviar processos, - na verdade, queimar etapas, sem jamais comprometer a segurança –, a escolha do projeto do Scorpène, para servir de base ao desenvolvimento do projeto do nosso submarino de propulsão nuclear, resulta de aprofundados estudos e amadurecido processo de tomada de decisão. No entender da Marinha, essa escolha constitui a opção de menor risco para o êxito da empreitada, de resto, um acalentado sonho da Força Naval há, já, trinta anos.
Os submarinos serão construídos ( MONTADOS ) no Brasil.
Negativo, serão construídos, com projeto repassado para o Brasil e formação de engenheiros projetistas de submarinos.
Montados seriam se suas seções fossem construídas na França, enviadas ao Brasil e coladas como lego. Isto não vai ocorrer.
Quem sabe não vemos acontecer o mesmo que ocorreu com os Tupi, um "Tikuna" do Scorpene?
Nesse caso, o modelo do submarino Classe Scorpène será adaptado por nossos Engenheiros Navais. O índice de nacionalização será bastante elevado ( 15% É ELEVADO ), havendo em cada um mais de 36.000 itens ( DE UM TOTAL 250MIL ), produzidos por mais de 30 empresas brasileiras.
Não sei de que fonte vc tirou isso, bem que poderia postá-la. Mas lhe garanto que os ítens vitais, como baterias, MAGE, C2, etc, serão construídos aqui. Também não viu o interesse neste sub pela transferência de tecnologia de outros ítens? Veja os parágrafos abaixo desta nota.
O acordo com a França, país que possui grande experiência no assunto e tecnologia bastante moderna, visa abreviar as etapas da parte não nuclear do submarino de propulsão nuclear, com a transferência de tecnologias de projeto e construção. Existe também um grande interesse da Marinha em conseguir que empresas francesas transfiram a indústrias nacionais a capacidade de fabricação de importantes equipamentos, que possuem requisitos de desempenho bastante rigorosos, exigidos para a operação em condições extremamente severas, como é o caso de submarinos.
Esse convênio está em fase final de discussão, mas, ressalta-se que, nos moldes pretendidos pela Marinha, ele prevê a transferência de tecnologia para a construção de submarinos convencionais e para a parte não nuclear do submarino com propulsão nuclear. Como exemplos, podemos mencionar a estrutura do casco resistente, as condições de desempenho hidrodinâmico, os periscópios, sistemas de combate e de comunicações, o teste dos hélices em laboratórios especializados, entre outras áreas.
Considerando a garantia dada pelo Governo Francês da transferência da tecnologia e as experiências positivas observadas sobre o Submarino da Classe Scorpène, a Marinha não teve dúvida em optar por essa obtenção.
ANDAM FALANDO NO FORUM EM 3 UNIDADES DO SSN, E A MB SABE DISSO ?
A MB e o MD sabem quantos SSN serão construídos. Veja que falei no plural.
VAMOS FAZER AS CONTAS COM O QUE TEMOS DE FATO E NÃO ESPECULAÇÃO....
4 SCORPENE ATÉ 2020, QUE DEVERAM SUBSTITUIR 4 TUPIS QUE DARAM BAIXA, ENTÃO ASSIM CONTINUAREMOS COM NO MAXIMO DE 5 SSK E 1 SSN EM PROVAS OU EM TERMINO DE CONSTRUÇÃO.
Aqui VC especulou. De onde tirou a baixa dos Tupi, em modernização? Fuentes.
AONDE ESTÁ O AUMENTO DA FORÇA DA MB PARA AS NOVAS AMEAÇAS NO FUTURO E A CAPACIDADE DE DEFENDER O PRÉ-SAL E A AMAZONIA AZUL.
Minha resposta acima atende a esta indagação. Também não posso escrever quantos SSK a MB pretende ter. Mas vamos supor que vc estivesse correto, o que não está: vc conta somente com o número de unidades, e nao com o aumento de CAPACIDADE da FORS com o SSN?
NÃO ESTÁ AVENDO O AUMENTO DO Nº DE UNIDADES E SIM SUBSTITUINDO AS QUE VÃO SE APOSENTANDO POR UNID. MAS NOVAS E MODERNAS E ISSO VAI ACONTECER NOS NAVIOS DE SUPERFICIE TAMBEM, ISSO SE NÃO CAIR PRA 10 OU 12 ESCOLTAS, POR CAUSA DAS FRAG. DE 6.000 T.
Vai haver aumento do nº de submarinos.
Não está vendo a modernização das t-22 e CV? Isto significa que, em um primeiro momento, os novos escoltas se somarão aos atuais. Também não posso escrever o nº de escoltas APROVADO para a MB, infelizmente.
Achei que todos aqui ficariam felizes com as últimas notícias, mas vejo que não.
Mas ninguém pode negar a transparência com que a MB trata do assunto. Alguns podem não gostar da solução, ter preferência pelo 214. Mas é isto: preferências. O Brasil optou por um modelo. O resto é 'debate".
forte abraço.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
orestespf escreveu:Olá Jin,Jin Jones escreveu:
ANDAM FALANDO NO FORUM EM 3 UNIDADES DO SSN, E A MB SABE DISSO ?
VAMOS FAZER AS CONTAS COM O QUE TEMOS DE FATO E NÃO ESPECULAÇÃO....
4 SCORPENE ATÉ 2020, QUE DEVERAM SUBSTITUIR 4 TUPIS QUE DARAM BAIXA, ENTÃO ASSIM CONTINUAREMOS COM NO MAXIMO DE 5 SSK E 1 SSN EM PROVAS OU EM TERMINO DE CONSTRUÇÃO.
AONDE ESTÁ O AUMENTO DA FORÇA DA MB PARA AS NOVAS AMEAÇAS NO FUTURO E A CAPACIDADE DE DEFENDER O PRÉ-SAL E A AMAZONIA AZUL.
NÃO ESTÁ AVENDO O AUMENTO DO Nº DE UNIDADES E SIM SUBSTITUINDO AS QUE VÃO SE APOSENTANDO POR UNID. MAS NOVAS E MODERNAS E ISSO VAI ACONTECER NOS NAVIOS DE SUPERFICIE TAMBEM, ISSO SE NÃO CAIR PRA 10 OU 12 ESCOLTAS, POR CAUSA DAS FRAG. DE 6.000 T.
teremos 4 novos Scorpene/Marlin além dos 5 Tupi/Tikuna, totalizando 9 sub´s. Quando os Tupi´s começar a dar baixa serão produzidos mais subs para substituí-los. A idéia é ter um total de 12 subs no futuro, 9 convencionais e até três nucleares. Este é o planejamento, se vai ou não acontecer só o futuro dirá.
Abração,
Orestes
Números, sempre os números. números imaginários (i), ou reais?
Questão de fé?
Forte abraço mano velho, aqui de longe.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Marino escreveu:orestespf escreveu: Olá Jin,
teremos 4 novos Scorpene/Marlin além dos 5 Tupi/Tikuna, totalizando 9 sub´s. Quando os Tupi´s começar a dar baixa serão produzidos mais subs para substituí-los. A idéia é ter um total de 12 subs no futuro, 9 convencionais e até três nucleares. Este é o planejamento, se vai ou não acontecer só o futuro dirá.
Abração,
Orestes
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Questão de fé?
Forte abraço mano velho, aqui de longe.
Forte abraço, mano velho!!!
Orestes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Me perdoem o tom amargo dos meus comentários, mas deslumbro um BR diferente daqueles que estão transando.
Eu não questiono o passa adiante, ele era necessário. Eu questiono para aonde ele nos levará
Abraços
Jin
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Jin